Comprei esta bicicleta Peugeot usada por volta de 1980/81. Usei-a muito, na fase em que morei na R. Pinheiros e depois na vila da R. Bela Cintra.
Quando viajei para New York em 1984, para morar lá, me desfiz do meu carro, um Passsat branco, que vendi para o Fajardo, e da bicicleta, que vendi para o Joaquim, que faleceu em 2004 e a bicicleta ficou com seu irmão Renato, que me envia agora a foto!
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21 de novembro de 2023
bicicleta peugeot
é isso, por fernando stickel [ 16:53 ]
18 de setembro de 2023
sonhei com meu pai
Sonhei com meu pai
Eu estava confortavelmente sentado em uma poltrona debaixo de uma árvore, lendo um artigo da Trip Transformadores de 2019, trajando um terno claro e gravata. O local era um pátio ou um jardim ao ar livre, poderia ser os fundos da casa do Guarujá, quando chegou meu pai Erico, também de terno claro.
Ele me pediu para para acompanhá-lo, precisava me mostrar alguma coisa. Ali ao lado estava parado um Fusca bege, ele abriu a porta e tomou a direção, eu me sentei no banco do passageiro. Meu pai começou a guiar por uma cidade que eu sabia ser Nova Iorque porém a aparência era bem diferente. Nova Iorque é uma cidade plana e esta cidade por onde andávamos tinha relevo significativo, largas avenidas bem vazias. Andamos até chegar na casa da Rua dos Franceses e meu pai queria minha opinião sobre uma reforma que incluiria uma nova suíte na casa.
Estávamos no jardim e olhávamos para a casa discutindo a localização de uma janela, onde ficaria a nova suite e outros detalhes. Tudo muito calmo e equilibrado. A casa parecia mais alta e sem reentrâncias, sem beiral, um paralelepípedo.
é isso, por fernando stickel [ 7:59 ]
11 de setembro de 2023
9/11
Foto: Chao Soi Cheong/AP
A sala do meu apartamento, com a TV
22 anos atrás, no fatídico 11 setembro 2001, conhecido posteriormente como 9/11, eu tomava café da manhã no meu apartamento da R. Casa do Ator, na Vila Olímpia, quando a TV começou a mostrar as imagens do ataque ao World Trade Center, as torres gêmeas de New York.
Fiquei muito tempo grudado na TV, assistindo entre horrorizado e fascinado a tragédia.
Iraci, minha empregada na época, assistia junto comigo, ao mesmo tempo em que eu me lembrava da época em que morei em New York e visitei o World Trade Center.
Outro ângulo sa sala, mostrando a entrada do corredor dos quartos.
A sala.
é isso, por fernando stickel [ 8:34 ]
4 de setembro de 2023
aero commander
Meu primo Paulo Diederichsen Villares e seu pai Luiz Dumont Villares, ao lado do Aero Commander. Paulo está usando uma bengala porque havia sofrido um acidente de planador, com sequelas na coluna vertebral.
Neste bimotor Aero Commander a pistão, prefixo PT-BDU, apelidade de BIDU, fiz minha primeira viagem aos E.U.A. em Janeiro 1962, com 13 anos de idade.
O avião precisava fazer manutenção dos motores, operação que naquela época só era possível em Miami – USA, então meu tio Luiz Dumont Villares, proprietário do pássaro convidou meu pai Erico e eu para irmos junto com o avião até Miami.
Embarcamos 6 pessoas, lotação máxima, meu tio, o piloto Celso, meu pai, eu e mais dois primos.
Primeira parada para reabastecimento em Brasilia, depois em algum lugar das Guianas. Dormimos em Barranquilla na Colombia, num hotel saído de um filme de James Bond, a noite mais quente e úmida de que tenho lembrança.
Na sequência Caracas capital da Venezuela, onde dormimos no Hotel Tamanaco. De lá fomos para a Costa Rica, sobrevoamos vulcões ativos, vi os corais e as águas maravilhosas do Caribe, logo depois Managua na Nicarágua e depois longo vôo até a Cidade do México, onde dormimos no moderníssimo Hotel Alameda, lembro bem do quarto, com um caixilho que tomava a parede inteira, do chão ao teto e cortinas elétricas, no dia seguinte conheci as pirâmides.
No dia seguinte mais um longo vôo até Miami. Fiquei conhecendo o avião de cabo a rabo, até umas pequenas pilotadas me deixaram fazer.
Lembro-me do meu tio Luiz Dumont Villares (1899-1979) assim como está nesta foto.
Em Miami cada um dos passageiros foi para o seu lado, meu pai e eu fomos a New York.
Lembro-me bem do Rockefeller Center e do Radio City Music Hall. Certo dia meu pai foi fazer algo na cidade e me deixou sozinho no hotel, com todas as recomendações, lanches preparados, etc…
Não sei porque saí do quarto e a porta bateu atrás de mim, e como me explicar para entrar novamente, sem falar inglês…
Aos prantos, no elevador, fui salvo por um bailarino espanhol, que entendeu o meu portunhol…
é isso, por fernando stickel [ 8:04 ]
2 de junho de 2022
beatriz Schiller
Conheci a fotógrafa Beatriz Schiller em New York quando lá morei, 1984-1985. Éramos vizinhos da mesma rua, ela 18E e eu 18W…
Hoje conversamos longamente ao telefone, ela está no Brasil para o lançamento de seu livro “Beyond the Flag”
é isso, por fernando stickel [ 17:19 ]
19 de janeiro de 2021
martha e o dry martini
Minha mãe Martha e meu pai Erico estavam em New York nos anos 70 e foram assistir na companhia dos amigos cariocas Sonia e Jorge Diehl ao Die Dreigroschenoper, peça com música de Kurt Weill e letra de Bertolt Brecht, em algum teatro Off-Broadway.
Em frente ao teatro havia um bar, onde os amigos tomaram um dry-martini antes do início da peça.
Minha mãe, já durante a performance começou a passar mal, e meu pai saiu do teatro em busca de um sanduíche, cuja ingestão colocou tudo nos devidos lugares.
é isso, por fernando stickel [ 8:11 ]
12 de outubro de 2020
nyc 1985
É um prazer receber a notícia que um trabalho que você fez há exatos 35 anos atrás está bem e cumprindo seu papel!
Na casa da Claudia Gnemmi em Ilhabela um desenho que fiz quando morei em New York em 1985, e que foi exposto na Galeria Susanna Sassoun na exposição NYC 85 em 1986.
é isso, por fernando stickel [ 8:24 ]
16 de agosto de 2020
casino russe
Meus tio Luiz Dumont Villares tinha negócios com a Westinghouse, e Mr. Falinsky, de origem russa, era o contato na empresa.
Jantando no Casino Russe, o casal Leonor e Luiz, minha mãe Martha com 19 anos, e o casal Falinsky.
Transcrição do cartão:
Jantar à convite do casal Falinsky no “Casino Russe”dia 31/5/46
Quanto a, passarmos fome aqui, peço consultarem os nossos pratos.
Não estão com água na boca? Abraços
Luiz
Leonor
Martha
Sobre o Casino Russe:
The third establishment reviewed by Iles Brody in the April Gourmet was the Russian-themed nightclub Casino Russe at 157 West 56th Street, run by and contiguous with the Russian Tea Room. It had been a favorite with New York’s emigre population, the Carnegie Hall crowd and cosmopolitans since the 1930s. Showing off his worldliness, Brody compared the night spot with the cabarets of southern Russia as well as with the Russian-themed supper clubs that had been all the rage in Paris just before the war. In his current best seller, Arch of Triumph, novelist Erich Maria Remarque made one of the Russian clubs of Paris a favored haunt of his protagonist. Remarque, who was living in New York in 1946, frequented Casino Russe, one of his “headquarters” in the city along with “21,” Le Pavillon and El Morocco. The food was Russian as was the entertainment. Brody wrote that the house cocktail was vodka, apricot brandy, cherry brandy and lemon juice, although he preferred his vodka straight with a sprinkle of pepper and a slice or two of unpeeled cucumber as they did it in Russia. The 40-man kitchen staff also prepared food for the Russian Tea Room, which had a different menu. Shows were at 8:30 and 12:00. When Brody visited the entertainers included a flame eater/dagger dancer, a chanteuse and a violinist. Dinner and floor show were $3.50. The drinks were good, he said, but the wine list was meager. He noted the existence of the Baghdad Room, off from the main dining room and away from the floor show.
é isso, por fernando stickel [ 9:21 ]
10 de junho de 2020
festa para jay chiat!
Mais um achado nos arquivos…
Quando meu amigo Jay Chiat (1931-2002) me ligou de NYC em 1989, avisando que viria a São Paulo em Abril de 1990, eu disse a ele:
– Sure Jay! We’ll make a party for you!
E aí veio a tragédia do Plano Collor…
E aí o Jay confirmou a viagem!
E aí eu me vi na obrigação de honrar o meu compromisso, já que era impossível não prestigiar um homem que havia aberto todas as portas para mim quando morei em New York.
Me virei para encontrar os endereços/telefones dos mais prestigiados publicitários de São Paulo, alguns dos quais eu conhecia pessoalmente, fiz os convites citando claramente que era uma festa em homenagem ao Jay, me virei para arrumar o dinheiro necessário, e Jade e eu fizemos uma belíssima festa na R. Ribeirão Claro!!!
Para minha surpresa fui solenemente esnobado pelos tais prestigiados publicitários paulistanos, que simplesmente não apareceram, eita turminha mal-educada! Vivendo e aprendendo…
As anotações a caneta nos recortes de jornal são do meu pai Erico.
é isso, por fernando stickel [ 18:25 ]
8 de junho de 2020
sonia braga setentona!
Muitos anos atrás eu almoçava com minha ex Jade no Gino em New York, quando vi em uma mesa próxima Sonia Braga almoçando sozinha. Levantei-me, fui até ela, cumprimentei-a e disse:
– Sou seu fã!
Ela ficou um pouco confusa, e perguntou: – Eu te conheço?
Eu disse: – Não, sou só um brasileiro teu fã!
Parabéns pelo teu aniversário de 70 anos no dia de hoje Sonia Braga!!! Continuo teu fã, ainda mais depois de assistir ao excelente Bacurau!
é isso, por fernando stickel [ 12:21 ]
30 de maio de 2020
amigos em new york
Quando morei em New York em 1984-1985, fiz amizade com muitas pessoas, algumas já conhecidas do Brasil e muitas outras cujas amizades floresceram por lá e nas viagens que fiz.
Minha vida foi interessantíssima neste período, em grande parte por conta destas amizades, obrigado a todos(as):
Helena Hungria
Benjamin Patterson
Bia Cunha
Eliane Gamal
Beatriz Schiller
Claudio Elisabetsky
Susan Goodman
Santuza Andrade
Lorie Peters
Riaya Abou Ela
Debbie Seaman
Julie Mullin
Amy Mullin
Anna Carolina Destefano
Francine Ramu
David Herman
Helena Bricio
Lisa Colella
Martin Penrose
Viola Penrose
Vera Valle
Barbara Lippert
Tina Alcantara Machado
Rhonda Friedman
Monica Kowarick
Cristiana George
Lucia Guimarães
Maria Ignez Whitaker
Alguns já não estão mais entre nós…
Elisa Niccolini, falecida em 2018
Jay Chiat (1931-2002)
Keith Bright (1932-2018)
Robert Miles (Bob) Runyan (1925-2001)
Bob Dion
Vera Baldacci (1958-2016)
Infelizmente esqueci o nome de muitas outras pessoas. Sobrou apenas a memória visual, obrigado também!
Os amigos brasileiros em New York no apartamento da Santuza, se bem me lembro na East 57 Street.
Elisa Niccolini, falecida precocemente em 2019 foi minha “banqueira”no First Womens Bank, eu, Santuza Andrade e Wesley Duke Lee (1931-2010), sentada no chão Tina Alcantara Machado.
é isso, por fernando stickel [ 18:10 ]
23 de dezembro de 2019
cartão postal
Sempre gostei muito de papéis, cartas, cartões postais escritos à mão.
Nos anos 70 e 80 enviei muitos cartões feitos por mim, com colagens, desenhos, etc…
Este cartão, na verdade uma mini-pintura em acrílico, que enviei para os meus pais de New York em Janeiro de 1985, meio manchado e desbotado sobreviveu!
é isso, por fernando stickel [ 13:49 ]
18 de dezembro de 2019
sophie calle in nyc
Foto Jade Gadotti
Conheci a artista francesa Sophie Calle em New York em 1991.
Eu e minha ex-mulher Jade Gadotti ganhamos de presente de casamento do meu falecido amigo Jay Chiat (1931-2002) a estadia em um fabuloso apartamento Na East 19 Street, que ele colocou à nossa disposição. Já instalados no apartamento há alguns dias o Jay ligou e perguntou se nós poderíamos dividir o Ap. com uma amiga dele, que era a Sophie.
No problem eu disse, ela chegou e se instalou, muito discreta e estranha. Pouco a pouco entramos em contato mais íntimo, e assim se passaram umas duas semanas de convivência, pudemos conhecer melhor seu fascinante trabalho. O aspecto mais curioso de sua pessoa eram seus perfumes (excessivamente exóticos…) suas jóias, feitas de cabelos de pessoas mortas, eram tramas, bordados, fechados em pequenos ostensórios de vidro, que ela usava como broches ou anéis.
Outro aspecto interessante foi o meu primeiro contato com a informática, pois a Sophie usava uma agenda eletrônica Palm, que eu não conhecia, ela me explicou o funcionamento, me encantei e saí imediatamente para comprar na Third Av., foi o início da minha vida digital.
Minha anotação da época.
No dia 15 Março houve a vernissage do trabalho “La Fille du Docteur”na Thea Westreich – 114 Greene Street
Carriage House
No dia 16 Março 1991 houveram duas vernissages do trabalho dela na Pat Hearn Gallery – 39 Wooster St. e na Luhring Augustine – 130 Prince St., e após um jantar na lindíssima “Carriage House” do Jay na 149 East 38St. onde conheci também o famoso marchand Leo Castelli (1907-1999), já com 84 anos de idade.
8 East 12 St. New York
é isso, por fernando stickel [ 9:22 ]
3 de outubro de 2017
marcel duchamp’s studio
Em 1985 morei em New York na rua 18 West, quase esquina com a 5ª avenida.
Eu sabia que Marcel Duchamp tinha morado ali perto na rua 11, e na página 127 do meu livro “aqui tem coisa” tem um desenho meu alusivo a este assunto.
Agora, através deste artigo, descubro o endereço exato do antigo estúdio de Duchamp na 80 East 11th Street #403, e também que o artista Serkan Ozkaya reproduziu no local a obra mais importante de Duchamp. Étant donnés: 1. la chute d’eau 2. le gaz d’éclairage (1946–1966).
é isso, por fernando stickel [ 17:21 ]
7 de janeiro de 2017
sonhei…
Sonhei que fazia parte um grupo de estudantes que iria à Faculdade de Arquitetura em Paris para uma palestra.
O grupo era uma mistura dos meus colegas da FAUUSP e do Colégio Santa Cruz.
Em um ônibus chegamos ao Campus, através de um imenso portão de ferro, que se abria sobre algo que tinha a cara da Park Avenue em New York, com as faculdades ocupando grandes prédios ao longo da avenida, e exuberantes jardins em seu centro.
Em uma longa caminhada chegamos ao prédio da Arquitetura, enorme, moderno, com muitas áreas verdes embutidas na parte de baixo de sua fachada.
Através de um pequeno elevador, muito apertado, entramos no prédio e chegamos a uma sala toda de madeira, paredes, teto e piso, onde tínhamos que sentar em uma carteira comprida para cerca de 24 pessoas 12 de cada lado. O processo para sentar era bem complicado, de encaixe, apertado. Na frente de cada lugar vários postais dos anos 40/50 com gravuras e caligrafias.
Nisto a imensa carteira começa a se movimentar e ganha enormes corredores, todos também de madeira, amplos, iluminados, muito bonitos.
Comecei a conversar em francês com uma moça vestida de short azul claro.
Percebi que em algum momento da viagem perdi minha mala cilíndrica listrada de branco e rosa…
é isso, por fernando stickel [ 13:18 ]
28 de outubro de 2015
histórias trágicas
Por alguma curiosa razão cairam no meu colo recentemente três histórias fascinantes, localizadas em São Paulo, New York e Los Angeles.
Escritas por jornalistas investigativos, são retratos trágicos da vida urbana nas grandes cidades.
No site BRIO, SOBRE A SEDE
por Vitor Hugo Brandalise
Na revista eletrônica do New York Times, The Lonely Death of George Bell
Written by N. R. KLEINFIELD; Photographs by JOSH HANER
No site Matter, American Horror Story: The Cecil Hotel
This story was written by Josh Dean, edited by Bobbie Johnson, and fact-checked by Sarah Sloat. Photographs by Daniel Shea for Matter.