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viagem

autoclasica


Gustavo Rodrigues, Julio Penteado, João Rodrigues, eu e Emanuel Zveibil

Minha primeira visita à Autoclasica foi em 2015. Oito anos depois volto à Autoclasica em Buenos Aires, onde sempre se encontram vários amigos antigomobilistas!


Roberto Suga, Claudio Romi e Emanuel Zveibil


Emanuel, João, William, Juán, Gustavo e eu


Alfa Romeo 8C


Lancia Lambda 1927

é isso, por fernando stickel [ 8:47 ]

aero commander


Meu primo Paulo Diederichsen Villares e seu pai Luiz Dumont Villares, ao lado do Aero Commander. Paulo está usando uma bengala porque havia sofrido um acidente de planador, com sequelas na coluna vertebral.

aero.jpg

Neste bimotor Aero Commander a pistão, prefixo PT-BDU, apelidade de BIDU, fiz minha primeira viagem aos E.U.A. em Janeiro 1962, com 13 anos de idade.
O avião precisava fazer manutenção dos motores, operação que naquela época só era possível em Miami – USA, então meu tio Luiz Dumont Villares, proprietário do pássaro convidou meu pai Erico e eu para irmos junto com o avião até Miami.
Embarcamos 6 pessoas, lotação máxima, meu tio, o piloto Celso, meu pai, eu e mais dois primos.
Primeira parada para reabastecimento em Brasilia, depois em algum lugar das Guianas. Dormimos em Barranquilla na Colombia, num hotel saído de um filme de James Bond, a noite mais quente e úmida de que tenho lembrança.

Na sequência Caracas capital da Venezuela, onde dormimos no Hotel Tamanaco. De lá fomos para a Costa Rica, sobrevoamos vulcões ativos, vi os corais e as águas maravilhosas do Caribe, logo depois Managua na Nicarágua e depois longo vôo até a Cidade do México, onde dormimos no moderníssimo Hotel Alameda, lembro bem do quarto, com um caixilho que tomava a parede inteira, do chão ao teto e cortinas elétricas, no dia seguinte conheci as pirâmides.

No dia seguinte mais um longo vôo até Miami. Fiquei conhecendo o avião de cabo a rabo, até umas pequenas pilotadas me deixaram fazer.

Lembro-me do meu tio Luiz Dumont Villares (1899-1979) assim como está nesta foto.

Em Miami cada um dos passageiros foi para o seu lado, meu pai e eu fomos a New York.
Lembro-me bem do Rockefeller Center e do Radio City Music Hall. Certo dia meu pai foi fazer algo na cidade e me deixou sozinho no hotel, com todas as recomendações, lanches preparados, etc…
Não sei porque saí do quarto e a porta bateu atrás de mim, e como me explicar para entrar novamente, sem falar inglês…
Aos prantos, no elevador, fui salvo por um bailarino espanhol, que entendeu o meu portunhol…

é isso, por fernando stickel [ 8:04 ]

diederichsen, villares, stickel e dumont

Neste último fim de semana aconteceu no Hotel Toriba em Campos do Jordão o encontro das famílias Diederichsen, Villares, Stickel e Dumont.

O hotel, inaugurado em 1943 foi construído pelo meu avô Ernesto Diederichsen (1878-1949) juntamente com meu tio, Luiz Dumont Villares (1899-1979), que era sobrinho de Alberto Santos Dumont (1873-1932), o Pai da Aviação.

A Fundação Stickel teve sua origem em Campos do Jordão na época em que Ernesto Diederichsen iniciou a construção da casa da família, inaugurada em 1941, quando frequentando a cidade de ele e minha avó Lili encontraram crianças desvalidas vagando pelo bairro de Abernéssia e iniciaram um trabalho social de assistência a estas crianças. Este trabalho foi assumido pelos meus pais, Erico João Siriuba Stickel e Martha Diederichsen Stickel após o falecimento de meu avô em 1949, e logo depois em 1954 foi transformado na Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel.

O encontro reuniu cerca de 70 pessoas, de todas as idades e foi muito alegre e rico em conhecimentos e histórias, eu contei a história da Fundação, e projetei o mais recente vídeo institucional. Como gosto muito de contar boas histórias e tenho várias delas no meu blog, Conheci novas pessoas e novas possibilidades de histórias a serem contadas!

As fotos da família Stickel e de todos os presentes foram feitas na sala de estar do Hotel, com suas paredes guarnecidas dos maravilhosos afrescos de Fulvio Pennacchi (1905-1992).


Árvore genealógica da família criada pela minha prima Rebeca.

é isso, por fernando stickel [ 17:09 ]

vale do capão


Vista do topo do Morro do Pai Inácio, cerca de 1.000m de altitude

Visitei na semana passada com a Sandra o Vale do Capão, pequeno lugarejo na Chapada Diamantina, BA, onde mora meu filho Antonio com sua mulher Rubia e meus netos Ian e Noah.

O acesso de São Paulo por avião é hoje possível com pouso em Lençóis, com escala no novo e maravilhoso aeroporto de Confins em Belo Horizonte.

Lençóis é uma cidade pequena, histórica e bonita, do ciclo de extração de diamantes, com casarões do Séc. XIX preservados, assim como o calçamento em paralelepípedos. Foi lá que alugamos o carro para a viagem de cerca de 2 horas até o Vale do Capão.

São cerca de 80 km, 50 de asfalto até Palmeiras e os restantes 30 de terra, até o distrito de Caeté Açú onde fica o Vale do Capão.

É longe, complicado, mas a natureza lindíssima da região é o grande prêmio, cachoeiras, maciços de rochas imponentes, água pura, trilhas e piscinas naturais. O acesso à famosa Cachoeira da Fumaça fica exatamente no Capão.

E aí você se pergunta, onde está a infraestrutura? Acessos péssimos com o tempo seco, na chuva uma tragédia, estradas estreitas obrigam caminhões a se degladiarem com os outros veículos, e os pedestres que se virem, pois calçadas e estacionamentos simplesmente não existem. Restaurantes insistem em oferecer pratos de extração européia, risotos e reduções de vinho, ridículo e ruim, conseguimos apenas encontrar um restaurante raiz, em Conceição dos Gatos, a Maria e o Ivo, excelente! Qualquer auxílio de saúde fica a dezenas de km…

Um bom trabalho de orientação e infraestrutura transformaria a região em um paraíso para o turismo, à semelhança de Bonito, MS

Lá em Brasília, dizem, existe um Ministério do Turismo. O que fazem? Devem sortear passagens para fiscalizar os hotéis no Rio de Janeiro ou Salvador. Fazer algo pelo turismo em locais como a Chapada Diamantina nem pensar, né mesmo? Dá muito trabalho…

É muito triste e frustrante a sensação de tempo perdido. O poderio de um país maravilhoso desperdiçado, quando um mínimo esforço poderia melhorar imensamente as condições para o turismo responsável.


Vista da Pousada do Capão


No restaurante Maria e Ivo, em Conceição dos Gatos, a autêntica comida baiana!


Na subida do Morro do Pai Inácio

é isso, por fernando stickel [ 9:19 ]

gleba na tríplice fronteira


Celso, eu e Alberto, perto da tríplice fronteira.

Comprei uma gleba rural décadas atrás, constava como sendo no município de Tremembé. Voltei lá este domingo com o topógrafo Celso e o corretor Alberto, pois estamos nos preparando para vender a área.
O topógrafo descobriu, pelo trabalho de georeferenciamento que na verdade a área se encontra na tríplice fronteira dos municípios de Monteiro Lobato, Tremembé e Pindamonhangaba!!
Trata-se de mata atlântica intocada, a 1.500m de altitude, com vistas maravilhosas para o Vale do Paraíba e para o Sul de Minas e a Pedra do Baú, repleta de nascentes, com acesso perfeito e luz na porta. O trabalho burocrático de subdivisão dos lotes está adiantado!
A cidade de referência mais perto da área é Santo Antonio do Pinhal, distante cerca de 15 km. Campos do Jordão fica a cerca de 35 km, e o Pico Agudo, com sua plataforma de decolagem de asa delta fica a 19 km.


A área é facilmente identificável no Google Maps, a referência é Mirante 45.

é isso, por fernando stickel [ 16:57 ]

jaguar e-type


Eileen e Mario com seu Jaguar

A primeira vez que pilotei um Jaguar foi em Novembro 2007, quando estreei minha participação em rallyes com minha mulher Sandra como navegadora, no 59º Rallye MG Club do Brasil, em Campos do Jordão. Nosso carro um Porsche 911 Carrera 1975, comprado alguns meses antes.

Nosso amigo Mario Cezar de Andrade participou do rallye com seu Jaguar E-Type S1 1966 conversível amarelo, com sua mulher Eileen de navegadora.

Em um intervalo do rallye fomos dar um passeio com o Jaguar e o Porsche e visitar a nossa casa, próxima ao Hotel Toriba, e o Mario me ofereceu: Quer experimentar?

É claro que eu queria pilotar aquele objeto de desejo… Pilotei o Jag por alguns quilômetros, e na hora de voltar Mario falou que podia fazer a volta na própria pista, o alto torque dá conta: É só acelerar… e de fato o giro se completou facilmente.

Memórias indeléveis!


As duas máquinas em Campos do Jordão…


Sandra, Eileen e Mario, curtindo os Beatles!

Á noite, no hotel, um programa perfeitamente complementar, um show da excelente banda Beatles Cover “Abbey Road”…

é isso, por fernando stickel [ 18:19 ]

eliane lage e tom payne

eliane_lage
Minha amiga Vi Leardi lembrou um outro aspecto do Guarujá da minha infância e adolescência, a charmosa casa do Tom Payne, que ficava a meio caminho na estrada de terra, entre a Praia do Tombo e a Praia do Guaiuba.
Meus pais frequentavam bastante o antiquário que havia junto com a casa, compraram várias peças, me lembro bem dele, um verdadeiro “galã” e de uma mulher interessante, que devia ser a esposa, a atriz Eliane Lage.

“Eliane Lage é uma imagem que tremula no imaginário de gerações”, afirma Ana Carolina Maciel, que co-dirigiu com o cineasta Caco Souza o documentário Eliane, em 2002. Leia mais aqui.

Apesar da curta carreira cinematográfica, Eliane Lage foi uma das maiores estrelas da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, o lendário complexo de estúdios cinematográficos que tentou reproduzir no Brasil o modelo de produção Hollywoodiano.

Protagonista de cinco clássicos do estúdio, Eliane Lage tornou-se um ícone do cinema brasileiro.

Filha de pai brasileiro e mãe britânica, Eliane Margaret Elizabeth Lage nasceu em Paris, em 16 de julho de 1928, mas veio para o Brasil com apenas seis meses de idade. Ainda muito jovem, começou a fazer trabalhos sociais na Favela Dona Marta. Posteriormente, foi estudar na Inglaterra, e de lá foi para à Grécia, onde foi voluntária em um campo de concentração de crianças gregas durante a guerra civil que assolou o país.

De volta ao Brasil, foi descoberta pelo cineasta inglês Tom Payne, que havia sido contratado pela Vera Cruz. Ele a convidou para um teste, e a atriz foi escolhida como protagonista de Caiçara (1950), um dos mais importantes filmes da história do cinema brasileiro.


Eliane Lage hoje, aos 94 anos.


Estas fotos da casa do Guarujá me foram enviadas pelo filho do casal, Tomas Jorge Lage Payne.

é isso, por fernando stickel [ 8:00 ]

joão tratores


No meio do passeio de integrantes do Clube Paulista de Tratores nos arredores de São Carlos, paramos no sítio do João Tratores, onde ele tem uma oficina dedicada ao restauro de tratores. O Landini recém restaurado é um trator italiano de um cilindro, cabeça quente.


Trator Ford BR diesel.


Deutz e Massey-Ferguson


Deutz Luftgekühlt, refrigerado a ar.

é isso, por fernando stickel [ 9:14 ]

tratores!


Na minha adolescência em Campos do Jordão, eu e meus primos encontramos dentro de um velho barracão de madeira às margens da estrada principal de acesso à fazenda, um trator Case dos anos 40, parecido com esse, de rodinhas juntas. Conseguimos fazer o trator com motor a gasolina funcionar e nos dedicamos a alguns passeios aventurosos com a máquina, que lançava labaredas e estouros pelo escapamento, pois estava fora de ponto…


Meio século depois volto a me envolver com tratores, desta vez realizando um passeio com um grupo de oito tratores nos arredores da cidade de São Carlos, SP, com um Massey-Ferguson gentilmente cedido pelo João Tratores.


A aventura foi organizada pelo criador do Clube Paulista de Tratores – CPT, o meu amigo José Antonio Penteado Vignoli, colecionador não apenas de automóveis clássicos, como também de tratores clássicos!
Participou também do passeio Eduardo Santos da Costa Mello.


Aprendi a pilotar e fiz a parte inicial do passeio neste Massey-Ferguson dos anos 70.


João em sua oficina, em frente ao seu trator polonês URSUS (cabeça quente) de 1959, uma máquina fascinante, bruta, barulhenta, poderosa!

é isso, por fernando stickel [ 8:24 ]

clube paulista de tratores


O passeio de 8 tratores, com o João puxando o grupo nos levou por estradas vicinais da região de São Carlos, atravessando fazendas e lindos cenários.


Com poucas paradas, o grupo percorreu cerca de 40 km durante o sábado.


A turma do Clube Paulista de Tratores, eu me sentindo muito honrado pelo convite do Vignoli, em primeiro plano.


O grupo no generoso almoço!


Nossas anfitriãs, Cristina, esposa do João e sua filha Mariane, prepararam delicioso almoço no fogão de lenha! Obrigado pelo simpaticíssimo acolhimento!

é isso, por fernando stickel [ 8:19 ]

roma!

Mais uma vez chegando na casa dos nossos anfitriões Mema e Jay em Roma!

Mema e Sandra

E a tarde cai…

é isso, por fernando stickel [ 18:13 ]

casa roberto marinho


A exposição Calder + Miró na Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, Rio de Janeiro, é imperdível!


Alexander Calder


Joan Miró

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]

loio persio


Loio Persio na Oasis, Rio de Janeiro.

é isso, por fernando stickel [ 17:27 ]

confeitaria colombo


Maravilhosa Confeitaria Colombo, no centro do Rio de Janeiro.

é isso, por fernando stickel [ 9:03 ]

aeroporto santos dumont

Os painéis do saguão principal do Aeroporto Santos Dumont me fascinam desde os anos 80, quando voei inúmeras vezes no Electra II da Varig, o grande expoente da Ponte Aérea daquela época!

O embarque e desembarque se fazia diretamente do saguão principal para a pista, em dias de chuva guardas-chuva eram fornecidos…

Os painéis são de autoria do pintor, desenhista e professor brasileiro Cadmo Fausto (1901-1983) natural do Rio de Janeiro.


O Electra, estacionado em frente ao saguão principal.

é isso, por fernando stickel [ 12:23 ]

hotel


O Tauá Grande Hotel Termas em Araxá é um caso à parte…
Sua construção foi iniciada em 1938 e a inauguração ocorreu em 1944, pelo então presidente Getúlio Vargas e o governador de Minas Gerais, Benedito Valadares.


O hotel é imenso, salões gigantescos, galerias, ante-salas, vestíbulos, corredores, uma enormidade de áreas perdidas, símbolo talvez de um ufanismo baseado nos cassinos…


Os cassinos foram fechados com a proibição do jogo no Brasil pelo presidente Eurico Gaspar Dutra, em 1946…

é isso, por fernando stickel [ 8:37 ]

araxá


Estive no Brazil Classics KIA Show 2022 – XXIV Encontro Nacional de Automóveis Antigos em Araxá MG promovido pelo Veteran Car – MG. O evento se realizou no Tauá Grande Hotel Termas & Convention Araxá.


Viajei pilotando esta maravilha! Mercedes-Benz 560 SEL 1989, um carro increditavelmente gostoso de dirigir, sólido, potente, confortável, silencioso, chique! Foram 1.200 km ida e volta, andando a cerca de 120-140 km/h, com alguns pequenos trechos a mais do que isso, consumo médio para ida e volta, foi de 6,05 km/litro.


Eu não havia planejado expor o carro, mas a conversa com o simpático Edmar Chartone, que me apresentou ao presidente do Veteran, Oswaldo Borges da Costa Filho acabou resultando na inclusão da 560 SEL na exposição, a única Mercedes deste modelo.


Alegre e orgulhoso! A máquina linda e confiável graças aos esforços do Zeca da oficina A M Marcelo!

é isso, por fernando stickel [ 8:52 ]

on the road


Saí de Araxá às 6:30, em um dia glorioso! Temperatura ambiente de 12 graus, a Mercedes-Benz 560 SEL 1989 se comportando mmagníficamente!


Cerca de 7:30h na fronteira Minas Gerais – São Paulo.


Em Rifaina a ponte que cruza a Represa de Jaguara.


Entrando em São Paulo, a Rodovia Candido Portinari, com qualidade impecável… Em Minas as estradas estão ruinzinhas…


Já na Rod. dos Bandeirantes cerca de 11:00h eu, três Porsches e uma Ferrari fomos parados na Polícia Rodoviária Federal, fiscalização de rotina. Em cerca de 10 minutos todos liberados.

é isso, por fernando stickel [ 20:05 ]