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viagem

fernando stickel na geração 80


Nesta esquina de uma das alamedas de acesso ao Parque Lage no Rio de Janeiro iniciava-se a minha Instalação AZ, com a qual participei da exposição “Como Vai Você Geração 80?” no Parque Lage em 1984.


A localização do Parque Lage na Rua Jardim Botânico é única, enfiada na floresta, tem o Cristo Redentor logo ali em cima, é maravilhoso!

Título: AZ
Técnica: Instalação composta de faixa de morim pintada ao longo de alameda de acesso do Parque Lage, no Rio de Janeiro, suporte de um texto poético composto pelo entrelaçamento de duas sequências de palavras de A a Z.
Dimensões: 0.80 x 150m
Data: 1984
Exposição: “Como vai você, Geração 80?”

Recebi em junho 2003 o seguinte e-mail:
Prezado Fernando,
Meu nome é Caroline Buttelli, sou estudante do 9º semestre de Design na Universidade Luterana do Brasil ULBRA, em Canoas, RS.
Estou cursando uma disciplina de História da Arte Brasileira, na qual estou desenvolvendo um trabalho em grupo sobre a Geração 80 de Pintores. Gostaríamos de fazer uma entrevista por e-mail a respeito dessa manifestação artística, para incluirmos em nossa pesquisa. O objetivo dela é saber qual a visão dos próprios pintores acerca da Geração 80.

E esta foi minha resposta:
Caroline,
Participei da exposição coletiva “Como vai você, Geração 80”, no Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ em 1984, quase que por acaso. Soube por amigos que os convites para participar estavam sendo feitos, mexi meus pauzinhos e fui convidado nos últimos instantes pelo curador Marcus Lontra.
Naquela época eu namorava a Helena, uma carioca, e passava bastante tempo no Rio de Janeiro. Fui ao Parque Lage e decidi que o meu trabalho seria feito ao longo de uma das alamedas de acesso do parque, a céu aberto. Apresentei meu projeto, uma instalação chamada “AZ”, que foi aprovado. Consegui o patrocínio de oito pessoas amigas, que financiaram o meu trabalho. Cada um dos patrocinadores recebeu, ao final do evento, uma colagem com fotos do trabalho realizado. Não participei de nenhum “grupo” chamado “Geração 80”, portanto este meu depoimento é individual. Tentando responder objetivamente às tuas perguntas:
1) Qual a relação entre a sua arte produzida nos anos 80 e o momento de abertura política pelo qual o Brasil estava atravessando? Existiu alguma relação?
– Os artistas são as antenas da raça, disse Ezra Pound. Então, para um artista antenado, tudo é política. No meu caso esta atitude não transparesce necessáriamente na minha obra, que não carrega slogans nem bandeiras, o que não quer dizer que eu não tenha carregado bandeiras, como a das “diretas já”, “fora collor” ou “stop the war”.
2) Alguns críticos de arte dizem que os anos 80 geraram as piores obras do século XX. Qual a sua opinião a respeito?
– Bullshit. Alguém se lembra de algum nome destes tais críticos? Alguns dos participantes da Geração 80, no entanto, tem hoje projeção mundial. Como em todas as exposições coletivas com grande número de artistas, olhando-se para os participantes quase 20 anos depois, nota-se uma grande maioria que sumiu, e alguns poucos que ganharam notoriedade. É sempre assim. 100 anos depois serão lembrados apenas aqueles de grande projeção. Já os críticos…
3) Com a liberdade artística pregada pela Geração 80, como você e os demais artistas escolhiam seus temas, já que tudo era permitido?
– Tudo sempre foi permitido. Vide Marcel Duchamp e sua obra “Fountain” de 1917. Liberdade artística sempre existiu, mesmo nos países e regimes mais totalitários a arte teima em florescer.
4) Os anos 80 marcaram a volta da pintura, que estava em baixa nos anos 70. Quais eram os ideais artístico da Geração 80?
– Eu sempre desenhei, pintei, fiz colagens, fotografei, escrevi, etc…, sem conexão direta com os anos 70, 80 ou 90. Meu ritmo de trabalho é muito irregular, e independe dos modismos e suas épocas.
5) Muitos artistas dizem que os anos 80 foram prósperos em termos financeiros, existindo uma grande procura pelas obras de arte. Qual a sua impressão a respeito disto?
– Por ter um ritmo de trabalho muito irregular, minha relação com o mercado nunca foi boa. Nunca fui um artista que “vende bem” (infelizmente…)
6) Como o conceito de Transvanguarda se aplicou à Geração 80 de Pintores?
– Não sei.
7) Quais os artistas internacionais que serviam de inspiração para ti e para a Geração 80, se é que existiram?
– Para mim foram e continuam sendo Matisse, Duchamp, Beuys. Para a Geração 80 não sei.
8) Quais as suas impressões gerais a respeito da exposição “Como vai você, geração 80?”, realizada no Parque Laje em 1984?
– A exposição foi um evento altamente energético, mágico, excitante, apinhado de gente, realmente marcante. Meu trabalho foi vandalizado e três dias após a inauguração já não existia mais.
9) Se pudesse selecionar uma obra sua que fosse a melhor representante dos conceitos da Geração 80, qual seria?
– A obra que lá foi exposta:
Título: AZ
Técnica: Instalação composta de faixa de morim pintada ao longo de alameda de acesso do Parque Lage, suporte de um texto poético composto pelo entrelaçamento de duas sequências de palavras de A a Z.
Dimensões: 0.80 x 150m
Data: 1984
10) Na sua opinião, qual a diferença básica entre a arte produzida hoje e a arte dos anos 80?
– A utilização maciça de novos meios técnicos digitais, fotografia, vídeo, computação, etc…

é isso, por fernando stickel [ 18:37 ]

jadite galleries

Participei de uma única exposição em New York, com trabalhos produzidos lá, durante a minha estadia em 1984/1985. Não me lembro como fiquei conhecendo o Roland Sainz, proprietário, da Jadite Galleries, inaugurada em 1985, mas ele me convidou a participar da exposição coletiva “SPACE AND COLOR” em fevereiro 1986.

Entre outros trabalhos que estiveram na exposição na Jadite Galleries estava este desenho/colagem, intitulado Helter Skelter de 32 x 76 cm. de 1985. Ele voltou para São Paulo após a exposição e participou da minha individual “NYC 1985” na Galeria Suzanna Sassoun, na sequência foi para Belo Horizonte, onde participou de outra individual na Sala Corpo, galeria do Grupo Corpo, foi então para Porto Alegre em uma exposição na Galeria Arte & Fato, voltou para São Paulo e finalmente foi presenteada aos meus amigos Arnaldo Pappalardo e Miriam Andraus, no casamento deles.
A dedicatória diz assim: Arnaldo, Miriam, no velho e novo mundo, de noite e de dia, no frio e calor, Boa Viagem! (assinatura) 23 abril 88.

Os artistas plásticos bem ou mal organizados utilizam sistemas de registro e controle de seus trabalhos. Eu me incluo na fatia dos bem organizados, e inventei em 1983 um caderno grande e um carimbo, equipamento simples com o qual fui registrando cronologicamente o nascimento dos meus trabalhos. Evidentemente existem hoje sistemas digitais sofisticados para cumprir a mesma tarefa, mas eu continuo satisfeito com o analógico, que me serve bem há 42 anos…

Escrevi a página de registro do Helter Skelter em New York quando lá morei e trabalhei. A anotação mostra o nascimento do trabalho em 1985 e sua história subsequente.

Juntamente com o livro de registro criei também uma etiqueta de identificação adesiva, inspirado na etiquetas de Luis Paulo Baravelli e Wesley Duke Lee. Todos os trabalhos que saíam do meu estúdio deveriam teoricamente estar registrados no livro e portar a etiqueta. Houve falhas…

Esta outra colagem/pastel de 25 x 64,5 cm também esteve na exposição da Judite Galleries, participou da exposição na Galeria Suzanna Sassoun, e foi para Belo Horizonte, para a exposição na Sala Corpo, finalmente dei de presente para minha amiga Claudia Gnemmi, e hoje mora com ela na Ilhabela!

Este trabalho de 31 x 123 cm. dei de presente para o Roland Sainz, dono da galeria.

é isso, por fernando stickel [ 18:34 ]

peninsula valdes


Viagem linda aos confins do mundo! Na Patagonia, ao sul da nossa vizinha Argentina, a Península de Valdés é habitada por baleias, guanacos, maras, elefantes marinhos, leões marinhos, orcas, pinguins, milhares de pássaros, e pouquíssimos humanos, é isso que a faz especial.


Algumas poucas estancias particulares, distribuidas em uma enorme área, onde não há fornecimento de energia elétrica ou água tratada, não há supermercado nem posto de gasolina nem asfalto. O acesso de Buenos Aires por avião pousa em Trelew ou Puerto Madryn, e de lá cerca de três horas de carro até Rincon Chico.


Estancia Rincón Chico, nossa pousada situa-se em uma mancha de vegetação mais alta, com árvores retorcidas pelo vento, no meio da imensa planície onde só pequenos arbustos e uma grama rala crescem. Na verdade estamos em uma reserva, pois a Estancia é protegida pela UNESCO World Heritage Site & Biosphere Reserve.


Na vista aérea do GoogleMaps fica evidente a aridez desértica da península.


Observando os pinguins.

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]

inhotim e clara arte

Sandra e eu visitamos novamente o Inhotim, mas desta vez ficamos no novo hotel dentro do parque.
O Clara Arte Resort é um hotel maravilhoso, bonito e bem feito, com pensão completa, sua culinária é deliciosa.

Os jardins maravilhosos são um prazer, simplesmente caminhar e curtir a riqueza da nossa flora já seria suficiente.


Nosso quarto, inserido na natureza, desfrutando de silêncio total, o maior luxo!

é isso, por fernando stickel [ 8:54 ]

mishiguene

As poucas experiências de menu degustação que tive na vida foram uma faca de dois legumes, excelente ou péssima.

Sandra e eu estivemos em Buenos Aires em janeiro e resolvemos mergulhar na versão de 6 pratos do Mishiguene, e nos maravilhamos com a excelente comida judia.

Serviço maravilhoso, timing perfeito e ambiente lindo, uma experiência gastronômica que realmente valeu a pena! 

¿Qué significa Mishiguene”?

Mishiguene significa, “loco”, dicho de un modo cariñoso por una madre o una abuela a su hijo-nieto, para describir un comportamiento pícaro u ocurrente.

La palabra Mishiguene proviene del idish, dialecto creado en la época del imperio otomano, cuando esclavos judíos fueron llevados desde la antigua Israel a la antigua Alemania.

Así? fue que, mezclando ambos idiomas, crearon este dialecto que se expandió por toda Europa y fue utilizado por el pueblo judío.

é isso, por fernando stickel [ 10:50 ]

escalada pedra do baú

Meu pai Erico me levou para escalar a Pedra do Baú em 24 janeiro 1956, aos 7 anos de idade, lembro-me perfeitamente da casinha que existia lá em cima, a 1950m. de altitude. Todos que chegavam lá tocavam o sino!

A pedra foi escalada pela primeira vez em 12 de agosto de 1940, por Antonio Cortez, um cidadão simples e humilde nascido em São Bento do Sapucaí, e seu irmão. Financiado pelo meu tio Luis Dumont Villares, Cortez construiu os degraus para a escalada, colocando grampos metálicos, construindo também o refúgio no topo da pedra.

A casinha era completa, inspirada em refúgios alpinos. Na frente havia uma pequena sala com lareira, estante com utensílios de cozinha e uma mesa de madeira onde ficava um livro onde os visitantes deixavam suas impressões e atrás, separado por uma parede, um dormitório com 6 triliches de lona, onde 18 pessoas podiam dormir. O telhado era inteiro de cobre, se configurando em um enorme para-raio, e havia inclusive captação de água da chuva. A inauguração oficial do “Refugio Antonio Cortez”se deu em 12 janeiro 1947.

Após a escalada dormimos no refúgio, acendemos uma fogueira do lado de fora para sinalizar nossa chegada para a família que estava em Campos do Jordão. A noite foi fria e emocionante, sair para mijar no vento gelado exigia altas doses de técnica, que eu evidentemente naquela idade não tinha…

Na manhã seguinte descemos pela Face Norte e seguimos vale abaixo até o Acampamento Paiol Grande, idealizado em 1946 por Luis Dumont Villares, meu pai Erico Stickel, Job Lane, Alfredo Velloso e Otavio Lotufo.

Ganhei um certificado de escalada, que foi assinado pelos meus primos Maria e Paulo Villares (com a observação “que escalou o Matterhorn”), e pelo meu pai, Erico Stickel. Eu tinha 7 anos e três meses de idade!

As fotos históricas emprestei do BLOG</strong> da família Cortez.

é isso, por fernando stickel [ 9:06 ]

aniversário em buenos aires

Aproveitando nossa recente visita a Buenos Aires, relembro a primeira vez que fui a Buenos Aires 22 anos atrás, em 2003, Sandra me convidou para lá comemorarmos meu aniversário de 55 anos, hospedados no fabuloso Alvear Palace Hotel.

Levei uma câmera de película, menor e mais fácil de carregar que a minha Sony Cybershot digital (época pré celular com câmera…), principalmente quando você anda na rua o dia inteiro.

No primeiro filme, duas ou três fotos batidas, a câmera emperrou. No segundo filme, idem, além de uns signos estranhos no visor. Ainda assim, após revelados os filmes, algumas fotos se salvaram!

Sandra no meio do trabalho de Jesus Rafael Soto, instalado em frente ao maravilhoso MALBA Colección Constantini (Museo de Arte Latinoamericana de Buenos Aires)

Sandra e Georgina em frente ao El Porteño Building, um mega-projeto imobiliário do Grupo Faena com projeto de Philippe Starck, em Puerto Madero.

A fotógrafa da casa de tangos Esquina Carlos Gardel não era lá grande coisa, esta foto me exigiu um pouco de Photoshop para ficar aceitável, mas o show é muito bonito!

Garimpamos no domingo na Feria de Recoleta, achei este maravilhoso centro de mesa Baccarat!

é isso, por fernando stickel [ 14:21 ]

casa lucia

Na Calle Arroyo, uma das ruas mais charmosas de Buenos Aires.

Hotel Casalucia, no melhor ponto de Buenos Aires!

é isso, por fernando stickel [ 12:32 ]

calle arroyo

Vamos dar um pulinho ali na Calle Arroyo… Té já!

é isso, por fernando stickel [ 16:14 ]

auschwitz


O filme A Zona de Interesse dirigido por Jonathan Glazer e nossa visita a Auschwitz.

Em 2016, atendendo ao desejo da Sandra de conhecer o país natal de seu pai Stefan Pierzchalski (1931-1951), nascido em Katovice, viajamos para a Polônia, desembarcando em Krakov.

A Polônia é um país maravilhoso, lindo, fascinante. Quis o destino que o campo de concentração de Auschwitz fosse construído ali, bem perto de Krakow, e resolvemos visitar o campo em uma linda manhã de sol, calor e céu azul.

Encontramos grupos de turistas com roupas leves e coloridas, tudo limpo e manicurado. Tínhamos uma grande expectativa de como tudo isso nos impactaria, mas lá chegando não sentimos em nenhum momento algum clima de opressão ou desconforto pelo horror que ali ocorreu.

As áreas museográficas exibem em vitrines as roupas, os sapatos, os restos daqueles milhões de assassinados com rigor germânico. Fiquei particularmente impressionado com a exposição de vários documentos atestando o método alemão, tudo minuciosamente documentado e relatado, tratava-se de uma operação levada adiante com rigor científico.

Talvez o local mais soturno seja a escultura do memorial, em pedra bruta escura, com uma placa com estes dizeres:

Este lugar é sempre um grito de desespero e um aviso para a humanidade.?Aqui os nazistas assassinaram cerca de um milhão e meio de homens, mulheres e crianças.?A maioria eram judeus de diferentes países europeus.
Auschwitz-Birkenau?1940-1945

O excelente filme adicionou ao meu entendimento a chave que faltava para compreender como foi possível a ocorrência do holocausto. Uma mentira repetida um bilhão de vezes, ao longo de muitos anos, com método e rigor científico, e maciços investimentos em marketing e propaganda, aliados à ambição individual de poder dentro da rígida cadeia hierárquica do exército. Disciplina rígida e competência. E assim todos aceitaram a mentira e a tornaram um objetivo válido de vida.

Fica evidente, observando o personagem principal Rudolf Höss, comandante do campo de extermínio, a famosa frase da filósofa Hannah Arendt sobre a banalidade do mal. Ele agiu segundo o que acreditava ser o seu dever, cumprindo ordens superiores e movido pelo desejo de ascender em sua carreira profissional, na mais perfeita lógica burocrática. Cumpria ordens sem questioná-las, com o maior zelo e eficiência, sem refletir sobre o Bem ou o Mal que pudessem causar. Ele e sua família viviam ali, vizinhos do MAL como se nada fosse.

Fiquei particularmente impressionado pelos vários documentos atestando o método alemão, tudo minuciosamente documentado e relatado!

Talvez o local mais soturno seja a escultura do memorial, em pedra bruta escura.

Este lugar é sempre um grito de desespero e um aviso para a humanidade.
Aqui os nazistas assassinaram cerca de um milhão e meio de homens, mulheres e crianças.
A maioria eram judeus de diferentes países europeus.

Auschwitz-Birkenau
1940-1945

é isso, por fernando stickel [ 8:53 ]

barracuda hotel


O hotel faz parte da rede Small Luxury Hotels of the World


Cenário lindo!


Sandra na entrada do hotel

O conceito The Barracuda foi criado em 2005, quando um grupo de amigos suecos se conheceram surfando em Itacaré, BA, se apaixonaram pela beleza e a cultura da produção do cacau do lugar, às manifestações culturais de raízes afrodescendentes – na culinária, na capoeira, nas artes e na música . A eles se juntaram a paulistana Juliana Ghiotto e o seu marido itacarense Daniel Lima.

Um dos participantes do grupo é o italiano Alessandro ­Catenacci, que se mudou jovem para a Suécia, e lá criou sua empresa, o Nobis Hospitality Group, gerindo hotéis, restaurantes e clubes. Interessante que já nos hospedamos em um hotel deste grupo, o Skeppsholmen em Estocolmo, maravilhoso!

O grupo comprou um terreno paradisíaco de aproximadamente 26 hectares praticamente no centro de Itacaré, entre a Praia das Conchas e a Praia do Resende, de frente para o mar.

O Barracuda Hotel & Villas foi planejado pelo arquiteto Eduardo Leite, residente em São Paulo. Eduardo esteve envolvido neste projeto desde o início e foi quem desenvolveu o masterplan do terreno para o grupo.

A concepção do empreendimento é brilhante, pois com arquitetura e construção primorosas, as residências particulares são utilizadas pelos proprietários suecos, que também, se assim desejarem, as alugam. Como centro de serviços e administração fica o hotel, tudo imerso na mata atlântica preservada, com segurança, sustentabilidade e muita beleza.

Em junho de 2021, o Grupo The Barracuda criou seu braço social, o Instituto Yandê Itacaré, voltado para o desenvolvimento sustentável, difundindo conhecimentos, capacitação e apoio a potenciais empreendedores sociais, para que estes fortaleçam sua autonomia, gerem sustentabilidade, agreguem valor e inovação aos seus projetos e negócios sociais, sob a presidência de Juliana Ghiotto.


Quarto 14


Sandra na casa 14

é isso, por fernando stickel [ 8:51 ]

por do sol em itacaré

é isso, por fernando stickel [ 18:05 ]

iemanjá

Dia 2, de fevereiro, dia de festa no mar… Eu quero ser o primeiro a saudar Iemanjá!


Pelas ruas de Itacaré…

é isso, por fernando stickel [ 17:41 ]

casa flor

Na nossa experiência de viajantes, Sandra e eu raríssimas vezes chegamos a um hotel ou pousada e encontramos tudo perfeito.
Na Casa FLor em La Barra, Punta Del Este foi assim, desde o primeiro minuto! Recepção simpática, agradável, tudo bonito, logo nos foi oferecida uma taça de vinho, em seguida o quarto, pequeno mas perfeito, banheiro idem, charmosíssimo, em uma escala em que você parece estar na tua própria casa.

Há sempre uma boa música no ar, em volume muito baixo, que não compete com o barulho do vento e dos pássaros. A equipe é educada, gentil, nota 10, Alfonso, Juan, Bruno e Bruna e o café da manhã é o melhor que já experimentamos. É a simplicidade na medida certa, decoração sofisticada exatamente na medida da simplicidade do quarto com vista para o mar, a dois quarteirões dele. Não é sempre que experimentamos felicidade total fora de casa, esta foi uma delas!

é isso, por fernando stickel [ 9:03 ]

maragogi, alagoas


Tomar sorvete no meio do mar!

Fomos à Pousada Anttunina em Maragogi, AL. Você pode chegar pelos aeroportos de Maceió ou Recife, a distância é quase igual.


Pousada Anttunina


Natureza exuberante

é isso, por fernando stickel [ 18:13 ]

autoclasica


Gustavo Rodrigues, Julio Penteado, João Rodrigues, eu e Emanuel Zveibil

Minha primeira visita à Autoclasica foi em 2015. Oito anos depois volto à Autoclasica em Buenos Aires, onde sempre se encontram vários amigos antigomobilistas!


Roberto Suga, Claudio Romi e Emanuel Zveibil


Emanuel, João, William, Juán, Gustavo e eu


Alfa Romeo 8C


Lancia Lambda 1927

é isso, por fernando stickel [ 8:47 ]

aero commander


Meu primo Paulo Diederichsen Villares e seu pai Luiz Dumont Villares, ao lado do Aero Commander. Paulo está usando uma bengala porque havia sofrido um acidente de planador, com sequelas na coluna vertebral.

aero.jpg

Neste bimotor Aero Commander a pistão, prefixo PT-BDU, apelidade de BIDU, fiz minha primeira viagem aos E.U.A. em Janeiro 1962, com 13 anos de idade.
O avião precisava fazer manutenção dos motores, operação que naquela época só era possível em Miami – USA, então meu tio Luiz Dumont Villares, proprietário do pássaro convidou meu pai Erico e eu para irmos junto com o avião até Miami.
Embarcamos 6 pessoas, lotação máxima, meu tio, o piloto Celso, meu pai, eu e mais dois primos.
Primeira parada para reabastecimento em Brasilia, depois em algum lugar das Guianas. Dormimos em Barranquilla na Colombia, num hotel saído de um filme de James Bond, a noite mais quente e úmida de que tenho lembrança.

Na sequência Caracas capital da Venezuela, onde dormimos no Hotel Tamanaco. De lá fomos para a Costa Rica, sobrevoamos vulcões ativos, vi os corais e as águas maravilhosas do Caribe, logo depois Managua na Nicarágua e depois longo vôo até a Cidade do México, onde dormimos no moderníssimo Hotel Alameda, lembro bem do quarto, com um caixilho que tomava a parede inteira, do chão ao teto e cortinas elétricas, no dia seguinte conheci as pirâmides.


Prédio destruido no terremoto de 1985.

No dia seguinte mais um longo vôo até Miami. Fiquei conhecendo o avião de cabo a rabo, até umas pequenas pilotadas me deixaram fazer.

Lembro-me do meu tio Luiz Dumont Villares (1899-1979) assim como está nesta foto.

Em Miami cada um dos passageiros foi para o seu lado, meu pai e eu fomos a New York.
Lembro-me bem do Rockefeller Center e do Radio City Music Hall. Certo dia meu pai foi fazer algo na cidade e me deixou sozinho no hotel, com todas as recomendações, lanches preparados, etc…
Não sei porque saí do quarto e a porta bateu atrás de mim, e como me explicar para entrar novamente, sem falar inglês…
Aos prantos, no elevador, fui salvo por um bailarino espanhol, que entendeu o meu portunhol…

é isso, por fernando stickel [ 8:04 ]

diederichsen, villares, stickel e dumont

Neste último fim de semana aconteceu no Hotel Toriba em Campos do Jordão o encontro das famílias Diederichsen, Villares, Stickel e Dumont.

O hotel, inaugurado em 1943 foi construído pelo meu avô Ernesto Diederichsen (1878-1949) juntamente com meu tio, Luiz Dumont Villares (1899-1979), que era sobrinho de Alberto Santos Dumont (1873-1932), o Pai da Aviação.

A Fundação Stickel teve sua origem em Campos do Jordão na época em que Ernesto Diederichsen iniciou a construção da casa da família, inaugurada em 1941, quando frequentando a cidade de ele e minha avó Lili encontraram crianças desvalidas vagando pelo bairro de Abernéssia e iniciaram um trabalho social de assistência a estas crianças. Este trabalho foi assumido pelos meus pais, Erico João Siriuba Stickel e Martha Diederichsen Stickel após o falecimento de meu avô em 1949, e logo depois em 1954 foi transformado na Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel.

O encontro reuniu cerca de 70 pessoas, de todas as idades e foi muito alegre e rico em conhecimentos e histórias, eu contei a história da Fundação, e projetei o mais recente vídeo institucional. Como gosto muito de contar boas histórias e tenho várias delas no meu blog, Conheci novas pessoas e novas possibilidades de histórias a serem contadas!

As fotos da família Stickel e de todos os presentes foram feitas na sala de estar do Hotel, com suas paredes guarnecidas dos maravilhosos afrescos de Fulvio Pennacchi (1905-1992).


Árvore genealógica da família criada pela minha prima Rebeca.

é isso, por fernando stickel [ 17:09 ]