Foto Bonan Philipp Hugues/Alamo/ABACA
Faleceu Christian Boltanski (1944 – 2021) artista francês.
Estive com meu filho Arthur nesta exposição dele no Grand Palais em Paris, em Janeiro 2010.
Foto Bonan Philipp Hugues/Alamo/ABACA
Faleceu Christian Boltanski (1944 – 2021) artista francês.
Estive com meu filho Arthur nesta exposição dele no Grand Palais em Paris, em Janeiro 2010.
Na 6ª Etapa do Campeonato Verde Rosso de Regularidade em Interlagos, Mario Sacconi e eu continuamos liderando o Campeonato, apesar do resultado sofrivel da prova…
Na próxima quinta-feira realizaremos a mesa “Jornada da Transformação” inaugurando o Festival de Arte e Cultura Erico Stickel – FACES, que discutirá o papel transformador da arte, ao vivo no canal do YouTube da Fundação Stickel, a partir das 19h.
A mesa conta com a participação de:
– Fernando Stickel, diretor-presidente da Fundação Stickel, arquiteto, artista plástico e fotógrafo;
– Lucas Cruz, fotógrafo e educador responsável por alguns dos cursos de fotografia da Fundação Stickel, entre eles o “Olhares sobre a Cachoeirinha”;
– Marcos Kisil, professor titular da USP e fundador, membro do conselho e analista sênior do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS.
A mediação será de Agnaldo Farias, professor-doutor da FAU-USP, crítico de arte e curador deste festival.
Entre os intuitos da mesa “Jornada da Transformação” está debater o potencial das artes na integração entre pessoas e comunidades, trazer o relato de experiências na área e contar a jornada e transformações da Fundação Stickel, desde a gênese dedicada a programas de assistência social até a reorientação aos campos da arte, da educação e da cultura.
Todas as mesas terão interpretação simultânea em Libras.
Inscreva-se no canal youtube.com/FundacaoStickel e defina o lembrete para a transmissão.
#ARTETRANSFORMA
Agnaldo Farias (sentado), Livio Tragtenberg (de azul) e Fernando Stickel (de vermelho) Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO
Fundação Stickel realiza festival digital
Entre os convidados para a primeira edição do ‘Faces’ estão Vik Muniz, Livio Tragtenberg e o fotógrafo Vincent Rosenblatt
Por Antonio Gonçalves Filho, O Estado de S. Paulo 09 de julho de 2021
A Fundação Stickel adota o lema “a arte transforma” desde 2012. Fernando Stickel, filho do industrial, filantropo e colecionador Erico Stickel (1920-2004), que criou a instituição, resolveu, então, convidar um curador para dar prosseguimento ao trabalho social desenvolvido pelo pai, recorrendo a artistas dispostos a dividir seus conhecimentos com a população carente da cidade. Muitas exposições e cursos depois, a Fundação promove, a partir do dia 11 de agosto, a primeira edição de seu Faces – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel, totalmente digital. Com curadoria do professor e crítico Agnaldo Farias, o festival terá mesas dedicadas à discussão de artes visuais, música, cinema, literatura, urbanismo e tecnologia. Entre os convidados estão o músico e compositor Livio Tragtenberg, o fotógrafo francês Vincent Rosenblatt, o artista visual Vik Muniz, o pintor Rodrigo Andrade e o poeta espanhol Adolfo Montejo Navas.
Segundo Agnaldo Farias, o Faces marca a nova fase da Fundação Stickel e o centenário de seu idealizador Erico Stickel, que criou com a esposa, Martha Diederichsen Stickel, em 1954, uma fundação beneficente para amparar as famílias carentes em Campos do Jordão, prestando assistência médica e social aos doentes de tuberculose. Bibliófilo e colecionador de arte, Erico foi um dos donos da icônica tela Abaporu (1928), da modernista Tarsila do Amaral, antes que seu último proprietário brasileiro, o empresário Raul Forbes, vendesse em leilão (1995) a tela hoje pertencente ao Malba, de Buenos Aires.
Muitas obras de arte igualmente valiosas e livros raros passaram pelas mãos de Erico Stickel. Quando morreu, conta seu filho Fernando, obras dos pintores viajantes que retrataram o Brasil em séculos passados foram encontradas em sua mapoteca e vendidas ao Instituto Moreira Salles. Sua biblioteca foi doada ao Instituto de Estudos Brasileiros da USP, em 2002.
Seguindo o caminho do pai, Fernando Stickel também começou a colecionar arte – com foco nos artistas dos anos 1970, em especial os fundadores da Escola Brasil (Baravelli, Fajardo, José Resende). Foi assim que a Fundação Stickel, também com a ajuda da esposa de Fernando, Sandra Pierzchalski, fortaleceu os laços com os artistas participantes de projetos com a população menos favorecida de bairros periféricos, como Vila Brasilândia. Em sua sede foram expostos trabalhos de pintores como Cássio Michalany e fotógrafos como Juan Esteves, entre muitos outros que participaram dos projetos comunitários da fundação.
Entre os participantes do Faces, o francês Vincent Rosenblatt tem uma série bastante divulgada sobre o trabalho com as comunidades cariocas. Um em especial, Rio Baile Funk (2005/2006), foi feito logo que chegou ao Rio e descobriu os morros e as favelas cariocas. Atraído pelo som e as danças sensuais dos afrodescendentes, ele passou a frequentar os bailes funk e a registrar a folia noturna nas comunidades. Rosenblatt participa da mesa Tecnologia e Descompressão (dia 18 de agosto) ao lado da artista visual paulistana Vivian Caccuri, que participou de bienais e cujo trabalho tem como foco alterar a percepção do espectador com instalações sonoras. Ao lado deles, também estarão o pesquisador e produtor pernambucano GG Albuquerque, que estuda a música produzida na periferia, e Daniel Gurgel, artista visual que trabalha com jovens das comunidades.
Sobre a proposta de valorizar a arte e o trabalho de populações fora do circuito, o curador Agnaldo Farias diz que, já no primeiro dia do festival (11/8), o espectador poderá assistir a um premiado filme do fotógrafo e artista Vik Muniz, Lixo Extraordinário, documentário anglo-brasileiro de 2010 sobre a obra conjunta desenvolvida por Muniz com os catadores de material reciclável no aterro do Jardim Gramacho, periferia de Duque de Caixas, na Baixada Fluminense. No dia seguinte (12/8), o próprio curador participa de um debate com o pintor Rodrigo Andrade (que deu aulas de pintura e formou um grupo na periferia de São Paulo) e João Angelino, que mora numa cidade-satélite do Distrito Federal. Eles vão discutir temas propostos pelo público.
No dia 13 de agosto, o compositor Livio Tragtenberg fala sobre as relações sonoras e visuais na metrópole com a cineasta Eliane Caffé e o fotógrafo Tuca Vieira. Livio é um dos mais radicais criadores experimentais, que transita entre gêneros sem nenhum preconceito, de Erik Satie a Frank Zappa. Em 2004, ele montou a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo, repetindo o formato em várias capitais fora do País (Berlim, Bruxelas), chegando a formar a Orquestra Mediterrânea com músicos da Grécia, Espanha, Marrocos, Sérvia, Itália, França, Líbano e Turquia. É autor de diversas trilhas para o cinema, teatro (Pasolini) e balé (Hänsel und Gretel).
No dia 19 de agosto, o poeta visual espanhol Adolfo Montejo Navas, que desembarcou no Rio de Janeiro no início da década de 1990, discute as relações entre literatura e artes visuais com a crítica literária Noemi Jaffé. Navas é um herdeiro da tradição dadaísta, uma espécie de José Juan Tablada da Espanha, representando a modernidade que caracterizou a produção poética do vanguardista mexicano, fazendo uso da oralidade e também dos caligramas que identificam a poesia de Tablada (1871-1945).
A 1ª edição do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel está chegando! Ela acontece de forma 100% digital com mesas e ações on-line que trarão, entre outras reflexões, o papel da arte como instrumento propulsor de transformação social.
O FACES acontece de 11 à 20 de agosto 2021, mas a nossa jornada começa já na próxima semana: realizaremos a mesa de lançamento intitulada “JORNADA DA TRANSFORMAÇÃO”, com Fernando Stickel, Marcos Kisil, Lucas Cruz e mediação de Agnaldo Farias.
O FACES celebra o centenário de Erico João Siriuba Stickel, instituidor da Fundação Stickel, juntamente com sua mulher Martha Diederichsen Stickel, que teria completado 100 anos em 2020. Suas preocupações sociais, ações pioneiras e a afinidade com as artes nos inspiraram até aqui.
Aberto ao público! Esperamos vocês dia 15 de julho, a partir das 19h ao vivo no canal do YouTube da Fundação Stickel.
e.e. cummings (1894-1962) poeta, escritor, dramaturgo americano.
“Agora os ouvidos dos meus ouvidos estão acordados e os olhos dos meus olhos estão abertos.”
René Magritte (1898-1967) pintor surrealista belga.
“A mente ama o desconhecido. Ela adora imagens cujo significado é desconhecido, uma vez que o significado da própria mente é desconhecido. ”
Paul Auster – Nascido em 1947 – Escritor e diretor americano
“Somos continuamente moldados pelas forças da coincidência”.
Bertolt Brecht (1898-1956) dramaturgo e poeta alemão
“A arte não é um espelho erguido para a realidade mas um martelo para moldá-la”.
Carl Andre Nascido em 1935, escultor americano.
“Um homem escala uma montanha porque ela está lá. Um artista faz uma obra de arte porque ela não está lá.”
Aniversário de 10 anos do nosso lindo e querido Jimmy!
Com mamãe Sandra e o irmão Bolt, com o bolo especial!
Mario Sacconi e eu em ação em Interlagos!
Com a Mercedes-Benz 280SL 1970 conquistamos no domingo 13 Junho o terceiro lugar na 5ª Etapa do Campeonato Verde Rosso de Regularidade.
Atrás de mim, com boné cor de rosa Mario Sacconi, meu navegador.
Assumimos a liderança do Campeonato!
Henri Cartier-Bresson 1971
Francis Bacon (1909-1992) pintor irlandês
“O trabalho do artista é sempre aprofundar o mistério.”
Ferreira Gullar (1930-2016) poeta e crítico brasileiro.
“A arte existe porque a vida não basta…”