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aniversário no club gascon

A pandemia do coronavírus e a quarentena, menos rígida por minha decisão, ainda produz elementos reativadores de memória!
Examinei nos últimos meses milhares de documentos antigos, fotos, livros, revistas, etc… Organizei, descartei, e agora, ao final deste processo encontrei o menú do jantar de comemoração do meu aniversário de 62 anos no dia 9 Outubro 2010 em Londres!

O ano de 2009 foi cheio de emoções, eu estava cursando o MBA FIA e recebemos vários convites irrecusáveis! Nestes eventos conhecemos muitas pessoas sensacionais!
Em Maio, o rallye de carros clássicos Chiantigiana Classica, convite do Credit Suisse.
Em Junho, visita à Biennale di Venezia, convite de Wulf Mathias e Deutshe Bank.
Em Setembro Fórmula 1 em Monza, convite de Giovanni Barbara.
E no ano seguinte, 2010 em Maio fomos à Bolívia e ao Salar de Uyuni, onde conhecemos as suíças Christina e Marianne.

Como retribuição a este grupo muito especial de estrangeiros, Sandra e eu oferecemos aos amigos que se dispuseram a se deslocar um jantar de comemoração do meu aniversário em Londres, no dia 9 Outubro 2010, no Club Gascon em Londres.

O restaurante francês foi indicado por uma amiga, tinha espaço suficiente para uma mesa grande para 12 pessoas, e um espaço anexo para os drinks iniciais, tudo muito formal…

Acabou sendo uma farra, pois misturamos pessoas de várias tribos, infelizmente nossos anfitriões em Monza, Emma e Giovanni Barbara não puderam estar.

Da esq. para a direita, Jay, Ariane, Christina, Sandra, Medi, Alexis, Babak, Nina, eu e Marianne. A foto foi tirada pela Mema, mulher do Jay.

Mema e Babak.


A mesa.


A preparação do nosso jantar foi minuciosa, Sandra fez questão de levar para os nossos convidados uma lembrança bem brasileira, então preparamos juntamente com o Estudio Manus uma caixinha de surpresas!
Aqui o texto incluido na caixinha:

Inside every box there is a story. Inside a box lives a world of possibilities. A box is a window, a door, it’s the beginning of a journey to a place called imagination.
In this box you are receiving a little bit of Brazil, as a token remembrance from our meeting. A box to take your imagination wandering about Brazil, a mystic and colourful country, intriguing and full of contradictions and possibilities…
Indian Whistle: To attract birds.
Beeswax Candle: Used in syncretic religions (Candomblé/ Spiritualism/Catholicism)
Figa: Amulet, signifying good luck.
Yemanjá: Divinity connected to the power of rivers and seas.
St. Anthony: Saint considered a match-maker.
St. George: Holy Warrior, associated with the football club Corinthians Paulista.
Amulets: Charms meaning protection.
Gypsy Deck: For guessing fate.
Dictionary: A torn page, to feel in a glimpse the beauty of the Portuguese language.
Fita do Bonfim: Catholicism arose in Salvador de Bahia in the early XVIII Century. Originally a silk prop used on an important religious image, to the exact extent of 47 cm representing the length of the arm of Jesus Christ, was adopted by the religions of African origins in Brazil as a bracelet in different colors, each color referring to a deity of these religions.
Pinus wood packaging: Wood abundant in southern Brazil.
Rubber latex closure: The raw material of natural rubber, extracted from the sap of the rubber tree, native to the Amazon.
Marble: A marble is still a marble, anywhere in the world…

Sandra Pierzchalski & Fernando Stickel
London, October 9 2010

é isso, por fernando stickel [ 16:28 ]

uyuni

uyuni1
Mergulhado no trabalho e na rotina de Sampa, é fácil esquecer que ano e meio atrás estava aí, no Salar de Uyuni, lugar mágico a 4.500 metros de altitude na Bolívia.

é isso, por fernando stickel [ 9:49 ]

logística para travessia

equipe
A logística envolvida nas “Travesias Explora” é fantástica.
Em um jipe Land Rover, todos que estão na foto menos o Felix, primeiro do lado esq., que era o nosso motorista, vão na frente e preparam o acampamento para a nossa chegada, isto significa abrir tudo, limpar, instalar camas de campanha, sleeping-bags, toalhas nos banheiros, ligar o gás os aquecedores de água e do fogão, acender lamparinas, preparar o lanche, etc.. etc… Mais tarde fazem um jantar magnífico.
Existe também o transporte de gasolina e gás, que não se encontra em qq esquina por ali…
Alguns itens do cardápio são preparados localmente, mas uma norme quantidade de mantimentos precisa ser transportada.
O problema da água também é complexo, nos quatro acampamentos pelos quais passamos apenas um tinha água corrente, nos outros era preciso buscar, bombear, armazenar. Água para beber, só mineral, garrafas de dois litros.

ox
Tudo isso sem mencionar a organização das bagagens e tudo o mais nos carros, inclusive oxigênio suplementar (marcado em vermelho) se alguém precisar, pois 90% do tempo estamos acima de 4.000m de altitude!

cham
… e sem mencionar os almoços ao ar livre, e este fantástico drink de despedida do Salar de Uyuni, com banda de música ao por-do-sol!

é isso, por fernando stickel [ 17:58 ]

sandra & djo

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Em todas as viagens Sandra e eu encontramos sempre uma maneira de tirar uma foto juntos em um espelho, ou uma fachada de vidro, como no Salar de Uyuni este tipo de coisa não existe, a forma foi esta…

é isso, por fernando stickel [ 17:40 ]

espaços abertos

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Tem gente que não gosta de grandes espaços abertos, no limite patológico são acometidos de Agorafobia, uma variante da síndrome do pânico.
Eu simplesmente os adoro, me sinto liberado, leve, revigorado, feliz.

é isso, por fernando stickel [ 14:19 ]

lixo no altiplano

lixo
O problema do lixo.
As comunidades tradicionais do altiplano boliviano sobreviviam de uma dieta básica de quínua e carne de lhama.
Os restos desta dieta eram espalhados ao redor das casas, e se decompunham sem grandes problemas, dado o frio e a baixa umidade.
Raposas e aves também ajudavam a “reciclar” este lixo orgânico.
Por onde se anda encontram-se restos de ossos e couro.
Com a entrada de produtos industrializados, a rotina se manteve, porém as embalagens não se degradam como os dejetos orgânicos.
O que acontece é que principalmente ao redor dos povoados maiores existe um “cinturão” de lixo plástico, que o vento vai espalhando.
Dentro dos povoados o lixo se amontoa, não muito diferente do que se vê em comunidades pobres do Brasil.

é isso, por fernando stickel [ 16:10 ]

fogo no céu

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Sandrinha tocou fogo no céu e se delicia com o resultado!

é isso, por fernando stickel [ 15:11 ]

nós não somos nada

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Durante uma semana circulando pelo Altiplano Boliviano, longe das benesses da civilização que nos são mais caras, a eletricidade e a comunicação, e assoberbado pela presença acachapante da natureza, pensei algumas coisas.

Nós humanos não somos nada sobre a face da terra.

O astrônomo Carl Sagan (1934-1996) disse em frase memorável que “We are Star stuff” ou seja, somos matéria de estrelas. Acho que, dada a escala, é disso para menos, portanto, nada.
A natureza é tudo, ainda mais em uma das áreas geológicas mais ativas do planeta, com vulcões fumegantes para todos os lados.
Tudo está em transformação, o lago seco do Salar de Uyuni já teve águas a níveis 40 metros superiores ao atual, civilizações já foram extintas e renasceram, o ciclo de águas altas e baixas já se repetiu ao menos onze vezes, em uma escala de tempo que nós humanos não conseguimos avaliar, centenas de milhares ou milhões de anos.

No máximo somos pequenos pontos de consciência espalhados sobre a natureza. Talvez façamos alguma diferença exercendo nossa bondade e compaixão para com os outros pequenos pontos de consciência, algo que em nada afetará o ciclo natural do planeta, indiferente a tudo isso.
Nada além disso.

é isso, por fernando stickel [ 9:37 ]

salar de uyuni

uny

Minha mulher Sandra e eu viajamos no mês de Maio 2010 pelo Chile e Bolívia, com o objetivo de conhecer o Salar de Uyuni. Viagem de carro organizada pelo Explora.

Viajamos de van durante sete dias, percorrendo mais de 1.000 km pelo altiplano boliviano, em altitudes de 4.000m. e temperaturas negativas.

A diversidade da fauna e da flora, o céu extremamente claro e limpo, lagoas de todas as cores, minúsculas comunidades indígenas e o avassalador silêncio da planície de sal nos impactaram indelevelmente.

Iniciamos a viagem em Calama, passamos por São Pedro de Atacama, e terminamos em Iquique, na costa do Chile.

é isso, por fernando stickel [ 18:58 ]

travesias explora

netunoi
No restaurante Netuno, em Iquique, na costa Chilena, o último jantar do grupo no dia 26/5.
Sandra e eu em pé, e sentados, da esq. para a direita, Javier, Cristin, Marianne, Nicolás e Felix.

Em uma das viagens mais fascinantes que jamais fizemos, este grupo conviveu em harmonia durante sete dias em altitudes acima de 4.000m, percorrendo mais de 1.000km de van entre o Atacama no Chile e a Bolivia, no Altiplano Boliviano, explorando o Salar de Uyuni, dormindo em sleeping bags a temperaturas abaixo de zero, sem calefação, sem eletricidade, sem telefone, sem computador, sem contato de nenhuma espécie com o “mundo civilizado”.
A mágica realizada pelo Travesias Explora é manter você com um mínimo de conforto e sofisticação, mesmo nas condições mais extremas, usufruindo da natureza mais intocada que jamais tive o privilégio de conhecer.

Nossas companheiras de viagem, Cristin e Marianne, suíças, já rodaram o mundo várias vezes, conhecem tudo, nossos guias, Javier e Nico, chilenos, sabem tudo da região, da geologia à flora e fauna, passando pelos costumes do povo local e sua história, e o Felix, boliviano, motorista da van, foi capaz de desmontar o carro no meio do nada.

é isso, por fernando stickel [ 11:17 ]

salar uyuni

Imagem6
Amanhã cedíssimo Sandra e eu sairemos para profundo contato com a natureza.
Vamos passar por San Pedro de Atacama no Chile, com o objetivo de chegar, ao Salar de Uyuni na Bolivia. A volta será por Iquique, na costa do Chile.

uyuni
Toda a viagem, logística, van, acampamento, alimentação, etc… será do Explora Travesías.

é isso, por fernando stickel [ 18:54 ]