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Posts tagueados ‘rio de janeiro’

salvando uma vida

Lembrei de uma vida que salvei.

Cerca de 1984, no Rio de Janeiro, andávamos Helena Bricio e eu pelas margens da Lagoa Rodrigo de Freitas perto da saída do Túnel Rebouças, em um belo e ensolarado sábado de manhã, quando percebi pelo canto do meu olho direito algo se debatendo na água.

Prestei atenção e vi que era uma criança se afogando, a cerca de 4 ou 5 metros da margem. Ainda não existia a ciclovia, a calçada era rente à Lagoa e imediatamente me joguei na água, nadei até o moleque e o arrastei para o raso em uma pequena praia de areia. Ele devia ter uns 10 ou 11 anos, tossia muito e estava assustado, nem conseguia falar. Logo chegaram vários meninos correndo na nossa direção, me disseram obrigado e levaram o amigo embora.

Em seguida fui até um posto de gasolina logo em frente, me lavei com uma mangueira (a água da Lagoa não é lá essas coisas…) e seguimos no nosso passeio.

Quem salva uma vida, salva toda a humanidade.

é isso, por fernando stickel [ 11:47 ]

casa roberto marinho


A exposição Calder + Miró na Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, Rio de Janeiro, é imperdível!


Alexander Calder


Joan Miró

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]

loio persio


Loio Persio na Oasis, Rio de Janeiro.

é isso, por fernando stickel [ 17:27 ]

confeitaria colombo


Maravilhosa Confeitaria Colombo, no centro do Rio de Janeiro.

é isso, por fernando stickel [ 9:03 ]

aeroporto santos dumont

Os painéis do saguão principal do Aeroporto Santos Dumont me fascinam desde os anos 80, quando voei inúmeras vezes no Electra II da Varig, o grande expoente da Ponte Aérea daquela época!

O embarque e desembarque se fazia diretamente do saguão principal para a pista, em dias de chuva guardas-chuva eram fornecidos…

Os painéis são de autoria do pintor, desenhista e professor brasileiro Cadmo Fausto (1901-1983) natural do Rio de Janeiro.


O Electra, estacionado em frente ao saguão principal.

é isso, por fernando stickel [ 12:23 ]

encrencado aos 13 anos


A minha educação sexual foi praticamente inexistente, meu pai jogou na minha mão aos 13 anos de idade um calhamaço chamado “A nossa vida sexual” de um tal Dr. Fritz Kahn. A parte interessante do livro é que ele trazia algumas “gravuras” dos órgãos sexuais masculino (que eu já conhecia) e do feminino, o grande desconhecido!


A educação sexual informal da minha geração todos conhecem, os amigos e os catecismos do Carlos Zéfiro!


Encrencado como qualquer adolescente, coberto de eczemas, e já com pelos crescendo nas palmas das minhas mãos, meus pais acharam por bem que eu deveria ter ajuda profissional, e com 14 ou 15 anos de idade meu pai me levou ao Rio de Janeiro, para ser atendido pelo papa da psicologia, um tal de Mira Y Lopez.

No consultório da sumidade, um escuro apartamento em Copacabana, após as formalidades iniciais meu pai se afastou, o doutor fechou as portas com vitrais de seu estudio e eu fiquei frente a frente com o monstro.
Lembro que ele perguntava insistentemente quem eram os meus ídolos, e eu dizia que não os tinha, mas ele teimava:
– Mas você não gosta de futebol?
Eu dizia NÃO, e ele insistia:
– Mas você não gostaria de ter um autógrafo do seu jogador de futebol preferido?
– Eu pacientemente explicava ao doutor que não tinha o menor interesse por futebol.
Ou seja, a consulta foi um fiasco total.


O lucro da visita ao doutor são as deliciosas lembranças que ficaram daqueles dois ou três dias no Rio de Janeiro, sozinho com meu pai, a viagem de avião, o Aeroporto Santos Dumont, a hospedagem no Hotel Miramar, no Posto 6, os almoços em restaurantes à beira da praia, do vento e o cheiro do mar.

é isso, por fernando stickel [ 9:05 ]

reveillon na bahia!


Minha mãe Martha com sua amiga Charlotte.


No Outeiro das Brisas, desta vez com a família completa, Vovó Martha conta histórias para o Ian.


Sandra, Angela e Monique.


Antonio e Ian.


Graças à incompetência e desrespeito da Gol aos seus passageiros, nossa chegada a São Paulo atrasou mais de 24 horas, e tivemos que dormir no Rio de Janeiro!

é isso, por fernando stickel [ 8:03 ]

olimpíadas rio 2016


Sandra com nossos anfitriões nas Olimpíadas Rio 2016, Tomás e Silvia.


A turma toda!


Cenas lindas!


O mais bacana para assistir “in loco” foi o ciclismo, com a medalha de ouro para a Inglaterra.


A vitória de Usain Bolt!

é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]

rio de janeiro


Sandra no Instituto Moreira Salles – IMS


Exposição de Geraldo de Barros


Ipanema


Visão do Hotel Arpoador Inn

é isso, por fernando stickel [ 15:15 ]

geração 80 completa 30 anos

80
Hoje, 14 Julho 2014, comemoram-se 30 anos da abertura da exposição ‘Como vai você, Geração 80?’

Mostra diversificada e esfuziante invadiu o Parque Lage com desenhos, instalações, grafites e performances de 123 jovens artistas

Artigo de Nani Rubin em O Globo

RIO — Em 14 de julho de 1984, quando Tancredo Neves apareceu nos jornais dizendo que iria vencer a presidência da República, sucedendo ao último general da ditadura, João Figueiredo, novos ares também sopravam no panorama da arte brasileira. Os ventos de um movimento original convergiam para a Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, onde, desde as 16h, uma multidão circulava pelo palacete, apreciando e interagindo com obras de 123 artistas. Às 18h, com o trânsito já inteiramente engarrafado na Rua Jardim Botânico, milhares de gaivotas de papel produzidas por Carlos Mascarenhas e lançadas pelos visitantes disputavam espaço na piscina da mansão, cobrindo a “Baleia”, escultura inflável de Frida Baranek. Diante da entrada, a pintura “Sansão”, de Daniel Senise, parecia empurrar as colunas do casarão. Aqui e ali, havia performances. E intervenções bem-humoradas, como duas televisões de Barrão que conversavam entre si. Mais adiante, uma tela de Chico Cunha reproduzia a embalagem do bombom Sonho de Valsa. Lado a lado, as obras surpreendiam o público e pareciam responder, pictoricamente, à pergunta proposta pelo nome da exposição que era inaugurada ali: “Como vai você, Geração 80?”.

Veja aqui as minhas impressões sobre a exposição e a obra “AZ” que apresentei.

é isso, por fernando stickel [ 13:48 ]

getúlio

getulio
Faz tempo que não comento os filmes que vi aqui no blog, mas “Getúlio” precisa ser comentado.
O filme é muito bom. Eu não diria excelente, para chegar a isso faltam algumas coisinhas.
Tony Ramos está magistral no papel do ditador/presidente, e todos os outros atores/atrizes preenchem com maestria seus papéis.
Produção e figurinos impecáveis, luz, fotografia, som, tudo excelente.
Para que o filme entrasse na categoria excelente, senti falta de um pouco do Rio de Janeiro da época, algumas cenas externas daqueles glamurosos anos 50 na Capital da República.
Vale assistir!

Eu não conhecia nenhum trabalho do diretor João Jardim, fui ver algumas coisas rápidas na internet, e gostei!

é isso, por fernando stickel [ 17:10 ]

casa daros

Casa_Daros
Visitamos em Botafogo, no Rio de Janeiro, a Casa Daros, instituição da Daros Latinamerica, uma das mais abrangentes coleções dedicadas à arte contemporânea latino-americana, com sede em Zurique, Suíça. Daros Latinamerica conta com cerca de 1.200 obras, entre pinturas, fotografias, vídeos, esculturas e instalações, de mais de 117 artistas, e segue em expansão.

A Casa Daros é um espaço de arte, educação e comunicação, que ocupa um casarão neoclássico do século XIX, preservado pelo Patrimônio da cidade do Rio de Janeiro. Projetado pelo arquiteto Francisco Joaquim Bethencourt da Silva (1831-1912), encontra-se em um terreno de mais de 12 mil metros quadrados, em Botafogo, Rio de Janeiro.

O espaço apresenta exposições da Coleção Daros Latinamerica e tem forte foco em arte e educação – com diversas atividades para o público. Oferece, ainda, uma agenda de seminários e encontros com artistas no auditório, além da biblioteca especializada em arte latino-americana contemporânea, o Espaço de Documentação, o Espaço de Leitura com catálogos de exposições da coleção, restaurante/café e loja.

daros
Minuciosamente restaurada, a Casa Daros é uma jóia européia implantada em Botafogo. Capricho, precisão, bom gosto e execução impecável dão gosto de ver!!

é isso, por fernando stickel [ 19:20 ]

museu de arte do rio – mar

mar
A arquitetura do MAR.
Queria muito conhecer o MAR – Museu de Arte do Rio. Minha curiosidade tinha sido aguçada por documentário na TV onde os arquitetos Bernardes & Jacobsen explicam o partido arquitetônico e a obra. Neste fim de semana de intensas visitas artístico/culturais à maravilhosa cidade do Rio de Janeiro finalmente lá cheguei.

Cheguei e me encantei com a localização do complexo e com o partido arquitetônico. E me decepcionei, por algumas razões:

museu-arte-rio-1
– A linda cobertura ondulada precisaria ser um pouco maior, para cumprir eficientemente seu papel. Dá a sensação de “cobertor curto”, 15 a 20% maior em área acho que resolveria. Existe até um croquis no site ArcoWeb mostrando uma versão com a cobertura maior.

museu-arte-rio-3
– A rampa de acesso que desce do prédio novo ao prédio antigo está com muita cara de um apêndice de última hora. Cheira a corte de verbas, é ruim de caminhar e pobre no visual. Poderia ser um dos pontos altos do complexo. No site da ArcoWeb um croquis sugere a rampa em vidro, muito mais interessante.
– Os dois terraços deveriam ser interligados. (humilde opinião…)
– Faltam espaços de descanso na descida dos andares, que poderiam capitalizar no poderoso visual do porto.
– Detalhamento e execução da obra sofríveis.

Almoçamos no restaurante do museu, os banheiros já estão sem manutenção, no banheiro dos homens faltava água, olhando tudo, dá a sensação de corte de verbas, e opção por soluções de construção mais baratas. É uma pena.

imaginario
Do ponto de vista das exposições, o Museu de Arte do Rio – MAR não deixa a desejar, tudo muito bem feito e bem montado.
O ponto alto é a exposição “imagináRio” sobre a evolução da paisagem carioca, com curadoria de Paulo Herkenhoff.

é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]

reveillon 2013 bahia


Queima de fogos no Reveillon 2013, Praia do Espelho, Bahia.
Nos últimos anos, vários Reveillons passamos na Bahia:

2013 – Outeiro das Brisas
2012 – Punta del Este
2011 – Praia do Forte
2010 – Rio de Janeiro RJ
2009 – Outeiro das Brisas
2008 – São Roque SP
2007 – Ponta do Corumbau
2006 – Praia do Forte
2005 – São Paulo SP
2004 – Itacaré

é isso, por fernando stickel [ 18:35 ]

vemaguet


Na minha adolesência eu tinha dois amigos omnipresentes, o Klaus Foditsch (já falecido) e o Mauricio Oliveira (mora atualmente nos E.U.A.)
Ambos estimulavam, cada um à sua maneira, a minha paixão pelas máquinas e automóveis.
O Klaus porque tinha em casa a oficina do pai dele, Seu Simon, lá nós construimos carrinhos de rolimã, um kart com motor de serra, estilingues, mexíamos nas bicicletas, motocicletas e assim por diante. O tio do Klaus tinha uma perua Dodge, e ele deixava a gente dar umas bandolas pelo bairro no carro, depois de lavá-lo nos sábados à tarde.
O Mauricio tinha dois irmãos mais velhos, e havia carros interessantes na casa, MG TD e Austin Healey. Tanto fiz que consegui guiar os dois, pelas ruas de terra do Alto de Pinheiros, muito antes de completar 18 anos.

Certa feita, por volta de 1964, os quatro irmãos Oliveira, Murilo, Mauricio, Marcelo e Marcos e eu fomos de DKW- Vemag Vemaguet para o Rio de Janeiro, lá chegando eu dei a idéia de pedir hospedagem na casa de um casal amigo dos meus pais, Sonia e Jorge, cariocas chiquetérrimos que moravam na última casa de frente para o mar ainda existente em Ipanema.
Toquei a campainha, na maior cara de pau, e a Sonia muito educada e simpática enfiou os cinco moleques para dentro de casa sem chiar. Impensável nos dias de hoje…

é isso, por fernando stickel [ 18:45 ]

christo no rio de janeiro

Em 1977 um amigo me deu a dica de uma notícia interessantíssima na coluna do Zózimo no JB:
Javacheff Christo, o artista búlgaro naturalizado americano, que enbrulha coisas, viria ao Brasil embrulhar o Pão de Açúcar em celofane!

(post em capítulos, a história é longa…)

Naquela época eu estava com a bola toda, minha filha Fernanda recém nascida e meu escritório de design “Und” recém inaugurado. Meu inglês estava a 1.000, porque eu havia trabalhado recentemente em uma multinacional de engenharia, onde todas as comunicações eram em inglês.
Acreditando piamente na notícia do Zózimo, mais do que depressa descolei o endereço do artista em New York, e escrevi uma carta dizendo querer ser o Gerente de Projeto da empreitada no Rio de Janeiro.

christoj
Bons tempos de pré-eletrônica e cartas escritas em papel! O máximo de sofisticação era a IBM de bolinha…
Carta posta no correio, pouco menos de um mês depois chegou a resposta, assinada pela esposa e administradora/empresária do artista, Jeanne-Claude Christo, informando que óbviamente a notícia era falsa…

jeanne1
Alguns anos depois, em 1985, morando em New York, voltei a escrever para Christo e Jeanne-Claude, e eles mais uma vez me responderam simpáticamente.
Acabei por nunca encontrá-los ao vivo, mas fiquei contente com a atenção das respostas.

clinton

é isso, por fernando stickel [ 17:17 ]

rallye 1000 milhas


Em pleno rallye.


Em Campos do Jordão, aguardando a largada do rallye noturno.


A chegada em São Paulo no domingo.


Recebendo as medalhas do Luis Cezar, Diretor de Prova, grande responsável pelo sucesso da competição.

Participei nos últimos dias 2,3,4 e 5 de Junho do Rallye 1000 milhas Históricas Brasileiras, realizado pela primeira vez no Brasil pelo MG Club do Brasil, com regras da FIA e supervisão da “Fédération Internationale des Véhicules Anciens” – FIVA
Eu e meu navegador Mario Sacconi percorremos cerca de 1.700 km entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, as cidades de pernoite foram Angra dos Reis, Tiradentes e Campos do Jordão.
A máquina que nos levou neste passeio incrível foi um velho conhecido de vocês, o Porsche 911 Carrera 1975, motor 2,7 litros, 210hp, que passou com louvor em seu primeiro grande teste após período de três anos de restauro de motor, câmbio, suspensão, freios, etc…

Chegamos em 22º lugar na geral (51 inscritos) e 14º lugar na categoria (24 inscritos) com 6.350 pontos perdidos e 20 pc zerados. O carro se comportou perfeitamente, apresentando apenas mal contato nas luzes ao final do rallye. Chegando em SP descobri que um dos coxins do motor se soltou pela vibração. Só.

Descobri ainda que as estradas de Minas estão muito melhores que as de São Paulo, e que existem inúmeras belezas naturais que não conhecemos simplesmente por falta de andar por este mundão afora.

Além dos prazeres da competição, e dos deliciosos “rachas” em trechos de deslocamento, conheci várias pessoas interessantes, dei muitas risadas com “causos”, recebi ajuda inesperada, etc… etc…Mario, meu navegador e eu fomos nos ajustando durante o percurso, ao ponto de zerarmos todos os PC no último trecho.

A dupla formada pelo piloto Rogério Franz e o navegador Mario Nardi a bordo de um Triumph TR4 1962, venceram a primeira edição do Rallye 1000 Milhas Históricas Brasileiras. Rogério e Mario completaram a prova com 73 pontos perdidos e 59 pc’s zerados.
A segunda colocação ficou com Henrique Thielmann e Lucas Larivoir, com Mercedes-Benz 500SL 1980, com 102 pontos, enquanto Julio Berriel e Vera Nonaka, com Mercedes-Benz 350SL 1973, terminaram em terceiro lugar, com 104 pontos.

é isso, por fernando stickel [ 10:30 ]

piscina do copa

é isso, por fernando stickel [ 16:01 ]