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coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

Faleceu no último domingo em Ribeirão Preto Itália Novelli Bighetti, mãe do Arnaldo Halpern, meu amigo e Conselheiro da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 18:21 ]

Conheça a fundação que transforma vidas por meio da arte

KEKA CONSIGLIO
10/07/2023

Uma gota no oceano tem o poder de mudar a cor, assim como a arte tem condições de mudar as pessoas. Com esse olhar especial, a Fundação Stickel tem uma trajetória que se confunde com a história de desenvolvimento do Brasil, com muitos brasileiros precisando de ajuda. É a quinta entidade social mais antiga do Brasil. Seu foco inicial era totalmente assistencialista, ajudando crianças carentes no tratamento de tuberculose em Campos do Jordão (SP). Em 2004 começou a ser totalmente reformulada para o universo das artes e para atuar sob o lema “transformar vidas através da arte”.

Em 2012, sob comando de Fernando Diederichsen Stickel e Sandra Pierzchalski, a Fundação já estava 100% direcionada para a arte e ajustada para desenvolver ações que despertassem a curiosidade, a criatividade e o sentimento de pertencimento por meio de cursos gratuitos, palestras, publicação de livros e exposições. Sua missão é transformar a sociedade brasileira por meio da arte, com ética, transparência e respeito aos processos de aprendizado. A jornada da inclusão sociocultural é trabalhada para despertar novos potenciais em jovens e adultos para que se tornem agentes de transformação.

A paixão de Fernando pelo universo artístico começou em casa, com seu pai, Erico João Siriuba Stickel, um dos maiores colecionadores de arte do Brasil. Entre as milhares de obras de seu acervo, Erico adorava o Abaporu, o quadro mais importante da arte brasileira, pintado em segredo por pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) para presentear o seu marido da época, o escritor Oswald de Andrade (1890-1954). Abaporu acabou virando símbolo de tudo o que o modernismo queria dizer, tendo a antropofagia, no sentido de absorver a cultura europeia, dominante na época, e capaz de transformar em algo nacional.

Nos anos 1960, Tarsila vendeu o quadro para Pietro Maria Bardi (1900-1999), fundador do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Menos de um mês depois, Bardi revendeu a pintura para o colecionador Erico Stickel (1920-2004). Fernando teve contato com o quadro Abaporu durante 20 anos, entre as décadas de 1960 e 1980. A pintura ficava no escritório de seu pai. Para ele, viver ao lado do Abaporu por um longo período tem importância folclórica, dada a proporção de relevância alcançada pelo quadro. Em 1984, o galerista Raul Forbes comprou o quadro por US$ 250 mil, na maior aquisição de uma pintura brasileira. Em 1995, Forbes decidiu leiloar Abaporu na famosa Christie’s, em Nova York. Recebeu US$ 1,35 milhão do empresário argentino Eduardo Constantini pela obra, que está exposta em grande destaque no Museu Malba.

Colecionador de arte, bibliófilo e estudioso da Iconografia Brasileira do Século XIX, Erico Stickel conviveu desde cedo com a biblioteca herdada de seu tio-avô Johann Metz (1861-1936) depois enriquecida por seu pai Arthur Stickel (1890-1968), à qual adicionou sua própria coleção. Paciente dedicado, dedicou mais de trinta anos ao trabalho de catalogação das primeiras obras de registro dos primórdios do Brasil como nação. A coleção Martha e Erico Stickel faz parte do acervo do IMS, no Rio de Janeiro, desde 2008. Reúne cerca de 1.500 obras que retratam o Brasil desde o século XVI (em cartografia) até o século XIX (em paisagens e registros do cotidiano feitos por artistas viajantes). As obras estão agrupadas em fólios, encadernadas em álbuns ou como peças avulsas, compreendendo gravuras, desenhos, aquarelas e manuscritos. Merecem destaque os trabalhos de Von Martius, Franz Frühbeck, Araújo Porto-Alegre, De Martino, Marguerite Tollemache, Johann Moritz Rugendas, Frederico Guilherme Briggs, Eugéne Cicéri, Iluchar Desmons, Luiz Schlappriz, Jan Frederik Schütz, Karl Wilhelm von Theremin, Carlos Linde e muitos outros.

O botânico e antropólogo alemão Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), que é a maior referência de estudo da flora no Brasil, está presente na Coleção Stickel com um conjunto de 78 desenhos em grafite sobre papel, alguns com retoque de nanquim, que serviram de base para litografias. Os três anos em que viveu no Brasil, de 1817 a 1820, pesquisando principalmente na Amazônia, registrando sua flora e as cidades por onde passava, marcaram por muito tempo a produção de Von Martius. O acervo reúne também as principais obras do Brasil da época, com sua paisagem exuberante e o modo de vida de seus habitantes, assim como registros da época de D. Pedro II, da Batalha de Itororó e da Guerra do Paraguai. O Rio de Janeiro desse período está em duas aquarelas assinadas por Henry Chamberlain, as seis gravuras de Alfred Martinet e duas gravuras de Frederic Haguedorn, com a enseada de Botafogo e a entrada da Baía de Guanabara com o Pão de Açúcar.

A Fundação Stickel hoje desponta como uma das principais iniciativas em prol da arte no Brasil. A partir da herança cultural deixada pelo pai, Fernando foi impactado pelas artes visuais desde cedo e seguiu o caminho artístico durante toda a sua vida. A arte sempre foi o norte da vida de Fernando, que se graduou em arquitetura pela USP e partiu para as artes plásticas, além de ter atuado como fotógrafo e professor.

Muitas comunidades são beneficiadas por seu trabalho com educadores especializados em música, história da arte, estamparia, grafite, xilografia, mosaico, gravura, marchetaria e escultura. Nos últimos anos, 18 mil pessoas foram beneficiadas por atividades educativas, 9 mil alunos participaram de cursos e 33 publicações sobre arte foram produzidas. Além disso, mais de 130 mil pessoas visitaram as exposições organizadas pela Fundação.

Agora, a novidade é o Projeto Investidor Cultural, desenvolvido e idealizado em conjunto com a Angatu Private, um Multi Family Office que tem entre seus sócios Fernando Hormain, um dos maiores apoiadores da iniciativa, que visa captar recursos para a promoção das atividades artísticas da Fundação Stickel. Doadores recebem um selo e uma obra criada por um dos jovens ou adultos beneficiados pela entidade para incentivar a continuidade do apoio financeiro aos diversos projetos de incentivo à cultura. Pode-se adotar um aluno, um curso ou realizar uma doação financeira. “A ideia é plantar uma semente em todos e mostrar que é possível transformar a sociedade a partir da arte”, explica Fernando. O movimento tende a crescer e a incentivar, também, pessoas a doarem parte do Imposto de Renda anual para os projetos apoiados pela Fundação. “É possível destinar 6% do valor anual a ser pago para causas que realmente irão transformar a vida de muitos jovens que vivem em situações extremas”, diz.

Essa coluna é dedicada a Fernando Hormain, sócio da Angatu Private Banrking e um dos idealizadores do Projeto Investidor Cultural.

é isso, por fernando stickel [ 14:29 ]

A Fundação Stickel contratou recentemente um novo administrador de seu Fundo Patrimonial, leia como se deu esta transformação, em artigo publicado pela FortunA Gestora em Comunicação de Luxo com foto de Júlio Trazzi:

Apoio ao terceiro setor

Os arquitetos Fernando Stickel e Sandra Pierzchalski são os responsáveis pela Fundação Stickel, criada em 1954 por Martha Diederichsen Stickel e Erico João Siriuba Stickel. Desde 2004, quando reativaram as atividades da instituição, que ficou durante algumas décadas parada, passaram por três empresas que administraram, “nem sempre com sucesso”, como acentua Fernando, o fundo patrimonial que sustenta as várias ações realizadas. “Há cerca de um ano eu e a Miriam Miranda Costa, gerente administrativa e financeira, decidimos buscar no mercado outra empresa. Estivemos com oito proponentes e não ficamos satisfeitos, até encontrar o Fernando Hormain, da Angatu Private, que nos sugeriu uma gestão mais adequada ao nosso perfil. A cereja do bolo foi o Selo de Investidor Cultural, que evidencia um ponto importante para nós, que é a captação de recursos”, conta Fernando Stickel.

Arquiteto e artista plástico, ele explica que a fundação não tem uma grande empresa ou banco por trás e, portanto, precisa captar recursos, sob pena de não ter condições de manter as atividades. “Nosso fundo patrimonial não dá conta de fornecer meios para todas as necessidades”, diz. Fernando Stickel acentua a importância da sensibilidade da Angatu e da proposição sob medida para as demandas da fundação. “Juntamos nessa nova parceria a gestão patrimonial mais adequada que tivemos até agora junto com a consciência de que ela precisa divulgar aos seus parceiros e usar esse recurso do selo como incentivo à doação.”

Esses recursos, tão difíceis de serem arrecadados num mercado nem sempre sensível à necessidade de projetos artísticos e culturais, são essenciais para colocar em prática o lema “Arte Transforma”, adotado pela fundação em 2012. Sob essa ideia, são realizados cursos gratuitos de temas variados, desde fotografia até design gráfico, na periferia de São Paulo; exposições, que divulgam o resultado dessas oficinas e também destacam artistas respeitados que nem sempre encontram espaço nos circuitos normais da arte; e publicações, que normalmente compilam os trabalhos dos alunos em catálogos e folders e depois são distribuídos para bibliotecas e escolas, sempre com um cuidado extremo na identificação de cada obra.

Esse capricho Fernando Stickel parece ter herdado do pai, Erico Stickel, um aficionado das artes que foi dono do famoso quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral, durante quase 20 anos, e tinha como hobby garimpar obras de artistas que participaram das famosas expedições que vinham da Europa ao Brasil durante o século XIX. “Ele visitava feiras como a do Bixiga e do MASP, sebos e comerciantes de arte à procura dos trabalhos dos artistas que acompanhavam essas viagens. Tinha uma coleção riquíssima e, como era um estudioso, anotava tudo cuidadosamente em fichas, com o nome artista, ano, expedição e referências bibliográficas.” Erico chegou a publicar um dicionário chamado Uma Pequena Biblioteca Particular, pela Edusp.

Leia a revista FortunA aqui.


No Espaço Fundação Stickel, com Fernando Hormain da Angatu.

é isso, por fernando stickel [ 9:09 ]

Meu pai Erico João Siriuba Stickel (1920-2004) e meu avô Arthur Stickel (1890-1967) nas quadras de tênis do Sport Club Germania em 1933.

Meu avô foi presidente do Sport Club Germania de 1933 a 1942, em sua gestão foi construído o conjunto de piscinas, inaugurado em outubro de 1933.

Durante a Segunda Guerra Mundial o clube sofreu sanções com a entrada do Brasil no combate, tendo seu alvará de funcionamento cassado, devido a vários membros de sua diretoria não serem brasileiros natos.

Arthur Stickel se afastou da diretoria do clube, assim como outros diretores, e Henrique Villaboim foi designado interventor do clube.

Em 16 março 1942 Henrique e um grupo de de diretores e associados mudaram o nome do clube para Esporte Clube Pinheiros. Em 18 abril 1942 realizou-se a primeira reunião do Conselho Deliberativo, ratificando a mudança do nome do Germania para Esporte Clube Pinheiros. Meu avô teve grande atuação neste período conturbado em que vários alemães foram perseguidos, tendo logrado êxito na mudança de nome do clube.


Hoje visitei o clube com minha mãe Martha de 96 anos e meu irmão Neco. Revisitamos algumas das placas comemorativas que citam o meu avô.


Nos anos 60 os homens vestiam inevitavelmente terno, muitas vezes com colete. É assim que lembro do meu avô em São Paulo, sempre de terno com um alfinete de pérola na gravata, nesta foto ao lado do meu pai.


Algumas das placas comemorativas no clube.

é isso, por fernando stickel [ 18:41 ]

Designer gráfico, professor e arquiteto, Carlos Perrone está segurando um cartaz de sua autoria, criado a partir de texto de Vladimir Nabokov.

“The word cosmic is always in danger of losing its s.”

Perrone é parceiro da Fundação Stickel, tendo inaugurado, em plena pandemia, os cursos gratuitos de design, muito apreciados.

Eu tenho na minha formação o DNA do design gráfico, fui o cofundador da Und Corporate Design, junto com Lelé Chamma em 1977. Esta disciplina, que na época chamava-se Comunicação Visual, ocupou a minha vida profissionalmente, mas não me abandonou, você fica sempre atento ao bom uso de letras, tipografia, diagramação, etc… vou sempre à última página de um belo livro saber quem é o designer, me interesso por uma bela marca, logotipo ou design de exposição.

Esta convivência com o assunto venho passando para o Igor, nosso Coordenador de Projetos, que vem se revelando um excelente aprendiz da matéria, e que se deixou contaminar pela paixão do Perrone pelos cartazes, que mostrou a ele a beleza e o eterno poderio gráfico dos cartazes, consubstanciado na Bienal del Cartel Bolivia BICeBé

Tudo isso para contar a vocês que estamos preparando novo curso, com o Perrone, de cartazes!! Já prevemos desdobramentos desta iniciativa, como um concurso de cartazes, e mesmo uma bienal!

é isso, por fernando stickel [ 8:40 ]


Vista do topo do Morro do Pai Inácio, cerca de 1.000m de altitude

Visitei na semana passada com a Sandra o Vale do Capão, pequeno lugarejo na Chapada Diamantina, BA, onde mora meu filho Antonio com sua mulher Rubia e meus netos Ian e Noah.

O acesso de São Paulo por avião é hoje possível com pouso em Lençóis, com escala no novo e maravilhoso aeroporto de Confins em Belo Horizonte.

Lençóis é uma cidade pequena, histórica e bonita, do ciclo de extração de diamantes, com casarões do Séc. XIX preservados, assim como o calçamento em paralelepípedos. Foi lá que alugamos o carro para a viagem de cerca de 2 horas até o Vale do Capão.

São cerca de 80 km, 50 de asfalto até Palmeiras e os restantes 30 de terra, até o distrito de Caeté Açú onde fica o Vale do Capão.

É longe, complicado, mas a natureza lindíssima da região é o grande prêmio, cachoeiras, maciços de rochas imponentes, água pura, trilhas e piscinas naturais. O acesso à famosa Cachoeira da Fumaça fica exatamente no Capão.

E aí você se pergunta, onde está a infraestrutura? Acessos péssimos com o tempo seco, na chuva uma tragédia, estradas estreitas obrigam caminhões a se degladiarem com os outros veículos, e os pedestres que se virem, pois calçadas e estacionamentos simplesmente não existem. Restaurantes insistem em oferecer pratos de extração européia, risotos e reduções de vinho, ridículo e ruim, conseguimos apenas encontrar um restaurante raiz, em Conceição dos Gatos, a Maria e o Ivo, excelente! Qualquer auxílio de saúde fica a dezenas de km…

Um bom trabalho de orientação e infraestrutura transformaria a região em um paraíso para o turismo, à semelhança de Bonito, MS

Lá em Brasília, dizem, existe um Ministério do Turismo. O que fazem? Devem sortear passagens para fiscalizar os hotéis no Rio de Janeiro ou Salvador. Fazer algo pelo turismo em locais como a Chapada Diamantina nem pensar, né mesmo? Dá muito trabalho…

É muito triste e frustrante a sensação de tempo perdido. O poderio de um país maravilhoso desperdiçado, quando um mínimo esforço poderia melhorar imensamente as condições para o turismo responsável.


Vista da Pousada do Capão


No restaurante Maria e Ivo, em Conceição dos Gatos, a autêntica comida baiana!


Na subida do Morro do Pai Inácio

é isso, por fernando stickel [ 9:19 ]

Sandra e eu pegamos um vôo para Lençóis, BA com o objetivo de lá alugar um carro e ir ao Vale do Capão na Chapada Diamantina visitar meu filho Antonio, houve turbulências atmosféricas e o vôo foi redirecionado para Salvador, a companhia aérea ofereceu um ônibus que levaria cerca de 8 horas para chegar em Lençóis e nós declinamos, resolvemos dormir em Salvador, pegamos um Uber e fomos ao Hotel Fasano, instalado no antigo prédio do jornal A Tarde.

Conversamos com o motorista do Uber se ele nos levaria a Lençóis na manhã seguinte, ele concordou, nos despreocupamos e fomos tomar um drink no terraço do hotel.

Ocorre que nós (e o motorista) nos esquecemos que o dia seguinte era o início do feriado de São João! Trânsito medonho, estradas cheias, horas e horas no carro, chegamos em Lençóis noite fechada, mal tivemos condição de pegar o carro na locadora…

é isso, por fernando stickel [ 11:39 ]


Faleceu meu amigo José Maria Monteiro Ribeiro, colega no Colégio Santa Cruz e posteriormente Conselheiro da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 10:18 ]

No Espaço Fundação Stickel o meu curso de desenho de observação, versão 2023.


Inúmeros modelos disponíveis para serem desenhados, e também a introdução da aquarela.

é isso, por fernando stickel [ 7:12 ]

Fundação Stickel convida para a abertura da exposição A CIDADE DIANTE DOS MEUS OLHOS que dá início ao FACES – 2º Festival de Arte e Cultura Erico Stickel.

A mostra apresenta 120 fotografias dos nossos alunos e alunas dos cursos gratuitos realizados entre 2019 e 2022. As imagens foram selecionadas entre as 600 fotos produzidas ao longo das aulas. No evento, teremos uma palestra com o curador Rubens Fernandes Junior.

Venha se surpreender com o poder transformador da arte!

Sábado 17 de junho, das 11h às 15h.
Espaço Fundação Stickel R. Nova Cidade 195, Vila Olímpia, São Paulo.

Realização: PROMAC – São Paulo Capital da Cultura – Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo 

@smculturasp @fundacao.stickel @rubens1142 #FundacaoStickel #arte #cultura #fotografia #Festival #FestivalFACES  #TerceiroSetor #saopaulo #artetransforma


A equipe no Espaço Fundação Stickel, da esq para a direita, Igor, Ana, Rubens, Miriam, Sandra e Lucas


A comunidade antigomobilista compareceu! Marco Pigossi, Cecilio Neto e Sergio Preuss.


À esquerda Miguel Chaves, o impressor das fotos, o casal Sergio e Fulvia, Sandra e eu.


Visão geral da exposição.

é isso, por fernando stickel [ 8:27 ]


O mestre Dudi Maia Rosa em seu estúdio.


Como parte do meu curso de desenho de observação no Espaço Fundação Stickel, realizamos com os alunos do curso uma visita ao estúdio do meu amigo artista Dudi Maia Rosa.


A casa do artista se confunde com o estúdio, há obras de arte por todos os lados, tanto do próprio artista como de outros pintores, desenhistas, escultores…


Nas paredes dois mestres da Escola Brasil: À esquerda Wesley Duke Lee, à direita Frederico Jayme Nasser.

é isso, por fernando stickel [ 7:41 ]

Cerca de 1970 alguns colegas da FAUUSP da turma 1969-1973 criaram um grupo de trabalho. Nós éramos, da esquerda para a direita, Edo Rocha, Plinio de Toledo Piza Fº, Sergio Ficher, Leslie Joseph Gattegno, Iris Di Ciommo e eu.

Em 2008, na comemoração dos 35 anos de formados a festa foi na maravilhosa casa de Marlene e Marcos Acayaba, reunimos 64 colegas e o Leslie já não estava entre nós, falecido precocemente.

50 anos de formados e a festa no sábado 3/6/23 foi na própria escola, nossa querida FAUUSP, reformada, bonita, elegante, acompanhada de uma linda exposição dos trabalhos da nossa turma!

A efeméride tem um valor adicional, pois a nossa turma de 1969 inaugurou o novo prédio de Vilanova Artigas na Cidade Universitária!

é isso, por fernando stickel [ 9:00 ]


Voltando à nossa casa!

As comemorações dos 50 anos de formados da minha turma (1969-1973) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP se iniciam hoje com uma exposição dos trabalhos da turma, no Edifício Vilanova Artigas.

Os colegas confirmados para as comemorações na lista abaixo:

01 Abel Santos Vargas
02 Alcino Izzo Jr.
03 Alice Prado de Carvalho
04 Annalisa Fazzioli Tavares
05 Antonio Carlos Amaral Tavares
06 Antonio Carlos da Silva
07 Antonio Carlos Rossini
08 Bruno Roberto Padovano
09 Carlos Alberto Gabarra
10 Carlos Massato Kiyomoto
11 Carlos R. Zibel Costa
12 Carlos Satoshi Okamura
13 Cecília Ricci Bianco
14 Cecília Cerroti
15 Cibele Regina Conciglio Mauro
16 Ciro Saito
17 Claudio Soares Braga Furtado
18 Claudio Mauro Machado
19 Deodato de Mello Freire Júnior
20 Diana Malzoni
21 Eduardo Ribeiro Rocha
22 Eloise Tavares Amado
23 Eneida Carvalho Ferraz Cruz
24 Fernando Stickel
25 Flávio Alberto Fonseca
26 Gilberto Orcioli Salvador
27 Helena Mieko Kuma
28 Henrique Cambiaghi Filho
29 Hercules Merigo
30 Iris Di Ciommo
31 Isaac Popoutchi
32 José Francisco Sá Antonio
33 June Alice Chaves Izzo
34 Kátia Moherdaui Vespucci
35 Khaled Ghoubar
36 Kunie Higaki
37 Laura Cardellini
38 Lila Massako Nishida
39 Lourdes Maria Calheiros
40 Marcelo Botter Martinez
41 Marcia Maria Benevento
42 Marcos Aspahan
43 Maria Alice Pereira Nunes
44 Maria Cristina Almeida Antunes
45 Maria Cristina da Silva Leme
46 Maria de Fátima Azevedo
47 Maria de Fátima G. de Figueiredo
48 Maria Izabel Perini Muniz
49 Marlene Milan
50 Marta Dora Grostein
51 Miguel Thomé
52 Murilo Novaes Silveira
53 Nancy Reis Schneider
54 Norberto Chamma
55 Olair Falcirolli de Camilo
56 Rafael Perrone
57 Plinio Toledo Piza
58 Regina Antunes Pivari
59 Ricardo Marques de Azevedo
60 Roberto Meizi Agune
61 Roberto Miguel Collaço
62 Roselia Mikie Ikeda
63 Rubens José Mattos Cunha Lima
64 Sania Cristina Dias Batista
65 Sergio Ficher
66 Sidney Meleiros Rodrigues
67 Venus Sahihi Pezeshk
68 Vera Helena Reis Martins
69 Wilhelm Rosa

70 Esposa do Collaço
71 Marido da Lila
72 Esposa do Khaled
73 Esposa do Hercules
74 Esposa do Zé Sá

75 Fotógrafa
76 Fotógrafo

77 Buffet

A exposição no Salão Caramelo.

Eu preparei para a exposição uma pintura digital, no centro da foto.


As eternas colegas Marta Grostein e Marlene Milan.


A turma toda.

é isso, por fernando stickel [ 8:43 ]


Celso, eu e Alberto, perto da tríplice fronteira.

Comprei uma gleba rural décadas atrás, constava como sendo no município de Tremembé. Voltei lá este domingo com o topógrafo Celso e o corretor Alberto, pois estamos nos preparando para vender a área.
O topógrafo descobriu, pelo trabalho de georeferenciamento que na verdade a área se encontra na tríplice fronteira dos municípios de Monteiro Lobato, Tremembé e Pindamonhangaba!!
Trata-se de mata atlântica intocada, a 1.500m de altitude, com vistas maravilhosas para o Vale do Paraíba e para o Sul de Minas e a Pedra do Baú, repleta de nascentes, com acesso perfeito, eletyricidade e internet na porta. O trabalho burocrático de subdivisão dos lotes está adiantado!
A cidade de referência mais perto da área é Santo Antonio do Pinhal, distante cerca de 15 km. Campos do Jordão fica a cerca de 35 km, e o Pico Agudo, com sua plataforma de decolagem de asa delta fica a 19 km.


A área é facilmente identificável no Google Maps, a referência é Mirante 45.

é isso, por fernando stickel [ 16:57 ]

Estive com minha mulher no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, visitando as cataratas, e frequentamos juntos o Parque do Ibirapuera em São Paulo.

Ambos são hoje administrados pela Urbia Gestão de Parques (Grupo Construcap) em São Paulo e Urbia Cataratas no Paraná. O Ibirapuera é o mais importante parque urbano de São Paulo, e o Parque Nacional do Iguaçu é uma área natural protegida na região da fronteira entre Brasil e Argentina, contando desde 1999 com gestão concessionada dos serviços de visitação turística.

Os valores e os prazos envolvidos nas concessões são gigantescos e de difícil compreensão para o cidadão comum, que no entanto é perfeitamente capaz de avaliar, como usuário, benefícios e deficiências das concessões.

Analisar o Ibirapuera sob gestão municipal não seria difícil, pois frequento o parque desde que me conheço por gente. Inclusive me lembro de sua inauguração, quando levado por meus pais nas comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo, em 1954. Me formei arquiteto e sou muito curioso sobre a cidade, então observar equipamentos quebrados, banheiros imundos e sujeira por todo lado faz parte da minha rotina diária, e marcaram décadas de gestão pública do Parque do Ibirapuera.

Tudo isso começou a mudar a partir de outubro 2021, quando se iniciou a concessão da Urbia. Limpeza e manutenção de prédios e jardins, organização dos ambulantes, reforma de espaços decaídos para instalação de lanchonetes e restaurantes, recuperação de pisos e gramados, estacionamento organizado e pago. Mas há problemas. Caminhos tradicionais fora do asfalto estão sendo fechados, instalação de cerquinhas totalmente desnecessárias, tentando delimitar o acesso a determinadas áreas. Outro ponto polêmico são os shows de música, privatizando grandes áreas e despejando volumes sonoros inadequados. Caberá à sociedade, em particular os usuários organizados, pleitear os ajustes necessários.

O Parque Nacional do Iguaçu com área de 185.000 hectares foi criado no governo Getúlio Vargas em 1939. A concessão se iniciou no ano passado, após a outorga de R$375 milhões o consórcio entre Grupo Construcap e o Grupo Cataratas vai investir mais de R$600 milhões na ampliação e modernização do Parque. O parque recebeu o título de Patrimônio Mundial Natural concedido pela Unesco em 1986, e as Cataratas do Iguaçu receberam o título de uma das sete Maravilhas Mundiais da Natureza em 2011. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e desde 1999 conta com gestão concessionada dos serviços de visitação turística.

Lá encontramos acessos perfeitos, asfalto cuidado, controle rigoroso na velocidade dos veículos (50km/h) limpeza perfeita, caminhos bem conservados, e equipamentos como banheiros públicos e lanchonetes funcionando e limpos, as passarelas de acesso às cataratas estão em bom estado, O que poderá a nova concessão adicionar a este cenário? Sentimos falta de bicicletas, portanto ciclovias e aluguel de bicicletas, à semelhança do Ibirapuera, seria uma adição muito bem-vinda. Educação ambiental, novas trilhas, gestão de resíduos, e a manutenção rigorosa da preservação da natureza serão com certeza parte da evolução do parque.

A conclusão a que chegamos é que as concessões são necessárias, o poder público na enorme maioria dos casos NÃO tem competência para a gestão, e qualquer desvio na gestão da concessionária deverá ser apontada pelo cidadão, individualmente, ou melhor, através de associações do tipo “Amigos do Parque”.

é isso, por fernando stickel [ 8:56 ]


Em 1977 Norberto (Lelé) Chamma e eu resolvemos criar um escritório de comunicação visual, ao qual eu dei o nome de Und (e em alemão). Chamamos meu primo Joaquim da Cunha Bueno Marques para fazer uma foto de divulgação, que utilizamos em um cartão postal.

A foto foi tirada no apartamento em que eu morava na R. Tucumã, em frente ao Clube Pinheiros, curiosa a presença do telefone em cima da mesinha… Parte de uma tela de José Carlos BOI Cezar Ferreira atrás da mesinha.

é isso, por fernando stickel [ 15:08 ]


Almoço de comemoração do Dia das Mães na Sociedade Hípica Paulista.

é isso, por fernando stickel [ 17:08 ]


FERES KHOURY PINTURAS

Como um raio na floresta, as pinturas recentes de Feres nos revelam lugares distantes, territórios intocados da natureza, florestas, pântanos, rochas e ravinas imaginárias, iluminados com precisão e potência.

A arte de Feres Khoury transpira sua forte conexão com o criativo e a pesquisa, seu gosto pela música e literatura, o mergulho profundo e apaixonado no universo da arte. Seu trabalho identifica-se integralmente com o vigor e diversidade da natureza.

Convivem no artista várias características, que aparecem aqui e acolá, há o ser racional, geométrico, cartesiano, há o calígrafo oriental, zeloso de sua habilidade e precisão, e há o ser lírico, explosivo, romântico. Há ainda o professor sensível… Tal como somos surpreendidos na natureza com uma súbita tempestade, ou um glorioso raio de sol, neste conjunto de pinturas Feres também é flagrado desenvolvendo um, outro ou vários de seus múltiplos talentos.

Nesta mostra Feres nos brinda com situações pictóricas de grande força, cor e teatralidade, à semelhança de J. W. Turner, nos expondo livremente e sem temor à força das tempestades, aos dias cinzentos e todas as outras glórias do planeta.

Aleluia!

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]