aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

Casa_Daros
Visitamos em Botafogo, no Rio de Janeiro, a Casa Daros, instituição da Daros Latinamerica, uma das mais abrangentes coleções dedicadas à arte contemporânea latino-americana, com sede em Zurique, Suíça. Daros Latinamerica conta com cerca de 1.200 obras, entre pinturas, fotografias, vídeos, esculturas e instalações, de mais de 117 artistas, e segue em expansão.

A Casa Daros é um espaço de arte, educação e comunicação, que ocupa um casarão neoclássico do século XIX, preservado pelo Patrimônio da cidade do Rio de Janeiro. Projetado pelo arquiteto Francisco Joaquim Bethencourt da Silva (1831-1912), encontra-se em um terreno de mais de 12 mil metros quadrados, em Botafogo, Rio de Janeiro.

O espaço apresenta exposições da Coleção Daros Latinamerica e tem forte foco em arte e educação – com diversas atividades para o público. Oferece, ainda, uma agenda de seminários e encontros com artistas no auditório, além da biblioteca especializada em arte latino-americana contemporânea, o Espaço de Documentação, o Espaço de Leitura com catálogos de exposições da coleção, restaurante/café e loja.

daros
Minuciosamente restaurada, a Casa Daros é uma jóia européia implantada em Botafogo. Capricho, precisão, bom gosto e execução impecável dão gosto de ver!!

é isso, por fernando stickel [ 19:20 ]

mar
A arquitetura do MAR.
Queria muito conhecer o MAR – Museu de Arte do Rio. Minha curiosidade tinha sido aguçada por documentário na TV onde os arquitetos Bernardes & Jacobsen explicam o partido arquitetônico e a obra. Neste fim de semana de intensas visitas artístico/culturais à maravilhosa cidade do Rio de Janeiro finalmente lá cheguei.

Cheguei e me encantei com a localização do complexo e com o partido arquitetônico. E me decepcionei, por algumas razões:

museu-arte-rio-1
– A linda cobertura ondulada precisaria ser um pouco maior, para cumprir eficientemente seu papel. Dá a sensação de “cobertor curto”, 15 a 20% maior em área acho que resolveria. Existe até um croquis no site ArcoWeb mostrando uma versão com a cobertura maior.

museu-arte-rio-3
– A rampa de acesso que desce do prédio novo ao prédio antigo está com muita cara de um apêndice de última hora. Cheira a corte de verbas, é ruim de caminhar e pobre no visual. Poderia ser um dos pontos altos do complexo. No site da ArcoWeb um croquis sugere a rampa em vidro, muito mais interessante.
– Os dois terraços deveriam ser interligados. (humilde opinião…)
– Faltam espaços de descanso na descida dos andares, que poderiam capitalizar no poderoso visual do porto.
– Detalhamento e execução da obra sofríveis.

Almoçamos no restaurante do museu, os banheiros já estão sem manutenção, no banheiro dos homens faltava água, olhando tudo, dá a sensação de corte de verbas, e opção por soluções de construção mais baratas. É uma pena.

imaginario
Do ponto de vista das exposições, o Museu de Arte do Rio – MAR não deixa a desejar, tudo muito bem feito e bem montado.
O ponto alto é a exposição “imagináRio” sobre a evolução da paisagem carioca, com curadoria de Paulo Herkenhoff.

é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]

mu
Este episódio, acontecido algum tempo atrás, me lembrou o saudoso jornalista Telmo Martino, falecido ontem aos 82 anos.

Esta senhora, de idade incógnita, muito ligada a um museu icônico situado nos Jardins, em São Paulo, causou espécie ao aparecer de mini-saia, botas e botox em um clube paulistano

Botas-e-botox, de minha humilde lavra, poderia até se parecer com as descrições inesquecíveis do jornalista carioca Telmo Martino em sua coluna social de quarta-feira do Jornal da Tarde, entre 1971 e 1985.
Telmo Martino com potência máxima de seu veneno, imortalizou entre outros Fernando Henrique Cardoso como “sénateur mulâtre” e o meu primo Luiz Villares como “Lulu metalúrgico”

Caracterizou as “turmas” da época como digital-e-dart, poncho-e-conga, quibe-e-quilate, kosher-e-kibutz, tempura-e-mesura, barba-e-bolsa, rolex-e-pérolas, vaselina-e-silicone, scala-e-escarola e tantas outras.
Engraçado que, mais de um quarto de século depois, tem uma turma hoje em dia que frequenta as vernissages que poderia ser perfeitamente caracterizada como bolsa-e-pose…

é isso, por fernando stickel [ 7:54 ]

procuro

Fundação Stickel procura:

Título do cargo:
Assessor de Relações Institucionais

Sumário do cargo:
O profissional será responsável por assessorar a diretoria na elaboraração, implantação e coordenação da política de Relações Institucionais da Fundação, visando sua divulgação institucional, relacionamento com stakeholders e captação de recursos. Deverá ainda estabelecer sólido relacionamento com a imprensa.

Subordinação:
Reporta-se ao Diretor Presidente.

Principais atribuições e responsabilidades:
– Gestão do relacionamento da instituição com seus stakeholders.
– Contatos com a imprensa.
– Redação, textos e releases, preparação de mala-direta.
– Elaboração de relatórios de atividades e relatório anual.
– Manutenção de redes sociais e site na internet.
– Elaboração de materiais de divulgação, folhetos, e-mails, vídeos, power-point.
– Manutenção e atualização de cadastro, nomes, endereços, e-mails, telefones.
– Suporte nas atividades de captação de recursos.
– Registro e manutenção da história da instituição.

Requisitos do cargo:
Alinhamento e comprometimento com a missão da Fundação Stickel.
Formação superior em relações públicas/jornalismo/administração/marketing ou outros cursos correlatos.
Vivência/experiência no Terceiro Setor.
Vivência/experiência em cultura e artes visuais.
Experiência anterior de três anos atuando na área de relações institucionais.
Boa comunicação interpessoal.

Conhecimentos específicos:
Sólidos conhecimentos de informática e navegação na internet e redes sociais.
Excelente redação em português.
Desejável inglês e espanhol fluente.

Competências:
Proatividade, iniciativa e ótima comunicação oral e escrita.
Organização, capacidade de estabelecer relacionamentos interpessoais e interinstitucionais
Capacidade de trabalho sob pressão, articulação de equipes, planejamento e cumprimento de prazos.
Capacidade de articulação, facilidade de trabalhar em grupo, visão e ação sistêmica e criativa.

Enviar currículo para miriam@fundacaostickel.org.br

(o Diretor Presidente em questão sou eu mesmo…)

é isso, por fernando stickel [ 14:48 ]

jimmyh
Nunca pensei que esta criatura pudesse me encher de tanta alegria!!!
Jimmy Hendrix é como um filho…
A foto é da Sandra, mãe(zona) dele.
Já lá se vão dois anos, desde que o Jimmy começou a alegrar a nossa casa!

é isso, por fernando stickel [ 11:56 ]

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A turma formada em 1968 no Colégio Santa Cruz, foto de Luis Esteves.

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é isso, por fernando stickel [ 17:00 ]

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Vera Martins e Rubens Morais, Superintendente da Fábrica

A Fundação Stickel está oferecendo a crianças e jovens da Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha a oficina da artista plástica Vera Martins “Pintura por Desconstrução”.

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Desfiando a tela, Vera a transforma em fios e eles, por sua vez, tornam-se chicote e pincel, impondo suas marcas, formas e nós que geram linhas em uma ação enérgica, corporal e vital.

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As crianças chicoteiam uma das paredes externas da Fábrica.

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A parede após a pintura.

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Outra parede em processo de pintura. Esta, após terminada, ficará em exposição.

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Vera e alguns de seus alunos.

é isso, por fernando stickel [ 18:22 ]

encontro
Marcos, o prazer foi meu!

é isso, por fernando stickel [ 14:49 ]

deco
Belo exemplo de arquitetura “art-deco” sobreviveu na Rua dos Franceses, Bela Vista.

é isso, por fernando stickel [ 7:53 ]

scruz

45 anos se passaram desde a formatura da turma de 1968 do Colegial Colégio Santa Cruz.
Mais uma vez nosso colega Alfredo de Goeye (sorridente na foto) ofereceu generosamente sua casa para o almoço comemorativo, onde cerca de 50 colegas se encontraram ontem.

Óbviamente nem todos se lembram de todos, mesmo porque muitos vem se disfarçando com carecas, cabelos brancos, barbas e barrigas. Fiquei aliviado ao perceber que não era só eu que não conseguia juntar nomes às pessoas…

Muitos se conheciam desde o primário, ou até antes, eu sou um dos que menos conviveu com esta turma, pois entrei no meio do colegial e fiquei nesta turma cerca de ano e meio.

é isso, por fernando stickel [ 12:52 ]

novos
A tragédia das cidades brasileiras

Estive em Recife, com tempo suficiente para dar um pulo à praça “Marco Zero” no centro histórico. Um rápido reconhecimento revela generoso espaço livre com piso novo, edifícios históricos restaurados e um centro de exposição e venda de artesanatro de primeiríssimo mundo. Um prédio modernoso destoa do conjunto, mas enfim…

velhos
A tragédia se verifica a apenas poucos metros dali, onde imperam as ruinas, o lixo, o descaso. Edifícios abandonados, degradação, tristeza.
Ao cruzar as lindas pontes históricas que cruzam braços de rios e canais, somos assaltados pelo brutal cheiro de esgoto.

Não se percebe preocupação com planejamento, urbanismo ou qualquer outra atividade de melhoria que não seja uma ou outra intervenção pontual. O trânsito, à semelhança de São Paulo, caótico.

É uma tristeza ver como locais lindos se perdem, Brasil afora, por total incompetência de todos nós brasileiros.

é isso, por fernando stickel [ 9:15 ]

vermelho
Na porta da pousada no Recife, uma palmeira de tronco vermelho, linda!!

é isso, por fernando stickel [ 19:30 ]

acorda
Convidado pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social estive ontem no Recife, para falar no Encontro de Investidores Sociais de Pernambuco, que conta com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID, Fundação Rockefeller, Charities Aid Foundation CAF, Instituto Ação Empresarial pela Cidadania, Instituto C&A e JBR Engenharia.

Restrito a convidados, o evento foi concebido para estimular a atuação de investidores sociais em nível local e proporcionar trocas de experiências entre esses atores.
Além disso, a iniciativa busca identificar potenciais doadores que, atuando em rede, se associem às prioridades e políticas públicas em benefício da sociedade pernambucana. Para isso, oferece um espaço exclusivo para trocas de experiências e ideias entre filantropos, visando o aprendizado e o fortalecimento do papel estratégico de investidores sociais no desenvolvimento da região em que atuam.

por que
Meu depoimento (emocionado…) foi sobre o tema “Por que sou um investidor social?”, e para responder a esta indagação contei a história da Fundação Stickel, e como me engajei em sua “ressuscitação” a partir de 2004.
Atrás de mim, na foto, o idealizador do encontro, Marcos Kisil.

oscar & fs
Meu parceiro de palestra foi o empresário textil Oscar Rache, que deu um depoimento emocionante sobre seu trabalho na criação e manutenção de uma escola. Foi interessante que tanto ele como eu tinhamos alguns pontos em comum, inclusive o fato de termos nos emocionado durante o depoimento, escondendo algumas lágrimas…

carta idis
Carta de Marcos Kisil.

é isso, por fernando stickel [ 18:58 ]

três
Estes três cavalheiros estiveram hoje de manhã na Fábrica de Cultura da Vila Nova Cachoeirinha, para pensar em uma operação conjunta. À esquerda na foto o arquiteto Eduardo Longo, no centro eu, à direita o arquiteto e desiner gráfico Marcelo Aflalo.

Trata-se de alinhavar um novo Projeto Contrapartida para a Fundação Stickel executar com sua parceira Fábrica.

De um lado a execução do livro “Sobre bolas e outros projetos” abordando a obra do Eduardo, conhecido como o arquiteto da “Casa Bola” da R. Amauri. O livro já tem design preliminar do Marcelo / Univers Design, e projeto inscrito e aprovado na Lei Rouanet.

De outro lado a Fundação Stickel como viabilizadora inicial do projeto do livro, recebendo em contrapartida do Eduardo um curso de arquitetura/vivência de espaços a ser ministrado na Fábrica de Cultura.

livro bola
O interessante disto tudo é que o Eduardo não é um arquiteto convencional, sua trajetória para chegar à “Casa Bola” minimalista, projetada e construida por ele, e onde mora há 30 anos, envolve profunda compreensão dos usos e costumes de uma residência, revendo o conceito de moradia como espaço essencial. Esta riquíssima vivência, e todas as histórias que a acompanham, poderá ser compartilhada com os moradores da Vila Nova Cachoeirinha, assim que nosso projeto frutificar.


Os arquitetos no escritório da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 18:28 ]

samuel.
Depois da minha exposição de fotografias “Fare Mondi” no Club Transatlântico em Junho, e da minha consulta com o fotógrafo Iatã Cannabrava no Madalena Centro de Estudos da Imagem, fiquei com muita vontade de criar um novo trabalho, focado, consistente, com propósito e narrativa.
Este trabalho vem surgindo, pouco a pouco, até criei um nome preliminar para a nova série:

Aqueles lugares

Na foto, meu neto Samuel em visita à exposição de brinquedos no SESC Pompéia.

Aliás, bem lembrou minha mulher Sandra: “aqueles lugares” tem a ver com “aqui tem coisa”…

é isso, por fernando stickel [ 18:28 ]

fau
Recebi esta deliciosa foto do meu colega da FAU Paulo Caruso. O grupo está em frente à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo -FAUUSP, a data deve ser algo entre 1969 e 1973, o período em que lá estudamos.
Eu estou de camisa listada, com a mão no queixo…

é isso, por fernando stickel [ 16:19 ]

ibira
Em São Paulo, em um mesmo dia, perto uma da outra, você encontra situações totalmente diferentes e contrastantes.
A calma e o silêncio da natureza no Parque do Ibirapuera.

tunel
A terrível poluição sonora e do ar no tunel da Av. 9 de Julho.

é isso, por fernando stickel [ 14:04 ]

camara
Quase tudo que o ser humano é capaz de empreender começa com um desejo, um sonho. Logo em seguida vem um projeto, o sonho descrito em palavras, imagens, desenhos, dimensões, e a coisa começa a tomar formato no mundo real.

layus
No caso da Câmara Escura não foi diferente. Nosso parceiro, o fotógrafo Arnaldo Pappalardo começou a pensar/preparar sua exposição “TAVOLETTA” no Museu da Casa Brasileira há cerca de dois anos atrás.
A Fundação Stickel contratou a execução da Câmara Escura, que agora está exposta no jardim do museu.

camaraj

é isso, por fernando stickel [ 14:28 ]