Lá no início dos anos 70 convidei meu amigo Frederico Nasser para ser meu padrinho de casamento com a Alice Kalil.
Na foto, na escadaria da casa do meu sogro José Kalil (1903-1975) na R. Martiniano de Carvalho no dia da festa de noivado em 1970, eu e o Frederico (å esquerda), estamos bem arrumados e bem felizes! Frederico com 24 anos de idade, e eu com 22…
A foto original é um slide, a câmera uma Asahi Pentax Spotmatic, quem tirou a foto não lembro…
família
20 de fevereiro de 2020
festa de noivado
é isso, por fernando stickel [ 23:49 ]
19 de fevereiro de 2020
carta ao frederico
Durante um bom tempo eu me debati com os porquês do sumiço do meu amigo Frederico Jayme Nasser.
Conversei várias vezes com o Fajardo, que era talvez o amigo mais próximo dele, conversei com a Marina, ex-mulher, tentei de tudo quanto é jeito encontrar uma explicação lógica, mas o sentido do isolamento do meu amigo continuava a me escapar.
Finalmente escrevi a carta acima, à guisa de pá de cal no triste assunto, que enviei a ele acompanhada do meu livro “aqui tem coisa”, lançado três anos antes em 1999.
Obviamente não houve resposta, mas fiquei apaziguado e virei a página.
é isso, por fernando stickel [ 9:43 ]
17 de fevereiro de 2020
erico stickel
Encontrei na publicação “Quem é Quem no Brasil – Biografias Contemporâneas” Volume VI de 1961 o verbete alusivo ao meu pai.
A editora Sociedade Brasileira de Expansão Comercial Ltda se dedicava a traçar perfis de empreendedores e divulgar empresas.
STICKEL, Erico João Siriuba — Advogado e Industrial.
Nasceu a 3 de abril de 1920, em São Paulo (Capital). Filho do Sr. Arthur Stickel e de D. Erna Stickel.
Casado com D. Martha Diederichsen Stickel. Tem quatro filhos: Fernando, Sylvia, Ana Maria e Roberto.
Fêz seus estudos no Ginásio São Bento; Escola de Comércio “Alvares Penteado” e na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. É Oficial do Exército Brasileiro pelo CPOR; Diretor do grupo industrial S.A. Fiação para Malharia “Indiana”; S.A. Cotonifício Adelina; Argos Industrial S.A. e Lanificio Argos S.A.; Diretor do grupo Villares S.A. — Participações Industriais; Ibaté S.A. Agropecuária e Alduvi S A. Agrícola e Pecuária; Gerente Geral das firmas: Sociedade Agrícola e Comercial Siriuba Ltda.; Autogar Ltda. e Sociedade Hotel Toriba Ltda.; Presidente (instituidor) da Fundação Beneficente “Martha e Erico Stickel”, Presidente da Fundação “Visconde de Porto Seguro”; Vice-Presidente dos “Sanatorinhos” de Campos do Jordão; Conselheiro (vitalício e colaborador ativo) das Fundações: “Luiz Dumont Villares”, “Martius de Ciências, Artes e Letras” e “Instituto Hans Staden”. Pertence ao Jóquei Clube, e Automovel Clube de São Paulo; São Paulo F.C. e à Hípica Paulista.
Residência: Rua dos Franceses, 324 — Fone: 32-1160.
Escritorio: Largo do Ouvidor, 102 — 5.o andar — Fone: 32-5483 — S. Paulo.
Interessante a divulgação aberta de amplos dados pessoais, incluindo endereços e telefones, algo impensável no Brasil de hoje.
é isso, por fernando stickel [ 9:59 ]
7 de fevereiro de 2020
ernesto diederichsen
Meu amigo Vignoli me envia este texto sobre meu avô que eu não conhecia!
ERNESTO DIEDERICHSEN
in “Os precursores do progresso do Brasil” de Eddie Augusto da Silva-Rubens Veras-Julio Ewigkeit
Editora: Sociedade Brasileira de Expansão Comercial Ltda 1959
Nascido em São Paulo. em 19 de Setembro de 1878, faleceu na mesma cidade, em 20 de Outubro de 1949, aos 71 anos de uma longa vida dedicada ao trabalho construtivo, à prática de atos de bondade consciente e espontânea, como de patriotismo sem alardes.
Foram seus pais Bernardo Diederichsen e D. Ana da Rocha Leão Diederichsen. Casado com D. Maria Eliza Arens Diederichsen, teve os seguintes filhos: Bernardo; Leonor, casada com o Dr. Luiz Dumont Villares; Ernesto George casado com D. Maria Antonieta Ratto Diederichsen, e Martha, casada com o Dr. Erico João Siriuba Stickel. Seu pai, dono, com seu cunhado, da Fazenda Morumbi, situada nos arredores de São Paulo, onde se produzia chá, vinhos e hortaliças, mandou-o estudar na Alemanha. Voltando à sua terra, empregou-se na firma Theodor Wille & Cia. Secção Têxtil, cuja chefia lhe era entregue pouco tempo depois. Sua operosidade, dinamismo, inteligência e lealdade, elevaram-no, em breve, à categoria de sócio e chefe da filial paulista dessa poderosa e conhecida emprêsa.
São múltiplos e notáveis os empreendimentos pessoais de ERNESTO DIEDERICHSEN.
Em 1914 em sociedade com Luiz Trevisioli e Aleardo Borin, fundou uma fábrica de tecidos em Jundiai. Essa fábrica transformou-se no que é hoje a “Argos Industrial S/A” uma das mais pujantes organizações industriais do ramo. Acompanhado por alguns amigos ERNESTO DIEDERICHSEN fundou ainda a “S/A Fiação para Malharia Indiana”, o “Lanifício Argos S/A”, e adquiriu e ampliou a “S/A Cotonificio Adelina”.
Outros setores industriais beneficiaram-se também de sua inteligência criadora e de sua capacidade de organização. Assim. fundou a “Pró-Pecuária, Forragens Equilibradas, Limitada”, a “Indústria e Comércio de Adubos e Forragens ICAF, Ltda”, a “Indústria Brasileira de Óleos Vegetais, Ltda.”; além de indústrias para beneficiamento de fibras nacionais. como o rami, o caroá, indústrias de descaroçamento de algodão; de malharia; de tinturaria e beneficiamento de tecidos; emprêsa de navegação costeira; indústria eletrônica e de construções de máquinas e outras.
Espirito ativo e empreendedor, sempre inclinado a novos cometimentos, ERNESTO DIEDERICHSEN dedicou-se também a atividades imobiliárias, e nesse setor, em companhia do seu genro Luiz Dumont Villares dotou Campos do Jordão de um notável patrimônio, fazendo ali construir o conhecido Hotel Toriba.
Suas maneiras afáveis e sua bondade caracterizavam-se no trato não só com seus auxilares, como também com todos aqueles deparados na trajetória de sua operosa vida, quer ricos ou pobres, potentados ou humildes.
Tinha sempre voltada a sua atenção para o bem estar de todos os empregados de suas indústrias, junto às quais, antes que as leis para tanto obrigassem, fez instalar Creche, Ambulatório, Gabinete Médico, Escola primária, Cinema e Biblioteca.
A entidade que administra esses serviços nas indústrias de Jundiaí, a “Associação dos Empregados da Argos”, é autônoma e dirigida pelos próprios empregados.
Desse modo, ERNESTO DIEDERICHSEN inscreve-se, com justiça, entre aqueles que muito contribuiram para a grandeza Brasil.
E eu completo: Um pioneiro do Terceiro Setor!
é isso, por fernando stickel [ 15:38 ]
3 de fevereiro de 2020
pólvora
Minha fase de brincar com fogo durou um ou dois anos, eu devia ter 13 ou 14 anos, e terminou com uma explosão.
Meus amigos me ensinaram a produzir pólvora em casa, com clorato de potássio (KClO3) e açúcar. Para acelerar a reação adiciona-se fósforo (P) vermelho, mas muito cuidado no preparo, qualquer atrito pode fazer a mistura explodir.
No início foram as bombinhas de São João, que nós desmontávamos e fazíamos de várias pequenas uma grandona, mas dava muito trabalho. Depois a coisa evoluiu para a produção “industrial”, queima lenta da pólvora para os foguetes, e queima rápida para as bombas.
A explosão final se deu na hora do jantar, no meu quarto na R. dos Franceses na Bela Vista. Enquanto minha mãe chamava para a mesa no andar de baixo, eu coloquei a mistura de clorato de potássio e açúcar no almofariz de bronze, não mais que uma colher de sopa, misturei bem, e me preparei para adicionar o fósforo vermelho, que é uma substância higroscópica e forma grânulos.
Lembrei da dica dos meus amigos que qualquer atrito pode provocar explosão, mirei bem um grânulo grande com o pilão, afastei meu rosto, e com o braço estendido bati.
Uma luz intensa, um estampido seco, tontura e um zumbido infernal nos ouvidos, sobrepujando todos os outros sons.
Levantei da mesa e mal consegui andar, tanta era a fumaça branca, abri as janelas do quarto, a fumaça começou a sair, abri a porta do quarto e saí envolto em volutas de fumaça, no hall do andar de baixo a família inteira olhava para cima assustada, sem coragem de subir as escadas… A explosão foi ouvida em toda a vizinhança, as pessoas sairam à rua perguntando o que havia acontecido, foi um fuzuê…
O saldo da brincadeira foram os meu dedos da mão direita incrustrados com resíduos da explosão, o zumbido que durou cerca de um mês para sumir, e a cúpula do abat-jour que se encolheu com o calor, sem falar na bronca que levei dos meus pais…
Na escala de coisas perigosas que fiz na minha adolescência (e sobrevivi…) só as brincadeiras com a Winchester 44 do meu avô superaram a pólvora, mas esta é uma outra história…
é isso, por fernando stickel [ 10:00 ]
9 de novembro de 2019
aniversário ian
Aniversário 4 anos do Ian, na casa da Vovó Iris!
é isso, por fernando stickel [ 18:53 ]
27 de outubro de 2019
domingão
Domingão começa de manhã passeando com Jimmy & Bolt!
E termina à noite com uma pizza, a bordo da Mercedes-Benz conversível!
é isso, por fernando stickel [ 22:46 ]
20 de outubro de 2019
stickel na mercedes
Na Mercedes-Benz 280 SL 1970, vários Stickel da 3ª, 4ª e 5ª geração!
Em sentido horário, eu no volante, meu filho Antonio e meus netos Samuel e Ian.
é isso, por fernando stickel [ 16:19 ]
6 de outubro de 2019
fernando 71
Delícia de almoço de aniversário de 71 anos na L’antica Bottega di Sergio Arno com Sandra, Jimmy e Bolt, minha filha Fernanda com o Pedro no colo e minha mãe Martha!
é isso, por fernando stickel [ 12:32 ]
4 de outubro de 2019
aniversário!!!
Comemorando dois dias antes o meu aniversário de 71 anos da melhor maneira possível, com champagne e Mille-feuilles, ao lado de pessoas queridas, Sandra, Miriam e Marco.
Experimentando o presente, perfeito!!
é isso, por fernando stickel [ 18:39 ]
22 de setembro de 2019
passeio com netos
Iris e eu levamos os netos Samuel e Ian visitar a Japan House.
Linda exposição de projetos e maquetes arquitetônicas.
Os primos se curtindo.
é isso, por fernando stickel [ 23:00 ]
3 de agosto de 2019
netos
Vovó Iris com o Noah e Vovô Fernando com o Pedro.
Ian e o pônei na Soviedade Hípica Paulista.
Fernanda e Pedro.
Antonio e Ian.
é isso, por fernando stickel [ 17:53 ]
18 de abril de 2019
mostra filme livre
Meu filho Arthur participou da 18ª Mostra do Filme Livre no Centro Cultural Banco do Brasil em 17/4/2019, com o curta Larus & Niu, onde ele fez a Direção de Som.
é isso, por fernando stickel [ 14:53 ]
14 de abril de 2019
bisa martha
Bisavó Martha com meus quatro netos! Pedro, Samuel, Ian e Noah!
é isso, por fernando stickel [ 8:57 ]
12 de abril de 2019
samuel e pedro
Meu neto Samuel apresenta aos amigos do prédio onde mora seu irmão Pedro.
é isso, por fernando stickel [ 9:29 ]
2 de março de 2019
jimmy e bolt
O sábado começou com Jimmy e Bolt nos ajudando na montagem da exposição inaugural do novo Espaço Fundação Stickel na R. Nova Cidade.
Depois na hora do almoço eles nos acompanham!
é isso, por fernando stickel [ 17:57 ]
21 de fevereiro de 2019
martha 92 anos!
Minha mãe Martha completa 92 anos de idade!!!!