Tenho feito poucos trabalhos acabados, este é uma ecoline sobre cópia fotográfica do ano passado.
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25 de novembro de 2024
livro michalany / stickel
Em 18 Janeiro 1973 iniciei um caderno de anotações de folhas em branco, encadernado com espiral, formato 22,5 x 16 cm. Este seria o meu sétimo caderno de anotações, em ordem cronológica, desde que iniciei este tipo de registro, estimulado pelos meus professores da Escola Brasil: Baravelli, Fajardo, Nasser e Resende.
No entanto este caderno tornou-se um intercâmbio com o meu amigo Cassio Michalany (1949-2024) recém falecido. A combinação era simples, cada um de nós faria uma página, não havia limitação de tempo. E assim foi, até 6 abril 1973.
Algum tempo depois recomeçamos a brincadeira, desta vez em um caderno de folhas brancas e capa dura de 31x 22 cm, encomendado especialmente para a missão. O primeiro registro com data é do Cassio, de outubro 1976.
Mais uma vez a regra era única e simples: Uma página você, uma página eu.
O caderno ficava comigo durante um período, que podia ser de alguns dias até vários meses, e eu passava o caderno ao Cassio com alguma coisa escrita/desenhada/colada, em seguida ele fazia algo e me devolvia, e assim sucessivamente.
Nas cerca de 100 páginas deste “Livro de Artista” ficaram inclusive registrados (com arte!) momentos importantes de nossas vidas, exposições, nascimento dos meus filhos mais velhos, conquistas esportivas, etc…
E assim caminhamos até março 1980, quando o caderno se encerrou e Cassio abriu em 18/3/80 sua segunda exposição individual de pinturas na Galeria Luisa Strina, com convite feito por mim, a última página do livro.
é isso, por fernando stickel [ 12:14 ]
14 de abril de 2024
virginia borelli
Esta grande pintura minha, Sem Título, acrílica sobre tela, 1,05 x 3,22m, expus na Galeria Paulo Figueiredo em Novembro 1990, e lá foi comprada pela Virginia Borelli.
Descobri na Internet que ela está em uma loja em Campinas.
Acho interessantíssimas estas descobertas fortuitas do destino dos meus trabalhos!
A pintura não está exposta da melhor maneira, é verdade, mas sobreviveu e dá caráter à loja. Valeu!
é isso, por fernando stickel [ 12:14 ]
9 de outubro de 2023
coleção toninho noronha
Meu amigo Toninho Noronha me envia foto de uma pintura minha em seu apartamento. Trata-se de um dos primeiros trabalhos que vendi, óleo sobre tela. É muito bom revê-lo quase 40 anos depois…
Em 1983 iniciei o registro das minhas obras em um grande livro de folhas em branco, um calhamaço analógico onde coloco um número de referência para cada obra, sua ficha técnica e, na medida do possível, seu histórico. Descubro que quem vendeu a obra foi a Galeria Paulo Klabin, que representou alguns trabalhos meus naquela época…
A pintura de 1982 está registrada no livro, mas sem foto. Procurei, fucei nos meus arquivos e finalmente encontrei uma linda foto!
é isso, por fernando stickel [ 8:19 ]
5 de agosto de 2023
ex-libris ejss
Lá nos anos 70 criei um Ex-libris para o meu pai, identificando-o pelas iniciais de seu nome completo, Erico João Siriuba Stickel – EJSS
Imprimi em papel Vergé creme, uma novidade na época, e dei a ele de presente. Ele o utilizou, marcando seus livros até falecer em 2004.
Cartão postal comemorando o lançamento do navio
Me inspirei em um cartão postal que ganhei do meu pai retratando o transatlântico Cap Arcona da companhia Hamburg Süd, lançado em maio 1927. Ele gostava muito de navios, e minha mãe Martha viajou no Cap Arcona em 1934, aos 7 anos de idade, de Santos para Hamburgo.
Anos depois uma versão do ex-libris foi criada para ser usada em relevo. Se bem me lembro, todos os livros doados à Instituto de Estudos Brasileiros da USP – IEB em 2002 foram marcados com este relevo.
é isso, por fernando stickel [ 16:34 ]
29 de abril de 2023
les douvres
Méaulle, Fortuné Louis (Angers, 11–04–1844 – en 1901), graveur
Em 1990 expus uma série de trabalhos na Galeria Paulo Figueiredo em São Paulo, uma das telas intitulei “Les Douvres”, cuja inspiração, não me lembro bem por que, me veio de uma formação rochosa na Normandia.
Após a exposição, dei a tela de presente para meu amigo Jay Chiat (1931-2002) Acrílica s/ tela, 125 x 185cm.
Lembrei desta história na visita que fiz ontem ao atelier dos meus queridos amigos Feres Khoury e Luise Weiss, e lá vi esta tela recente do Feres.
é isso, por fernando stickel [ 7:51 ]
27 de janeiro de 2023
arte na rua pinheiros
No início dos anos 80 fui morar no Ed. Ipauçu, na R. Pinheiros 1076, ao lado do posto de gasolina na Av. Pedroso de Morais. O apartamento no terceiro andar era antigo, amplo e muito gostoso, não havia porteiro eletrônico, então quando chegava alguém eu jogava lá de cima a chave embrulhada em uma esponja. Morei neste apartamento até o final de 1983.
Com Fernanda e Antonio no terraço do apartamento. Foi minha primeira casa após a separação da Iris, havia dois bons quartos com terraço, um para mim e outro para os meus filhos Fernanda, na época com 5 anos e o Antonio com 3.
Havia uma bela sala também com terraço, lá montei meu estúdio e preparei minha primeira exposição individual de desenhos, na extinta Paulo Figueiredo Galeria de Arte, na Rua Dr. Mello Alves 717 casa 1
Com os trabalhos da exposição quase prontos, e ainda sem moldura, pedi ao meu amigo Arnaldo Pappalardo para fotografá-los.
Arnaldo caprichou nas fotos!
Arnaldo Pappalardo, Cassio Michalany e eu, no dia da sessão de fotos.
O convite da exposição “Fernando Stickel Desenhos”. A vernissage foi no dia 5 abril 1983 às 21:00h. O trabalho reproduzido no convite Título: Audit; Técnica mista; Dimensões 26 x 182cm.
é isso, por fernando stickel [ 10:56 ]
13 de setembro de 2021
pintura 20 anos
Vinte anos!
Pintura acrílica sobre backlight.
2001
71 x 122cm
Curioso como esta pintura guarda alguma relação com a fachada da Fundação na foto abaixo, né não?
é isso, por fernando stickel [ 15:36 ]
26 de agosto de 2021
limpar o desastre
O acidente ocorreu exatamente 18 anos atrás, em Agosto de 2003!
Shit happens!
Agora tenho que limpar o desastre, recolher vidros quebrados, contar mortos e feridos, reutilizar o que sobrou inteiro, reinventar o trabalho, etc…etc…
é isso, por fernando stickel [ 8:59 ]
14 de maio de 2021
faleceu carlito carvalhosa
Faleceu Carlito Carvalhosa aos 59 anos de idade. Minha homenagem ao artista com esta foto de minha autoria.
é isso, por fernando stickel [ 15:54 ]
20 de abril de 2021
colaboração
Colaboração marido-mulher.
Arquitetura de interiores – Sandra Pierzchalski
Foto fine art – Fernando Stickel
Foto do ambiente – Fernando Stickel
é isso, por fernando stickel [ 18:45 ]
12 de outubro de 2020
nyc 1985
É um prazer receber a notícia que um trabalho que você fez há exatos 35 anos atrás está bem e cumprindo seu papel!
Na casa da Claudia Gnemmi em Ilhabela um desenho que fiz quando morei em New York em 1985, e que foi exposto na Galeria Susanna Sassoun na exposição NYC 85 em 1986.
é isso, por fernando stickel [ 8:24 ]
9 de outubro de 2020
estúdio r. ribeirão claro
Polaroid da minha casa-estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia, anos 80. Nesta grande mesa onde está sentada Marinalva, minha caseira na época, dei aulas de desenho de observação de 1986 até 2000.
é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]
11 de agosto de 2020
livro da escola viva
Aquarela que fiz em 2002 para ilustrar o livro da Escola Viva, editado pela DBA.
é isso, por fernando stickel [ 7:47 ]
28 de julho de 2020
estúdio r. ribeirão claro
Na minha casa-estúdio da R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia nos anos 80. No espaço principal, anexo a este da foto dei aulas de desenho de observação de 1986 a 2000.
é isso, por fernando stickel [ 10:11 ]
5 de junho de 2020
hérnia-disco
Em 1989 fiz o projeto de cenografia para um show de rock intitulado “Os órfãos de James Dean” que se realizou no Dama Xoc, casa de espetáculos que ficava na R. Butantã em Pinheiros.
Terminado o show, levei para o meu estúdio na R. Ribeirão Claro o enorme disco de madeira que havia sido construido, e fiz sobre ele uma nova pintura.
Cerca de um ano depois, em Maio 1990 sofri uma cirurgia de hérnia do disco, em pleno Plano Collor, e o cirurgião me entregou como lembrança os despojos (remains) da operação…
Mesmo com a imensa crise provocada pelo Plano Collor resolvi expor meu trabalho na Paulo Figueiredo Galeria de Arte, e homenageei minha intervenção chamando a exposição de HERNIA DISCO.
Apresentei 12 pinturas de grandes dimensões, o disco era a maior, com 4,4 metros… O pequeno frasco com os despojos ficava em um pedestal ao lado da pintura, e provocou muita repulsa…
A exposição na Galeria Paulo Figueiredo.
O disco em sua casa atual.
Convidado a participar do Salão de Artes Mario Pennock em Itajubá, MG, levei o Disco!