
Nos anos 30 – 40 meu avô Ernesto Diederichsen tinha um sítio de veraneio para a família, às margens da represa Billings, chamava-se Sítio das Figueiras, na Zona Sul de São Paulo, bairro de Rio Bonito.
O sítio abrigava a casa da família, inserida em meio a gigantescas figueiras, daí o nome do sítio. A estrutura de lazer da casa incluía quadras de esporte e um enorme escorregador, alguns barcos também ficavam disponíveis para brincadeiras aquáticas.
A cerca de 400 metros da casa ficava a Colônia de Férias dos funcionários do grupo empresarial Diederichsen, que incluía a Argos Industrial em Jundiaí, outras indústrias têxteis, comércio de café, hotel e outras atividades. Meu avô era um visionário, e muitos anos antes de ser obrigatório por lei, ele já realizava trabalhos sociais beneficiando seus empregados, como creche, ambulatório, escola primária, cinema, biblioteca, etc… A Colônia de Férias era ampla, com acomodações para para os funcionários, salões de eventos, cozinha, restaurante, etc…
Na minha memória dos anos 50-60 a viagem da nossa casa até o sítio era bem longa, a entrada ficava a cerca de 30 quilômetros do centro de São Paulo a uma hora e tanto de viagem de carro.
Após passar pelo autódromo de Interlagos chegava-se à cidade Dutra, aí muitas vezes parava-se em uma padaria onde eram feitas as compras finais, mais um quilômetro de asfalto e entrava-se à esquerda em estrada de terra, mais um quilômetro e chegava-se ao portão de entrada do sítio, que abria para uma retilínea estrada em subida suave, cercada de casuarinas, à direita ficava o Sitio das Jabuticabeiras.
Ao final desta suave ladeira havia, à direita a entrada do Sítio das Jabuticabeiras, e também o terreno que muitos anos mais tarde seria doado pelos meus pais às Aldeias SOS.
Muitos anos mais tarde, o Sítio das Figueiras se transformou no SESC Interlagos.

A chegada no Sítio

O acesso

A casa

O escorregador gigante, ao lado quadra de tênis

As Figueiras

Entrada da Colônia de Férias
















































