Não é sempre que se ganha.
Ontem Mario Sacconi, meu timoneiro e eu fomos velejar na Raia 3 da represa de Guarapiranga, fica em frente ao Clube de Campo, tem uma aparência meio desolada, esquisita.
Dia cinza, frio, vento forte, largada da regata precisamente às 14:00h
Com vento inconstante, mudando toda a hora de direção e muito lixo na represa, o esporte perde um pouco a graça, pois a sujeira agarra na bolina e no leme, nos obrigando a parar para limpar inúmeras vezes, lá pelas tantas em uma manobra desastrada para limpar a bolina, meu dedo anular da mão esquerda ficou preso na bagunça, foi sangue para todo o lado.
Neste cenário, a equipe perdeu o foco, completamos a regata em 4º lugar e juramos nunca mais voltar à Raia 3…
Acabar uma regata com o corpo moído é normal, quando há prazer passa até desapercebido, agora moído, ferido e sem prazer é triste…
A lição aprendida com o episódio: Pare tudo, faça a limpeza, volte a velejar. Parece simples, né? Mas é preciso muita clareza para agir assim.