
Este episódio, acontecido algum tempo atrás, me lembrou o saudoso jornalista Telmo Martino, falecido ontem aos 82 anos.
Esta senhora, de idade incógnita, muito ligada a um museu icônico situado nos Jardins, em São Paulo, causou espécie ao aparecer de mini-saia, botas e botox em um clube paulistano
Botas-e-botox, de minha humilde lavra, poderia até se parecer com as descrições inesquecíveis do jornalista carioca Telmo Martino em sua coluna social de quarta-feira do Jornal da Tarde, entre 1971 e 1985.
Telmo Martino com potência máxima de seu veneno, imortalizou entre outros Fernando Henrique Cardoso como “sénateur mulâtre” e o meu primo Luiz Villares como “Lulu metalúrgico”
Caracterizou as “turmas” da época como digital-e-dart, poncho-e-conga, quibe-e-quilate, kosher-e-kibutz, tempura-e-mesura, barba-e-bolsa, rolex-e-pérolas, vaselina-e-silicone, scala-e-escarola e tantas outras.
Engraçado que, mais de um quarto de século depois, tem uma turma hoje em dia que frequenta as vernissages que poderia ser perfeitamente caracterizada como bolsa-e-pose…



































