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Mário Sacconi e a Mercedes-Benz 280 SL, companheira de inúmeros rallyes de carros clássicos.

MEU AMIGO MÁRIO

Mário Vicente Sacconi era um esportista. Não por acaso foi na Sociedade Hípica Paulista que eu conheci o Mário, quando a Sandra minha mulher e eu nos associamos em 2007. A Sandra já conhecia a Vera Domschke, mulher do Mário desde os tempos de cursinho…
Certo dia eu estava na piscina e o Mário se aproximou de uma maneira ao mesmo tempo direta e suave, atitude que de cara me impressionou, e perguntou meu nome, o que eu fazia, e assim iniciamos uma gostosa conversa, que se tornaria uma sólida amizade.


Sandra, Vera e Mário na Lapa, PR.

Naquela época eu me dedicava bastante à natação, ele corria e nadava e nós, junto com a Sandra participávamos das competições “Biathlon” do clube, onde um corre e o outro nada.
No Biathlon de novembro 2012, a dupla Sandra e Mário participaram de um sorteio e ganharam o prêmio de uma estadia no Lapinha SPA no Paraná, com direito a acompanhante. No inverno de 2013 os dois casais embarcaram para uma deliciosa semana de caminhadas e muita saúde na Lapinha!

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Chegando ao Clube Internacional de Regatas em Santos.

Vocês sabem o que é exaustão física extrema?
Eu sei, depois de dois dias de regata não muito bem sucedida… O primeiro dia, em setembro 2011 no Clube Internacional de Regatas em Santos foi só de treinos, Mário, timoneiro e eu, proeiro, entramos na água no snipe “Pantera por volta das 15:30 e navegamos até as 16:00 quando um defeito em uma roldana travou todo o sistema de controle da vela mestra do snipe, uma coisa provoca outra e acabamos virando, bem no meio da rota dos navios que entram e saem do porto de Santos. Rompeu-se a trava que segura a bolina, e ficamos sem a dita cuja, que mergulhou rumo ao fundo do mar… Mesmo se conseguíssemos desvirar o barco, seria impossível navegar sem a bolina.
Por sorte haviam outros competidores por perto que vieram nos ajudar, a coisa funciona assim: Mario e eu pedurados em uma escota, fazemos peso para desvirar o barco, quando a vela chega à superfície da água, alguém dos outros barcos pega a ponta do mastro que aflorou e dá um empurrão para cima, para completar a operação. Essa operação se repete uma, duas, três, cinco vezes, você escorrega, bate no barco, vai ficando fraco e com frio, cada tentativa é mais difícil que a anterior… Finalmente com o barco desvirado, um dos voluntários que nos ajudava saiu do barco dele e entrou no nosso tão rápidamente que parecia ter “andado sobre as águas”, e nos ajudou a baixar as velas e preparar um cabo para reboque. Chegamos no Clube Internacional de Regatas simplesmente exaustos… aí pega o carro e, chegando em São Paulo fomos ao Yacht Club Santo Amaro para emprestar uma bolina, a coisa foi longe…
Acordar no dia seguinte cheios de dores, tentando chegar cedo ao clube para consertar os estragos. Saímos em cima da hora, chegamos na raia exatamente na hora… UFA!!!!! Eis que, a dois minutos da largada se rompe um cabo… Novamente um perereco e a correria da improvização, conseguimos largar com cerca de 4 minutos de atraso, no primeiro contravento, tudo bem, conseguimos deixar três competidores para trás, na segunda bóia, tudo OK, aí o cabo esgarçou, pifou. Não deu mais, tivemos de desistir. Chegando de volta em São Paulo passamos na Regatta, compramos os equipamentos necessários, e amanhã cedo de volta à luta!!!!!!!

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O arquiteto João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) projetou alguns prédios significativos na minha vida:
– FAUUSP na Cidade Universitária. No dia do vestibular de arquitetura em 1969, inauguração da nova faculdade, o próprio Artigas circulava entre as mesas, zeloso de sua obra e reprimia quem ousava usar um estilete sobre a fórmica virgem das mesas.
– Sobrados na R. Sampaio Vidal. Já formado arquiteto, comprei e reformei uma casa, projeto de sua autoria.
– Casa Domschke. Em setembro 2022 conheci outra obra do Artigas, desta vez em triste circunstância, pois nesta enorme casa realizou-se o velório de sua proprietária, Lydia Domschke, mãe da Vera, sogra do Mario e neste mesmo dia ficamos sabendo do diagnóstico do Mario, um tumor do tamanho de uma laranja no pulmão e várias metástases.

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Mário e eu em Santos, prontos para competir!

Às sete da manhã em ponto, conforme combinado, Mario passou na minha casa e pegou a mim e ao meu filho Arthur, direção Ponta da Praia em Santos. Íamos participar do Circuito Netuno de Travessia em Águas Abertas – 2ª Etapa, abril 2010. Trânsito complicado em Santos, por um evento de pedestrianismo, ruas e avenida da praia fechados, chegamos ao stand da YPS, promoter do evento, às 8:15h, dentro do prazo.
Retiramos as toucas obrigatórias, verde para mim, vermelha para o Mario e tivemos nossos números de inscrição pintados no corpo. Às 9:00h houve “simpósio técnico”, com rápidas explicações para as provas, 9:20h, largada da minha prova. Cerca de 50m separavam a linha de início da prova do começo da arrebentação, distância que cobri em um trote leve, o que acabou por prejudicar meu fôlego no início das braçadas, planejada para ser em 4×1, mas acabei por começar direto no 2×1. Na primeira bóia, a 150m já havia controlado a respiração. Na virada da segunda bóia, a 600m, a coisa ficou feia, pois a correnteza me arrastava para longe do portal de chegada, e foi necessário aplicar mais de 100% da minha capacidade cardiopulmonar, com o esforço cheguei exausto, completando os 750m em 15’23”, em segundo lugar na minha categoria “P” 60+ nascidos entre 1947 e 1951.
O Mario largou às 9:35h e completou os 1500m em 34’14”, terceiro lugar na categoria “O” 55+ nascidos entre 1952 e 1956. No seu pódio haviam quatro Marios!!!!

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Poucas semanas atrás resolvi levar o Mario a passear de carro. Ele e a mulher Vera estavam morando temporariamente na casa da Luciana, irmã da Vera, pois a casa deles estava em reforma. Mario já estava sem trabalhar há algum tempo, fora de sua própria casa, imerso 100% na família, médicos, tratamentos, hospital etc… Achei que um passeio, retirando-o desta confusão faria bem a ele, consultei a Vera e ela me disse que o Mario gostou da ideia do passeio.
Cheguei na casa da Luciana em um sábado de manhã, 30 setembro 2023, estacionei a minha “baleia” Mercedes-Benz 560 SEL, toquei a campainha e a Luciana abriu a porta avisando:
– O Mario está saindo.
Ele apareceu na porta, caminhando muito devagar, muito fraco, e sem falar nada me deu um abraço emocionado.
Fomos até o carro, abri a porta do passageiro e ajudei-o a entrar no carro, dei a volta, sentei no banco do motorista e perguntei:
– Mario, você quer ir a algum lugar em especial, no YCSA?
– Quero ir na farmácia… e me deu instruções sucintas, usando mais gestos que palavras para chegar à farmácia mais próxima, quis descer do carro, ajudei-o, entramos na farmácia e ele comprou duas coisinhas.
Voltamos ao carro, e ele só com um gesto disse: Vamos!
Daí para frente, durante cerca de hora e meia dirigi em silêncio, apenas uma música suave no rádio, ele não abriu mais a boca, cheguei a pegar a Rodovia Castelo Branco, pensando em parar no bacalhau do km 54, mas o trânsito estava infernal e fugi por um desvio.
Voltamos à casa da Luciana e lá deixei o Mario. À tarde liguei e perguntei se ele havia comentado algo, e a Luciana disse que ele havia gostado do passeio.
No dia seguinte soubemos que ao se preparar para deitar, cerca de 23h, Mario disse para a Vera:
– Não vai dar, estou com muita dor.
E foram para o hospital.
Esse era o Mario, durão, aguentava dor sem reclamar, só abria o bico em último caso.
Esta foi a última vez que estive com o Mário, que o vi vivo, ele faleceu na sexta-feira 10 novembro 2023.

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Preparados para a largada do Rallye 1.000 Milhas Históricas Brasileiras.

Mario navegador e eu piloto articipamos nos dias 2,3,4 e 5 de junho 2011 do Rallye 1.000 Milhas Históricas Brasileiras destinado a carros clássicos, realizado pela primeira vez no Brasil pelo MG Club do Brasil, com regras da FIA e supervisão da “Fédération Internationale des Véhicules Anciens” – FIVA.
Percorremos cerca de 1.700 km entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, as cidades de pernoite foram Angra dos Reis, Tiradentes e Campos do Jordão. A máquina que nos levou nesta competição incrível foi o Porsche 911 Carrera 1975, motor 2,7 litros, 210hp, que passou com louvor em seu primeiro grande teste após período de três anos de restauro de motor, câmbio, suspensão, freios, etc…
Logo de manhã, na largada da segunda perna saindo do Portobello Resort, fui perguntando ao Mario qual o próximo objetivo, uma lombada, um ponto de ônibus, uma padaria, etc… ele dizia lombada e ela não estava lá, ele dizia padaria, mas ela já havia passado, e assim fomos indo e eu comentava com ele que alguma coisa estava errada…
Até que ele falou: Túnel! Não havia túnel… Aí eu tive certeza que havíamos errado o roteiro, e iniciei a toda velocidade (e muita emoção) a recuperação do erro, que nos custou apenas 60 km…
À noite, a organização do rallye projetou em uma tela o percurso de todos os carros registrado por GPS, vários pontos seguiam juntos após a largada e logo um ponto desgarrou-se do bloco principal (éramos nós…), o ponto distanciou-se bastante do grupo, e depois voltou rapidamente a se juntar, demos muitas risadas e fomos dormir felizes com a aventura.
Completamos a prova em 22º lugar na geral (51 inscritos) e 14º lugar na categoria (24 inscritos).
O carro se comportou perfeitamente e descobrimos que existem inúmeras belezas naturais que não conhecemos, simplesmente por falta de andar por este mundão afora.
Além dos prazeres da competição, e dos deliciosos “rachas” em trechos de deslocamento, conhecemos várias pessoas interessantes, escutamos muitos “causos”, e conversei muito com o Mario, ele mesmo um fantástico contador de causos. Mario, e eu fomos nos ajustando durante o percurso, ao ponto de zerarmos todos os PC no último trecho.

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Mario era um excelente contador de causos. Contava histórias da sua infância e adolescência na casa dos pais na Vila Nova Conceição, as brincadeiras e aventuras com os amigos da rua, passando por sua vida profissional, a MGS Eletronica, pelas aventuras na vela, viagens, etc… etc… Um dos causos ficou bem gravado na minha memória, pois passou-se na Praia do Tombo no Guarujá, local que eu conhecia bem, pois tínhamos casa ali perto, e sobre o qual meu pai sempre me alertou:
– Não entre no mar na Praia do Tombo, é muito perigoso, as ondas são muito fortes e tem correnteza!
Pois foi justamente nesta praia que o Mario foi surfar, foi embrulhado por uma onda e sofreu um corte profundo no ombro, ferido, teve que aguentar um bom tempo para conseguir sair do mar sangrando e procurar ajuda…

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Passeio a Campos do Jordão, Francisco, Mario e eu nas BMW.

Certo dia, início de 2010, Mario me falou assim: Quer ser meu proeiro?
Eu respondi: Se você é louco de me convidar, eu sou louco de aceitar!
Eu explico. Mario foi desde sempre um velejador, inicialmente na classe Finn, uma das mais difíceis, e depois na classe Snipe, na qual eu fui proeiro na minha adolescência no YCSA. Como já havíamos conversado sobre esse assunto ele sabia que eu tinha intimidade com a vela.
Ele me explicou que o Snipe World Master Championship 2010, organizado pela Snipe Class International Racing Association – SCIRA, Campeonato Masters Mundial de Snipe, aconteceria em setembro no Rio de Janeiro, e que teríamos cerca de cinco meses para os necessários treinamentos.
Eu topei na hora, e começamos a participar de regatas, na represa de Guarapiranga, sede do Yacht Club Santo Amaro – YCSA. Comprei roupas técnicas, velejamos em temperaturas congelantes, viramos o barco em vento forte, fizemos muitos ajustes e reformas no barco, enfim, muita experiência acumulada em pouco tempo. Naquela época tanto ele quanto eu tinhamos potentes motos BMW, e ir e voltar ao YCSA era fácil e rápido.
Em julho veio o Campeonato Leste Brasileiro em Cabo Frio, minha primeira regata fora de São Paulo. Viajamos na quinta-feira ao meio-dia, rebocando o snipe na perua Peugeot do Mario. Em condições normais, sem congestionamentos são cerca de sete horas na estrada. Foram duas regatas na sexta-feira e duas no sábado, as duas do domingo não fizemos para poder preparar o barco para a viagem de volta e chegar cedo.
Ao final da regata na sexta-feira o Iate do Clube do Rio de Janeiro – Sede Cabo Frio ofereceu um churrasco, devorado por nós, e logo na sequência fomos à pousada Porto Fino, exaustos. Enquanto eu tomava banho, Mario já havia se preparado, mergulhou na cama e dormiu imediatamente, quando eu ia entrar na cama fui assaltado pelo ronco do Mario… Ele dormia profundamente e roncava na potência máxima! Pensei com os meus botões: Assim não vai dar! Fui à recepção e pedi outro quarto, onde pude finalmente desabar na cama! Nossa posição nas quatro regatas foi de 20º lugar, para um total de 26 participantes, resultado excelente, considerando que no grupo havia competidores com inúmeros troféus internacionais, como Bruno Bethlem e Ivan Valente, além de vários outros “feras”. Além disso nossas idades somavam 117 anos e o peso 170kg, muitas das tripulações concorrentes eram bem mais jovens e mais leves. O resultado, além de um brutal aumento na minha experiência e no treino da tripulação, foram dores generalizadas, exaustão total ao final das regatas, noites de doze horas de sono, e os meus dedos parecem salsichas “overstuffed”, duros, doídos, parecia que com qualquer coisa eles iriam estourar!

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Mário preparando o barco.

Finalmente chegou o dia 18 setembro 2010, hora da viagem ao Rio de Janeiro para o tão esperado Campeonato Masters de Snipe, Mario e eu estávamos bastante bem treinados, o barco regulado, tudo em ordem.
Mais uma vez o processo de preparar a carreta e desmontar o barco e colocá-lo na carreta, aproveitei e fui atrás de um pneu novo, preparativos para uma viagem tranquila.
Chegamos ao Rio de Janeiro ao final da tarde e fomos direto ao Iate Clube do Rio de Janeiro em Botafogo para descarregar o snipe. O local é lindo demais, com o Pão de Açúcar logo ali. Na sequência fizemos o check-in no Novotel no Leme, desta vez em quartos separados!
Na manhã seguinte, a cerimônia de abertura do campeonato contou com banda de música da Marinha e discurso de autoridades!

Durante os meses de treinamento Mario me ensinou tudo, comentava sobre os competidores concorrentes e suas estratégias, me apresentou dezenas de amantes da vela, esclareceu as regras de largada e de competição, detalhes técnicos do barco. Tentei ser um bom aluno, fui melhorando no processo de montagem e desmontagem do barco, e na velejada em si, nas responsabilidades do proeiro, e, de fato, pouco a pouco nos tornamos um time. Algumas habilidades acessórias foram desenvolvidas, como guiar pelo Rio rebocando a carreta, procurando um borracheiro…


Mário e eu no Iate Clube do Rio de Janeiro.

As competições na baía da Guanabara, à sombra do Pão de Açúcar, eram lindíssimas, e muito difíceis. Poucos velejadores conhecem o complicado regime de marés e correntezas do local, então apenas os competidores locais e os mais experientes se davam bem.
A convivência no Iate Clube era muito divertida, com muita gente nova, tomar um chopp ao final da tarde naquele ambiente foi uma experiência única! Nas poucas horas livres conseguimos ainda caminhar bastante pelo Leme, visitar o Forte de Copacabana, fizemos uma trilha ao redor do Pão de Açúcar, visitamos o Museu Niemeyer em Niterói e uma exposição de Wesley Duke Lee na Pinakotheke em Botafogo.
A competição foi vencida pela dupla Paulo Santos e Rodrigo Inacio, cariocas e profundos conhecedores da Baía da Guanabara, nós ficamos em 35º lugar, dentro de um universo de 54 competidores, incluindo japoneses, noruegueses, italianos, norte-americanos e canadenses.


Mário e eu na Guarapiranga.

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No Carnaval de 2016, os Hackepeters, grupo de Whatsapp formado por 4 casais de amigos da Sociedade Hipica Paulista, decidiam ir a um baile a fantasia em um restaurante no centro da cidade, na R. Nestor Pestana. Foi hilário! O Mario de Popeye e a Vera de arlequim; Sandra de anos 70 e Fernando; Mané de Chapolim Colorado e Laura e Alexandre de pirata e Celina.

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Almoço no Manacá, com Bassy, Alberto e meu filho Arthur.

Mario e eu estávamos treinando bastante natação, já havíamos feito o teste de natação no mar na prova em Santos, e resolvemos participar de uma prova maior, a Fuga das Ilhas na Barra do Sahy, litoral norte. A organização do evento insistia em dizer que a distância era de 1.500m, quando na realidade é de cerca de 1.900-2.000m.
No domingo 8/12/2013 Mario, Jean, outro amigo da Hípica e eu procuramos o espaço do Edu Modenez, parceiro do nosso professor Ricardo, e lá, guarnecidos de cadeiras, água, isotônico e sombra aguardamos o início da prova nos hidratando, para combater as cãibras. Foram cerca de duas horas de espera até a largada. Na escuna que leva os competidores à ilha fiz bastante alongamento das panturrilhas, e me senti preparado para a prova.
Dada a largada me esquivei de parceiros mais afoitos, ninguém quer tomar uma braçada ou pernada, peguei o meu ritmo e mirei na referência no continente. Mario e Jean sumiram, cada um na sua… Durante o percurso senti uma ou outra “fisgada” na panturrilha, início de cãibra, dei uma soltada na perna e me livrei da maldita, e assim foi até o final. O mar estava bastante mexido, acho que fiquei retido por um bom tempo em alguma correnteza contrária perto da largada, e na chegada, andando com água abaixo da cintura as cãibras quiseram se manifestar novamente, combati-as com calma, andando devagar e levei cinco minutos até passar pelo portal. Completei a prova em 55’06”, 9º colocado na categoria e 2086 na geral. O Mario completou a prova com pelo menos 10 minutos a menos.
Almoçamos como reis no Manacá, em Camburi, e a sensação de vitória e objetivo cumprido: Completar a prova sem cãibras!!!

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No topo do Monte Serrat, eu, Sandra, Vera e Mário.

Em Julho 2012 Mário sugeriu que visitássemos Santos, sugestão aceita imediatamente, e lá fomos nós para o litoral na tarde da sexta-feira 20 julho, Dia Internacional da Amizade.
Primeira parada no Monte Serrat, com linda visão 360 graus de toda a cidade, com acesso pelo bondinho. Em seguida pegamos uma catraia na Bacia do Mercado, em Santos, destino Vicente de Caravalho (antiga Itapema), no Guarujá, uma linda e curta viagem, ida e volta, pelo meio do porto de Santos.
Na sequência uma caminhada pelo Valongo, Bolsa do Café, museu Pelé em construção, até em um casamento tropeçamos!

é isso, por fernando stickel [ 23:55 ]

a garagem


Minha garagem hoje, com as Mercedes-Benz 280 SL e 560 SEL


… e cerca de 12 anos atrás, em 2011, com os Porsche Boxster S e Carrera 2,7.

é isso, por fernando stickel [ 9:00 ]

investidor cultural


Parceira da Fundação Stickel com a Cordier Investimentos. que criou o conceito deste Certificado de Doação, emitido ao doador da Fundação.


Fernando Hormain, diretor da Cordier e eu, apresentando a ideia aos sócios do Mercedes-Benz Clube SP.


Ao centro, de vermelho o presidente do Clube Elias Haddad.

é isso, por fernando stickel [ 12:56 ]

almoço confraternização


Os clubes da Alfa Romeo e da Mercedes-Benz se reuniram em um delicioso almoço de confraternização no Clube Monte Líbano. Na foto com Roberto Suga e sua mãe, D. Edith, e Sandra, esposa do Julinho Penteado.


Sergio Massa, Ricardo Prado Santos, Emanuel Zveibil, Roberto Suga e eu.


Minha Mercedes-Benz 280 SL 1970 foi convidada a participar da festa!


Raul Sulzbacher e eu.


No centro da foto o nosso Presidente e eficientíssimo organizador da festa, Elias Haddad.


Atenção aos discursos!


A Pagoda esperando a festa começar!

é isso, por fernando stickel [ 18:07 ]

araxá


Estive no Brazil Classics KIA Show 2022 – XXIV Encontro Nacional de Automóveis Antigos em Araxá MG promovido pelo Veteran Car – MG. O evento se realizou no Tauá Grande Hotel Termas & Convention Araxá.


Viajei pilotando esta maravilha! Mercedes-Benz 560 SEL 1989, um carro increditavelmente gostoso de dirigir, sólido, potente, confortável, silencioso, chique! Foram 1.200 km ida e volta, andando a cerca de 120-140 km/h, com alguns pequenos trechos a mais do que isso, consumo médio para ida e volta, foi de 6,05 km/litro.


Eu não havia planejado expor o carro, mas a conversa com o simpático Edmar Chartone, que me apresentou ao presidente do Veteran, Oswaldo Borges da Costa Filho acabou resultando na inclusão da 560 SEL na exposição, a única Mercedes deste modelo.


Alegre e orgulhoso! A máquina linda e confiável graças aos esforços do Zeca da oficina A M Marcelo!

é isso, por fernando stickel [ 8:52 ]

on the road


Saí de Araxá às 6:30, em um dia glorioso! Temperatura ambiente de 12 graus, a Mercedes-Benz 560 SEL 1989 se comportando mmagníficamente!


Cerca de 7:30h na fronteira Minas Gerais – São Paulo.


Em Rifaina a ponte que cruza a Represa de Jaguara.


Entrando em São Paulo, a Rodovia Candido Portinari, com qualidade impecável… Em Minas as estradas estão ruinzinhas…


Já na Rod. dos Bandeirantes cerca de 11:00h eu, três Porsches e uma Ferrari fomos parados na Polícia Rodoviária Federal, fiscalização de rotina. Em cerca de 10 minutos todos liberados.

é isso, por fernando stickel [ 20:05 ]

pagoda com rodas de alumínio


Os primos Mercedes e Porsche foram visitar o tio Zeca na A.M.Marcelo. A Mercedes-Benz 280 SL 1970 aproveitou para trocar os sapatos…


As rodas de ferro originais do carro, pesando cada uma 9,7 kg foram substituidas por rodas de alumínio originais, muito raras, pesando apenas 4,6 kg cada. Os benefícios são vários:
– Diminuição de 20,4 kg do peso total do carro, cerca de 1,6%, o que bem ou mal influencia no consumo de combustível.
– Melhor dirigibilidade, aceleração e frenagem, pela redução da inércia no conjunto roda+pneu.
– Preservação da suspensão e freios, pela redução da massa não suspensa, ou peso não suspenso.
– O desenho das rodas com furos, proporciona melhor dispersão do calor, preservando os freios.
– Preservação estética, as calotas originais são preservadas.

A operação para comprar as rodas no E-bay e trazê-las foi longa e cara, mas valeu a pena!

é isso, por fernando stickel [ 9:14 ]

casserole e 560 sel


Minha mãe Martha sempre se referiu com carinho ao Restaurante Le Casserole no centro de São Paulo, minha sogra Dionice recém operada e querendo sair de casa, e a chegada na família da fabulosa Mercedes-Benz 560 SEL 1989 ensejaram um programa conjunto!


Almoço de domingo no Le Casserole, programa paulistano clássico! Martha, eu, Sylvia, Erinaldo, Sandra, Dionice.


O conforto da “Baleia” para 5 adultos!

é isso, por fernando stickel [ 9:11 ]

car-food-trip


Evento Car-Food-Trip reune dezenas de carros clássicos, principalmente Jaguar, na Fazenda Primavera, vizinha do Condomínio Baroneza.
Sandra e eu fomos com a Mercedes-Benz 280 SL 1970!


Meu pai Erico teve um Jaguar Mk V igual a este, lembro perfeitamente do cheiro do carro, do couro “Connoly”!


Algumas Mercedes no evento.


O E Type mais chique tinha “Rudge Wheels”


Impressionante coleção de carros top!

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Bar e buffet impecáveis!

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Jaguar XK 150 em uma cor única!

é isso, por fernando stickel [ 16:24 ]

mercedes 560 sel


Dei uma volta nesta Mercedes-Benz 560 SEL 1989. Este carro foi durante muitos anos o top de linha da Mercedes, considerado um dos sedans mais rápidos e luxuosos do mundo. A letra L representa a versão longa, com 5,16 m. de comprimento o carro além de tudo é imenso, o banco de trás é uma verdadeira poltrona!
A sensação de solidez e potência ao dirigir é única!

é isso, por fernando stickel [ 8:39 ]

mercedeiros na comark


Comemorando os 50 anos da Mercedes-Benz R107 os sócios do Mercedes-Benz Clube São Paulo se reuniram na concessionária Comark para um café da manhã e palestra do Joe sobre o modelo.

é isso, por fernando stickel [ 9:31 ]

abriu bachir!


Eu tive o prazer de ser o primeiro cliente! Abriu Bachir a dois quarteirões da minha casa, na esquina da R. Diogo Jácome com a Av. Helio Pellegrino, deliciosa sorveteria libanesa! Com lojas em Beirute e Paris, a tradição está na família de Maurice e Carolina, os donos, que muito simpáticos me ofereceram sorvete logo às 9:30h da manhã, que apreciei gulosamente!!!


Combinação perfeita, Mercedes Benz 280 SL com Bachir!

é isso, por fernando stickel [ 8:08 ]

rallye pedra do baú


Sandra como navegadora e eu participamos do 105º Raid do MG Club – Rallye de Campos do jordão – Pedra do Baú, com a Mercedes-Benz 280 SL 1970!


Largada da Etapa Noturna, sexta-feira 3/12 19:00h


Em plena competição!


Em plena ação!


A Pousada do Quilombo fica em um cenário privilegiado, em São Bento do Sapucaí, de frente para a Pedra do Baú!
A Pagoda comportou-se com perfeição, de dia e de noite, e a recém instalada proteção térmica cumpriu com eficiência seu papel.


No quesito navegação a coisa não foi tão bem… Principalmente porque utilizamos pela primeira vez um aplicativo de celular chamado Rabbit, que nada mais é que uma planilha eletrônica que teoricamente controla tudo pelo GPS. No entanto, a mistura do Rabbit com a planilha em papel tradicional revelou-se uma tragédia, ao menos para nós…
Desta maneira ficamos em 11º na Etapa Noturna e 12º no sábado, 4 Dezembro.

é isso, por fernando stickel [ 9:09 ]

a definição da beleza

No Instagram do Mercedes-Benz Museum: The very definition of beauty!

é isso, por fernando stickel [ 10:26 ]

proteção térmica pagoda


Um dos problemas da Mercedes-Benz 280SL 1970 (w113) é que ela não foi projetada para uso em países tropicais, a consequência é o aquecimento do habitáculo, principalmente em viagens mais longas, ou em trechos urbanos com trânsito. A solução está no isolamento térmico, para melhorar a habitabilidade.
O fabuloso Tica foi contratado para o serviço, o primeiro passo é desguarnecer toda a tapeçaria.


Na sequência aplicar a manta térmica.


A terceira fase é a proteção com alumínio.


Para aumentar a proteção, um escudo de alumínio foi criado ao longo dos canos de escapamento, que correm exatamente sob os pés do passageiro.


A peça especial.

é isso, por fernando stickel [ 10:15 ]

campeões regularidade!!


Domingo, 8 Agosto 2021, Dia dos Pais, começou com um lindo café da manhã enviado pelos meus filhos e arrumado lindamente pela Sandra!



Mario Sacconi (de azul), navegador e eu conquistamos o Primeiro Lugar no Campeonato de Regularidade Interlagos Verde & Rosso 2021!!


Nossa fiel companheira, Mercedes-Benz 280SL 1970, “Pagoda” tratada sempre com muito carinho, não decepcionou em Interlagos! Obrigado ao Zeca e ao Marco que me ajudam a mantê-la impecável!


Os troféus do campeonato.


Sétima e última etapa do Campeonato de Regularidade Interlagos Verde & Rosso 2021!


Segundo lugar na prova de hoje!


Parabéns ao Decio Fantozzi e sua equipe de cronometragem! Fantásticos organizadores do Campeonato!

é isso, por fernando stickel [ 23:12 ]

regularidade em interlagos


Na 6ª Etapa do Campeonato Verde Rosso de Regularidade em Interlagos, Mario Sacconi e eu continuamos liderando o Campeonato, apesar do resultado sofrivel da prova…

é isso, por fernando stickel [ 13:08 ]

regularidade interlagos


Mario Sacconi e eu em ação em Interlagos!


Com a Mercedes-Benz 280SL 1970 conquistamos no domingo 13 Junho o terceiro lugar na 5ª Etapa do Campeonato Verde Rosso de Regularidade.


Atrás de mim, com boné cor de rosa Mario Sacconi, meu navegador.


Assumimos a liderança do Campeonato!

é isso, por fernando stickel [ 10:35 ]