aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

coisas

sonhei com um passeio maluco

Sonhei que Sandra e eu visitávamos um enorme centro de projetos ou de arte do Banco Itaú. Era um enorme galpão com milhares de profissionais sentados um do lado do outro com pequenas pranchetas sobre seus joelhos, desenhando não sei exatamente o que. Monitores uniformizados com guarda-pós brancos nos conduziam para lá e para cá, e utilizamos também pequenos carrinhos elétricos para nos movimentar naquele enorme espaço bem iluminado.

Em determinado momento um dos carrinhos onde Sandra e eu nos ajeitávamos na caçamba, saiu para a rua e aí estávamos na periferia de Brasília que mais parecia uma pequena cidade do nordeste. O carrinho andava lentamente pelas ruas de areia e percebemos que estávamos no meio de uma enorme peça de teatro, pessoas fantasiadas de formiga em frente a uma igreja e vários pequenos grupos de dança.

Mais uma vez o ChatGPT me ajudou nas imagens…

é isso, por fernando stickel [ 8:52 ]

sonhei com 300 SL


Imagem criada com auxílio do CHATGPT

Sonhei que uma Mercedes-Benz 300 SL “Asa de Gaivota” azul metálica, linda e impecável avançava lentamente por uma estrada de terra.

Eu observava a cena da beira da estrada, em um bar ou supermercado.

A Mercedes passou na minha frente e começou a subir uma ladeira íngreme cheia de pedras, subitamente escutei uma freada brusca, e vi, no alto da ladeira, parado no meio da estrada, um homem ameaçando a Mercedes com uma grande pedra que segurava ameaçadoramente acima da cabeça.

Logo a pedra foi arremessada, atingindo o carro na capota e no pára-brisa, quebrando o vidro.

Seguiu-se uma cena dantesca de luta, da qual me afastei para não participar nem testemunhar a violência, que me fez muito mal. O agressor enfiou uma barra de ferro no olho e no nariz do motorista da Mercedes, em um final horrível e sanguinolento. Acordei.

é isso, por fernando stickel [ 14:04 ]

aqui tem coisa 22 anos

Assim como os patinhos na lagoa, este blog navega por águas calmas e não tão calmas há exatos 22 anos, comemorados hoje!

Parabéns aqui tem coisa!!!!

Vejam AQUI outras comemorações do aqui tem coisa.

é isso, por fernando stickel [ 1:00 ]

sonhei com vera domschke

Sonhei que visitava o escritório de arquitetura da minha amiga Vera Domschke, junto com um alegre grupo de pessoas recepcionado pela Vera, que circulava muito animada!

A entrada do escritório era na rua Teodoro Sampaio em São Paulo, em um local onde há um viaduto. Descíamos escadas envidraçadas e o corpo principal do escritório era um espaço muito grande, com cerca de 1000 m², algo como 20 por 50 m., mas o mais impressionante era o pé direito, bem alto, cerca de 20 m., coroado no teto com um painel decorativo em tons de azul “à Chagall”. O piso era inteiramente gramado, não era plano, haviam algumas árvores e palmeiras convivendo com poucas mesas de trabalho.

Para a ilustração pedi a ajuda ao ChatGPT, funciona bastante bem para iniciar o processo, aí no Photoshop dou umas retocadas…

é isso, por fernando stickel [ 9:51 ]

peso em 2025

Meta para 2025 será chegar em 88kg.

é isso, por fernando stickel [ 12:15 ]

festa para jay chiat

Meu pai Erico (1920-2004) era um ser engraçado… Ele e minha mãe Martha odiavam a ostentação da vida social, as festas, as roupas e as jóias vistosas, e jamais comentavam eventos sociais e/ou colunas sociais, eles eram bem low-profile, circulavam em um meio de arquitetos, músicos, intelectuais.

No entanto, foi nos seus arquivos que encontrei um recorte de jornal, devidamente anotado com sua letra em caneta-tinteiro, sobre uma festa que dei em 1990… Coluna da Joyce Pascovitch na Folha de S. Paulo. Ilustrada, 3/IV/90

A festa surgiu a partir de um telefonema que recebi do meu amigo Jay Chiat (1931-2002) em 1989, de New York onde ele morava, avisando que viria a São Paulo em 1990, eu disse a ele:
– Sure Jay! We’ll make a party for you!
E aí veio a tragédia do Plano Collor… E aí o Jay confirmou a viagem!

E aí no meio da bagunça gerada pelo Plano eu me vi na obrigação de honrar o meu compromisso, já que era impossível não prestigiar um amigo que me havia aberto todas as portas, quando morei em New York em 1984/85.

Me virei para encontrar os endereços/telefones dos mais prestigiados publicitários de São Paulo, alguns dos quais eu conhecia pessoalmente, fiz os convites citando claramente que era uma festa em homenagem ao Jay, e me desdobrei para arrumar o dinheiro necessário.

Quando o Jay chegou na cidade fui visitá-lo no Maksoud Plaza, subi no seu quarto, batemos um papo, contei a ele sobre os preparativos da festa, ele sabia mais ou menos sobre o Plano Collor, me perguntou se eu precisava algo, eu respondi que não. Comentou que tinha achado o quarto do hotel pequeno…

Jade, minha mulher na época e eu convidamos também amigos pessoais e fizemos uma belíssima festa na nossa casa na R. Ribeirão Claro, em abril 1990, provavelmente a primeira festa pós Plano Collor…

Para minha surpresa fui solenemente esnobado pela maioria dos tais prestigiados publicitários paulistanos, que simplesmente não apareceram, eita turminha mal-educada! Vivendo e aprendendo…

A transcrição do texto das fotos:

Centro do jantar de sexta, o publicitário Jay Chiat dá um nó nas cadeiras, tendo a fotógrafa Donatella Brun de partner.

Pé-de-valsa pra ninguém botar defeito, o anfitrião Fernando Stickel destila seu swing com a prafrentex Leilah Assunção.

Em plena recessão de festas e afins, Fernando Stickel resolveu – em um ato de bondade – abrir a temporada.
Com um movimentado jantar sexta, em sua casa-estúdio, ele comemorou a presença do publicitário norte-americano na cidade.

Sócio da agência Chiat/Day/Mojo, o homenageado só pensa em exorcizar o clima dark que assola o mercado publicitário brasileiro.

As fotos eram do meu amigo Claudio Freitas.

é isso, por fernando stickel [ 9:48 ]

sonhei com galhos de árvores

Sonhei que haviam galhos de árvores na minha cama.
A imagem foi criada com ajuda do ChatGPT
Tenho o hábito de relatar meus sonhos, veja AQUI uma seleção.

é isso, por fernando stickel [ 7:41 ]

dry january 2025

Pulei 2024 e retomei o Dry January em 2025, vai ser bom!

é isso, por fernando stickel [ 14:29 ]

silvio almeida

Quem é Silvio Almeida, perguntei ao ChatGPT, que me respondeu:

“Silvio Almeida é um advogado, filósofo, professor e escritor brasileiro, reconhecido por sua contribuição nos campos do direito, da filosofia e da sociologia, com foco em temas como racismo estrutural, direitos humanos e desigualdade social. Ele é autor de livros como “Racismo Estrutural”, que é amplamente estudado em universidades e usado como referência nos debates sobre a questão racial no Brasil.
Almeida é formado em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde também obteve seu doutorado, e tem uma sólida formação filosófica. Além disso, ele possui uma forte atuação como professor e pesquisador, especialmente em temas ligados à crítica ao racismo, e tem uma presença significativa nas discussões públicas sobre justiça social.
Em 2023, Silvio Almeida foi nomeado Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania do Brasil no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, destacando-se por seu trabalho em políticas públicas voltadas à promoção da igualdade racial e direitos humanos.”

OK, como currículo está perfeito e elogiável, mas Silvio Almeida sempre me impressionou mal por ser petista de carteirinha (petista raiz como ele e Lula não dão a mínima para os “pobres”, só estão interessados em poder) e lacaio de seu chefe Lula, mantendo eterna posição em cima do muro e/ou negacionista em todas as questões estruturais. Para o meu gosto não ajuda em nada sua aparência escovadinha e limpinha. No escândalo de assédio sexual haverá a defesa, o processo correrá mas o estrago já está feito na imagem de bom moço. Lei de Murphy em ação.

é isso, por fernando stickel [ 9:29 ]

twitter bloqueado

O X, antigo Twitter foi bloqueado no Brasil por decisão do ministro Alexandre de Morais. Não foi uma boa solução.
Eu me senti pessoalmente agredido na impossibilidade de acessar a plataforma. O ministro atentou contra a liberdade de expressão.

é isso, por fernando stickel [ 7:37 ]

faleceu elisa villares lenz cesar

Faleceu Elisa Villares Lenz Cesar, minha prima. Ela juntamente com seu marido Paulo Cesar, criaram a familia REMIDA, onde o nome de cada filho, meus primos na minha faixa de idade, se inicia com uma das letras da palavra:
Ricardo
Eliana
Marina
Isabel
Daniel
Alberto

é isso, por fernando stickel [ 17:12 ]

poliopticon


Só as pessoas que viveram nos anos 50 ou 60 vão se lembrar deste brinquedo educativo chamado Poliopticon, produzido pela D.F. Vasconcellos.

é isso, por fernando stickel [ 9:00 ]

faleceu carlão


Faleceu o Carlão (Carlos Martins Ribeiro) nosso amigo e padrinho de casamento, aos 84 anos. A foto dele é no almoço de comemoração do nosso casamento em 12/11/2016. Carlão se orgulhava de nunca ter ido ao médico, tinha pressão alta, seu coração falhou… R.I.P

é isso, por fernando stickel [ 16:22 ]

faleceu tonico senra

Faleceu Tonico Senra aos 75 anos de idade, meu amigo da Sociedade Hípica Paulista. Sempre bem humorado, falante, trajando calças com os vincos impecavelmente alinhados, Tonico era uma figura que deixará saudades. R.I.P.

é isso, por fernando stickel [ 8:47 ]

faleceu paul auster


Foto: Bebeto Matthews/AP

Faleceu o escritor americano Paul Auster aos 77 anos. Adorava os livros dele! RIP

é isso, por fernando stickel [ 17:09 ]

história da fundação stickel 1


Meu avô Ernesto Diederichsen e o capitão do Cap Arcona em Santos, 1929

A HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO STICKEL – Parte 1

Em 2024, a Fundação Stickel completa 70 anos de idade! É a quinta mais longeva fundação do Brasil. Mas a história da instituição criada pelos meus pais é ainda mais antiga. E é isso que vou começar a contar para vocês, aqui no LinkedIn.

O Cap Arcona foi um navio de passageiros e cargueiro operado pela Hamburg-Südamerikanische Dampfschifffahrts-Gesellschaft (HSDG). Ele foi encomendado e construído pelo estaleiro Blohm & Voss em Hamburgo, Alemanha, durante a década de 1920, e lançado ao mar em 1927. Seu nome é uma homenagem à península de Arcona, localizada na ilha de Rügen no Mar Báltico.

Em 1934, meus avós Lili e Ernesto Diederichsen embarcaram para a Europa com minha mãe Martha, então com sete anos de idade, e seu irmão Ernesto, com 13 anos, no “vapor” Cap Arcona. 

Curiosidade: em 3 de maio de 1945, nos estágios finais da Segunda Guerra, o Cap Arcona estava ancorado na Baía de Lübeck, no Mar Báltico, juntamente com outros navios alemães e prisioneiros de campos de concentração, evacuados devido ao avanço das tropas aliadas. Aviões britânicos da Royal Air Force (RAF) lançaram ataques aéreos contra os navios ancorados na baía, acreditando erroneamente que estavam atacando navios de guerra alemães. Como resultado desses ataques, o Cap Arcona foi atingido e afundou, com enorme perda de vidas – uma das tragédias menos conhecidas e mais trágicas entre os últimos momentos da Guerra.

Voltando dessa viagem, em 1936 meus avós conheceram a cidade de Campos do Jordão na Serra da Mantiqueira, o mais alto município brasileiro. A viagem de carro a Campos chegava a durar oito horas, enfrentando lama e buracos… A família se hospedava na “Associação Umuarama de Campos do Jordão” e minha mãe se lembra, até hoje, dos mergulhos no lago gelado.

Encantados com a “Suíça Brasileira”, meus avós compraram grandes glebas de terra na cidade, lançando o trabalho social que viria a se transformar na Fundação Stickel. 

No próximo artigo, vou falar sobre o Grêmio Bernardo Diederichsen, a semente que nos trouxe até aqui.


O Cap Arcona


Lili e Ernesto Diederichsen na casa de Campos do Jordão

é isso, por fernando stickel [ 10:09 ]

a história se repete


Meu neto Ian.

Meu filho Antonio foi à Índia para um retiro espiritual, parte de um processo que já vem ocorrendo há alguns anos de mudar de profissão, se tornar um “healer”, um terapeuta conectado com a espiritualidade.
Eu e a Iris, mãe dele ficamos um pouco preocupados, a estadia seria de dois meses, mas ele estava determinado e finalmente a viagem ocorreu, chegando ao “ashram” na cidade de Rishikesh no norte da Índia às margens do Ganges, quase no Tibet. Antonio enviou algumas poucas notícias, o tempo passou e nós nos despreocupamos.
Se aproximando a data de seu retorno eu soube através da Iris que meu neto Ian de oito anos havia caído de uma árvore na escola, no Vale do Capão, BA, quebrando o antebraço esquerdo! Para meu alivio a Iris completou o relato dizendo que a mãe Rubia havia deixado o irmão menor Noah com uma amiga e partiu de carro para a cidade de Seabra a cerca de 50 km de distância, onde o Ian foi atendido no hospital e passou por uma cirurgia para colocar um pino no antebraço. Fiquei mais calmo, mas imediatamente me lembrei de um acidente com o Antonio ocorrido 38 anos atrás…

A história aparentemente havia se repetido, vejam:

No verão europeu de 1986 eu estava num trem rumo à Bienal de Veneza, quando no meio do caminho parei em Genova e liguei para a minha mãe Martha do orelhão, só para dar um alô rotineiro. Ela atendeu o telefone já suspirando, e o diálogo foi mais ou menos assim:
-Oi Mãe, tudo bem??
-Ah… Fernando…….
-Que foi? Aconteceu alguma coisa??!!
-Ah…. Fernando…. o Antonio………
-Fala Mãe!!!! Fala logo!!! O que aconteceu?!!!!!!!
-Ele levou um tiro.
-Aonde???
-Na mão.
-Que mão??
-Direita.
-Como? Ele está bem??!!
-Foi um assalto, mas agora já está tudo bem.
-Tô voltando.
Depois de três dias, passando por Milão e New York, cheguei ao aeroporto em São Paulo e fui recepcionado pelo Antonio com 7 anos de idade, muito lépido e com o gesso no braço direito já assinado pelos amigos.
O que havia ocorrido? O Antonio estava no banco de trás do Volkswagen Variant da mãe, voltando da escola com o motorista quando um assalto ao posto de gasolina da esquina da R. João Cachoeira x R. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, no Itaim ocorreu justamente quando eles passavam por lá, uma bala perdida entrou pelo vidro traseiro do carro e atingiu o antebraço direito do menino, fraturando o osso.
Por sorte o motorista teve presença de espírito, e assim que percebeu o que havia ocorrido, virou a esquina e entrou no Hospital São Luís, ali do lado, e o Antonio foi prontamente atendido, sem maiores consequências.

Ao receber a notícia da queda do Ian e da cirurgia no braço, o Antonio, agora com 44 anos de idade e a 14.000 km de distância, resolveu abreviar sua estadia na Índia e voltou ao Brasil, iniciando a viagem de volta percorrendo 250 km de taxi para Delhi, depois duas horas no avião até Mumbai, depois 9 horas até Paris, mais 12 horas até São Paulo onde chegou exausto, dormiu e embarcou para Salvador no dia seguinte, tomando finalmente um ônibus para Palmeiras, onde chegou 8 horas depois, reencontrando o Ian já com gesso no braço esquerdo e voltando para casa no Vale do Capão, na linda Chapada Diamantina.


Meu filho Antonio.

é isso, por fernando stickel [ 15:25 ]

faleceu magy imoberdorf


Faleceu minha querida amiga Magy Imoberdorf. Faça uma linda viagem Magy, uma pena que não conseguimos nos encontrar em anos recentes.
Veja aqui detalhes da nossa amizade

é isso, por fernando stickel [ 14:01 ]