aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

arte

sala corpo

Em 1986 realizei uma exposição dos meus trabalhos na Sala Corpo em Belo Horizonte, MG. Fiquei encantado com os mineiros, principalmente porque a minha anfitriã em Minas era a minha namorada mineira da época, Helena Bricio.
Fui muito bem recebido pela “trupe” Corpo, os irmãos Pederneiras, a Freusa Zechmeister…

é isso, por fernando stickel [ 15:05 ]

geração 80

A BELA ENFURECIDA

“Como vai você, geração 80?” Respondem 120 artistas de todo o Brasil, que ocuparão, com seus trabalhos, as paredes, portas, janelas, piscina, banheiros, espaços construídos e espaços vazios do imponente prédio da Escola de Artes Visuais do Rio de Janeiro, além das aléias, árvores, grutas e cantinhos malocados do Parque Lage. Muito mais, portanto, que uma exposição, “Geração 80” caracteriza-se como um evento, oportunidade primeira em que esses 120 jovens batalhadores resolveram se reunir e permitir que as pessoas conheçam, e se possível compreendam, a sua produção.

É evidente que, num evento como esse, estipular critérios de seleção é algo de delicado e
perigoso. Certamente vocês poderão argumentar que muitos não deveriam participar e que, por
outro lado, alguns nomes foram esquecidos. Tudo bem. Esses são movimentos normais no jogo da arte. O que acreditamos importante é que, durante todo o agradável (e por vezes alucinado) processo de realização da mostra, jamais os curadores, (Paulo Roberto Leal e Sandra Moger) entre os quais me incluo, tentaram impor caminhos, forçar a existência de movimentos ou grupinhos, comportamentos superados nos quais somente alguns poucos e velhos ‘espertos’ se beneficiam.

Gostem ou não, queiram ou não, está tudo aí. Todas as cores, todas as formas, quadrados, transparências, matéria, massa pintada, massa humana, suor, aviãozinho, geração serrote, transvanguardas, pós-modernos e pré-modernos, radicais e liberais, punks e panquecas, neo­expressionistas e neocaretas, velhos conhecidos, tímidos, agressivos, apaixonados, despreparados e ejaculadores precoces. Todos, enfim, iguais a qualquer um de vocês. Talvez um pouco mais alegres e mais corajosos, um pouco mais…Afinal, trata-se de uma nova geração, novas cabeças.
E, se hoje, ninguém alimenta mais o pedantismo de se entrar para a História e ser o tal, o que todos esperam é poder fazer alguma coisa, sem os exagerados pavores e pudores da
conceitualização. Trata-se de tirar a arte, donzela, de seu castelo, cobrir os seus lábios de batom bem vermelho e com ela rolar pela relva e pelo paralelepípedo, recriando momentos precisos nos quais trabalhos e prazer caminham sempre juntos.

Marcus de Lontra Costa

Artistas Integrantes de “Geração 80”

Adélia Oliveira
Adir Sodré
Alberto Camareiro
Alex Vallauri
Alexandre Dacosta
Ana Horta
Ana Maria Morais – Amom
Ana Maria Tavares
Ana Miguel
Ana Regina Aguiar
Analu Cunha
André Costa
Ângelo Marzano
Antônio Alexandre
Armando Matos
Augustus Almeida
Beatriz Milhazes
Beatriz Pimenta
Carlos Mascaranhas
Carlos Fiuza
Ciro Cercal Filho
Ciro Cozzolino
Claudio Alvarez
Claudio Duque
Cláudio Fonseca
Claudio Roberto
Cláudia Monteiro
Clara Cavendish
Cristina Bahiense
Cristina Canale
Cristina Salgado
Daeco
Daniel Senise
Denise Porto
Delson Uchoa
Eduardo Kac
Eduardo Moura
Elisabeth Jobim
Eneias Valle
Ester Grinspum
Esther Kitahara
Felipe Andery
Fernando Barata
Fernando Lopes
Fernando Lucchesi
Fernando Moura
Fernando Stickel
Francisco Cunha
Francisco Faria
Frida Baranek
Gastão Castro Neto
Gerardo
Gervane de Paula
Gonçalo Ivo
Grupo Rádio Novela
Hamilton Viana Galvão
Hellen Marcia Potter
Hilton Berredo
Inês de Araújo
Isaura Pena
Jadir Freire
Jayme Fernando
Jair Jacqmont
Jeanete Musatti
João Magalhães
João Modé
Joaquim Cunha Neto
Jorge Barrão
Jorge Duarte
Jorge Guinle
José Eduardo Garcia de Moraes
José Roberto Miccoli
Ju Barros
Judith Miller
Karin Lambrecht
Leda Catunda
Leonilson
Lídia Perla Sacharny
Livia Flores
Lúcia Beatriz
Luiz Antônio Norões
Luiz Cruz
Luiz Ernesto
Luiz Pizarro
Luiz Sérgio de Oliveira
Luiz Zerbini
Manoel Fernandes
Marcelo Lago
Marcos Lima
Marcus André
Mario Azevedo
Mariza Nicolay
Marta Dangelo
Maria Ignêz Lobo
Maurício Arraes
Maurício Bentes
Maurício Dias
Mauro Fuke
Monica Lessa
Monica Nador
Nelson Felix
Paulo Campinho
Paulo Henrique Amaral
Paulo Nobre
Paulo Paes
Patrícia Canetti
Ricardo Basbaum
Ricardo Sepúelveda
Rogéria de Ipanema
Roberto Tavares
Sandra Sartori
Sérgio Romagnolo
Sérgio Niculitcheff
Siomar Martins
Solange Oliveira
Suzana Queiroga
Tadeu Burgos
Terezinha Lozada
Umberto França
Valério Rodrigues
Vicente Kutka
Xico Chaves
Waldemar Zaidler e Carlos Matuck

é isso, por fernando stickel [ 14:51 ]

rosângela dorazio

É AMANHÃ!
 
ROSÂNGELA DORAZIO
NATUREZA SUSPENSA

Nesta exposição o caos se transforma em método, e a desconstrução da natureza revela uma nova ordem visual. A artista mistura desenho, gravura, fotografia e escultura, criando um universo onde a violência do gesto dá lugar a uma estranha serenidade. A abertura será amanhã sábado, 2 de agosto, das 11h às 16h, no Espaço Fundação Stickel.

Rua Nova Cidade 195 Vila Olímpia São Paulo SP

Visitação
até 6 setembro
terça a sexta 11 às 17h sábados 11 às 15h

é isso, por fernando stickel [ 13:56 ]

inhotim e clara arte

Sandra e eu visitamos novamente o Inhotim, mas desta vez ficamos no novo hotel dentro do parque.
O Clara Arte Resort é um hotel maravilhoso, bonito e bem feito, com pensão completa, sua culinária é deliciosa.

Os jardins maravilhosos são um prazer, simplesmente caminhar e curtir a riqueza da nossa flora já seria suficiente.


Nosso quarto, inserido na natureza, desfrutando de silêncio total, o maior luxo!

é isso, por fernando stickel [ 8:54 ]

josé carlos BOI cezar ferreira

True Colors: An Interview with Fernando Stickel on José Carlos “Boi” Cezar Ferreira

Entrevista por escrito que dei a pedido da minha amiga Cynthia Garcia, para Newcity Brazil.

A seguir, a entrevista por escrito em português:

1.Fernando, o que lhe atrai na pintura do José Carlos (Boi)? Vc possui telas dele? Qtas? Compradas lá atrás?
Cynthia, em primeiro lugar quero reforçar algo que é importante para a preservação da memória do Boi. Toda e qualquer referência ao seu nome deverá ser grafada sempre José Carlos BOI Cezar Ferreira, é a melhor maneira de indexá-lo na internet. A Enciclopédia Itaú Cultural usa este verbete, por minha sugestão.
O Boi foi sempre um autêntico, o artista dos artistas, um verdadeiro mestre. Relacionamentos pessoais, questões de saúde, negócios mundanos, família, nada era capaz de obliterar sua essência de artista. Entre seus amigos corria a brincadeira de que ele nunca aprendeu a desenhar, o que nos anos 70, em tempos de Escola Brasil: poderia até se configurar como uma heresia…, mas ele não dava a menor bola a estes comentários, simplesmente seguia em frente fazendo sua arte, pintando telas poderosas e resolvendo da maneira dele todas as questões do desenho. E é justamente a maneira dele resolver e dominar estas questões que torna seu trabalho único, com o uso de cores fortes e padrões geométricos em inspirações corriqueiras, familiares, domésticas, urbanas, da natureza, das florestas e cachoeiras, vez por outra geométricas.
Tenho hoje na minha coleção, quatro telas e dois desenhos, todos comprados muitos anos atrás. Alguns estão comigo há meio século…

2.Quando você o conheceu? Como foi sua amizade com ele? Vc o conheceu do meio da arte paulistana ou de alguma escola que vcs teriam cursado? Vcs expuseram juntos? Como era seu meio social? Vinha de família burguesa ou de um meio mais simples?
Conheci o Boi em plena efervescência dos anos 70 e o surgimento da Escola Brasil: Imediatamente ficamos amigos, participando da vida familiar um do outro, casamento, nascimento de filhos, namoros, separações etc… Tudo isso junto e misturado com Dudi Maia Rosa, Fajardo, Frederico Nasser, José Resende, Cassio Michalany, Baravelli, Augusto Livio Malzoni e muitos outros.
O cenário paulistano da arte ocupava o pano de fundo permanente na nossa amizade, era uma época em que todo mundo ia aos vernissages, as pessoas se encontravam nas exposições e nas festas, surgiu também em 1979 a Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo, e com ela mais exposições e encontros no ateliê de amigos. Nunca expusemos juntos, talvez tenhamos participado de algum salão de arte juntos, não me lembro.
Conheci o pai dele Carlito, supersimpático, morava em Higienópolis, família classe média, acompanhei as incursões do Boi no mercado imobiliário e a criação de seu restaurante Truta Rosa. Visitei-o com meus filhos Fernanda e Antonio em Mauá, onde ele morou.

3.Na época, diziam que sofria de problemas psicológicos, que caia em períodos de depressão. O que sabe? Como era isso?
Consta que tudo começou quando o Boi foi morar em Los Angeles nos anos 60, lá ele teve uma bad trip de ácido lisérgico e as sequelas desta primeira crise voltavam a se manifestar de tempos em tempos, ao longo dos anos, com crises psicológicas, mas quem pode falar melhor sobre isso é a Leila Ferraz, com quem o Boi foi casado. Ao final da vida estas crises se tornaram mais frequentes e agudas, ele acabou internado, os amigos se reuniram no grupo de WhatsApp “Amigos do Boi” e organizaram um leilão de obras de arte para criar um fundo para ajudar a custear as despesas de saúde dele. O leilão ocorreu em junho 2017 no Auroras, em dezembro 2018 o Boi faleceu aos 74 anos de idade.

4.Pq acha que ele nunca viu uma verdadeira apreciação de sua arte? Ele ficava triste por isso? Seria pq era mto tímido no approach aos galeristas? Ou sua pintura simplesmente já não estava no gosto corrente?
O Boi foi sempre apreciado, desde o primeiro dia, pelos seus pares, seus amigos artistas e meia dúzia de colecionadores próximos, ele teve exposições importantes, mas acho que ele não tinha o necessário traquejo, todo mundo sabe que o relacionamento com galerias, críticos, curadores é dificílimo e ele não era uma figura disposta a fazer esse jogo, acho que também não sabia.
Reputo seu trabalho como importantíssimo e pouco divulgado, com certeza merece uma retrospectiva e um livro. A Fundação Stickel está com projeto de lei de incentivo para tanto.

5.O que levou sua fundação a publicar em 2010 o ótimo livro sobre sua pintura? Uma curiosidade, de onde vem o apelido Boi?
Foi justamente a ausência de um documento sobre sua tão importante obra, que nos motivou a fazer o livro. Na sequência da exposição dele que fizemos em 2006, surgiu o livro José Carlos BOI Cezar Ferreira, um Boi Abstrato, com texto de seu amigo Gabi Borba, editado pela editora J.J.Carol.
Não sei de onde vem o apelido Boi. Será que alguém sabe?

6.Como vê a exposição na MAPA? Dê uma panorâmica.
O Marcelo Palotta tem a incrível habilidade de condensar em torno de si arte da melhor qualidade, de artistas que não desfrutam dos holofotes da crítica e/ou da mídia, como é o caso do Boi. Circunstâncias aleatórias colocaram-no em contato com vários colecionadores, inclusive eu, surgiu daí a exposição, com texto crítico do Agnaldo Farias, amigo comum. Eu fiz um esforço de reunir trabalhos espalhados com meus filhos, ex-mulheres, e conseguimos reunir um belo conjunto de trabalhos. É na verdade, uma minirretrospectiva.

7.Algo mais
O Boi tem uma habilidade que não fica evidente em uma exposição de pinturas, que é sua enorme criatividade com as palavras, o Boi era também um poeta, um linguista e etimólogo, apreciava anagramas e os criava. Sua inteligência e humor sempre me fascinaram.
Seus cadernos de anotações são deslumbrantes, testemunho de uma mente privilegiada, misturando palavras e recortes visuais, desenhos e pensamentos brilhantes. Um viés do destino determinou o fim precoce de tanta criatividade e brilho, Boi nos deixou prematuramente… Tenho muita saudade dele.

Neste link você poderá encontrar mais sobre José Carlos BOI Cezar Ferreira.

é isso, por fernando stickel [ 17:08 ]

exposição no naji


Foto Jade Gadotti

Em outubro 1999 Houve uma exposição coletiva de arte no estúdio de Naji Ayoub. Eu era um dos artistas, e me lembro também de Marcella Sion e Andre Balbi.


Meus pais Martha e Erico e duas das minhas pinturas.

é isso, por fernando stickel [ 13:46 ]

a trama do gosto – natureza morta


O convite da mostra.


No ano de 1987 fui convidado pela Sonia Fontanezi, Curadora Geral da mostra para ser o sub-curador de um espaço na exposição “A Trama do Gosto, um outro olhar sobre o cotidiano”, que ocupou o prédio da Fundação Bienal de São Paulo no Ibirapuera. Lá criei um espaço intitulado “Natureza Morta Limitada”, onde foram expostas obras de arte alusivas ao tema “Natureza Morta”, dos clássicos aos contemporâneos.
Um dos trabalhos expostos foi a recriação, com os modelos da época, cedidos pelo Museu da Casa Brasileira, de uma pintura de Pedro Alexandrino, “Peru depenado” de 1903, cedida pela Pinacoteca.


Paralelamente ao meu espaço de exposição, dei aulas públicas de desenho de observação, para quem quisesse se inscrever na PRAÇA DO CORPO, espaço com sub-curadoria de Fernando Lion.
Estes desenhos foram feitos por participantes da oficina de desenho e sobreviveram 26 anos na minha mapoteca… o modelo foi a Lela Severino, que posou para meus alunos durante muitos anos.

Convidei e selecionei muitos artistas para participar da “Natureza Morta Limitada”, entre eles:
Amelia Toledo
Ana Maria Stickel
Antonio Cabral
Antonio Peticov
Cecilia Abs André
Dudi Maia Rosa
Ester Grinspum
Fabio Cardoso
Felipe Tassara
Feres Lourenço Khoury
Fernando Stickel
Flávia Ribeiro
Flávio Motta
Gilda Mattar
Gilda Vogt
Guyer Salles
Ivan Kudrna
Jeanete Musatti
João Carlos Carneiro da Cunha
José Carlos BOI Cezar Ferreira
Luise Weiss
Luiz Paulo Baravelli
Maciej Babinski
Margot Delgado
Marisa Bicelli
Nelson Leirner
Pedro Alexandrino
Pinky Wainer
Rosely Nakagawa
Silvia Elboni
Stella Ferraz de Camargo
Ucho Carvalho
Wesley Duke Lee


Fotos de autoria da Marisa Bicelli, tiradas no meu estudio da R. Ribeirão Claro. A camiseta DEAD DUCK foi criação minha, sou eu mesmo a usá-la.


Certificado assinado por Jorge Wilheim, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 17:15 ]

trama do gosto

Planta do prédio da Fundação Bienal de São Paulo para a exposição “A Trama do Gosto, um outro olhar sobre o cotidiano”, em janeiro 1987, destacado em verde o espaço em que fiz a sub-curadoria, “Natureza Morta Limitada”.
A curadoria geral da mostra foi de Sonia Fontanezi.


A planta do meu espaço.

O trabalho artístico do gênero “Natureza Morta” na sua forma mais tradicional sugere sempre uma parada no tempo. Sua tradução do inglês (Still Life) significa, literal­mente, “Vida Parada”.

Este corte plástico no quoti­diano, congelando espaço e tempo, nos remete a pensa­mentos sobre a transitoriedade e incerteza da vida.

A realidade urbana contemporânea carece de momentos de reflexão como estes, propi­ciados pela longa e introspec­tiva fruição de uma obra de arte.

Assim, propomos uma releitura da Natureza Morta através da apresentação de trabalhos contemporâneos, em diversas técnicas, bem co­mo através da fragmentação de seus tradicionais elementos constituintes, a fruta, as flores, o jarro (cerâmica), a garrafa (vidro), a toalha, o peixe (animal, caça), o castiçal (objeto), etc… e o reagrupamento destes elementos inter­pretado por artistas contemporâneos.

Reproduções fotográficas de alguns trabalhos de pintores famosos permitirão uma rápida avaliação das origens e evolução do gênero.

O partido arquitetônico, ilu­minação e trilha sonora do espaço da mostra foram criados poro recapturar o clima de paralisação cósmica encontrado em muitos desses trabalhos. Para ilustrar este texto, um vaso de Sempre vivas
SEMPRE VIVAS
MORTAS VIVAS
NATUREZA MORTA
VIDA PARADA
ESPAÇO CONGELADO TEMPO
SUSPENSO
BELEZAS ESTACIONADAS

FERNANDO STICKEL SUB-CURADOR

Amelia Toledo
Ana Maria Stickel
Antonio Cabral
Antonio Peticov
Cecilia Abs André
Dudi Maia Rosa
Ester Grinspum
Fabio Cardoso
Felipe Tassara
Feres Lourenço Khoury
Fernando Stickel
Flávia Ribeiro
Flávio Motta
Gilda Mattar
Gilda Vogt
Guyer Salles
Ivan Kudrna
Jeanete Musatti
João Carlos Carneiro da Cunha
José Carlos BOI Cezar Ferreira
Luise Weiss
Luiz Paulo Baravelli
Maciej Babinski
Margot Delgado
Marisa Bicelli
Nelson Leirner
Pedro Alexandrino
Pinky Wainer
Rosely Nakagawa
Silvia Elboni
Stella Ferraz de Camargo
Ucho Carvalho
Wesley Duke Lee

é isso, por fernando stickel [ 9:52 ]

a arte da vida

Domingo frio, acordo travado e com dores, fruto de um dia inteiro de pé na abertura da exposição do Cassio Michalany ontem, 14/6 no espaço Fundação Stickel.
Na verdade foram três dias puxados, quinta e sexta na montagem da exposição junto com o Marco, e ontem na abertura, que foi muito boa, com amigos queridos e bons papos.
Hoje depois de um excelente café da manhã com a Sandra e a companhia do imprescindível Estadão, fiz um passeio rápido com Jimmy e Bolt na pracinha da Vila Nova, dei comida para os cachorrinhos e fui ao clube fazer um alongamento e sauna, foi a melhor decisão, fiquei novo!
Agora, me sentindo muito elegante e renovado, com roupas limpas e dentes reformados tomo uma taça de vinho do Porto e penso nos queridos amigos falecidos no ano passado, Mario e Cassio, ao som do sax de Ben Webster & Coleman Hawkins.
Em breve iremos todos à Enosteria para o tradicional almoço de domingo.
E a vida segue, so it goes.

é isso, por fernando stickel [ 13:00 ]

homenagem a cassio michalany


30 desenhos, 1980

FUNDAÇÃO STICKEL CONVIDA PARA ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “O SILÊNCIO DA COR” de CASSIO MICHALANY

Homenagem ao artista Cassio Michalany (1949-2024), celebrando sua trajetória singular e sua presença contínua entre nós, um ano após seu falecimento. A mostra nasce do desejo de compartilhar não apenas a força plástica de sua obra, mas também os vínculos pessoais, afetivos e artísticos que nos unem a ele, que soube, como poucos, silenciar o excesso e fazer da cor um acontecimento.

Cinco décadas de sua consistente produção artística estarão representadas, com obras das coleções Sandra e Fernando Stickel, José Olympio da Veiga Pereira, Walter Appel e Augusto Livio Malzoni.

Espaço Fundação Stickel
Rua Nova Cidade 195 Vila Olímpia São Paulo SP

Abertura: Sábado 14 junho das 11 às 16h

Visitação: Até 19 julho, terça a sexta 11 às 17h sábados 11 às 15

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]

lucy villa-lobos na mapa

A pintora Lucy Villa-Lobos com Marcelo Palotta na Galeria Mapa em São Paulo.

Ao conhecer seu lindo trabalho, imediatamente me lembrei dos grandes artistas Agnes Martin e Sean Scully.

Muita delicadeza e eficiência cromática na pintura a óleo.

é isso, por fernando stickel [ 8:19 ]

boi na galeria mapa

José Carlos BOI Cezar Ferreira, ou simplesmente BOI para seus amigos, era um pintor fabuloso, companheiro inesquecível, “um artista dos artistas” como diz Agnaldo Farias em seu texto de apresentação.

Falecido em 2018, Boi recebe agora uma necessária retrospectiva na Galeria MaPa, imperdível!

Rua Costa 31 – Sábado, 24 maio, das 11 às 17h.
Estacionamento na Rua Bela Cintra 374

é isso, por fernando stickel [ 17:36 ]

alexander von humboldt


Alexander Von Humboldt (1769-1859) geógrafo, naturalista, explorador e cientista.

Geografia das plantas nos países tropicais – Uma pintura da natureza nos Andes


Chiranthodendron pentadactylon

Alexander Von Humboldt se descrevia como um cientista com alma de artista. Seu naturalismo pode ser descrito como um dos mais abrangentes, sensíveis e inovadores de sua época. Ele não via a natureza apenas como um conjunto de objetos a serem classificados, mas como um sistema interconectado, dinâmico e esteticamente significativo. Seu naturalismo era científico, filosófico e até poético. Entre seus amigos Schiller (1759-1805) e Goethe (1749-1832).

é isso, por fernando stickel [ 15:31 ]

marcio périgo

Fundação Stickel convida para a mostra “Somos Memórias”, exposição de gravuras de Márcio Périgo com texto crítico de Agnaldo Farias, no Espaço Fundação Stickel.

Abertura no próximo sábado, 12 de abril, das 11h às 16h. Venha conferir 66 gravuras em metal!

Rua Nova Cidade 195 – Vila Olímpia – São Paulo

“Nesta série de gravuras, cores vibrantes e carregadas de simbolismo revelam a terra e o carvão, evocando memórias ancestrais de povos originários e seus utensílios, histórias profundas e enraizadas. O que vemos na obra de Périgo vai além de imagens – são narrativas que ecoam em nós, pulsantes e viscerais, como a terra que sustenta a nossa memória coletiva.” – Fernando Stickel.

Márcio Périgo é gravador e desenhista. Iniciou seu trabalho em gravura em metal na Fundação Armando Álvares Penteado, em 1972, como matéria curricular do curso de graduação em Comunicação Visual. Em 1977 obteve o título de Bacharel em Comunicação Visual, quando apresentou um painel voltado a um estudo gráfico da obra Grande Sertão-Veredas, de João Guimarães Rosa. Obteve o título de mestre na área de Poéticas Visuais, com a dissertação A Matéria da Sombra em 2001. Em 2009 obteve o título de doutor apresentando a tese Caos Aparente – Sinais gráficos.

é isso, por fernando stickel [ 17:07 ]

colagem sem cola…

colagem
Colagem sem cola… último trabalho feito no meu estúdio…artes plásticas + fotografia.


Com algum Photoshop depois… e impresso!

é isso, por fernando stickel [ 23:34 ]

arte

Tenho feito poucos trabalhos acabados, este é uma ecoline sobre cópia fotográfica do ano passado.

é isso, por fernando stickel [ 16:45 ]

do fundo do baú

Nsta foto, tomada pelo meu falecido amigo e colega arquiteto Leslie Joseph Murray Gattegno, na 10ª Bienal de São Paulo, em 1969, estou observando as pinturas do artista canadense Greg Curnoe (1936-1992)


Página do catálogo da Bienal.


Trabalho de Greg Curnoe.

é isso, por fernando stickel [ 17:40 ]

cassio michalany

Fosse vivo meu amigo Cassio Michalany completaria hoje, 16 março 2025, 75 anos de idade, infelizmente ele nos deixou precocemente no ano passado.

Um acidente doméstico o enviou para a UTI no Hospital Oswaldo Cruz, na mesma época em que eu me recuperava em uma cama de hospital no Einstein de cirurgia de descompressão lombar.

Entre o Einstein e o Oswaldo Cruz trocamos alguns telefonemas, eu tive a sorte de sair, já ele teve sua linda carreira tragicamente encerrada ali mesmo no hospital. Consegui ir ao velório me despedir do grande amigo, apoiado em uma bengala, capengando…

Saudades do Cássio, muitas saudades.

é isso, por fernando stickel [ 8:51 ]