aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


O convite da mostra.


No ano de 1987 fui convidado pela Sonia Fontanezi, Curadora Geral da mostra para ser o sub-curador de um espaço na exposição “A Trama do Gosto, um outro olhar sobre o cotidiano”, que ocupou o prédio da Fundação Bienal de São Paulo no Ibirapuera. Lá criei um espaço intitulado “Natureza Morta Limitada”, onde foram expostas obras de arte alusivas ao tema “Natureza Morta”, dos clássicos aos contemporâneos.
Um dos trabalhos expostos foi a recriação, com os modelos da época, cedidos pelo Museu da Casa Brasileira, de uma pintura de Pedro Alexandrino, “Peru depenado” de 1903, cedida pela Pinacoteca.


Paralelamente ao meu espaço de exposição, dei aulas públicas de desenho de observação, para quem quisesse se inscrever na PRAÇA DO CORPO, espaço com sub-curadoria de Fernando Lion.
Estes desenhos foram feitos por participantes da oficina de desenho e sobreviveram 26 anos na minha mapoteca… o modelo foi a Lela Severino, que posou para meus alunos durante muitos anos.

Convidei e selecionei muitos artistas para participar da “Natureza Morta Limitada”, entre eles:
Amelia Toledo
Ana Maria Stickel
Antonio Cabral
Antonio Peticov
Cecilia Abs André
Dudi Maia Rosa
Ester Grinspum
Fabio Cardoso
Felipe Tassara
Feres Lourenço Khoury
Fernando Stickel
Flávia Ribeiro
Flávio Motta
Gilda Mattar
Gilda Vogt
Guyer Salles
Ivan Kudrna
Jeanete Musatti
João Carlos Carneiro da Cunha
José Carlos BOI Cezar Ferreira
Luise Weiss
Luiz Paulo Baravelli
Maciej Babinski
Margot Delgado
Marisa Bicelli
Nelson Leirner
Pedro Alexandrino
Pinky Wainer
Rosely Nakagawa
Silvia Elboni
Stella Ferraz de Camargo
Ucho Carvalho
Wesley Duke Lee


Fotos de autoria da Marisa Bicelli, tiradas no meu estudio da R. Ribeirão Claro. A camiseta DEAD DUCK foi criação minha, sou eu mesmo a usá-la.


Certificado assinado por Jorge Wilheim, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 17:15 ]

Planta do prédio da Fundação Bienal de São Paulo para a exposição “A Trama do Gosto, um outro olhar sobre o cotidiano”, em janeiro 1987, destacado em verde o espaço em que fiz a sub-curadoria, “Natureza Morta Limitada”.
A curadoria geral da mostra foi de Sonia Fontanezi.


A planta do meu espaço.

O trabalho artístico do gênero “Natureza Morta” na sua forma mais tradicional sugere sempre uma parada no tempo. Sua tradução do inglês (Still Life) significa, literal­mente, “Vida Parada”.

Este corte plástico no quoti­diano, congelando espaço e tempo, nos remete a pensa­mentos sobre a transitoriedade e incerteza da vida.

A realidade urbana contemporânea carece de momentos de reflexão como estes, propi­ciados pela longa e introspec­tiva fruição de uma obra de arte.

Assim, propomos uma releitura da Natureza Morta através da apresentação de trabalhos contemporâneos, em diversas técnicas, bem co­mo através da fragmentação de seus tradicionais elementos constituintes, a fruta, as flores, o jarro (cerâmica), a garrafa (vidro), a toalha, o peixe (animal, caça), o castiçal (objeto), etc… e o reagrupamento destes elementos inter­pretado por artistas contemporâneos.

Reproduções fotográficas de alguns trabalhos de pintores famosos permitirão uma rápida avaliação das origens e evolução do gênero.

O partido arquitetônico, ilu­minação e trilha sonora do espaço da mostra foram criados poro recapturar o clima de paralisação cósmica encontrado em muitos desses trabalhos. Para ilustrar este texto, um vaso de Sempre vivas
SEMPRE VIVAS
MORTAS VIVAS
NATUREZA MORTA
VIDA PARADA
ESPAÇO CONGELADO TEMPO
SUSPENSO
BELEZAS ESTACIONADAS

FERNANDO STICKEL SUB-CURADOR

Amelia Toledo
Ana Maria Stickel
Antonio Cabral
Antonio Peticov
Cecilia Abs André
Dudi Maia Rosa
Ester Grinspum
Fabio Cardoso
Felipe Tassara
Feres Lourenço Khoury
Fernando Stickel
Flávia Ribeiro
Flávio Motta
Gilda Mattar
Gilda Vogt
Guyer Salles
Ivan Kudrna
Jeanete Musatti
João Carlos Carneiro da Cunha
José Carlos BOI Cezar Ferreira
Luise Weiss
Luiz Paulo Baravelli
Maciej Babinski
Margot Delgado
Marisa Bicelli
Nelson Leirner
Pedro Alexandrino
Pinky Wainer
Rosely Nakagawa
Silvia Elboni
Stella Ferraz de Camargo
Ucho Carvalho
Wesley Duke Lee

é isso, por fernando stickel [ 9:52 ]

Na esquina da R. Afonso Braz com Diogo Jácome havia um bar tradicional, sempre cheio, com mesinhas na calçada, o famoso “bar da esquina”. Aos sábados enchia de atletas, passeadores, gente bonita e saudável.
Há cerca de ano ou ano e meio foi fechado e demolido, eu não entendi…
Ficou um tempão fechado, mais recentemente iniciou-se uma obra esquisita, daquelas que aparenta não ter projeto nem propósito.
Ontem flagrei uma coluna evidentemente fora do prumo, e aparentemente muito delgada para segurar sua carga… Desastre anunciado? Implicância de um chato? Pode ser, mas mesmo sem ser arquiteto praticante conheço um pouco de obra, estrutura, etc…
Existem por aqui no bairro outros fenômenos similares, pontos excelentes com obras mal feitas e incompreensíveis, parece ser lavagem de dinheiro…

é isso, por fernando stickel [ 9:03 ]

Domingo frio, acordo travado e com dores, fruto de um dia inteiro de pé na abertura da exposição do Cassio Michalany ontem, 14/6 no espaço Fundação Stickel.
Na verdade foram três dias puxados, quinta e sexta na montagem da exposição junto com o Marco, e ontem na abertura, que foi muito boa, com amigos queridos e bons papos.
Hoje depois de um excelente café da manhã com a Sandra e a companhia do imprescindível Estadão, fiz um passeio rápido com Jimmy e Bolt na pracinha da Vila Nova, dei comida para os cachorrinhos e fui ao clube fazer um alongamento e sauna, foi a melhor decisão, fiquei novo!
Agora, me sentindo muito elegante e renovado, com roupas limpas e dentes reformados tomo uma taça de vinho do Porto e penso nos queridos amigos falecidos no ano passado, Mario e Cassio, ao som do sax de Ben Webster & Coleman Hawkins.
Em breve iremos todos à Enosteria para o tradicional almoço de domingo.
E a vida segue, so it goes.

é isso, por fernando stickel [ 13:00 ]


30 desenhos, 1980

FUNDAÇÃO STICKEL CONVIDA PARA ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “O SILÊNCIO DA COR” de CASSIO MICHALANY

Homenagem ao artista Cassio Michalany (1949-2024), celebrando sua trajetória singular e sua presença contínua entre nós, um ano após seu falecimento. A mostra nasce do desejo de compartilhar não apenas a força plástica de sua obra, mas também os vínculos pessoais, afetivos e artísticos que nos unem a ele, que soube, como poucos, silenciar o excesso e fazer da cor um acontecimento.

Cinco décadas de sua consistente produção artística estarão representadas, com obras das coleções Sandra e Fernando Stickel, José Olympio da Veiga Pereira, Walter Appel e Augusto Livio Malzoni.

Espaço Fundação Stickel
Rua Nova Cidade 195 Vila Olímpia São Paulo SP

Abertura: Sábado 14 junho das 11 às 16h

Visitação: Até 19 julho, terça a sexta 11 às 17h sábados 11 às 15

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]

Dia de agradecer mais uma vez!
Terça-feira, um ano atrás, com a ridícula roupinha azul de papel eu aguardava a hora da cirurgia de descompressão da coluna lombar.
Dr. Hallim Féres e sua equipe batalharam por 5 horas para desentupir meus canos lombares, algumas intercorrências ocorreram, voltei à cirurgia para colocação de um dreno e acabei ficando um mês preso à cama do hospital, 100% na horizontal.
Não foi mole, mas agradeço diariamente minha recuperação, me dediquei com afinco a todas as recomendações de exercício, fisioterapia, etc… e hoje estou 95% recuperado.

Leia AQUI o relato completo da cirurgia.

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]

A pintora Lucy Villa-Lobos com Marcelo Palotta na Galeria Mapa em São Paulo.

Ao conhecer seu lindo trabalho, imediatamente me lembrei dos grandes artistas Agnes Martin e Sean Scully.

Muita delicadeza e eficiência cromática na pintura a óleo.

é isso, por fernando stickel [ 8:19 ]

Faleceu José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, mais conhecido como Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai,um esquerdista iluminado, responsável por frases como:

“É possível ser feliz com pouco. Não faço apologia à pobreza. O que quero fazer é apologia à sobriedade. Olha o meu celular, parece um trator”

“Porque não viemos ao planeta apenas para nos desenvolvermos, assim, de forma geral. Viemos ao planeta para sermos felizes. Porque a vida é curta e passa rápido. E nenhum bem vale tanto quanto a vida — isso é o essencial”,

é isso, por fernando stickel [ 17:40 ]

Sonhei que eu e o jornalista Chico Feliti estávamos trepados em árvores delgadas, imersos em uma floresta clara, em tons de ocre e amarelo.

O Chico real tem barba e cabelo escuro curto, o Chico do sonho tinha cabelos longos anelados e loiros, sem barba, e usava uma camisa de cetim amarela brilhante, um tecido grosso, com colarinho longo e pontudo, o último botão fechado.

Nós não estávamos na mesma árvore, a distância entre nós de cerca de 10-15 metros não impedia que conversássemos sobre vários assuntos com absoluta normalidade.

Parecia uma cena do livro “O Barão nas Árvores” de Italo Calvino

Ilustração by ChatGPT e eu no Photoshop.

é isso, por fernando stickel [ 9:52 ]

José Carlos BOI Cezar Ferreira, ou simplesmente BOI para seus amigos, era um pintor fabuloso, companheiro inesquecível, “um artista dos artistas” como diz Agnaldo Farias em seu texto de apresentação.

Falecido em 2018, Boi recebe agora uma necessária retrospectiva na Galeria MaPa, imperdível!

Rua Costa 31 – Sábado, 24 maio, das 11 às 17h.
Estacionamento na Rua Bela Cintra 374

é isso, por fernando stickel [ 17:36 ]

“This is the true joy in life, being used for a purpose recognized by yourself as a mighty one. Being a force of nature instead of a feverish, selfish little clod of ailments and grievances, complaining that the world will not devote itself to making you happy. I am of the opinion that my life belongs to the whole community and as long as I live, it is my privilege to do for it what I can. I want to be thoroughly used up when I die, for the harder I work, the more I live. I rejoice in life for its own sake. Life is no brief candle to me. It is a sort of splendid torch which I have got hold of for the moment and I want to make it burn as brightly as possible before handing it on to future generations.”

George Bernard Shaw (1856-1950)

“Esta é a verdadeira alegria da vida: ser usado por um propósito que você mesmo reconheça como grandioso. Ser uma força da natureza, em vez de um pequeno feixe febril e egoísta de doenças e queixas, reclamando que o mundo não se dedica a torná-lo feliz. Eu sou da opinião de que minha vida pertence à comunidade como um todo, e enquanto eu viver, é um privilégio fazer por ela o que eu puder. Quero estar completamente esgotado quando morrer, pois quanto mais trabalho, mais vivo. Eu me alegro com a vida por ela mesma. A vida não é para mim uma vela efêmera. É uma espécie de tocha esplêndida que me foi entregue por um momento, e quero fazê-la brilhar o mais intensamente possível antes de passá-la às gerações futuras.”

é isso, por fernando stickel [ 17:10 ]

Estou me envolvendo na reforma do pavimento térreo do edifício Le Jardin, onde mora minha mãe Martha.

é isso, por fernando stickel [ 9:54 ]


Imagem ChatGPT

Sonhei que observo um porco gigantesco escorregar por uma colina de grama molhada, em direção a um lago.

Perguntei ao ChatGPT qual o significado do meu sonho:

Esse sonho é bem vívido e simbólico! Aqui vão algumas possíveis interpretações, dependendo do que você anda vivendo ou sentindo:

O porco gigantesco
Pode simbolizar excesso, abundância, ou até algo fora de controle na sua vida — um sentimento, uma situação, ou até uma pessoa.

Também pode ser uma imagem de alegria espontânea ou despreocupação, já que porcos rolando na lama (ou escorregando!) remetem a um certo prazer livre de julgamentos.

A grama molhada
A grama molhada pode indicar emoções fluindo, ou um terreno escorregadio na sua vida — algo instável, mas natural.

Pode sugerir que as situações estão fugindo do seu controle, ou se desenrolando por conta própria.

Você apenas observando
Estar apenas observando e não participando pode refletir uma sensação de distanciamento emocional, ou de estar em estado de contemplação/reflexão, talvez sem saber como agir diante de algo que está “descendo ladeira abaixo”.

O lago como destino
O lago pode simbolizar o inconsciente, a paz ou autoconhecimento.

O porco indo na direção dele pode representar algo grande e descontrolado sendo levado pra um lugar mais tranquilo ou profundo.

Resumo simbólico:
Talvez você esteja presenciando uma situação meio absurda ou intensa, mas não está tentando interferir — só observando. Pode ser algo relacionado a sentimentos, mudanças ou uma parte sua que está sendo levada por um fluxo natural.

Se quiser, posso te ajudar a interpretar de forma mais personalizada. Por exemplo: como você se sentiu no sonho? Achou engraçado, assustador, calmo? Isso muda bastante o significado!

Me senti curioso se o porco iria de fato chegar até o lago. na verdade eu queria que a ladeira fosse suficiente para que o porco chegasse ao lago.

ChatGPT said:
Essa emoção muda bastante a leitura — e dá um toque bonito ao sonho!

Interpretação com base na sua curiosidade e desejo:
Você não está apenas observando, mas torcendo em silêncio. Quer que algo (representado pelo porco) siga seu curso completamente. Isso pode simbolizar um processo interno ou externo que você sente que precisa ir até o fim, mesmo que pareça estranho ou fora do comum.

O que isso pode representar:
Algo grandioso e fora do seu controle (o porco gigante) está em movimento, e você sente esperança e curiosidade de ver até onde isso vai.

A colina representa o caminho — talvez difícil ou incerto, mas você quer ver se ele leva até a realização, que aqui é simbolizada pelo lago (paz, resolução, verdade, profundidade).

Você não interfere, mas apoia com o olhar e o sentimento — um tipo de fé silenciosa de que o curso da vida vai levar algo importante até onde precisa chegar.

Reflexão pessoal:
Pode ser sobre um projeto, uma relação, ou até algo dentro de você que está deslizando por uma ladeira emocional. Você talvez esteja dizendo internamente:
“Espero que isso vá até o fim. Quero ver onde isso vai dar.”

Se quiser, posso criar uma pequena narrativa ou poema inspirado nesse sonho. Ou ajudar a transformar isso em símbolo pessoal. Quer?

You said:
Sim!

ChatGPT said:
Perfeito! Aqui vai uma pequena narrativa poética inspirada no teu sonho e no sentimento que você compartilhou:

“A Descida do Porco Gigante”
Na quietude de uma manhã sonhada,
eu estava ali — pé na relva úmida,
olhos fixos num porco imenso,
rosado, redondo, real demais pra ser só invenção.

Ele escorregava.
Pela colina verde e lisa como pensamento solto,
sem esforço, sem freio,
como quem confia no caminho que se oferece.

Não havia pressa.
Só a gravidade gentil de quem sabe que o lago o espera.

E eu, em silêncio, não ria, não chamava —
só observava.
Com aquela vontade secreta de que fosse longe,
de que a ladeira não fosse curta,
de que a água o recebesse no fim com doçura.

Talvez porque, no fundo,
eu também estivesse escorregando com ele.
Talvez porque certos destinos,
por mais absurdos ou engraçados,
merecem chegar até o fim.

Se quiser, posso expandir isso, ilustrar como se fosse uma cena de livro, ou criar uma versão em prosa com mais profundidade. Você tem alguma ideia de onde esse porco poderia “chegar” dentro da sua própria jornada?

You said:
.

ChatGPT said:
Esse pontinho diz muito, sabia? Às vezes o silêncio também é parte da resposta. ?

Se quiser continuar, aprofundar, ou simplesmente deixar esse porco gigante escorregando no fundo da sua mente por enquanto, tá tudo certo. Tô aqui pra quando quiser explorar mais — com palavras, imagens, ou só escutar.

Quer seguir com isso, ou sentir o que mais aparece agora?

é isso, por fernando stickel [ 9:05 ]

Faleceu o Papa Francisco. Ciao Bergoglio, R.I.P.

Gosto muito desta foto de Pablo Leguizamon, de Jorge Mario Bergoglio no metrô de Buenos Aires em 2008, antes de tornar-se o 266.º Papa da Igreja Católica, Bispo de Roma e Soberano da Cidade do Vaticano de 13 de março de 2013 até hoje.

é isso, por fernando stickel [ 8:55 ]

Spix & Martius (1817-1820) Viagem pelo Brasil

O Imperador Maximiliano I da Baviera (1756-1825) decide criar uma expedição científica ao Brasil, pelo bem da ciência e da humanidade e contrata Johann Baptiste von Spix (1781 – 1826) zoólogo, e Karl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868) médico,botânico e antropólogo para a missão.

Eles percorreram cerca de 10.000km pelo Brasil, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas.

Coletaram e registraram dezenas de milhares de amostras de plantas, animais, artefatos e anotações, levando-as para a Europa.
A colecção de Spix foi a base da colecção do Museu de História Natural de Munique, Martius publicou “Flora Brasiliensis” uma monumental obra dividida em 15 volumes e 40 partes, o relato da viagem foi publicado em 1823 e intitulado Viagem pelo Brasil.

é isso, por fernando stickel [ 7:53 ]


Alexander Von Humboldt (1769-1859) geógrafo, naturalista, explorador e cientista.

Geografia das plantas nos países tropicais – Uma pintura da natureza nos Andes


Chiranthodendron pentadactylon

Alexander Von Humboldt se descrevia como um cientista com alma de artista. Seu naturalismo pode ser descrito como um dos mais abrangentes, sensíveis e inovadores de sua época. Ele não via a natureza apenas como um conjunto de objetos a serem classificados, mas como um sistema interconectado, dinâmico e esteticamente significativo. Seu naturalismo era científico, filosófico e até poético. Entre seus amigos Schiller (1759-1805) e Goethe (1749-1832).

é isso, por fernando stickel [ 15:31 ]

Faleceu o bispo emérito Dom Angélico Sândalo Bernardino, aos 92 anos. Conheci-o em visita à sua casa na Brasilândia, 15 anos atrás, meu amigo Marcos Kisil havia feito a necessária apresentação.

Fui em busca de explicação para uma crise ocorrida entre a Fundação Stickel e a Paróquia São José Operário, nossa parceira na época, na qual Dom Angelico atuou como intermediário.

A explicação nem ele foi capaz de me dar, mas acabei por entender o que aconteceu e saí de lá apaziguado, com a certeza de ter conquistado um amigo.

Nos falamos ainda algumas vezes ao longo dos anos, até hoje ecoam nos meus ouvidos suas palavras em tom grave e pausado, ditas após minha descrição do problema pelo telefone:

– Meu irmão, vou lhe ajudar!

Raras vezes tive a oportunidade de encontrar alguém tão solidamente disposto a ajudar em uma causa difícil, complexa, onde ao final ele mesmo jogou a toalha, mas de tal forma que tudo se encaixou. Não sou uma pessoa religiosa, mas com certeza me senti muito à vontade conversando com Dom Angelico, ele tinha esta capacidade de espalhar harmonia, entendimento, acolhimento, paz. Vai fazer falta.

Leia AQUI sobre a crise com a Paróquia São José Operário.

é isso, por fernando stickel [ 8:29 ]

Faleceu o grande escritor Mario Vargas LLosa (1936-2025) Eu li recentemente seu livro “Tia Julia e o escrevinhador” e simplesmente adorei, foi meu primeiro contato com ele. R.I.P

é isso, por fernando stickel [ 8:19 ]