Descobri que meu pai Erico e eu fizemos o mesmo curso na Fundação Getúlio Vargas, o Intensivo de Administradores.
Ele fez a 10ª edição em 1958 aos 38 anos de idade e eu a 48ª edição em 1976, aos 28 anos de idade.
Descobri que meu pai Erico e eu fizemos o mesmo curso na Fundação Getúlio Vargas, o Intensivo de Administradores.
Ele fez a 10ª edição em 1958 aos 38 anos de idade e eu a 48ª edição em 1976, aos 28 anos de idade.
Dia dos Pais na Hípica Paulista
Vinte e um anos atrás, a comemoração do dia dos pais com Antonio e Arthur!
Na Piazza Navona, Roma, fevereiro de 1974. Meus pais Erico, de óculos (1920-1984) e Martha com seus amigos Enzo Crea (1927—2007) e seus filhos e o arquiteto Salvador Candia (1924-1991), inclinado, em primeiro plano.
Enzo era o editor e proprietário da Edizioni dell’Elefante, uma pequena casa editorial especializada em livros de arte e pequenas edições especiais.
Salvador Candia e Erico Stickel na obra da casa do Salvador na R. Inglaterra
Sábado à noite, 1 junho 2024, dei entrada na emergência do hospital Albert Einstein, para cirurgia de descompressão da coluna lombar. Tudo começou com uma dor forte na perna esquerda cerca de uma semana atrás prenunciando uma crise das boas.
No sábado à tarde fomos ao casamento da Bruna e do Fernandinho no interior, em Sarapuí, ao sair do carro no estacionamento do bufê, percebi que estava bem difícil de caminhar no piso inclinado , com pouca força na perna esquerda, tropecei na escada…
Doutora Alexandra recebeu rapidamente um filme que a Sandra fez de mim caminhando e recomendou que eu fosse correndo me internar no hospital, pois a compressão do nervo poderia gerar perda de força permanente na perna e no pé. Voltamos do casamento, rápida parada em casa para trocar de roupa e chegando no hospital fui logo fazer a ressonância, e aí vimos que que o caso é grave.
Na manhã seguinte recebi a visita do neurocirurgião Dr. Felipe Féres que me explicou todo o procedimento me deixando tranquilo, vários exames foram solicitados e a vida hospitalar suavizada por um plano de saúde top, excelente atendimento e um bom quarto com uma janela gigantesca e uma vista linda, deu até para ver o início do jogo São Paulo x Cruzeiro pelo canto da janela…
Hoje é segunda-feira e amanhã será a cirurgia. Estou tranquilo e confiante.
Cirurgia realizada na terça-feira 4/6 com a equipe do Dr. Hallim Féres, a situação estava bem pior do que os médicos imaginaram, prevista para durar 2h00 a cirurgia acabou durando 5h00 por conta de uma fístula liquórica na medula e eu terei que ficar vários dias em repouso sem sair da cama, até o banho tem que ser na cama.
Dias e noites dor cama função noite dia tudo misturado olhando o teto olhando a TV desligada olhando de relance a janela com um dia lindo aparecendo canos embaralhados e o barulho interminável da bomba de pressão das meias de compressão e assim passam as horas e os dias. Uma ou outra visita me alegra e me distrai. Momentos de pânico e depressão, s erá que vou andar novamente? Será que vou voltar a minha vida normal? Andar Dormir Comer. Desconhecimento do que aconteceu nesse processo todo, não sabemos nada tecnicamente e isso não ajuda. Melhor sair da cama pra ir ao banheiro, andar um pouco no quarto, vislumbrar a volta ao normal, vi vários jogos de Roland Garros.
Domingo de manhã, uma noite sem remédio para dor, acordei às 4h30 da manhã, fiz xixi e daí pra frente tentei acompanhar meu espírito em suas viagens extra-corpóreas. Funcionou mais ou menos até às 8h00 da manhã, sono leve cheio de aventuras.
Alta marcada para segunda-feira, amanhã à tarde. Andei 60 m no corredor é o começo da volta a normalidade.
A saúde é o nosso maior bem, nossa maior conquista, sem ela não há nada, não há sonhos e nem realizações, mal há pensamentos organizados. Às vezes é preciso tomar uma lição no nosso próprio corpo para perceber esta verdade inexorável.
Finalmente a alta, segunda-feira 10 junho 2024, 15h00.
Após a alta, já em casa, me dirijo à fisioterapia com o Pedro, na clínica da Av. Brasil, terça e quarta-feira, mas aí ressurge a dor na nuca, indicando vazamento do líquor na cicatriz da fístula, o resultado é a recomendação de permanecer o maior tempo possível na horizontal, deitado o dia inteiro, e assim foi quinta-sexta-sábado-domingo-segunda
Neste meio tempo estive no Einstein e o Dr. Felipe adicionou três pontos à cicatriz nas costas, para fechá-la definitivamente e impedir infecção.
A cicatriz do conserto da fístula na medula precisa cicatrizar e portanto parar o vazamento. Para diminuir a pressão, o recurso é ficar na horizontal. A indicação de que o vazamento parou será o curativo das costas limpo, o que ainda não aconteceu
Sinto que envelheci 15 anos em 10 dias.
Deitado olhando o teto, deitado olhando o celular, deitado olhando o canto do céu e os aviões passando, deitado esperando as horas passarem, enquanto isso meus músculos somem lentamente…
Domingo 16 de junho 2024, um pouco mais confiante na evolução. Sandra prepara almoço maravilhoso, spaghetti a bolonhesa, salada de rúcula, tomatinhos e mussarela, com uma taça de Pinot Noir. A dor/pressão na nuca parece que diminui.
Meu tio-avô Fernando Arens Jr., irmão da minha avó Maria Elisa Arens Diederichsen (Lili)
Nasceu em Campinas em 18/4/1880 e faleceu em São Paulo em 5/8/1942. Era filho de Frederico Guilherme Fernando Arens e Filisbina Augusta Garcia Arens. Casou-se com Lavínia de Oliveira Caldas e teve os filhos Aracy Arens; Odila Arens Caldas(Memé); Renato Antonio Arens e Marina Arens Caldas.
Em 1915, Fernando Arens Jr, junto com Dimitri Sansaud de Lavaud, patenteou, no Escritório Americano de Marcas e Patentes (USPTO), uma máquina para moldagem de tubos metálicos por força centrífuga, patente número 1.199.353, aprovada em 26 de setembro de 1916. O princípio empregado é conhecido como “Processo De Lavaud” e é utilizado até hoje.
A HISTÓRIA DA HÉLICE
Meu primo Paulo Villares tinha no porão da casa dos meus tios Luiz e Leonor na rua Áustria uma oficina completa com torno, furadeira, bancada, inúmeros armários e gavetas abarrotados de fios, transistores, peças diversas, coisas interessantíssimas! Estou falando de uma época em que eu tinha 12 ou 13 anos de idade e ele estava com cerca de 21 anos.
Na oficina haviam ainda rádios, aeromodelos, peças de avião, motores de aeromodelos, hélices, etc… Sempre que minha família ia até a casa dos meus tios para uma festa, um almoço, eu dava um jeito de ir lá na oficina dar uma sapeada. O acesso era complicado, mas depois de observar o Paulo entrar aprendi o segredo…
Certo dia eu estava lá fuçando na oficina e encontrei uma hélice de avião, de madeira, com uma das pontas quebradas e me encantei com ela!
A hélice havia chegado às mãos do Paulo porque ele era aficcionado por aviação, tinha brevê, pilotava planador, meu tio Luiz tinha um avião, ou seja, ele estava por dentro do assunto aviação, assim, quando um casal de chilenos que fazia a volta ao mundo em um pequeno avião sofreu um acidente ao pousar e São Paulo e a hélice quebrou, o Paulo estava por ali e acabou recebendo a hélice de presente, havia até uma dedicatória escrita a caneta na própria hélice
Um belo dia, não me lembro em quais circunstancias, o Paulo me presenteou com a hélice, e eu fiquei em êxtase com aquele objeto maravilhoso!
Desde então a hélice me acompanhou por todos os locais onde morei, até de uma exposição de arte ela participou! Até que chegou a hora de nos separarmos, quando dei a hélice de presente para o casal de amigos Vera Domschke e Mario Sacconi, que estavam construindo uma casa na praia. A casa ficou pronta, linda, a conhecemos neste fim de semana, a nova morada da hélice!
Cassio Michalany e eu no apartamento da R. Hans Nobiling, cerca 1972, no canto direito, a hélice
Desde que me conheço por gente eu controlo o meu PESO.
De alguns anos para cá um pneu se inseriu silenciosa e insidiosamente no meu figurino, fato esse que ocorreu sem mudança no peso, pois mantenho de 92 a 93 quilos, na média há pelo menos duas décadas.
Ocorre que com o envelhecimento você inevitavelmente perde massa magra, e portanto aumentei a proporção de gordura em relação ao peso total, daí o aparecimento do pneu.
Já fui ao nutricionista alguns anos atrás, aprendi tudo que é preciso aprender, fiz uma dieta, anotei e fotografei tudo o que comia, desisti, e continuo fazendo exercícios regularmente mas não na mesma intensidade de anos atrás, o que também contribuiu para o aparecimento do pneu.
Depois de muito pensar decidi que é hora, aos 75, de tomar uma atitude definitiva e me livrar do pneu, de maneira natural, e para isso resolvi observar o que faz a Sandra, minha mulher, que come praticamente as mesmas coisas que eu e mantém seu peso e seu belo corpo há décadas. Qual a diferença?
Os hábitos que coincidem:
– Horários regulares das refeições saudáveis, café da manhã, almoço e jantar
– Horários regulares de dormir e acordar
– Exercícios diários
– Check-ups anuais
Onde ela faz diferente:
– Gosta muito mais de salgados do que de doces
– Bebe pouquíssimo, talvez 5 ou 10% da quantidade que eu bebo.
– Come pouquíssima besteira, como chocolates, sorvetes, etc… talvez menos de 5% do que eu
– Faz lanche da tarde regularmente
– Não come mais nada após o jantar.
Observações feitas resolvi fazer um teste, e replicar o comportamento da Sandra durante uma semana. Sem álcool, sem doces e sem nada depois do jantar, só água.
Apenas uma exceção, que é o jantar da quarta-feira, que fazemos tradicionalmente no restaurante japonês, e aí eu me permito um ou dois sakes. Algo similar farei no sábado ou domingo.
Iniciei o teste na sexta-feira 12/01/2024, com o peso de 92,5kg. Hoje, 19/1 estou pesando 92,1kg, ou seja com esta estratégia simples, praticamente indolor, perdi 400 gramas.
A técnica é indolor, sim, contanto que você mantenha 100% do foco no objetivo, que é perder o pneu, e ganhar agilidade, usar calças que estão apertadas, etc…
Para colocar números no objetivo, vou pensar em perder cerca de 200 gramas por semana durante 20 semanas, ou seja, chegar a 88kg em 1 julho 2024. Haverão intercorrências, viagens, e várias otras cositas mas, mas no geral acho que é um bom plano, o sucesso da primeira semana me deixa animado!
A família do meu bisavô Bernhard Eduard Diederichsen na foto, da esquerda para a direita:
1) Anna
2) Bernhard
3) Anna – esposa de Bernhard
4) Bertha
5) Maria Luiza
6) Eduardo Rietz – marido de Maria Luiza
7) Ernestina
8) Antonio
9) Ernesto – meu avô
Bernhard Eduard Diederichsen, descendente de Jakob Ahrend Diederichsen (1745-1814), nasceu em Kiel na Alemanha em 21/8/1830, casou-se com Anna da Rocha Leão, teve seis filhos e faleceu em 16/8/1908.
– A primogênita Maria Luiza (Maricota) nascida em São Paulo a 21/4/1870, casou-se com Eduardo Rietz.
– Anton Ludwig Christian Diederichsen (Antonio) nascido em São Paulo a 1/8/1875, não se casou e foi empreendedor em Ribeirão Preto, faleceu em 1955.
– Ernesto Diederichsen, nascido em São Paulo a 19/9/1877, casou-se com Maria Elisa Arens (Lili)
– Ernestina Diederichsen, irmã gêmea de Ernesto, casou-se com Thimotheo de Araujo.
– Anna Diederichsen, nascida em Santos a 4/12/1879, casou-se com Emil Wysling.
– Berta Diederichsen, nascida em São Paulo a 6/8/1882, casou-se com Stanislas Pachur.
Meu primo Paulo Diederichsen Villares e seu pai Luiz Dumont Villares, ao lado do Aero Commander. Paulo está usando uma bengala porque havia sofrido um acidente de planador, com sequelas na coluna vertebral.
Neste bimotor Aero Commander a pistão, prefixo PT-BDU, apelidade de BIDU, fiz minha primeira viagem aos E.U.A. em Janeiro 1962, com 13 anos de idade.
O avião precisava fazer manutenção dos motores, operação que naquela época só era possível em Miami – USA, então meu tio Luiz Dumont Villares, proprietário do pássaro convidou meu pai Erico e eu para irmos junto com o avião até Miami.
Embarcamos 6 pessoas, lotação máxima, meu tio, o piloto Celso, meu pai, eu e mais dois primos.
Primeira parada para reabastecimento em Brasilia, depois em algum lugar das Guianas. Dormimos em Barranquilla na Colombia, num hotel saído de um filme de James Bond, a noite mais quente e úmida de que tenho lembrança.
Na sequência Caracas capital da Venezuela, onde dormimos no Hotel Tamanaco. De lá fomos para a Costa Rica, sobrevoamos vulcões ativos, vi os corais e as águas maravilhosas do Caribe, logo depois Managua na Nicarágua e depois longo vôo até a Cidade do México, onde dormimos no moderníssimo Hotel Alameda, lembro bem do quarto, com um caixilho que tomava a parede inteira, do chão ao teto e cortinas elétricas, no dia seguinte conheci as pirâmides.
No dia seguinte mais um longo vôo até Miami. Fiquei conhecendo o avião de cabo a rabo, até umas pequenas pilotadas me deixaram fazer.
Lembro-me do meu tio Luiz Dumont Villares (1899-1979) assim como está nesta foto.
Em Miami cada um dos passageiros foi para o seu lado, meu pai e eu fomos a New York.
Lembro-me bem do Rockefeller Center e do Radio City Music Hall. Certo dia meu pai foi fazer algo na cidade e me deixou sozinho no hotel, com todas as recomendações, lanches preparados, etc…
Não sei porque saí do quarto e a porta bateu atrás de mim, e como me explicar para entrar novamente, sem falar inglês…
Aos prantos, no elevador, fui salvo por um bailarino espanhol, que entendeu o meu portunhol…
Neste último fim de semana aconteceu no Hotel Toriba em Campos do Jordão o encontro das famílias Diederichsen, Villares, Stickel e Dumont.
O hotel, inaugurado em 1943 foi construído pelo meu avô Ernesto Diederichsen (1878-1949) juntamente com meu tio, Luiz Dumont Villares (1899-1979), que era sobrinho de Alberto Santos Dumont (1873-1932), o Pai da Aviação.
A Fundação Stickel teve sua origem em Campos do Jordão na época em que Ernesto Diederichsen iniciou a construção da casa da família, inaugurada em 1941, quando frequentando a cidade de ele e minha avó Lili encontraram crianças desvalidas vagando pelo bairro de Abernéssia e iniciaram um trabalho social de assistência a estas crianças. Este trabalho foi assumido pelos meus pais, Erico João Siriuba Stickel e Martha Diederichsen Stickel após o falecimento de meu avô em 1949, e logo depois em 1954 foi transformado na Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel.
O encontro reuniu cerca de 70 pessoas, de todas as idades e foi muito alegre e rico em conhecimentos e histórias, eu contei a história da Fundação, e projetei o mais recente vídeo institucional. Como gosto muito de contar boas histórias e tenho várias delas no meu blog, Conheci novas pessoas e novas possibilidades de histórias a serem contadas!
As fotos da família Stickel e de todos os presentes foram feitas na sala de estar do Hotel, com suas paredes guarnecidas dos maravilhosos afrescos de Fulvio Pennacchi (1905-1992).
Árvore genealógica da família criada pela minha prima Rebeca.
Lá nos anos 70 criei um Ex-libris para o meu pai, identificando-o pelas iniciais de seu nome completo, Erico João Siriuba Stickel – EJSS
Imprimi em papel Vergé creme, uma novidade na época, e dei a ele de presente. Ele o utilizou, marcando seus livros até falecer em 2004.
Cartão postal comemorando o lançamento do navio
Me inspirei em um cartão postal que ganhei do meu pai retratando o transatlântico Cap Arcona da companhia Hamburg Süd, lançado em maio 1927. Ele gostava muito de navios, e minha mãe Martha viajou no Cap Arcona em 1934, aos 7 anos de idade, de Santos para Hamburgo.
Anos depois uma versão do ex-libris foi criada para ser usada em relevo. Se bem me lembro, todos os livros doados à Instituto de Estudos Brasileiros da USP – IEB em 2002 foram marcados com este relevo.
Sandra e eu comentamos recentemente o quanto gostamos de comer, em qualquer situação. E como este prazeiroso hábito resiste a qualquer instabilidade. Pois então. Perdi o apetite, indicativo de algo grave.
Sem álcool, sem café, sem doce, sem gordura, sem apetite e sem prazer. Assim foram meus últimos cinco dias, nos quais perdi 1,5 kg.
É um novo tipo de dieta? Não. É doença mesmo.
Responsável pela façanha atende pelo nome de Rotavírus e a doença é a gastroenterite. Lembro de uma pneumonia que tive há mais de 40 anos atrás que me derrubou de maneira similar.
Falta de energia, febre, inchaço abdominal, diarréia, inépcia mental, falta de apetite são algumas das coisas que ocorreram nestes dias. As horas passam e você parece envolto em uma névoa abafada e opaca de falta de vontade de fazer qualquer coisa.
O sofá do apartamento não me aguenta mais…
Desci no térreo do meu prédio para tomar um sol e os poucos passos necessários para a ação me pesaram. É assim, não há o que fazer, é comer maçã sem casca e aguardar a melhora.
ATUALIZAÇÃO: Ontem, domingo 6/8/23 acordei melhor, com mais vontade de fazer coisas, comi melhor, passeei com os cachorros à tarde, sem cansaço, e até uma pizza (sem muzarela) comemos! Ou seja, no quinto dia da encrenca SAREI!!!
Meu pai Erico João Siriuba Stickel (1920-2004) e meu avô Arthur Stickel (1890-1967) nas quadras de tênis do Sport Club Germania em 1933.
Meu avô foi presidente do Sport Club Germania de 1933 a 1942, em sua gestão foi construído o conjunto de piscinas, inaugurado em outubro de 1933.
Durante a Segunda Guerra Mundial o clube sofreu sanções com a entrada do Brasil no combate, tendo seu alvará de funcionamento cassado, devido a vários membros de sua diretoria não serem brasileiros natos.
Arthur Stickel se afastou da diretoria do clube, assim como outros diretores, e Henrique Villaboim foi designado interventor do clube.
Em 16 março 1942 Henrique e um grupo de de diretores e associados mudaram o nome do clube para Esporte Clube Pinheiros. Em 18 abril 1942 realizou-se a primeira reunião do Conselho Deliberativo, ratificando a mudança do nome do Germania para Esporte Clube Pinheiros. Meu avô teve grande atuação neste período conturbado em que vários alemães foram perseguidos, tendo logrado êxito na mudança de nome do clube.
Hoje visitei o clube com minha mãe Martha de 96 anos e meu irmão Neco. Revisitamos algumas das placas comemorativas que citam o meu avô.
Nos anos 60 os homens vestiam inevitavelmente terno, muitas vezes com colete. É assim que lembro do meu avô em São Paulo, sempre de terno com um alfinete de pérola na gravata, nesta foto ao lado do meu pai.
Algumas das placas comemorativas no clube.
Vista do topo do Morro do Pai Inácio, cerca de 1.000m de altitude
Visitei na semana passada com a Sandra o Vale do Capão, pequeno lugarejo na Chapada Diamantina, BA, onde mora meu filho Antonio com sua mulher Rubia e meus netos Ian e Noah.
O acesso de São Paulo por avião é hoje possível com pouso em Lençóis, com escala no novo e maravilhoso aeroporto de Confins em Belo Horizonte.
Lençóis é uma cidade pequena, histórica e bonita, do ciclo de extração de diamantes, com casarões do Séc. XIX preservados, assim como o calçamento em paralelepípedos. Foi lá que alugamos o carro para a viagem de cerca de 2 horas até o Vale do Capão.
São cerca de 80 km, 50 de asfalto até Palmeiras e os restantes 30 de terra, até o distrito de Caeté Açú onde fica o Vale do Capão.
É longe, complicado, mas a natureza lindíssima da região é o grande prêmio, cachoeiras, maciços de rochas imponentes, água pura, trilhas e piscinas naturais. O acesso à famosa Cachoeira da Fumaça fica exatamente no Capão.
E aí você se pergunta, onde está a infraestrutura? Acessos péssimos com o tempo seco, na chuva uma tragédia, estradas estreitas obrigam caminhões a se degladiarem com os outros veículos, e os pedestres que se virem, pois calçadas e estacionamentos simplesmente não existem. Restaurantes insistem em oferecer pratos de extração européia, risotos e reduções de vinho, ridículo e ruim, conseguimos apenas encontrar um restaurante raiz, em Conceição dos Gatos, a Maria e o Ivo, excelente! Qualquer auxílio de saúde fica a dezenas de km…
Um bom trabalho de orientação e infraestrutura transformaria a região em um paraíso para o turismo, à semelhança de Bonito, MS
Lá em Brasília, dizem, existe um Ministério do Turismo. O que fazem? Devem sortear passagens para fiscalizar os hotéis no Rio de Janeiro ou Salvador. Fazer algo pelo turismo em locais como a Chapada Diamantina nem pensar, né mesmo? Dá muito trabalho…
É muito triste e frustrante a sensação de tempo perdido. O poderio de um país maravilhoso desperdiçado, quando um mínimo esforço poderia melhorar imensamente as condições para o turismo responsável.
Vista da Pousada do Capão
No restaurante Maria e Ivo, em Conceição dos Gatos, a autêntica comida baiana!
Na subida do Morro do Pai Inácio
Em 1977 Norberto (Lelé) Chamma e eu resolvemos criar um escritório de comunicação visual, ao qual eu dei o nome de Und (e em alemão). Chamamos meu primo Joaquim da Cunha Bueno Marques para fazer uma foto de divulgação, que utilizamos em um cartão postal.
A foto foi tirada no apartamento em que eu morava na R. Tucumã, em frente ao Clube Pinheiros, curiosa a presença do telefone em cima da mesinha… Parte de uma tela de José Carlos BOI Cezar Ferreira atrás da mesinha.
Almoço de comemoração do Dia das Mães na Sociedade Hípica Paulista.
Delicioso almoço de Páscoa na Hípica Paulista, da esq. para a direita, eu, minha mãe Martha, minha sogra Dionice, seu marido Erinaldo, minha filha Fernanda, sua mãe Iris, seu marido Richard e minha mulher Sandra. Os netos Pedro e Samuel estavam correndo e brincando na hora da foto.
Percebi que estou um pouco “forte”… Sandra também percebeu e decretou uma dieta linha dura a partir de hoje. Com razão…