Faleceu aos 75 anos a fotógrafa Vania Toledo. RIP querida amiga.
16 de julho de 2020
é isso, por fernando stickel [ 9:32 ]
15 de julho de 2020
Um encontro com minha prima Stella no fim de semana em Campos do Jordão, com direito a conversas randômicas pelos temas da família e das memórias acabou me levando a contactar o Tio Roberto Guimarães, em Fort Lauderdale – USA, que muito simpaticamente atualizou e completou as informações deste post.
Nas comemorações da Semana da Marinha de 1962, o submarino Humaitá S-14, comandado pelo Capitão-de-Fragata Noísio Penna de Oliveira recebeu visitantes para um passeio na Baía de Santos.
Meu pai Erico e eu com 14 anos de idade fomos convidados para o passeio por um contraparente nosso, Roberto de Queiroz Guimarães, que na época era ajudante de ordens do Capitão-de-Mar-e-Guerra Átila Franco Ache, comandante da Flotilha de Submarinos.
O navio zarpou de Santos, eu simplesmente pirei com a experiência! A enorme quantidade de mostradores, canos, alavancas, o vento que a admissão dos motores diesel provocava dentro do submarino, poder visitar todas as áreas, ver os torpedos, camas, banheiros, cozinha, tudo apertadíssimo!
Depois de nos afastarmos do litoral e já em alto mar os motores a diesel foram desligados, as comportas fechadas e iniciada a submersão com os motores elétricos, eu pude olhar pelo periscópio, foi uma experiência inesquecível!
O Humaitá (S-14) nasceu como o submarino USS Muskallunge (SS-262), lançado ao mar em 7 de abril de 1942 e atuou durante a Segunda Guerra. Foi incorporado à flotilha de submarinos do Brasil em 18 de janeiro de 1957. Em sua chegada ao Brasil suspendeu ferros levando a bordo o Presidente da Republica Juscelino Kubitschek de Oliveira, e o então Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Antônio Alves Câmara Júnior.
Muitos anos depois assisti ao filme U-571, sobre batalha de submarinos na Segunda Guerra.
O filme mostra bem o clima dos anos quarenta e o inferno que era a vida em um submarino.
Meu pai me contou muitas histórias de submarinos na guerra, relatadas por um parente, Jürgen Kiep, que foi comandante de submarino na Alemanha, e sobreviveu à guerra!
Este submarino esculpido em madeira é um dos brinquedos mais antigos e queridos que tenho.
Meu pai comprou várias destas miniaturas de navios, que eram feitas por marinheiros de navios de guerra.
é isso, por fernando stickel [ 11:06 ]
15 de julho de 2020
Faleceu o arquiteto Giancarlo Gasperini (1926-2020)
É assim que me lembro dele. RIP Gasperini.
é isso, por fernando stickel [ 9:13 ]
7 de julho de 2020
Meu amigo José Antonio Penteado Vignoli escreveu um belo artigo sobre a S.A. Fiação para Malharia Indiana empresa da minha família, no interessante site São Paulo Antiga.
A história da empresa da família de Vignoli é também muito interessante, veja aqui.
é isso, por fernando stickel [ 20:01 ]
5 de julho de 2020
Faleceu a baiana Martha Rocha, miss Brasil 1954 aos 18 anos de idade.
Na minha infância e adolescência, quando alguém queria mencionar um padrão de beleza era sempre Martha Rocha… RIP linda!
é isso, por fernando stickel [ 18:59 ]
4 de julho de 2020
Aniversário de 2 anos do meu neto Pedro!!
é isso, por fernando stickel [ 14:42 ]
29 de junho de 2020
Proposta incrível! Inteligência em ação durante a pandemia:
Projeto Quarentena Books reúne oito fotógrafos e designers em livros inéditos.
Bob Wolfenson, Claudia Jaguaribe, Cristiano Mascaro, Cássio Vasconcellos, Ana Carolina Fernandes, Daniel Klajmic, Rodrigo Koraicho e Paulo Fridman estão no projeto idealizado por Lucas Lenci e André Matarazzo
Renda será revertida aos grupos vulneráveis ao covid-19 e autores se encontram em live dia 30 de junho, às 19h
Livros de fotografia inéditos, produzidos e impressos em plena quarentena, com renda revertida aos mais vulneráveis impactados pela pandemia do covid-19. Essa foi a ideia da dupla Lucas Lenci e André Matarazzo, que movimentou oito fotógrafos e oito designers a remexerem suas gavetas e levantarem projetos para publicação pela editora Ipsis. “A quarentena proporciona uma nova visão sobre nossas atitudes, e isso impacta a produção criativa, nossa ideia é explorar isso ajudando aos outros no processo”, diz Lenci.
O Quarentena Books contará com trabalhos dos fotógrafos Bob Wolfenson, Claudia Jaguaribe, Cristiano Mascaro, Cássio Vasconcellos, Ana Carolina Fernandes, Daniel Klajmic, Rodrigo Koraicho e Paulo Fridman, cada qual com seu designer escolhido. Os livros poderão ser adquiridos em uma caixa, com todos (R$ 450,00), ou separadamente (R$60,00 cada) pelo site do projeto (www.quarentenabooks.com). Toda a impressão ficou por conta da Ipsis, que entrou como editora e gráfica sem custos para o projeto. “Nossa intenção com esta iniciativa é manter vivo o sonho dos maravilhosos livros de fotografia, documentos/objetos/textos/fotos que se eternizam para gerações futuras entenderem a nossa época. Também aproveitamos o tempo livre de pouco trabalho para investir em algo criativo e que vai permitir ajudar pessoas carentes, vítimas da pandemia, com o lucro deste grande projeto”, explica Fernando Ullmann, da Ipsis.
A ideia do Quarentena Books é conectar criativos, consolidar projetos e assim ajudar pessoas na quarentena. “Estamos todos doando nosso tempo e nossa criatividade. A única transação financeira do projeto é a venda final de livros cujo lucro é destinado aos mais vulneráveis”, explica André.
Os livros
Com retratos de anônimos feitos nos mais de 50 anos dedicados à fotografia, Cristiano Mascaro apresenta Apenas Retratos, que terá projeto gráfico de Julio Mariutti. “Minhas aventuras me puseram diante de inúmeros monumentos arquitetônicos, mas sempre esteve presente junto a mim este propósito, quase saudosista, de retratar as pessoas que encontrava nas ruas ou nos locais de trabalho. Finalmente neste período de confinamento pude rever meus arquivos em filme e finalmente achei o tempo que precisava para materializar este projeto”, conta Mascaro.
Já Cássio Vasconcellos viu na quarentena o momento ideal para refletir sobre o caos urbano, visto de cima, em voos de helicópteros. A série Coletivos tem projeto de Kenzo Mayama e reúne situações típicas da sociedade pré-pandemia que agora ganham nova leitura. “Realidade ou fantasia era a pergunta que me fazia sobre estas extensas montagens digitais que iludiam pela complexidade e tamanho, e, na quarentena, o que chamava de fantasia parece mais um sonho”, diz Cássio.
Em Cinderela, a fotógrafa Ana Carolina Fernandes edita finalmente a série em que registrou as travestis moradoras de um casarão antigo, na Lapa, no Rio de Janeiro. Foram mais de três anos de convivência entre elas, que resultou em cumplicidade, confiança e respeito vistas nas imagens. “Parece que a quarenta trouxe a oportunidade e o momento certo para finalmente me dedicar a este livro, cujo estímulo inicial veio de uma grande referência da fotografia mundial, David Alan Harley, que me disse ser este um trabalho merecedor de um livro”, conta ela. Bruno Di Cellio é o designer convidado.
Proibidas de ir à praia hoje, as pessoas fotografadas no Piscinão de Ramos em 2002, por Daniel Klajmic ganham agora outros olhos. Parte do ensaio já foi publicada em revistas nacionais e internacionais, mas nesta edição as mais de 40 imagens refletem mais aspectos. “Lembro que tive um sentimento estranho, pois me parecia uma maneira de manter parte da população longe das praias da zona Sul. Percebendo a alegria das pessoas ali, entendi que o assunto tinha uma complexidade muito maior, e que me interessava muito. No contexto atual, as fotos ganham um novo sentido já que hábitos outrora banais como ir à praia ou fotografar a praia parece um privilégio distante”, diz ele. O projeto gráfico é de Edu Hirama.
Também imerso no comportamento de um grupo, o livro “Ô Culpa”, com fotografias de Rodrigo Koraicho e design de Raphael Ferraz, se lança intimamente no cotidiano de uma ocupação em São Paulo. “A escassez habitacional da região metropolitana de São Paulo bateu recorde e atualmente o Estado de São Paulo registra um déficit habitacional de cerca de 1,8 milhão de domicílios segundo números da FGV”, alerta Rodrigo.
Já em Submerso, o fotógrafo Bob Wolfenson convida o designer Pedro Gerab para contar a história de suas fotografias atingidas pela água do rio Pinheiros na maior enchente da região, em 2020. Todas elas estavam guardadas em gavetas no estúdio e agora existem sob novos aspectos: carcomidas, manchadas, rasgadas e desfeitas. “E é deste jeito que quero apresentá-las. Esta quarentena me parece um momento adequado para reorganizar minhas fotografias que por motivos externos, tem novo significado”, diz Bob.
Resgatando o passado, o fotógrafo Paulo Fridman apresenta NY in the 80´s, um livro com registros feitos naquela década. “Esse tempo em casa me permitiu viajar no tempo. O confinamento me fez mergulhar neste material de quando vivi na cidade”, conta. Rodolfo Garcia assina o projeto gráfico.
Em Releituras, a fotógrafa Claudia Jaguaribe experimenta um novo processo, absorvendo notícias atuais, voltando-se para dentro e ressignificando imagens. “As casas que antes eram um conforto agora retratam uma nova solidão. Nada melhor do que usar este tempo de reclusão e repensar o próprio trabalho”, afirma ela. Para a edição, convidou a designer Mariana Lara Resende.
Sobre os editores:
Lucas Lenci
Fotógrafo e coordenador de projetos editoriais, publicou 5 livros próprios e outros diversos para colegas fotógrafos e tambem empresas. Participou de inumeras exposições entre Brasil, Estados Unidos e alguns paises da Europa Recebeu diversos prêmios tanto de fotogrfia quanto para suas publicações. Espera usar o tempo de confinamento para dispersar sua criatividade e criar novas obras editoriais.
Andre Matarazzo
Com mais de 46 prêmios internacionais no portfólio, André é um criativo e empreendedor que fez sua carreira publicitária ao longo de 8 países nos últimos 22 anos e hoje vive ao redor do mundo tocando sua Sexy Beast. Está incrivelmente animado em poder conectar com criativos tão interessantes durante esse período claustrofóbico.
Ipsis gráfica e Editora S/A
Considerada a principal referência de qualidade no mercado editorial brasileiro recebe a missão de imprimir com o mais alto padrão livros de arquitetura, artes plásticas, fotografia, história, literatura, com 70 anos de existência sempre inovando e criando novas tendências. Em recente mudança de marca, a Ipsis criou um selo que vai abraçar as publicações que porventura venha a editar. Trata-se do IpsisPub que assina esta coleção.
é isso, por fernando stickel [ 17:27 ]
29 de junho de 2020
Encontrei nestas intermináveis arrumações proporcionadas pela pandemia do coronavirus e a consequente enorme quantidade de horas dentro de casa, um texto manuscrito explicativo (será que explica?) do título do meu livro “aqui tem coisa”, lançado em Dezembro 1999. A data provável da execução deste texto seria entre 1997 e 1999, antes do início do meu trabalho com fotografia em 2003.
Por que aqui tem coisa
Na verdade explicar o título do livro serve como pretexto para falar um pouco do meu trabalho, afinal o material para este livro vem sendo criado preparado, revisado, repaginado desde 1968/69/70 quando as portas da percepção do mundo artístico me foram abertas por Baravelli, Fajardo, Nasser e Resende. Em 1970 ao organizarem a Escola Brasil: os quatro artistas prepararam um folheto explicativo dos objetivos e da filosofia da Escola em cuja capa se lia:
ARTE É MUITAS COISAS
Vinte e cinco anos de carreira me levaram a trabalhar com com muitas coisas. Meu interesse continua a circular por diversas coisas e assuntos diferentes.
No entanto a formação formal de arquiteto e artista plástico delimita seu currículo e você se acostumar dizer:
Sou arquiteto e artista plástico.
Minha atividade artística iniciou-se em 1971 participando da 5ª Jovem Arte Contemporânea No MAC USP na seção de Poesia.
Trabalhei com design, arquitetura, engenharia e marketing, voltando à atividade artística em 1980.
Não faço diferença entre uma tela de Matisse, uma Ferrari by PininFarina, um almoço no Joel Robuchon, um poema de e e cummings, uma foto de Man Ray, um quadrinho do Angeli, a coluna da Barbara Gancia ou uma música e letra do Caetano. É tudo arte. É tudo inteligência. É tudo prazer sabor e enriquecimento.
É tudo coisa.
Então aqui tem coisa, ali tem coisa, estamos cercados de coisas. Coisas boas, coisas ruins e coisas mais ou menos.
As minhas coisas boas se manifestaram na minha carreira artística como aulas, poemas, textos, desenhos, pinturas, esculturas, objetos, arquitetura, design, culinária, instalações, curadoria, joias, ilustração, cenografia.
Aqui tem coisa são as coisas boas da escrita.
é isso, por fernando stickel [ 9:54 ]
27 de junho de 2020
Um gênio do design gráfico nos deixa… Milton Glaser (1929-2020) Curti muito seu trabalho nos anos 70…
é isso, por fernando stickel [ 12:12 ]
27 de junho de 2020
O Brasil vai ganhar dos Estados Unidos!!!!!
Que triste sina a nossa… Quantas décadas perdidas, quantos brasileiros ficaram pelo caminho, esquecidos, tragados pela miséria, pelo esgoto a céu aberto, pela incompetência dos agentes públicos, pelos infindáveis crimes dos políticos… etc… etc…
É triste ser brasileiro… É triste ver Bolsonaro ignorar solenemente a pandemia, se lixando para os milhares de compatriotas mortos.
É incompreensivel o Ministério da Saúde sem ministro, gerenciado por um general.
É triste ver este país maravilhoso se arrastando na lama da corrupção, do crime e da impunidade, década após década…
Agora além das já muito usadas hashtags #foralula #foradilma e #forapt temos que adicionar #forabolsonaro
é isso, por fernando stickel [ 10:21 ]
26 de junho de 2020
Retrato de Patricia Magano
Faleceu hoje meu amigo o fotógrafo Fausto Ivan Marcondes Passos, aos 79 anos de idade. Vá em paz Fausto, faça uma linda viagem!
Fausto 100% no estilo dos anos 70, “barba e bolsa”
Gosto muito desta foto do Fausto de 1982, eu com meus filhos Fernanda e Antonio.
é isso, por fernando stickel [ 18:23 ]
24 de junho de 2020
Participei de uma “live”com o tema “EU VIVI COM O ABAPORU”, convidado por Cristina Delanhesi, Presidente do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba – MACS, participou também o Diretor Artístico do museu, Fabio Magalhães.
Nesta “live” conto sobre a minha convivência com a icônica pintura de Tarsila do Amaral.
Desde o início da pandemia do coronavírus as reuniões presenciais à distância, via aplicativo Zoom se tornaram comuns, alguns problemas técnicos vem ocorrendo e precisam ser superados, na primeira tentativa de realizar esta live fomos invadidos por hackers digitais, que tumultuaram a reunião e nos obrigaram a encerrar.
Desta vez funcionou! Apesar de, infelizmente, nem todos os inscritos terem conseguido logar na live. Mas a gravação do evento está aí em cima!
é isso, por fernando stickel [ 8:17 ]
21 de junho de 2020
Este é o cenário maravilhoso que encontramos ao chegar em Ubatuba, na primeira saída de São Paulo após o início da quarentena!
As primas Fernanda e Sandra.
Paz e beleza!
Hóspedes da prima da Sandra Fernanda e seu marido Fernando em Ubatuba!
Natureza fascinante!
é isso, por fernando stickel [ 23:05 ]
18 de junho de 2020
Babinski – História de uma exposição
Na inauguração do Espaço Fundação Stickel, a Pharmacia Cultural, na R. Nova Cidade 193, em 23 Março 2019, Bassy Machado, Sandra Pierzchalski, Rosangela Dorazio, Sandra Lourenço e Michele Behar.
Logo depois da inauguração mostrei aquarelas e gravuras de Maciej Babinski da minha coleção para Rosangela Dorazio, que ficou agradavelmente surpresa ao reencontrar o Babinski, pois sua tia Sandra Sousa Lemos havia sido duma das primeiras pessoas a fazer uma exposição do artista em Araguari, MG em 1977, e se interessou em reatar contato com Babinski, iniciando contato com ele.
Fruto destas conversas, na sequência, o filho do artista, Daniel Babinski me contactou dizendo haver produzido um documentário em vídeo inédito sobre seu pai. Tudo isto seria de extremo interesse para a Fundação Stickel, que estava na época negociando a colaboração do curador Agnaldo Farias, desenhava-se assim o início de um trabalho conjunto, com a possibilidade de fazer uma exposição, e para tanto convidei o Agnaldo a visitar Babinski em Várzea Alegre CE, o que fizemos em Julho 2019.
Chegamos na madrugada do dia 9 Julho, após o pouso em Juazeiro do Norte fomos diligentemente conduzidos pelo Tonheiro, taxista que atende o casal Babinski, até Várzea Alegre, onde Lidia e Babinski nos esperavam, gentilíssimos, cerca de 3 horas da manhã!
Logo na manhã de 9 Julho primeira manhã na casa de Babinski, longas conversas com Agnaldo Farias.
Babinski em seu “Museu”. A tela da esquerda selecionamos para a exposição.
O estúdio do artista.
No dia 10 Julho em uma longa reunião de trabalho, Agnaldo e eu selecionamos as 66 aquarelas e 2 pinturas para a exposição.
O curador e o artista.
Ao final do dia, Lidia e Babinski embalam cuidadosamente as aquarelas que traríamos para São Paulo no vôo daquela noite.
De volta a São Paulo Agnaldo começou a escrever o texto do catálogo, e eu chamei Lucas Cruz, professor de fotografia da Fundação Stickel para fotografar as aquarelas. Na sequência foram feitas molduras na Capricho Molduras e contratamos Luciana Facchini para o design gráfico do catálogo. Uma parceria se estabeleceu com Marcelo Guarnieri para a comercialização da exposição, e eu desenvolvi o Projeto Expográfico.
Lidia, Maciej e Daniel Babinski.
Finalmente acertamos com o Daniel a projeção do seu documentário juntamente com a vernissage da exposição e conversa dos curadores com Babinski, também durante a vernissage.
A vernissage no dia 7 Setembro 2019
é isso, por fernando stickel [ 9:18 ]
17 de junho de 2020
Nove anos atrás Sandra e eu fomos visitar a ninhada de 6 Jack Russel recém nascida, para escolher o nosso cachorrinho, todos tinham nomes de músicos, havia Tim Maia, Madonna, Jamiroquai, e outros que não lembro, e havia Jimmy Hendrix! Foi o escolhido!
Eu relutei muito em tomar a decisão de ter um cachorro, e fui atropelado pela Sandra que decidiu e pronto! Quando o Jimmy chegou em casa, em 24 horas eu já havia me derretido todo por ele, e estava irremediavelmente apaixonado, como continuo até hoje, em seu aniversário de 9 anos!
Dois anos depois chegou o Bolt, para fazer companhia e completar a familia!
é isso, por fernando stickel [ 8:24 ]
14 de junho de 2020
Minhas memórias de Ferrari são muito antigas e muito vívidas!
Na memória mais antiga eu deveria ter uns 4 anos de idade e viajava com meus pais de carro pela Itália ou Suíça, a estrada em meio a uma floresta, de repente em uma clareira aparece aquela maravilha vermelha estacionada em frente a um pequeno bar ou restaurante, quiçá uma Ferrari 340 Mexico… Imagem indelével.
Interlagos
Com 16 ou17 anos de idade eu era tarado por motocicletas e automóveis, assíduo leitor da revista Quatro Rodas e frequentava a pista de Interlagos nas Mil Milhas, 500 Km, etc…
Morava na Rua dos Franceses na Bela Vista, o bairro abrigava, além de uma enorme colônia italiana, várias oficinas mecânicas. Perto da minha casa morava, na Rua dos Ingleses, o Domingos Papaleo (1937-2015), que corria de Ferrari, provavelmente uma 500 Testa Rossa vermelha de 1956.
Do meu quarto eu ouvia cheio de prazer e excitação as aceleradas da Ferrari nos testes que ele fazia no imenso quarteirão formado pela R. dos Franceses, Joaquim Eugênio de Lima, Alm. Marques Leão e R. Cons. Carrão. Certo dia tomei coragem, fui até a casa dele, toquei a campainha e pedi pra ele me levar a dar uma volta, e não é que o italiano me mandou entrar na macchina e lá fomos nós dar a volta no quarteirão, com aquele som maravilhoso preenchendo todos os meus sentidos!!! Jamais esquecerei!!!
Mais recentemente, já vivendo na Vila Olímpia, algumas experiências com Ferraris, mas de outro tipo… Novos ricos mais afoitos, se exibem nos fins de semana ou feriados aqui na Vila Olímpia / Vila Nova Conceição.
Aceleram e fazem bastante barulho nas avenidas Helio Pelegrino e Nova Faria Lima. São várias, vermelhas, pretas, amarelas, brancas.
Ora, o cara que tem grana para comprar uma Ferrari, vai ficar brincando aqui na cidade, nas ruas esburacadas, cheias de lombada e radar? Se exibindo em torno do quarteirão? Atormentando os vizinhos com o lindo ronco da macchina?
E olhe que sou um amante das máquinas e motores, em particular da Ferrari…
Elegância e discrição andam em falta por aqui..
Meu irmão Neco ilustrou a paixão: