aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

Ah! Entendi!

DESCOLADOS são aqueles cinquentões barrigudos que andam em bandos em volta do quarteirão com suas Harley-Davidsons barulhentas e capacete de pinico na cabeça.

é isso, por fernando stickel [ 13:09 ]

Uma das características do meu pai que mais gosto são as pequenas citações e sabedorias, por exemplo, segundo meu pai, Schopenhauer foi quem descobriu o único palíndromo da língua alemã de 4 sílabas:

RELIEFPFEILER

ou seja, coluna em relêvo.

é isso, por fernando stickel [ 18:10 ]

Este é um dos desenhos mais antigos que me lembro ter feito, devia ter 16 ou 17 anos.
Dei de presente para os meus pais nas bodas de prata, em 1976.

é isso, por fernando stickel [ 17:35 ]

De Manoel de Barros, no livro O Encantador de Palavras, 1996.

1. MATÉRIA DE POESIA
Todas as coisas cujos valores podem ser
disputados no cuspe à distância
servem para poesla
O homem que possui um pente
e uma árvore
serve para poesla
Terreno de 10×20, sujo de mato – os que
nele gorjeiam: detritos semoventes, latas
servem para poesla
Urn chevrolé gosmento
Coleção de besouros abstêmios
O bule de Braque sem boca
são bons para poesia
As coisas que não levam a nada
tem grande importância
Cada coisa ordinária é um elemento de estima
Cada coisa sem préstimo
tem seu lugar
na poesia ou na geral
O que se encontra em ninho de joão-ferreira:
caco de vidro, garampos,
retratos de formatura,
servem demais para poesia
As coisas que não pretendem, como
por exemplo: pedras que cheiram
água, homens
que atravessam períodos de árvore,
se prestam para poesia
Tudo aquilo que nos leva a coisa nenhuma
e que você não pode vender no mercado
como, por exemplo, o coração verde
dos pássaros,
serve para poesia
As coisas que os líquenes comem
– sapatos, adjetivos-
têm muita importância para os pulmões
da poesia
Tudo aquilo que a nossa
civilização rejeita, pisa e mija em cima,
serve para poesia
Os loucos de água e estandarte
servem demais
O traste é ótimo
O pobre-diabo é colosso
Tudo que explique o alicate cremoso
e o lodo das estrelas
serve demais da conta
Pessoas desimportantes
dão pra poesia
qualquer pessoa ou escada
Tudo que explique
a lagartixa de esteira
E a laminação de sabiás
é muito importante para a poesia
O que é bom para o lixo é bom para a poesia
Importante sobremaneira é a palavra repositório;
a palavra repositório eu conheço bem:
tem muitas repercussões
como um algibe entupido de silêncio
sabe a destroços
As coisas jogadas fora
têm grande importância
-como um homem jogado fora
Aliás é também objeto de poesia
saber qual o período médio
que um homem jogado fora
pode permanecer na terra sem nascerem
em sua boca as raízes da escória
As coisas sem importância são bens de poesia
Pois é assim que um chevrolé gosmento chega
ao poema, e as andorinhas de junho

é isso, por fernando stickel [ 1:10 ]

Comentário da Ledusha ao lamentável episódio Fernanda Young:

Olá, querido, só agora vi a merda toda que a tal escritora soltou. coisa de YOUNG, saca? para fazer jus ao nome, talvez? rebelde de shopping center? aqui, ó! fantasia de artista, de inteligente, de vanguarda, me recuso. como já disse a nossa marina no blowg, o problema da “jovem” é que ela é muito previsível. bleaaarrrrghhhhh!!!!!!!!!! beijocas, ledusha

é isso, por fernando stickel [ 17:45 ]

Não resisti, tá lindo demais!

é isso, por fernando stickel [ 18:53 ]

O verdadeiro DESENHO CEGO, do meu aluno Plinio Pereira, carvão sobre papel sulfite.

é isso, por fernando stickel [ 18:41 ]

Quem é Rio Anarco?

é isso, por fernando stickel [ 17:28 ]

Queridos, quando me dei conta de estar sofrendo de FUROR BLOGUEIRO, voltei-me aos aspectos práticos da vida, como contas a pagar e imposto de renda e descobri que negligenciei-os, portanto vou tentar resolver os atrasos, té já!

é isso, por fernando stickel [ 12:44 ]

Sil Curiati entendeu bem do que eu tratava e me envia estes popôs, de sua autoria (o desenho, bem entendido… )

é isso, por fernando stickel [ 19:02 ]

Ao final da tarde percebo que estou sofrendo de um novo mal, chama-se FUROR BLOGUEIRO, não sei se tem cura, mas com certeza é contagioso.
O período de incubação pode ir de algumas semanas a alguns meses, e não existe ainda tratamento ou vacina conhecidos.
São relatados alguns casos isolados de cura com a mudança do blogueiro para locais distantes, sem telefone, sem celular, sem luz elétrica, sem computador, sem prazer, sem vida.

é isso, por fernando stickel [ 18:03 ]

Estudei no prédio da FAUUSP na Cidade Universitária, projeto do arquiteto João Batista Vilanova Artigas.
No dia do vestibular, inauguração da nova faculdade de arquitetura, ele circulava entre as mesas, zeloso de sua obra e reprimia quem ousava usar um estilete sobre a fórmica virgem.
Não gosto do projeto da FAU, entre outras razões porque era gelado no inverno e um forno no verão.
Na Rua Sampaio Vidal existe este conjunto de quatro sobrados geminados, genial projeto dele, térreo mais dois andares. Na casa com hera na fachada iniciei minha vida profissional desenhando plantas de prefeitura para o arquiteto Alfred Talaat. Nos fundos era o estúdio do Augusto Livio Malzoni.
Anos depois, já casado com a Iris, comprei a casa em ruinas, reformei-a e fiz meu estúdio nos fundos. Hoje lá mora minha ex e minha filha. As árvores da frente plantei 23 anos atrás. A casa amarela da direita foi reformada e completamente desfigurada pelo atual proprietário, filho da Marília Gabriela, que criou um muro absurdo, encheu de alarmes, etc…
E assim a cidade vai mudando, sempre para pior…

é isso, por fernando stickel [ 15:39 ]

Não há escultura mais perfeita que uma linda e elegante mulher andando.
Adoro bundas, desenhadas, fotografadas, ao vivo, paradas, andando, dançando, do jeito que for, sou 100% brasileiro neste assunto. Ah, sim, tem que ter substância, quem gosta de osso é cachorro!

é isso, por fernando stickel [ 9:48 ]

sator
Acabo de voltar do lançamento do livro do meu amigo Guto Lacaz, cujo muso inspirador foi o José Carlos BOI Cezar Ferreira.
O livro trata de palíndromos, e eu acrescento um que até é conhecido, mas o genial é que funciona em todos os sentidos: SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS.
A tradução é mais ou menos a seguinte: O operador do arado mantém a rota do trabalho.
Depois, tomando um choppinho e conversando com o Boi, descobrimos uma relação engraçada, ambos temos estúdios em esquinas, ele em cima de um estofador, eu em cima da farmácia.

é isso, por fernando stickel [ 0:04 ]

Um filme maravilhoso: Durval Discos, não deixem de ver!
Principalmente as pessoas, que como eu, conheceram o Edgar Discos em Pinheiros.

é isso, por fernando stickel [ 19:00 ]

Sonhei um sonho épico, desses que parece ter tomado a noite inteira e mais um pouco, no estilo de uma produção de Cecil B. De Mille. Passava-se no Museu do Ipiranga, eu fugia de um oficial de justiça que vinha tirar a minha casa, corria pelos imensos corredores, desci as largas escadarias de três em três degraus, me enfiei nos jardins, milhares de pessoas circulando, e meu carro ficou do outro lado do museu, como fazer?
Cansado de tanta correria a noite toda, café da manhã de domingo, com calma, tem coisa mais gostosa do que um ovo quente, pãozinho da padaria e café bem forte? E o Arthur ainda completa: Papi, este café da manhã está uma delícia!

é isso, por fernando stickel [ 11:08 ]

Manhã de sábado fui com Arthur ao moldureiro, e no caminho encontrei umas coisas:
Antigo Colégio Visconde de Porto Seguro, na Praça Roosevelt. Hoje é uma escola pública caindo aos pedaços.
A entrada do colégio, foram 14 anos subindo esta rampa.
Corredor da Diretoria do Porto Seguro, o local mais temido.
Pintei a fachada do Teatro ágora na R. Rui Barbosa.
Norberto e Mario, moldureiros eternos.
Nesta foto só falta o Ruy, só sabe quem é o Ruy quem tem mais de 50…
… e na hora do almoço, a primogênita e o caçula.

é isso, por fernando stickel [ 12:53 ]

Passei hoje a tarde toda com o Rodrigo, expert em Mac, que ajustou o meu G4 novo e finalmente, depois de inúmeras frustrações, tudo funciona. Que alívio!
Agora posso mostrar as fotos dos lindos dias de Páscoa em Campos do Jordão.

é isso, por fernando stickel [ 0:41 ]