
Coisas do estúdio.

Coisas do estúdio.

Desenho do Millôr Fernandes “Esse é realmente um abstrato.”
Presente do meu compadre Frederico Jayme Nasser, por volta de 1970.

Al Lorena x R. Augusta, 14:30h.

Minha filha Fernanda nasceu em 29/10/1977 na Maternidade São Paulo, que agora fecha as portas.
Naquela época não se permitia a presença do pai na sala de parto, e também não era possível saber com 100% de certeza o sexo da criança.
Resignadamente esperei como um idiota no corredor que uma das duas luzes se acendesse: Rosa para menina e azul para menino. Eu queria menina, e foi a luz rosa que se acendeu. Imensa alegria no corredor!
Poucos minutos depois a enfermeira passou com o bebê para que eu desse uma rapidíssima olhada. Sofri muito ficando longe de todo o processo.
O bebê cresceu forte e saudável, e no mês que vem embarca para Barcelona onde fará pós graduação em jornalismo.
So it goes.

Comecei a ler Stupid White Men do Michael Moore. Necessário e assustador, apenas o capítulo referente à eleição do nosso amigo bush junior já vale a pena. E por pouco que o livro não sai…
DIETA: MISSÃO (quase) IMPOSSÌVEL
Quase uma semana, já perdi algo próximo a 1kg, a sensação de desânimo e descrença em tudo e todos permanece, principalmente após as 4 da tarde. Hoje de manhã nem o sol furando a bruma me animou muito.
Sim, eu sei que é assim mesmo, sei que tem que aguentar esta fase inicial negra.
Por outro lado é inegável a boa sensação de uma nova leveza se instalando, nem tanto pelo peso perdido, que no universo de 92kg representa apenas 1,08%, mas sim pela disciplina, pela decisão, pelo resultado que aparece.

Fim de semana cheio de crianças!

Olhando a biblioteca.
Coisas do estúdio.
Olhando os livros.
Sem pele ou lona (por Ledusha)
Há horas definitivas
em que o amor te põe nocaute
Não existe pele ou lona alguma
que suavize o seu impacto
O amor te expõe a tudo
de novo, de velho, de insano,
de lindo, de fácil
impossível
Depois de espumar
como um mar bravio
em seus ouvidos
subitamente repousa
e de joelhos te promete a eternidade
– quem o rejeitaria?
Às vezes
depois de dormir no
teu colo
te esfola vivo
O amor sabe como te arrancar o couro,
baby
Sua brasa intermitente
no bom e no tal sentido
te fazem um ser movido a ciscos,
relâmpagos de lâmina,
prazeres e suspiros
O amor
te encaixa
no caos do cosmo
no colo maternal das nuvens
Te deixa à beira, à deriva
e te incita a pisar sem olhos seu precioso gume
O amor detona revoluções, partidos,
linhas filosóficas, correntes artísticas
Fomenta banalidades, paixões, teses de doutorado,
crimes, letras de música e saudade
Instrumentos que delineiam
a história e geografia de cada um
O amor te faz preciso
Vulnerável
porém radioso

Sandra = Minha Namorada = Meu Amor

Antonio e Karina, filho e nora, namorados, casados, sócios, queridos.
( e ainda talentosissimos videomakers, especializados em festas de casamento! )

Saudades da minha infância e adolescência na Praia do Guarujá.
A seta 1 mostra nossa casa, de frente para a areia, antes da construção da avenida e vizinha de muro a casa do meu avô Arthur Stickel – 2, em seguida a casa da família Fretin – 3
Mais à frente, a seta 4 marca o Bar do Amigo Amadeu, onde comprávamos balas e paçoca, debaixo de um dos mais lindos chapéus de sol de que tenho memória. A foto me foi enviada pelo Edu Prado, e foi provavelmente tirada do Edifício Sobre-as-Ondas.
Bem lembrado pelo meu amigo Abbondio, a Maria Louca, (ou Mulher Rendeira) morava numa caverna que ficava dentro desta pedra enorme que se vê na foto, no morro atrás do Sobre as Ondas.

Meu primo Renato Cunha Bueno Marques e o Bar do Amigo Amadeu, embaixo do chapéu de sol.
DIETA: A MISSÃO IMPOSSÍVEL
Ontem à noite iniciei uma dieta: Controle durante o dia, zero álcool, zero doce, zero carbohidrato à noite, pelo menos uns 15 dias. Depois continua menos radical.
O alvo: Perder 5 a 6 kg. Estou pesando 92kg, quero chegar nos 86, sei que estou precisando, por inúmeras razões, entre elas a dor nas costas e as calças de inverno que não entram mais.
O resultado, 24 horas após o início é um enorme cansaço, uma tristeza medonha, vontade de cortar os pulsos e chorar.
Vou dormir.

Aula de colagem.
Dois baianos conversam na rede estendida na sala. Um deles pergunta:
– Será que tá chovendo, óxente?
– Sei não, meu rei…
– Vai lá fora e dá uma olhada…
– Vai você…
– Eu não, tô muito cansado…
– Então, chama o cão…
– Chama você, óxente…
– Ô Fernaaando! Fernando Henrique!
O cachorro entra na sala e fica entre os dois preguiçosos.
– E então?
– Tá chovendo não, meu rei… O cão tá sequinho.
Quatro baianos acabam de assaltar um banco com sucesso.
Param o carro uns quilômetros à frente, e um deles pergunta ao chefe da quadrilha:
– E aí… vamo contá o dinheiro, meu rei?
– Pra que todo esse trabalhão? Vamos esperar o noticiário da TV pra saber!!!
– Méu rei, veja aí pra mim… a braguilha de minha calça está aberta?
– ólhe… tá não…
– Então, deixe… vô deixá pra mijá amanhã…
Três horas da tarde. Dois baianos estão encostados numa árvore na beira da estrada, quando passa um carro a grande velocidade e deixa voar uma nota de cem reais.
O dinheiro vai cair do outro lado da estrada. Passados cinco minutos, um baiano fala pro outro:
– Aí, meu rei… se o vento mudá… ganhamos o dia, né não ?!
A mãe daquele baiano vai viajar pro exterior e pergunta ao filho:
– Quer que lhe traga alguma coisa da viagem, meu dengo?
– Ô, minha mãe, traz um relógio que diz as horas por favor…
– Ué, e o seu não diz?
– Diz não, mãinha, eu tenho que olhar nele pra saber…

Roubei do Unabomber.

O grupo de trabalho da FAUUSP, cerca 1970.
Da esq para a dir, Edo Rocha, Plinio Toledo Piza Filho, Sergio Ficher, Leslie Joseph Murray Gattegno (já falecido), Iris Di Ciommo, eu.