A Sandra meu Amor faz aniversário hoje.
Parabéns minha Luz, minha razão de viver, minha inspiração!!!!!
família
28 de agosto de 2008
aniversário da sandra
é isso, por fernando stickel [ 15:33 ]
27 de agosto de 2008
brinquedo na suíca
Minha mãe me lembrou hoje de um fato acontecido há 56 anos atrás.
Corria o ano de 1952, meus pais viajavam comigo e meus irmãos na Suíça, e na cidade de Zurique meu pai me levou a uma loja de brinquedos.
Eu com quatro anos, assim que vi um urso de brinquedo, encilhado com sela e estribos, subi nele para brincar, o vendedor sem perguntar nada me deu uma bofetada, me arrancando do lombo do urso.
Meu pai imedatamente deu um safanão de volta e o vendedor rolou escada abaixo.
Tumulto armado, chegou a polícia dizendo que iria todo mundo para a delegacia, meu pai disse que jamais entraria no camburão comigo, a polícia retrucou que ele poderia ir de taxi, mas teria de pagar o taxi.
Na delegacia meu pai explicou que no Brasil não existiria jamais a hipótese de alguém simplesmente esbofetear uma criança, ainda mais dentro de uma loja de brinquedos, e que em circunstancias idênticas, no Brasil, o vendedor já estaria morto…
Diferenças culturais esclarecidas, encerrou-se o episódio.
Desta temporada na Suíça e na Áustria lembro de algumas coisas, por exemplo da loja de brinquedo e da escada, da bofetada não.
Lembro de uma estrada no meio da floresta, viajando de carro chegamos a um pequeno bar ou restaurante e havia uma Ferrari vermelha parada na porta.
Lembro também com pungente clareza do cheiro da resina nas árvores, e do fogão Kaminofen todo em ladrilhos do hotel.
Lembro ainda de um congestionamento em uma estrada, de noite, o carro ferveu e meu pai foi pegar água numa bica.
é isso, por fernando stickel [ 16:54 ]
27 de agosto de 2008
estudos
Minha turma original de primário e ginásio do Colégio Visconde de Porto Seguro formou-se no colegial em 1966.
Após pegar segunda época e repetir o primeiro científico, fui colega por um ano da turma que se formou em 1967, caí novamente na segunda época, passei raspando e logo no início do segundo colegial fugi do científico para o clássico, pois o meu tormento era a matemática, e começaram a falar de um troço esquisitíssimo, uma tal de raiz quadrada de menos um…
No meio do ano não aguentando mais o Porto Seguro, convenci meus pais e mudei para o clássico do Colégio Santa Cruz, lá, conversando com orientadores, etc… me convenceram que meu caminho seria de fato pelo científico, e repeti novamente de ano, refazendo o segundo colegial no científico.
Juntamente com o terceiro científico encavalei o Cursinho Universitário, prestei o vestibular para arquitetura no Mackenzie e fiquei na lista de espera, em seguida foi o vestibular da FAUUSP, e entrei direto.
Ufa!!!!!
Agora me dou conta porque o ano da revolução, 1968, passou em branco para mim. Eu estudava de manhã, à tarde e à noite. Simplesmente não deu tempo…
Mês que vem comemoraremos em um almoço os 40 anos de formatura da turma de 1968 do Colégio Santa Cruz.
é isso, por fernando stickel [ 8:37 ]
26 de agosto de 2008
erico no hospital
Essa coisa de desenhar o próprio pai morrendo é complicada. Por um lado tem o seu impulso artístico irrefreável, a história mostra tantos e tantos artistas retratando os momentos finais de seus queridos, por outro lado existe um pudor natural, uma espécie de respeito, um freio.
Este desenho foi muito rápido, pequeno, cinco dias antes do meu pai falecer. Ele já estava no hospital, completamente dopado.
Dez dias antes fiz este desenho, foi mais tranquilo, me detive mais tempo.
é isso, por fernando stickel [ 12:12 ]
24 de agosto de 2008
jk rodou
Em 1966, mudei no meio do ano do Colégio Visconde de Porto Seguro, para o Colégio Santa Cruz, e passei a ir de ônibus para o colégio que fica na R. Orobó, Alto de Pinheiros (usava a famigerada linha 69, com poucos, barulhentos e quentes ônibus FNM da CMTC) e depois de tirar a carta, em 1967, com o carro que estivesse disponível na casa.
Certo dia, levando meu irmão Roberto comigo no Alfa-Romeo JK FNM 2000, eu vinha “pilotando” pela Av. Pedroso de Morais e entrei forte demais na Praça Panamericana, que naquela época nada mais era que um enorme círculo coberto de mato, a avenida não cortava a praça como hoje.
Rodei, e a força da curva à direita me arrancou da posição do motorista (o banco era inteiriço, não havia cinto de segurança) e me jogou sobre o coitado do meu irmão, que lembra da visão da direção do JK rodando para lá e para cá, comigo em cima dele, enquanto o carro, sozinho, rodava no asfalto até parar.
Por sorte não vinha ninguém atrás, o carro nem na guia bateu, eu simplesmente voltei ao meu lugar e completamos a viagem ao colégio.
Como observa meu amigo Zé Rodrigo, naquela época nossos anjos da guarda ofereciam um limite no cheque especial muito grande…
Encontrei no museu CARDE um JK na cor do nosso…
é isso, por fernando stickel [ 10:25 ]
22 de agosto de 2008
erico
Fiz este desenho do meu pai, caneta Bic sobre sulfite A4, quinze dias antes dele falecer, ele estava em casa sentado em sua cadeira de trabalho, já bastante sedado, com um de seus queridos quadros, um óleo de Benedito Calixto.
é isso, por fernando stickel [ 11:39 ]
9 de agosto de 2008
namoro no trianon
Erico Stickel, ao lado de sua irmã Elizabeth, madrinha de sua formatura no CPOR.
Em 1944 Erico João Siriuba Stickel, meu pai, servia o Exército na Cavalaria do CPOR em São Paulo, e lá era instrutor do meu tio Ernesto, de quem ficou amigo e desta maneira ficou conhecendo minha mãe Martha, que relata ter se apaixonado imediatamente ao conhecê-lo.
Certa noite Martha, Erico e Ernesto voltaram a pé de uma festa na casa da família Toledo Piza em Higienópolis. Minha mãe usava um vestido verde claro com babados e sapatos de festa. Ao chegar ao Trianon, meu pai que morava logo ali na R. Carlos Comenale, contou que havia sido convocado para servir na Segunda Grande Guerra na Europa.
Minha mãe ficou passada, seus pés doiam da longa caminhada. No dia seguinte meu pai ligou para dar as boas novas, apenas a Infantaria iria à Europa. O namoro vingou, casaram-se em 1946.
é isso, por fernando stickel [ 12:23 ]
4 de agosto de 2008
patinho
Minha amiga Sylvia Moreira me envia estas fotos do meu filho Arthur.
A brincadeira foi o Pedro, filho da Sylvia, ligar para o Arthur e dizer, com voz de pato, que era o “Patinho”…
é isso, por fernando stickel [ 13:24 ]
23 de julho de 2008
erico e arthur
Ferramentas modernas de gerenciamento de imagem, como o iPhoto da Apple que eu utilizo permitem você guardar E RECUPERAR imagens importantes.
Esta por exemplo, meu pai, sete meses antes de falecer, jogando xadrez com o neto Arthur em Julho 2004.
é isso, por fernando stickel [ 17:17 ]
25 de junho de 2008
escola viva
Meu filho Arthur e seu amigo Tomás na apresentação de trabalhos do 8º Ano ontem na Escola Viva.
Eles criaram esta dramatização da extinção da Mata Atlântica. Cada dominó representa 100 árvores. Rápido para derrubar, demoradíssimo para replantar.
é isso, por fernando stickel [ 8:52 ]
19 de junho de 2008
casa nova
Meu filho Antonio e sua mulher Maria mudaram-se para uma deliciosa cobertura em Pinheiros, e ontem foi a inauguração oficial, com brindes para toda a família.
O jantar foi na excelente cantina italiana Gigio, na R. Pinheiros.
A vista do terraço do apartamento.
é isso, por fernando stickel [ 14:51 ]
12 de junho de 2008
família em 1970
Mais uma foto garimpada. No ano da graça de 1970, da esq. para a direita, meu irmão Roberto, minha mãe, meu pai, minha irmã Ana Maria, eu e minha irmã Sylvia.
Estão todos bastante alegres, eu é que pareço não estar gostando muito…
é isso, por fernando stickel [ 15:54 ]
12 de junho de 2008
recém casado
Minha mãe continua garimpando fotos antigas. Nesta Alice Kalil e eu recém casados em 1971, não sei quem tirou a foto.
Me assusto com a minha cara de criança aos 22 anos. Inacreditável que casei com esta idade!
é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]
5 de junho de 2008
dodge fluid drive
Meu avô Arthur Stickel em frente ao barracão do seu barco na Praia do Guarujá, no canto da Ponta dos Astúrias.
O Dodge 1946 que aparece na foto eu herdei quando meu avô faleceu em 1967, e usava para ir à escola. Meus colegas tiravam o maior sarro dizendo que era um taxi…
Na verdade naquela época ainda existiam muitos carros americanos na praça, e o Dodge preto, 4 portas, imenso era excelente. Eu adorava o carro, tinha um sistema de câmbio semi-automático chamado “Fluid Drive”. Para namorar era perfeito, os enormes bancos inteiriços podiam fazer o papel de cama…. Viajei muito com ele para o Guarujá, na estrada era uma banheira deliciosa, chegava aos 160km/h!
é isso, por fernando stickel [ 12:05 ]
23 de abril de 2008
colonoscopia
Colonoscopia. Perdi um dia inteiro com este troço.
Eu sei, eu sei, precisa fazer, recomenda-se este exame preventivamente a partir dos 50 anos, etc…, mas que dá a sensação de um dia perdido, dá.
O único particular interessante vem por conta do fantástico Dormonid, a melhor invenção farmacêutica pós penicilina, você apaga e não lembra de nada!
é isso, por fernando stickel [ 19:55 ]
15 de abril de 2008
babinski e erico
Maciej Babinski me deu de presente esta foto, onde ele está ao lado do meu pai Erico Stickel em Março 1989, provávelmente em alguma vernissage em São Paulo.
é isso, por fernando stickel [ 9:19 ]
14 de abril de 2008
arthur e sophia
Meu filho Arthur e sua labradora Sophia Loren. A foto é da Jade, mãe do Arthur.
Os dois cresceram, veja aqui.
é isso, por fernando stickel [ 14:34 ]
6 de abril de 2008
clube pinheiros
Em três locais diferentes, ao ar livre, homenagens ao meu avô Arthur Stickel que foi presidente do Esporte Clube Pinheiros por 13 anos.
Tenho muito orgulho do meu avô, sua fase pioneira no clube e o empenho em construir o fabuloso conjunto das piscinas. Sou sócio oficial do clube há exatos 47 anos, e vejo com tristeza a massificação que vem ocorrendo nos últimos anos, com entrada de milhares de novos sócios, obras faraônicas e desnecessárias, MUITO dinheiro rolando, péssimo serviço de bares e restaurantes, etc…