Tomar sorvete no meio do mar!
Fomos à Pousada Anttunina em Maragogi, AL. Você pode chegar pelos aeroportos de Maceió ou Recife, a distância é quase igual.
Pousada Anttunina
Natureza exuberante
Tomar sorvete no meio do mar!
Fomos à Pousada Anttunina em Maragogi, AL. Você pode chegar pelos aeroportos de Maceió ou Recife, a distância é quase igual.
Pousada Anttunina
Natureza exuberante
Abertura da exposição de pinturas “Maria Villares – Flor e Pedra” com minha curadoria, no sábado 11 novembro 2023 no Espaço Fundação Stickel.
Visão geral da vernissage
Maria Villares, Chris e Diana Potter
Ivo Mesquita, Maria Alice Milliet e Helena Carvalhosa
Martha Stickel, Sandra Pierzchalski, Maria Villares e eu.
Ricardo Prado Santos, João Roberto Rodrigues, eu, Bassy Machado, Luiz Fernando Rocco
Gilda Mattar, Alexandre Dórea Ribeiro, Alex Cerveny, Sandra Pierzchalski, Nathalie e Lucas Lenci
Maria Villares e sua filha Kita, Ana Darce e Jacqueline Aronis
Lá nos idos de 1989 a joalheira Miriam Mamber teve a ideia de convidar um grupo de arquitetos para fazer e expor joias, eu fui um dos convidados.
Adorei o convite e me lancei com entusiasmo à empreitada, utilizando seixos, conchas, cacos de cerâmica e vidro que encontrei e colecionei durante anos nas praias onde andei, principalmente a Praia do Curral em Ilhabela.
Por indicação contratei um ourives que desenvolveu os engastes de prata que receberam os materiais coletados.
A exposição na galeria da Al. Gabriel Monteiro da Silva teve o nome de ARQUITETOS JOALHEIROS.
Obrigado à minha mulher Sandra Pierzchalski pela produção das fotos!
Lembrei desta exposição ao tropeçar em uma mensagem antiga do meu falecido amigo hugo Curti, me enviando esta foto PB.
Polaroid antiga com a preparação das peças.
A fachada do Espaço Fundação Stickel recebe tratamento especial.
No próximo sábado 11 novembro das 10 às 16h abriremos no Espaço Fundação Stickel, na R. Nova Cidade 195 – Vila Olímpia, a exposição de pinturas “Maria Villares – Flor e Pedra” com minha curadoria.
Minha carreira de curador de arte não existiu até hoje como tal, nunca dei maior destaque a este mister, mas, assim como nunca deixei de ser arquiteto, designer gráfico, artista plástico ou fotógrafo, o ofício da curadoria sempre esteve presente na minha vida artística desde os anos 70, tanto nas minhas exposições, nas exposições dos amigos e, a partir do início do meu trabalho com a Fundação Stickel em 2004, em todas as dezenas de exposições que fizemos.
Em algumas exposições me permiti assinar a curadoria, como “A Trama do Gosto”, na Bienal de São Paulo em 1987, onde apresentei um espaço intitulado “Natureza Morta Limitada”; na exposição “Retratos Eriçados” de Maciej Babinski em parceria com Agnaldo Farias no Espaço Fundação Stickel em 2019, e agora assino a curadoria da exposição “Maria Villares – Flor e Pedra”, para a qual escrevi o texto a seguir.
MARIA VILLARES Flor e Pedra
Flor e pedra. Claro e escuro. Quente e frio. Pele e osso. Vermelho e azul.
A obra de Maria Villares é extensa e longeva. Seu universo pictórico é labiríntico e habitado por seres sem rosto. Mas eles estão ali, silenciosos, observando, e comandando o espetáculo.
Conhecer suas pinturas é como passear por dentro de uma caverna, com uma lanterna na mão, descobrindo imagens fascinantes que brotam da escuridão, uma hora usando uma lupa, outra hora se aproveitando de um raio de sol bandido intrometido na escuridão. Pode-se também pensar em utilizar um periscópio, ele te revelará mais algumas imagens surpreendentes…. Mas, o que está fazendo esta flor aqui???!!! Assim é a pintura de Maria Villares.
Maria não busca os holofotes, mas a solidez da disciplina, coerência e permanência. Seu trabalho atravessa os anos sem interrupção, uma coisa fluindo para outra coisa, por vezes inclinada à gravura, por vezes à cerâmica, mas mantendo sempre o norte do desenho. Sim, o desenho comanda seu destino e sua arte, esta verdade permanente transparece nesta série de pinturas executadas ao longo de mais de duas décadas.
As pinturas de Maria não se revelam por completo, elas são discretamente generosas ao fornecer pequenas pistas ao arqueólogo de plantão que queira mergulhar em espaços desconhecidos à procura de flores ou outras iguarias no Jardim das Delícias de sua obra. Tal qual os peixes luminosos do abismo, flores crescem em locais proibidos…
Fernando Stickel
Outubro 2023
Maria Villares e seu armarinho de referências.
Montagem da exposição
O planejamento analógico da expografia
Linda exposição cOsMoS de gravuras de Jacqueline Aronis na Galeria Gravura Brasileira. Até 2 dezembro 2023 na R. Ásia 219. Informações 3624-0301
jacq
Delicioso almoço de comemoração do aniversário de 55 anos de formados da turma 1968 Colegial Colégio Santa Cruz, na casa do nosso colega e perfeito anfitrião Guilherme Affonso Ferreira.
O fotógrafo oficial da turma, Luis Esteves
Paulo Martins Passos, eu, Mané Mauger e Paulo Fortes Dias de Souza
O anfitrião Willy e eu
Alfredo de Goeye, Ricardo Neuding, Rui Leote
Paulo Saad, Mané Mauger e eu
O cantor Edo Rocha
Quase todos desta lista compareceram
A família do meu bisavô Bernhard Eduard Diederichsen na foto, da esquerda para a direita:
1) Anna
2) Bernhard
3) Anna – esposa de Bernhard
4) Bertha
5) Maria Luiza
6) Eduardo Rietz – marido de Maria Luiza
7) Ernestina
8) Antonio
9) Ernesto – meu avô
Bernhard Eduard Diederichsen, descendente de Jakob Ahrend Diederichsen (1745-1814), nasceu em Kiel na Alemanha em 21/8/1830, casou-se com Anna da Rocha Leão, teve seis filhos e faleceu em 16/8/1908.
– A primogênita Maria Luiza (Maricota) nascida em São Paulo a 21/4/1870, casou-se com Eduardo Rietz.
– Anton Ludwig Christian Diederichsen (Antonio) nascido em São Paulo a 1/8/1875, não se casou e foi empreendedor em Ribeirão Preto, faleceu em 1955.
– Ernesto Diederichsen, nascido em São Paulo a 19/9/1877, casou-se com Maria Elisa Arens (Lili)
– Ernestina Diederichsen, irmã gêmea de Ernesto, casou-se com Thimotheo de Araujo.
– Anna Diederichsen, nascida em Santos a 4/12/1879, casou-se com Emil Wysling.
– Berta Diederichsen, nascida em São Paulo a 6/8/1882, casou-se com Stanislas Pachur.
Gustavo Rodrigues, Julio Penteado, João Rodrigues, eu e Emanuel Zveibil
Minha primeira visita à Autoclasica foi em 2015. Oito anos depois volto à Autoclasica em Buenos Aires, onde sempre se encontram vários amigos antigomobilistas!
Roberto Suga, Claudio Romi e Emanuel Zveibil
Emanuel, João, William, Juán, Gustavo e eu
Alfa Romeo 8C
Lancia Lambda 1927
Faleceu minha amiga Frapê (Flavia Ribeiro) aos 69 anos de idade. R.I.P. querida.
Meu amigo Toninho Noronha me envia foto de uma pintura minha em seu apartamento. Trata-se de um dos primeiros trabalhos que vendi, óleo sobre tela. É muito bom revê-lo quase 40 anos depois…
Em 1983 iniciei o registro das minhas obras em um grande livro de folhas em branco, um calhamaço analógico onde coloco um número de referência para cada obra, sua ficha técnica e, na medida do possível, seu histórico. Descubro que quem vendeu a obra foi a Galeria Paulo Klabin, que representou alguns trabalhos meus naquela época…
A pintura de 1982 está registrada no livro, mas sem foto. Procurei, fucei nos meus arquivos e finalmente encontrei uma linda foto!
A Fundação Stickel é especialista em levar arte e cultura gratuitamente a populações sem acesso a estes bens, fundamentas à cidadania. Fazemos isso através de cursos na periferia de São Paulo, exposições de arte, lançamento e doações de livros, etc…
As visitas educativas às nossas exposições são ferramenta fundamental neste processo, acabamos de utilizá-la em nosso Espaço Fundação Stickel, na Vila Olímpia, com a visita guiada à exposição “A Cidade Diante dos Meus Olhos”.
Utilizando vans, e uma boa integração entre as equipes responsáveis, trazemos alunos de nossas escolas parceiras na periferia de São Paulo, para realizar atividades com a equipe da Cidade Invertida, coordenada por Ricardo Hantzschel.
Seu símbolo de referência é um trailer adaptado para operar, principalmente, como câmera obscura e laboratório fotográfico. Todos os alunos realizam fotos analógicas com câmeras “pin-hoje”, o processo é lúdico e extremamente interessante e didático.
As escolas beneficiadas são:
– Crescer Sempre de Paraisópolis.
– Escola Estadual Condessa Filomena Matarazzo de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste.
– Escola Estadual Comendador Mário Reys em Itaquera.
– Associação Alessandro Zarzur – FAZ no Real Parque, Zona Sul
A Fundação Stickel está sempre em busca de novos parceiros que acreditem na nossa missão, e possam colaborar na manutenção de nossas atividades.
E. E. Comendador Mário Reys
A Fundação Stickel promoveu a visita educativa de alunos de suas instituições parceiras à exposição “Os Mundos de Leonardo da Vinci” no Shopping Morumbi, organizada em parceria com a Visual Farm, que trouxe à vida as ideias geniais do mestre renascentista em um espetáculo de projeções incríveis!
O acesso à arte também faz parte da nossa missão e, com esta atividade, queremos facilitar o contato entre os nossos públicos e os equipamentos culturais disponíveis na cidade.
– Crescer Sempre de Paraisópolis
– Escola Estadual Condessa Filomena Matarazzo de Ermelino Matarazzo na Zona Leste
– Escola Estadual Comendador Mário Reys em Itaquera
E. E. Condessa Filomena Matarazzo
Crescer Sempre
Elis Regina e Tom Jobim
“Elis & Tom – Só Tinha de Ser com Você”, direção de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay, roteiro de Nelson Motta, é um filme documentário extraordinário.
Na Los Angeles de 1974, Antonio Carlos Jobim, a encarnação da Bossa Nova, e Elis Regina, então a cantora mais popular do Brasil, se reuniram para gravar aquele que se tornaria um dos álbuns mais icônicos da história da música brasileira.
Através de imagens raras e inéditas, “Elis & Tom” revela o conflito e a alegria deste momento, numa viagem única no tempo, revelando momentos íntimos do processo criativo, as personalidades extraordinárias destes artistas e as inevitáveis tensões do processo.
Raras vezes temos a oportunidade de acompanhar o processo criativo de um artista, neste caso a documentação é farta e extremamente bem produzida, envolvendo depoimentos e gravações de toda a equipe, com destaque para Cesar Camargo Mariano, produtor musical do álbum e também arranjador de algumas músicas, marido de Elis na época.
Em contato com o minimalismo de Tom (nas palavras de Beth Jobim, filha de Tom, que tinha 16 anos na época das gravações, o pai usava muito mais a borracha do que o lápis ao compor) Elis promove uma progressiva depuração de sua voz exuberante, atingindo controle e lirismo inigualáveis em um processo lindo de ser acompanhado.
Tecnicamente o longa é impecável, o som é perfeito, fotografia impecável, é um filme que prende a atenção e extremamente prazeiroso de assistir, com detalhes da época inimagináveis hoje, como os cigarros presentes em todas as gravações…
Na minha área das artes visuais, 99% do processo criativo se faz a sós, imagino que ao compor uma música o artista também esteja só, talvez com seu piano. Mas ao tocar sua composição uma enorme quantidade de outros profissionais entra em ação, e torna-se necessário controlar e obter o máximo desempenho de toda a equipe. O documentário mostra muito bem essa dinâmica.
Tom Jobim e Cesar Camargo Mariano
No meio do silêncio e do verde, a presença de Deus fica mais clara.
Essa luz ilumina os porões da mente, desfaz o mofo, espanta os fantasmas.
Com cuidado, chamo a isso de ‘felicidade’.
Ela pousa, muito leve, no telhado desta casa.
Obrigado
Caio Fernando Abreu
18/06/1989
Meu comentário: A natureza, o silêncio e a luz podem ser a mais pura tradução daquilo que eu entendo ser Deus. Feliz aquele que percebe.
A Fundação Stickel realizará em seu espaço na R. Nova Cidade 195 – Vila Olímpia, a exposição de pinturas de Maria Villares, com inauguração prevista para 11 novembro 2023.
Maria Villares à direita e sua assistente, Andrea Angulo. Ao fundo algumas telas da exposição.
Maria Villares em seu estudio.
O estudio da artista.
Sonhei com meu pai
Eu estava confortavelmente sentado em uma poltrona debaixo de uma árvore, lendo um artigo da Trip Transformadores de 2019, trajando um terno claro e gravata. O local era um pátio ou um jardim ao ar livre, poderia ser os fundos da casa do Guarujá, quando chegou meu pai Erico, também de terno claro.
Ele me pediu para para acompanhá-lo, precisava me mostrar alguma coisa. Ali ao lado estava parado um Fusca bege, ele abriu a porta e tomou a direção, eu me sentei no banco do passageiro. Meu pai começou a guiar por uma cidade que eu sabia ser Nova Iorque porém a aparência era bem diferente. Nova Iorque é uma cidade plana e esta cidade por onde andávamos tinha relevo significativo, largas avenidas bem vazias. Andamos até chegar na casa da Rua dos Franceses e meu pai queria minha opinião sobre uma reforma que incluiria uma nova suíte na casa.
Estávamos no jardim e olhávamos para a casa discutindo a localização de uma janela, onde ficaria a nova suite e outros detalhes. Tudo muito calmo e equilibrado. A casa parecia mais alta e sem reentrâncias, sem beiral, um paralelepípedo.
A cada dia que passa fica mais difícil encontrar peças para carros clássicos. A internet é a grande ferramenta, mas mesmo assim não consegui encontrar as duas alavancas de controle, das setas de direção e farol alto e do limpador de parabrisa do Porsche 911S 1975 “Silver Anniversary Edition”
Quem me ajudou foi o Joe, e as peças zero km acabaram de chegar, vão aprimorar a máquina, sempre bem cuidada!
Foto: Zeca Florentino
Faleceu minha querida amiga Valu Oria. Faça uma linda viagem, Valu.