aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

Com a quarentena do coronavirus temos que encontrar assunto, eu fui abrir umas gavetas e encontrei algumas fotos…


Meu avô Arthur Stickel (1890-1967) jovem.


Lembranças da minha infancia no Guarujá, meu avô na volta da pescaria.


Minha bisavó Elizabeth Catharina Metz Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 11:26 ]

klaus-dieter-wolff
À esquerda Klaus-Dieter Wolff, à direita Roberto Schnorrenberg.

A convite do meu primo Luiz Diederichsen Villares (Luisinho), ingressei no Conjunto Coral de Câmara de São Paulo onde cantei no naipe dos tenores de 1964 a 1969. O grupo coral amador era regido por Klaus-Dieter Wolff (1926-1974) dedicado a repertórios medievais, renascentistas, de música contemporânea e de autores brasileiros.

Eu morava com meus pais na R. dos Franceses na Bela Vista e ia a pé aos ensaios no Colégio Visconde de Porto Seguro na Praça Roosevelt, duas vezes por semana, à noite.
O grupo se apresentava em teatros, igrejas, na TV, na Semana Santa viajávamos sempre para Santos e lá nos apresentávamos em uma igreja, ocasionalmente haviam apresentações conjuntas com o Madrigal Ars Viva de Santos e o Collegium Musicum de São Paulo, sob regência de Roberto Schnorrenberg (1929-1983)
A maior glória foi uma destas apresentações conjuntas no Teatro Municipal de São Paulo, com a casa cheia, em 7/12/1968 com o Vespro della Beata Vergine de Claudio Monteverdi.

coral2
A emoção de se apresentar com orquestra sinfônica completa, quase cem vozes e casa cheia é indescritível.
Depois das apresentações o grupo terminava invariavelmente em uma pizzaria, com todos cantando e sendo aplaudidos pelos outros comensais.

Apresentação em Santos em 1964, Luisinho Villares e eu indicados nas setas.

Em 1964 a composição do coral era a seguinte:
Antonieta Moreira Leite
Eneide Gebara
Esther Lenhard
Helena Arato
Helenita Villares
Inês Peralva Costa
Isa Lea Marques
Jacyra P. de Carvalho
Joselina de Féo
Liselotte Schachtitz
Maria Aparecida Jorge
Maria A. Antunes da Costa
Maria Lucia Machado
Marisa de Oliveira Fonterrada
Myriam Chebel Labaki
Rosmarie Appy
Alfredo Alves
Arnaldo da Eira
Fernando D. Stickel
Humberto Egypto de Cerqueira
Jean Pierre Appy
José Maximo Ribeiro Sanches
Laudo Olavo Dalri
Luiz D. Villares
Michel Rabinovitch
Munir Bussamra
Ronald Rocabert Faccio
Sergio Benedetti
Victoriano Prieto Puentes


Ajudei a fazer esta arte final!

é isso, por fernando stickel [ 9:52 ]


Meu amigo Cassio Michalany completa hoje 71 anos de idade! Parabéns Cassio!!!
Ao lado dele Sandra Pierzchalski, na foto que tirei no final do ano passado na Galeria Milan.

é isso, por fernando stickel [ 18:11 ]


No início dos anos 70 eu estudava na FAUUSP, e meu primo Luiz Diederichsen Villares conversou comigo para fazer o projeto de uma casa na Praia do Arrozal em Ilhabela, SP

Propus para o arquiteto Marcos Acayaba, formado 4 anos na nossa frente, a execução do projeto em conjunto, que foi feito no escritório dele e concluido em 1973, ano em que me formei. A construção se deu em 1974 e 75.

A casa ficou muito bonita e funcional, com o corpo dos quartos separado do corpo social por um amplo terraço coberto. Utilizamos vigas enormes de madeira composta. Foi meu primeiro projeto construído!


Minha mãe Martha na obra.

é isso, por fernando stickel [ 23:34 ]


A vida é assim… Mr. Natural nos ensina… Vamos ao cemitério, enterramos nossos amigos e parentes, e a vida segue…


E o gênio Robert Crumb: resume tudo em seus desenhos gloriosos!

é isso, por fernando stickel [ 12:26 ]


Luiz Diederichsen Villares (Luisinho), meu primo-irmão e padrinho faleceu hoje aos 90 anos de idade em São Paulo. A foto do Luisinho, como todos o conheciam, é de minha autoria no aniversário de 89 anos da minha mãe Martha, 4 anos atrás,
Ele foi sempre um exemplo para mim como colecionador de extremo bom gosto, como responsável pelo design da marca Villares, pelas suas casas sempre lindas e arrumadas, com sua coleção de arte exposta com maestria, pela sua conexão visceral com a música clássica. Ele incentivou desde cedo a minha própria coleção de arte, me presenteando com uma magnífica tela de Maria Leontina e uma gravura de Serge Poliakoff.
Foi presidente da Fundação Bienal de São Paulo de 1980 a 1983, realizando as XVI e XVII Bienais de São Paulo.
Além das artes visuais Luisinho amava a música, e a conhecia como ninguém, quando eu tinha cerca de 15 ou 16 anos de idade nós cantávamos juntos no Conjunto Coral de Câmara de São Paulo, um período de convivência próxima e gostosa.
Uma informação interessantíssima sobre o Luisinho surgiu nas palavras de Lia Diskin, da Associação Palas Athena proferidas no velório.
Luisinho e seu amigo Marcos Ring iniciaram como voluntários nos anos 70 a construção da creche/escola Instituto Pandavas no Bairro dos Souzas em Monteiro Lobato, SP O curioso é que nem mesmo a família do falecido conhecia sua vertente filantrópica… Ele fazia o bem, e não contava pra ninguém…foi durante 20 anos voluntário do Centro de Valorização da Vida-CVV
Luisinho tinha sempre o melhor aperto de mão da praça, firme, forte, sólido, acompanhado do mais simpático sorriso… Deixa a viuva Raquel, os filhos Marcelo Claudia e Eduardo e netos.
Vá em paz Luisinho, faça uma linda viagem, com acompanhamento de Beethoven, Mozart, Olivier Messiaen, Berlioz e tantos outros compositores e músicos que você amava…

é isso, por fernando stickel [ 17:03 ]


Um amigo me enviou esta foto de uma placa em homenagem ao meu tio avô Antonio Diederichsen (1875-1955), irmão do meu avô Ernesto Diederichsen, e empreendedor em Ribeirão Preto, SP.
Ele construiu o Edifício Diederichsen em 1936, onde foi originalmente inaugurada a famosa Choperia Pinguim. O edifício é tombado, legítimo representante do estilo Art-Deco.

Na placa está escrito:
Edifício Diederichsen
A Antonio Diederichsen
Grande benemérito desta cidade e propulsionador do seu progresso, homenagem do povo de Ribeirão Preto
20-12-1936


A Choperia Pinguim mudou-se para a esquina oposta ao Edifício Diederichsen.


Antonio Diederichsen nasceu em 01 de agosto de 1875, em São Paulo, filho de Bernhard Diederichsen e Anna da Rocha Leão. Iniciou os seus estudos básicos no Colégio Brasileiro-Alemão e os concluiu na Alemanha.

Retornando ao Brasil trabalhou com o pai, fabricante de vinho e chá, na Fazenda Morumbi, mas após uma praga nos vinhedos retornou à Alemanha para cursar Agronomia. Formado, veio trabalhar na Fazenda Santa Adelaide, de propriedade de seu tio Arthur Diederichsen.

Na ocasião, foi anunciada a falência do Banco Construtor e Auxiliar de Santos, que possuía, em Ribeirão Preto, uma oficina mecânica, uma fundição e uma serraria.

Diederichsen interessou-se por esse espólio e propôs sociedade a João Hibbeln, que era o seu depositário. A empresa foi constituída e começou na esquina das ruas José Bonifácio com São Sebastião, com a razão social de “Diederichsen & Hibbeln”.

O negócio se desenvolveu a contento, pois abriram a seção de ferragens e, em virtude do desenvolvimento da serraria, a firma mudou-se para a Vila Tibério. O horário era das 6,00 até às 21,00 horas. Em 1916, com o advento da 1a. Grande Guerra, a sociedade se dissolveu e entendeu Diederichsem de dar participação para os seus auxiliares diretos Manoel Pena, Germano Reinel da Silva e Guido Gambini.

O progresso e a cidade exigiram a expansão dos negócios e, assim foi construído o edifício do Antigo Banco Construtor, na esquina das ruas Saldanha Marinho e Américo Brasiliense. Antigo Banco Construtor era o nome de fantasia e se consagrou como a maior casa de materiais de construção da região. Sua diversidade de produtos era enorme. Ia do básico ao acabamento. Toda a região acorria para adquirir esses materiais. Diederichsen igualmente dotou a cidade de um moderno edifício construído no estilo Art-Deco, compreendendo o trecho da rua Alvares Cabral, com 150 metros de fachada e 3.750 m2 de área construída, entre a rua Gal. Osório e a São Sebastião, com locais para escritórios, apartamento, Hotel, restaurante, lojas e cafés.

Parte da construção ocupou a antiga residência do chefe político do PRP, Cel. Quinzinho da Cunha Junqueira. Ainda objetivando dotar a cidade de melhoramentos, em 1947, Diederichsen resolveu construir o edifício onde se instalou o Hotel Umuarama, inaugurado em 20 de janeiro de 1951. Ainda como desenvolvimento de suas atividades mercantis, Diederichsen, em 1922, passou a representar a empresa Byington & Cia., concessionária Chevrolet. Em 1934, a empresa Diederichsen & Cia. passou a vender os veículos da Ford e, 30 anos depois, com o nome de Cia. Comércio Antonio Diederichsen passou a ser concessionária Volkswagem. Já no ínício da década de 1950, agravou a diabetes de Diederichsen, que acabou falecendo no dia 30 de setembro de 1955.

Antonio Diederichsen nunca casou e não tinha herdeiros, deixou sua fortuna para a Santa Casa. Minha mãe se lembra bem do tio, que vinha a são Paulo ao menos uma vez por ano, muito gentil e simpático era querido por todos.

Mais informações sobre a família aqui.

é isso, por fernando stickel [ 3:46 ]


Foto Eduardo Knapp/Folhapress
Faleceu aos 88 anos de idade o grande artista Nelson Leirner.

Conheci o Nelson mil anos atrás, minha irmã Ana Maria trabalhou com ele no final dos anos 70, em uma época em que ele fazia brindes interessantes, com bolas de gude por exemplo…Tive contato mais próximo com ele em 1987, quando fui curador do espaço “Natureza Morta Limitada”, na exposição “A Trama do Gosto, um outro olhar sobre o cotidiano”, que ocupou o prédio da Fundação Bienal de São Paulo no Ibirapuera.
Grande figura, simpático, tranquilo, bom papo… Que vá em paz…

Selecionei para a exposição duas obras do Nelson, uma delas o icônico “Porco”de 1966, coleção da Pinacoteca de São Paulo, que fez grande sucesso!


Interessante que nesta foto aparece ao fundo uma pequena aquarela “Natureza Morta”de minha autoria…


Este foi o outro trabalho do Nelson selecionado, que eu restaurei pessoalmente para poder estar na exposição, mandei refazer a caixa de acrílico que estava quebrada, e comprei as frutas plásticas faltantes…

é isso, por fernando stickel [ 9:21 ]


Foto de Arnaldo Pappalardo, 1981
Faleceu minha amiga Rachel de Almeida Magalhães, um aneurisma na aorta a separou de nós. Ela foi mulher de dois grandes amigos, Nirlando Beirão, com quem teve a filha Julia e Carlos Fajardo, com quem teve a Eugenia. Estivemos muito próximos nos anos 80, fazendo arte, participando de salões, depois a vida nos afastou… Boa viagem Rachel!


Recentemente a Rachel ainda comentou no Facebook o falecimento de outro amigo, Frederico Nasser…

é isso, por fernando stickel [ 16:05 ]

Este é o meu Trabalho de Conclusão do Curso – TCC, na 5ª Turma do MBA em Gestão e Empreendedorismo Social na Fundação Instituto de Administração – FIA, Programa de Empreendedorismo Social e Terceiro Setor – CEATS 2009

AS FUNDAÇÕES FAMILIARES NO BRASIL, A MOTIVAÇÃO DOS INSTITUIDORES NO MOMENTO DA INSTITUIÇÃO, SUA EVOLUÇÃO
FERNANDO DIEDERICHSEN STICKEL
SÃO PAULO
2009

é isso, por fernando stickel [ 8:10 ]


A minha educação sexual foi praticamente inexistente, meu pai jogou na minha mão aos 13 anos de idade um calhamaço chamado “A nossa vida sexual” de um tal Dr. Fritz Kahn. A parte interessante do livro é que ele trazia algumas “gravuras” dos órgãos sexuais masculino (que eu já conhecia) e do feminino, o grande desconhecido!


A educação sexual informal da minha geração todos conhecem, os amigos e os catecismos do Carlos Zéfiro!


Encrencado como qualquer adolescente, coberto de eczemas, e já com pelos crescendo nas palmas das minhas mãos, meus pais acharam por bem que eu deveria ter ajuda profissional, e com 14 ou 15 anos de idade meu pai me levou ao Rio de Janeiro, para ser atendido pelo papa da psicologia, um tal de Mira Y Lopez.

No consultório da sumidade, um escuro apartamento em Copacabana, após as formalidades iniciais meu pai se afastou, o doutor fechou as portas com vitrais de seu estudio e eu fiquei frente a frente com o monstro.
Lembro que ele perguntava insistentemente quem eram os meus ídolos, e eu dizia que não os tinha, mas ele teimava:
– Mas você não gosta de futebol?
Eu dizia NÃO, e ele insistia:
– Mas você não gostaria de ter um autógrafo do seu jogador de futebol preferido?
– Eu pacientemente explicava ao doutor que não tinha o menor interesse por futebol.
Ou seja, a consulta foi um fiasco total.


O lucro da visita ao doutor são as deliciosas lembranças que ficaram daqueles dois ou três dias no Rio de Janeiro, sozinho com meu pai, a viagem de avião, o Aeroporto Santos Dumont, a hospedagem no Hotel Miramar, no Posto 6, os almoços em restaurantes à beira da praia, do vento e o cheiro do mar.

é isso, por fernando stickel [ 9:05 ]


Minha mãe Martha Diederichsen Stickel completa hoje, 21 Fevereiro 2020, 93 anos de idade!!! Parabéns Mamãe!!! Suas fiéis escudeiras Tide e Ivani a ladeiam na foto.
A Fundação Stickel também comemora o aniversário de sua instituidora, que com seu marido e meu pai Erico João Siriuba Stickel a criaram em 1954.


Que Mamãe continue a navegar acompanhada dos quatro filhos, Fernando, Sylvia, Ana Maria e Roberto, quatro netos, Fernanda, Antonio, Joana e Arthur e cinco bisnetos, Samuel, Rodrigo, Ian, Noah e Pedro.


Anos 60, Martha com 30 e poucos anos…


Familia quase completa no Natal 2019.

é isso, por fernando stickel [ 9:57 ]


Lá no início dos anos 70 convidei meu amigo Frederico Nasser para ser meu padrinho de casamento com a Alice Kalil.
Na foto, na escadaria da casa do meu sogro José Kalil (1903-1975) na R. Martiniano de Carvalho no dia da festa de noivado em 1970, eu e o Frederico (å esquerda), estamos bem arrumados e bem felizes! Frederico com 24 anos de idade, e eu com 22…
A foto original é um slide, a câmera uma Asahi Pentax Spotmatic, quem tirou a foto não lembro…

é isso, por fernando stickel [ 23:49 ]

Gerador Automático de Poemas. Faça o seu aqui
Olha o resultado (ajudei só um pouquinho):

Aqui
Passei hoje em
torno do meu avô matusalem matusca
meu prédio do
quarteirão sobre a car.
é
isso, por uma
linda agora, se
encontra em torno
do Waly Salomão
gosto do quarteirão lhe explicou
que portanto vou à janela,
vejo exatamente em diante,

é isso, por fernando stickel [ 22:28 ]


Durante um bom tempo eu me debati com os porquês do sumiço do meu amigo Frederico Jayme Nasser.

Conversei várias vezes com o Fajardo, que era talvez o amigo mais próximo dele, conversei com a Marina, ex-mulher, tentei de tudo quanto é jeito encontrar uma explicação lógica, mas o sentido do isolamento do meu amigo continuava a me escapar.

Finalmente escrevi a carta acima, à guisa de pá de cal no triste assunto, que enviei a ele acompanhada do meu livro “aqui tem coisa”, lançado três anos antes em 1999.

Obviamente não houve resposta, mas fiquei apaziguado e virei a página.

é isso, por fernando stickel [ 9:43 ]


Faleceu o meu amigo Frederico Jayme Nasser aos 75 anos de idade.

Ele teve uma importância gigantesca na minha vida e na minha opção pelas artes plásticas. Foi uma presença instigante, fascinante, generosa, surpreendente e carismática.

Frederico foi meu professor, abriu caminhos e me apresentou ao mundo das artes plásticas do final dos anos 60 e início dos 70. Amigos como Augusto Livio Malzoni, Dudi Maia Rosa, José Carlos BOI Cezar Ferreira (1944-2018), Wesley Duke Lee (1931-2010) e muitos outros foram fruto desta amizade.

Juntamente com os amigos Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo e José Resende, Frederico instalou em 1970 o Centro de Experimentação Artística Brasil: na Av. Rouxinol 51 em Moema, que teve importância capital na formação de toda uma geração de artistas, eu incluido.

Além de tudo isso nós éramos muito amigos, tivemos uma relação pessoal muito forte, ele foi meu padrinho de casamento com a Alice Kalil em 1971, e eu fui padrinho do casamento dele com a Marina Leão em 1976, ele foi ainda padrinho (ausente, diga-se) do meu filho Antonio em 1979.

Ocorre que logo na sequência desses eventos familiares muito alegres, e entrando nos anos 80 o Frederico iniciou um processo misterioso de se fechar para o mundo, pouco a pouco ele foi evitando o contato social com amigos, família e foi se isolando. Ninguém entendia o que estava acontecendo.

Certa feita andando de carro pelo Itaim vi o Frederico andando a pé na calçada oposta, parei o carro e me dirigi a ele de mão estendida, feliz com o encontro! Frederico simplesmente me ignorou e passou reto… eu fiquei ali incrédulo, parado com a mão estendida, observando ele se afastar totalmente alheio à minha presença…

Seu coração falhou, não uma e definitiva vez há dois dias atrás, mas falhou durante quase quatro décadas. Foi muito triste e difícil de aceitar a perda de um amigo ainda vivo, o luto e a tristeza que agora sinto já senti e trabalhei durante quase 40 anos…


Polaroid do estúdio do Frederico Nasser em 28/12/1975
Da esquerda para a direita, Iris Di Ciommo, Frederico Nasser, Cassio Michalany e eu.


Transcrevendo o recorte:
Marina Ferraz de Camargo Leão tornou-se pela Lei dos Homens a sra. Frederico Jayme Nasser durante recepção na residência de sua avó, Haydée França Ferraz de Camargo, viuva de meu saudoso amigo José Ferraz de Camargo. Foi uma reunião íntima, co-anfitrionada pelos pais de Marina e Frederico: Helena Ferraz de Camargo e Francisco Moreira Dubeux Leão, Elisa e Jayme Nasser.
A casa da rua Bolivia era decorada por Mareio à base de malvas, jasmins e crisantemos e na pauta gastronomica: salada primavera, lagosta com camarão e molho rosé, rosbife com batata doce caramelada ao Madeira, e o Moet et Chandon correndo de ponta a ponta.
Foram padrinhos da noiva (vestida em tons cinza do Red E Blue): Josefina Leão e Joaquim Leão, Helena Moreau e Ornar Campos, Monica Frier e José Luiz Leão. Testemunharam pelo noivo, Maria Elisa Nasser e Augusto Livio Malzoni, sr. e sra. Fernando Stickel e o sr. e sra. Raphael Rosi (engano da redação, o nome correto é Rafael Maia Rosa)
A cerimonia religiosa oficiada ontem por Monsenhor Benedito Calazans foi em casa dos pais de Marina, na rua Bolivia.

é isso, por fernando stickel [ 16:50 ]


Encontrei na publicação “Quem é Quem no Brasil – Biografias Contemporâneas” Volume VI de 1961 o verbete alusivo ao meu pai.
A editora Sociedade Brasileira de Expansão Comercial Ltda se dedicava a traçar perfis de empreendedores e divulgar empresas.

STICKEL, Erico João Siriuba — Advogado e Industrial.

Nasceu a 3 de abril de 1920, em São Paulo (Capital). Filho do Sr. Arthur Stickel e de D. Erna Stickel.
Casado com D. Martha Diederichsen Stickel. Tem quatro filhos: Fernando, Sylvia, Ana Maria e Roberto.
Fêz seus estudos no Ginásio São Bento; Escola de Comércio “Alvares Penteado” e na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. É Oficial do Exército Brasileiro pelo CPOR; Diretor do grupo industrial S.A. Fiação para Malharia “Indiana”; S.A. Cotonifício Adelina; Argos Industrial S.A. e Lanificio Argos S.A.; Diretor do grupo Villares S.A. — Participações Industriais; Ibaté S.A. Agropecuária e Alduvi S A. Agrícola e Pecuária; Gerente Geral das firmas: Sociedade Agrícola e Comercial Siriuba Ltda.; Autogar Ltda. e Sociedade Hotel Toriba Ltda.; Presidente (instituidor) da Fundação Beneficente “Martha e Erico Stickel”, Presidente da Fundação “Visconde de Porto Seguro”; Vice-Presidente dos “Sanatorinhos” de Campos do Jordão; Conselheiro (vitalício e colaborador ativo) das Fundações: “Luiz Dumont Villares”, “Martius de Ciências, Artes e Letras” e “Instituto Hans Staden”. Pertence ao Jóquei Clube, e Automovel Clube de São Paulo; São Paulo F.C. e à Hípica Paulista.

Residência: Rua dos Franceses, 324 — Fone: 32-1160.
Escritorio: Largo do Ouvidor, 102 — 5.o andar — Fone: 32-5483 — S. Paulo.

Interessante a divulgação aberta de amplos dados pessoais, incluindo endereços e telefones, algo impensável no Brasil de hoje.

é isso, por fernando stickel [ 9:59 ]


Carlos Cruz-Diez (1923-2019) no Centro Cultural Porto Seguro, que está programado para encerrar suas atividades ao final de Fevereiro 2020.

é isso, por fernando stickel [ 17:31 ]