aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


Roman Polanski nos presenteia com um filme magistral! Em português O Oficial e o Espião.
Em 1894, o capitão francês Alfred Dreyfus é injustamente condenado por traição e sentenciado à prisão perpétua na ilha do Diabo.


Emile Zola escreveu a famosa carta aberta J’Accuse…! em 13 Janeiro 1898

é isso, por fernando stickel [ 8:57 ]

kalil.jpg
Garimpagens nos álbuns de fotografia antigos, um dos efeitos da quarentena do cooronavírus…
Na saída da festa do meu casamento com Maria Alice Kalil em 14 Maio 1971, meu sogro, José Kalil (1903-1975) beija a filha, sob o olhar da irmã Dulce.
O álbum do casamento foi feito pelo fotógrafo Peter Scheier.


José e Josephina Abs Kalil, Frederico Nasser e eu, na Catedral Ortodoxa do Paraíso. Meu sogro levou de sua residência inúmeros tapetes para decorar a Catedral… juntamente com o trabalho da Marilia Vogt, que decorou a igreja e a casa.


Meu pai Erico (1920-2004), minha mãe Martha, a noiva Alice, eu, a sogra Josephina (1912-1972) e o sogro José (1903-1975) na festa de casamento na R. Martiniano de Carvalho, 14 Maio 1971.
As fotos são de Peter Scheier, recuperei de contatos preparatórios para o album de casamento.


Na saída da festa Alice de roupa clara, Plinio de Toledo Piza de barba e minha prima Ciça (Cecilia Cruz Villares) na porta do carro, de xadrez.


Pilotando a Variant, Dulce, a irmã da noiva me brinda com arroz! Ao fundo seu marido Tigrão (Luis Carlos Fagundes) olha divertido…

é isso, por fernando stickel [ 13:17 ]

Meus desenhos a nankin em um micro caderninho de artista de 7 x 10 cm, dos anos 70.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]


Novos jardins no Condomínio Modular Delta!


Projeto e execução da paisagista Flavia Tiraboschi.


Na sequência da pintura dos prédios o paisagismo foi a cereja no bolo!

é isso, por fernando stickel [ 19:13 ]

José Kalil, meu falecido sogro entre padres. À direita, na foto é provavelmente o Padre Rahme.

é isso, por fernando stickel [ 9:18 ]


Logotipos da Argos Industrial S.A. e da Fiação para Malharia indiana S.A. projetos dos anos 60-70 do designer gráfico Alexandre Wollner (1928-2018), considerado o pai do design moderno no Brasil. Wollner participou da fundação da primeira escola de design do país em 1962, a Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro – ESDI.

Sobre as empresas, no texto de 1959 “Os precursores do progresso do Brasil” de Eddie Augusto da Silva-Rubens Veras-Julio Ewigkeit, Editora Sociedade Brasileira de Expansão Comercial Ltda:

São múltiplos e notáveis os empreendimentos pessoais de ERNESTO DIEDERICHSEN. Em 1914 em sociedade com Luiz Trevisioli e Aleardo Borin, fundou uma fábrica de tecidos em Jundiai. Essa fábrica transformou-se no que é hoje a “Argos Industrial S/A” uma das mais pujantes organizações industriais do ramo. Acompanhado por alguns amigos ERNESTO DIEDERICHSEN fundou ainda a “S/A Fiação para Malharia Indiana”, o “Lanifício Argos S/A”, e adquiriu e ampliou a “S/A Cotonificio Adelina”.


Algumas marcas/logotipos projetados por Alexandre Wollner.


Um dos meus primeiros trabalhos gráficos foi criar os nomes para fibras especiais ALVIL e TEFIL, e as respectivas etiquetas.


Anúncio de revista.

é isso, por fernando stickel [ 14:12 ]


Marta Goes e Nirlando foram nossos hóspedes em Campos do Jordão em Julho 2003. Em Março do mesmo ano fomos hóspedes deles em sua casa na Powell Street em San Francisco, CA.

Faleceu hoje meu amigo Nirlando Beirão, vítima da terrível ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica, ele tinha a mesma idade que eu, 71 anos. Há cerca de um ano atrás trocamos algumas palavras no Whatsapp, mas senti que a doença estava muito difícil pra ele.

Acho que no caso desta doença, a morte é um alívio, de tão cruel que é a degeneração. Que faça boa viagem, querido Nirlando.

é isso, por fernando stickel [ 23:26 ]


A imagem é do site da Johns Hopkins University

Além de estarmos fechados dentro de casa há mais de 40 dias, a crise do coronavírus começa a provocar atritos no condomínio, são reclamações de barulho das crianças nas áreas comuns, aglomerações de adultos irresponsáveis sem usar máscaras de proteção, e por aí vai…

Eu como membro do Conselho que auxilia os síndicos vou dando os meus palpites, que na maioria das vezes são radicais demais… Pouquíssimos adultos estão usando máscaras…

E não ajuda nada neste cenário o fato de Bolsonaro só fazer e falar bobagem a respeito, externando desprezo pelas fatalidades com seu “E daí?” O novo Ministro da Saúde Nelson Teich não consegue falar três palavras coerentes, só enrola.

O número de infectados e mortos só faz subir…Hoje são 3.200.000 casos confirmados no mundo e 229.000 mortes. No Brasil são 79.500 casos confirmados e 5.500 mortes.

A adesão à quarentena vem diminuindo, do ideal de 70% na cidade de São Paulo, estamos hoje com 48%, nas periferias o comércio começa a funcionar normalmente, o que vai acabar provocando um desastre…

Mas o pior de tudo é a tradicional incompetência do Governo Federal em distribuir o auxílio emergencial de R$600,00 às famílias de baixa renda. A Caixa Econômica Federal não consegue montar um sistema que atinja a todos os necessitados, seus aplicativos e sites na internet funcionam mal, provocando filas gigantescas nas agências físicas, é uma tristeza…

é isso, por fernando stickel [ 12:46 ]


Em 1967, com a carteira de motorista recém obtida, Alice Kalil, minha namorada, eu e um casal de amigos, a Isa e o Paulo, viajamos para Brasília, DF, no Opel Commodore A Coupe prata, com capota de vimil preto da minha mãe, que me emprestou o carro.
Foi a primeira vez que dormi com a Alice num quarto de hotel, só nós dois. O por-do-sol que entrava direto pela janela, era a coisa mais potente e incrível de que me lembro.
Achei Brasília o máximo.


O Opel em melhor detalhe, no MG Club.

é isso, por fernando stickel [ 10:40 ]


Em 14 Dezembro 1999 lancei meu primeiro livro de poesias e desenhos “aqui tem coisa” pela Editora DBA, na A Estufa do Leo Laniado, na R. Wizard 53 na Vila Madalena.

Foi um evento alto astral, veja aqui.

Menos de um ano depois quatro poetas com livros recém lançados se organizaram em torno da Livraria Spiro da Lili Guimarães para fazer uma noite de leitura de poemas.

Eliane Accioly Fonseca – Trapeiro de Sonho
Fernando Stickel – aqui tem coisa
Luciana Wis – Vida
Rita Moreira – Perscrutando o Papaia

Criamos o grupo “Vozes do Ofício”, se bem me lembro fui eu que propus este nome, e convidamos o saxofonista Lloyd Bonnemaison para acompanhar a leitura. Jade Gadotti fez uma linda foto, imprimimos um convite, conquistamos alguns patrocinadores, e fizemos um lindo evento no dia 27 Junho 2000, na Al. Lorena 1979!


Lloyd e eu.


Meus pais Martha, Erico e eu.


Luciana Wis e Rita Moreira.


Eu com Eliane Fonseca.


Giovanna Pennacchi e Lili Guimarães, a anfitriã.


Naji e Roberta Ayoub com Anisio Campos


A audiência.

é isso, por fernando stickel [ 11:22 ]


Há mais de um mês de quarentena e esta bela máquina dormia na garagem… Hoje não resisti, um belíssimo dia de outono, feriado de Tiradentes e levei a Mercedes-Benz 280 SL 1970 a passear.

é isso, por fernando stickel [ 17:43 ]


Claudia e sua filha Isabela.

A quarentena serve inclusive para fazer arrumação, abrir gavetas, pacotes, pastas, etc… Abri uma pasta e fiquei morrendo de saudades da minha professora Claudia, meine liebe Lehrerin…

O meu aprendizado de alemão se deu principalmente na minha infância, através da governanta da casa dos meus pais, a Fräulein (Lina Johanna Dietze), que conversava comigo em alemão. A minha convivência com meus avós Arthur e Erna era também em grande parte em alemão. No Colégio Visconde de Porto Seguro tive também aulas de alemão.

A manutenção da língua, no entanto, é muito difícil, principalmente se você não a utiliza no dia-a-dia, e como meus pais nunca conversaram com os filhos em alemão, apesar de falarem a língua fluentemente, o meu alemão foi sumindo com o passar do tempo…Como eu tenho uma ligação muito forte com a origem germânica da família, eu não queria perder a fluência com a língua, e foi aí que em 2010 me indicaram uma professora de alemão, Claudia Thomé Witte.

Foram três anos de muito aprendizado, e de convivência extremamente agradável com a Claudia, uma pessoa incrível que me recebia na sua casa sempre com um café e alguma guloseima… Neste período meu alemão renasceu com força! Interessante que este esforço concentrado me colocou em um nível onde ficou mais difícil de esquecer da língua, pois estou sempre prestando atenção em filmes e qualquer outro lugar onde apareça o alemão. Foram três anos de aula, e fiquei com saudades!
Além disso a Claudia é uma estudiosa de Dona Leopoldina da Áustria e irmã de Dom Pedro II, uma das maiores autoridades mundiais no assunto!


Claudia me enviou esta foto em seu estúdio, no início das nossas aulas em 2010.

é isso, por fernando stickel [ 14:09 ]

Meu pai Erico comprou em 1968 um Porsche 912 branco zero km na Dacon. Ele tinha o último motor dos 356, com quatro cilindros, 1.600 cc dois carburadores e 90 hp, cambio 5 marchas “dog leg”, ou seja, a primeira era para baixo. Era capaz de cerca de 190km/h, dado seu baixo peso de cerca de 900kg.
Foi um carro que eu guiei muito, curti muito, com minha carteira de habilitação recém obtida.
Fazia o maior sucesso na FAUUSP, meus colegas adoravam quando eu dava carona…
Lembro-me de uma viagem para Ilhabela, eu sozinho e o carro carregado até as tampas com mantimentos, etc… A estabilidade, que já era excelente, com o carro carregado ficou melhor ainda, e me diverti muito na serra de Caraguatatuba.
Era preciso se acostumar com o câmbio de 5 marchas com a primeira marcha para baixo, (no lugar da segunda marcha da câmbios tradicionais) mas fora isso o carro era uma delícia.
As rodas estampadas cromadas com calotas idem tinham um ar retro que eu gostava muito, e sem calotas ele ficava “malandro”…

é isso, por fernando stickel [ 15:17 ]


O Condomínio Modular Delta na Av. Lavandisca em São Paulo terminou a reforma das fachadas, pintura de muros e áreas comuns.


Eu faço parte do Conselho Consultivo de apoio ao trabalho da síndica Juliana e do sub-síndico Giuliano.
Sandra e eu ajudamos na reforma, ela com o projeto de decoração dos halls de entrada e eu coloquei agora a cereja no bolo, doando 4 fotos minhas para os dois halls sociais, duas no Prédio Azul, e duas no Prédio Verde.

é isso, por fernando stickel [ 15:24 ]


A minha turma na FAUUSP entrou na faculdade em 1969 e se formou em 1973. Logo que entramos conheci o Alberto Seixas Levy, que estava um ano na nossa frente. Ele tinha uma maravilhosa Moto BMW R69S.
Um belo dia eu simplesmente pedi a ele para dar uma volta na moto, ele me entregou a chave e disse pode ir…
Quase fiquei louco, aquilo era o sonho de qualquer tarado por motos como eu.
Saí da FAU e peguei a avenida principal em direção à saída da Cidade Universitária, me acostumando com a máquina, que era grande potente e pesada.
Este era o modelo mais potente da BMW, acelerava muito bem, mas eu mal havia tocado ainda nos freios… Cheguei na rotatória da avenida principal, na sequencia uma descida e uma nova rotatória, entusiasmado eu só queria acelerar, quando entrei na curva o peso da moto se fez sentir e eu quase não termino a curva, escapando de ralar a roda na guia por milímetros…
Respirei fundo com o coração quase saindo pela boca, me recompus e voltei tranquilamente para entregar a moto ao dono, agradecendo aos céus que nada havia acontecido!


Na sequência o Alberto apareceu com uma Kawasaki 350 de dois cilindros e dois tempos, e eu naturalmente pedi para dar uma volta, dessa vez peguei a Marginal, e como já conhecia a fama da moto se ser potentíssima, girando a 8.000 rpm, eu manerei logo do início, e não tomei susto!
Recentemente criou-se um grupo de WhatsApp da nossa turma da FAU, e foi através deste grupo que eu fiquei sabendo do falecimento recente do Alberto, vítima do coronavirus… nós não eramos próximos, na verdade perdi contato ainda na faculdade, mas bem ou mal ele é a primeira pessoa de um grupo próximo vítima do coronavirus. Que você fique bem Alberto, talvez no teu paraiso você encontre maravilhosas máquinas dos anos setenta…

é isso, por fernando stickel [ 18:15 ]


Erico João Siriuba Stickel (1920-2004)
Fosse vivo, meu pai completaria hoje 100 anos de idade!!!

é isso, por fernando stickel [ 10:23 ]


Jair Bolsonaro virou piada internacional, este é o ponto a que chegamos! Sua insistência em afirmar que a crise nada mais é que uma “gripezinha” está sendo criticada violentamente, por todos os espectros políticos.
Mesmo seu ídolo Trump mudou o discurso após as evidências da agressividade do coronavírus.
As hostes bolsonaristas são imunes à ciência, à inteligência e ao bom senso, então o perigo é este irresponsável levar milhares de brasileiros às ruas e aumentar ainda mais a contaminação no Brasil.
Milhares morrerão, o vírus agradecerá.


A situação da pandemia hoje.
Bolsonaro comete o supremo desatino de atacar, dia sim e dia também seu excelente Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que está fazendo um excelente trabalho. Chefe fraco com inveja de subordinado forte…

é isso, por fernando stickel [ 10:16 ]

O universo digital apresenta, por vezes, algumas distorções. Como as “fake-news” muito em moda recentemente…
É o caso dos leilões on-line. Há centenas deles, vendendo tudo que é possível imaginar, incluindo arte.
Por conta da crise do coronavírus explorei um pouco os leilões de arte à distancia, e encontrei à venda duas obras de Mira Schendel muito curiosas, digamos assim, vejam:


Quem conhece a obra da artista sabe que ela dificilmente trilharia os caminhos que levam a estas duas obras, pois são caminhos conflitantes, na obra vertical, por exemplo, o caminho seria o dos “toquinhos”, executados em papel com aplicação de Letraset, que Mira no entanto jamais executou em pintura com areia.


O trabalho horizontal, por outro lado, junta vários simbologias, nenhuma delas usual na obra de Mira
Cada uma destas obras tem o lance mínimo de R$6.000,00

é isso, por fernando stickel [ 19:52 ]