9 de maio de 2010
O filme Salário do Medo (1953) que assisti na minha adolescência, com Yves Montand, me marcou muito, era um drama sobre o transporte de um caminhão carregado de nitroglicerina. Eu só não sabia que o diretor do filme era Henri-Georges Clouzot, um dos “monstros sagrados” do cinema.
Descobri isso assistindo ao filme O Inferno de Henri-Georges Clouzot em cartaz no Reserva Cultural.
A história deste filme é interessantíssima, começa em 1964 com o diretor escrevendo, dirigindo e produzindo seu filme O Inferno com Romy Schneider e Serge Reggiani.
A filmagem complicadíssima, com orçamento hollywoodiano, não avançou, o ator principal totalmente estressado pelas exigências do diretor se arrancou antes do final da filmagem e Henri-Georges Clouzot teve um enfarte. O filme foi abandonado.
Em 2005 a viúva do diretor, falecido em 1977, trouxe à luz os filmes originais, o que permitiu a execução deste documentário fantástico.
O inferno de que trata o filme é o ciúme. O diretor deu total liberdade à equipe para pesquisar sons e imagens que transmitissem a loucura terminal do personagem consumido por ciúme doentio.
O resultado é uma mistura improvável de Fellini com Marcel Duchamp.
O universo da Op Art e da música eletroacústica se mistura com cenas sensuais de Romy Schneider, no auge de seus 26 anos esquiando nas águas de uma represa.
é isso, por fernando stickel [ 10:35 ]
8 de maio de 2010
Em 2001 aluguei durante o mês de Dezembro o Espaço Virgílio em Pinheiros, SP, onde expus minhas pinturas e desenhos, o vernissage foi no dia 29/11/01.
Neste espaço funciona hoje a Galeria Virgílio, naquela época um grupo de artistas gerenciava o espaço, e inclusive o alugava.
Sou adepto deste tipo de solução alternativa, pois negociar uma exposição com as galerias de arte pode ser uma tarefa insanamente longa, cansativa e frustrante.
Pude desta maneira organizar a exposição da maneira que eu achei correta, com dois grupos de desenhos, um recente só de nus, e um “histórico”, e também um grupo de pinturas.
Este trabalho doei posteriormente à Prefeitura de São Paulo, e foi exposto na inauguração da Galeria Olido, em 10 Setembro 2004.
é isso, por fernando stickel [ 16:46 ]
6 de maio de 2010
No Parque Alfredo Volpi (Bosque do Morumbi).
é isso, por fernando stickel [ 12:36 ]
6 de maio de 2010
No apartamento/estudio do Fabio Moreira Leite. Todos os espaços são ocupados com obras de arte, inclusive o banheiro…
é isso, por fernando stickel [ 12:12 ]
5 de maio de 2010
Vô coruja não resiste.
Samuel via Skype está crescendo, 3.665kg e 53 cm!
é isso, por fernando stickel [ 18:13 ]
5 de maio de 2010
Ontem, nesta água maravilhosa, o meu gás acabou no meio da aula de natação.
Sintoma de “overtraining”, ou seja, excesso de treinamento.
Ou ainda, falta de descanso e recuperação. Provavelmente os dois juntos.
Você vai se animando com o treinamento, com o bom resultado na prova, e ao invés de descansar, resolve pedalar mais de 30 km…
O resultado não tarda a aparecer, uma preguiça de iniciar a aula, aí você entra na água, mas falta ânimo.
Hoje não fiz atividade física nenhuma, e não praticarei halterocopismo à noite.
Com isso amanhã devo estar zerado.
é isso, por fernando stickel [ 17:34 ]
5 de maio de 2010
Recebi o seguinte comentário em um post:
“Caro blogueiro,
A vacina contra Influenza H1N1, vírus que já matou 1.632 brasileiros, está disponível nos postos de saúde pública de todo o Brasil para pessoas com maior risco de desenvolver a forma grave da doença. A vacina foi testada, é segura e mais de 300 milhões de pessoas já foram imunizadas com esta vacina no Hemisfério Norte. Sábado, 24, começa mais uma etapa da campanha, voltada agora para a vacinação de idosos com doenças crônicas. No entanto, a população das outras etapas – jovens de 20 a 29 anos, grávidas, crianças maiores de 6 meses a menores de 2 anos e doentes crônicos com menos de 60 anos – ainda podem procurar os postos para se vacinar.Para mais informações sobre como se tornar um parceiro, escreva para fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde”
Quem estiver com dúvidas, por via das dúvidas, escreva para a Fernanda.
é isso, por fernando stickel [ 13:51 ]
5 de maio de 2010
No apartamento/estúdio do Fabio Moreira Leite.
Um conjunto de carimbos criados (esculpidos) pelo artista, objetos, desenhos pinturas, até dentro de caixas de pizza ele fazia arte!
é isso, por fernando stickel [ 10:41 ]
4 de maio de 2010
Visão do Bixiga (Bela Vista) da janela do apartamento do Fabio Moreira Leite.
Página de caderno de anotações do artista.
é isso, por fernando stickel [ 15:14 ]
4 de maio de 2010
Ranking da pobreza, confira a sua colocação!
Sair da empresa com o crachá pendurado (350 pts)
Molhar cabelo para ir embora (400 pts)
Sair do refeitório com palito na boca (200 pts)
Ter o “pentezinho” marrom no bolso de trás (350 pts)
Dormir depois do almoço debruçado na mesa (400 pts)
Dizer para família que trabalha com computador (400 pts)
Chamar sua sala de meu escritório (250)
Esperar o dia do pagamento pra sair pra balada (600 pts)
Levar fruta do almoço para o setor (100pts)
Usar molho de chaves pendurado na cintura (300 pts)
Ter armário (150 pts)
Fazer um vulcão de arroz e encher de feijão no meio (550pts)
Botar foto de artistas no armário (300 pts)
Chamar empresa de firma (450 pts)
Usar a unha do mindinho comprida (1300 pts)
Colocar a gravata só quando chega ao escritório (330 pts)
Ficar sentado ao sol pra descansar após o almoço (300 pts)
Usar porta óculos na cinta da calça (1000pts)
Ficar mascando palito de dente a tarde toda (280 pts)
Tirar a gravata pra sair pra almoçar (550 pts)
Pedir cigarro para os colegas (150 pts)
Usar cortador de unhas no chaveiro (300 pts)
Vender os Tickets e VT’s (320 pts)
Comer acima de 500 gramas no almoço (400 pts)
Andar com celular pendurado na cintura (500 pts)
Tomar uma pinga no almoço pra abrir o apetite (400 pts)
Colocar apelido nos colegas (250 pts)
Ir trabalhar com camisa do time (1.500 pts)
Confira a sua pontuação:
0 a 99 pts – Chefe
100 a 299 pts – Nem chefe e nem peão
300 a 599 pts – Aprendiz de Peão
600 a 1199 pts – Peão Júnior
1200 a 1999 pts – Peão Sênior
Acima de 2000 pts – Peão Master!
(atenção patrulheiros de plantão, este é um texto de humor políticamente incorreto…)
é isso, por fernando stickel [ 14:52 ]
4 de maio de 2010
Fiz uma visita à Livraria Bücherstube Brooklin, a pedido da minha professora de alemão Claudia Thomé Witte, para comprar um livro didático.
Encontrei um pedacinho da Alemanha, e acabei por comprar também um pocket-book (Taschenbuch) do Robert Ludlum em alemão, porque sem leitura a coisa avança mais lentamente.
Recebi ontem o primeiro número da assinatura da revista Deutsch perfekt, que também usarei para as aulas.
Equipado para aprender esta difícil língua eu estou, agora é dedicar um pouco mais de tempo aos estudos, além de uma aula/semana com hora e meia de duração.
Por outro lado, não podemos esquecer que, como bem lembrou Tamine Maklouf, a partir de seus „estudos filológicos”, Mark Twain concluiu o seguinte: um estudante “bem dotado” leva 30 horas para aprender inglês, 30 dias para francês e 30 anos para o alemão…
é isso, por fernando stickel [ 13:02 ]
4 de maio de 2010
Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso!
Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso!
Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso!
Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso!
Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso!
Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso!
Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso!
Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso! Neymar e Ganso!
é isso, por fernando stickel [ 8:50 ]
3 de maio de 2010
A vizinha de pernas sépia
E não se esqueça de derreter
o fim da tarde rósea choque
sua boca
.
é isso, por fernando stickel [ 23:53 ]
3 de maio de 2010
(Fábio Moreira Leite, fotografado em abril de 2008, por Mário Leite)
Reproduzo abaixo post do blog do jornalista Paulo Moreira Leite. Leiam o post até o final e entenderão o por que desta reprodução:
“O artista plástico Fábio Moreira Leite morreu sexta-feira, 6/3/2009, em São Paulo, meses antes de completar 58 anos.
Fábio fazia desenhos, pinturas e gravuras desde os 14 anos de idade. Deu aulas em escolas da rede publica de São Paulo e também em estabelecimentos privados, fez trabalhos em escritórios de arquitetura. Entrou e saiu de diversas faculdades, algumas vezes com diploma, outras, não, mas nunca pensou em fazer outra coisa na vida além de artes plásticas.
Já gostava de frequentar a museus e exposições quando os garotos de sua idade iam para os campos de futebol e festinhas.
Participou de exposições coletivas e fez amostras individuais. Andou por vários estilos e escolas, além de criar soluções proprias em seu trabalho.
Sua obra foi lembrada recentemente numa antologia sobre a década de 70, realizada no Instituto Tomie Othake. Sem nunca ter alcançado sucesso comercial, produziu um conjunto de trabalhos notáveis pela coerência e pelo rigor. Costumava ser apreciado por quem se dava ao trabalho de conhecer o que fazia.
No universo de grandes mutações culturais que marcou as últimas décadas, ele pode se definido como um artista incapaz de negociar idéias ou convicções.
Nos últimos anos, ele residia num pequeno apartamento na região do Bixiga, em São Paulo, bairro que costumava frequentar em passeios à pé.
Em sua casa, os pincéis, telas, latas de tinta e todo material de trabalho tinham prioridade absoluta sobre seus confortos de morador.
Fábio era meu irmão mais velho. No início de 2008 descobriu um cancer no pâncreas e enfrentou a doença até a última sexta-feira, armado da principal característica que possuiu para viver – coragem.”
Visitei na semana passada, a pedido da família, o apartamento/estúdio do Fabio (1951-2009), encontrei uma enorme produção de desenhos, cadernos de anotações pessoais, pinturas, objetos, livros, enfim, uma vida inteira de trabalho de um artista falecido precocemente.
A família se pergunta o que fazer com este enorme acervo, e me pediu ajuda.
Comecei por fotografar o apartamento:
Pedi autorização da família para divulgar as fotos, com o objetivo de apresentar o drama e procurar uma solução para o problema: O que fazer com o enorme e interessantíssimo acervo deixado pelo Fábio?
Dezenas e dezenas de cadernos manuscritos, desenhados, com colagens, enchem as prateleiras, dividindo espaço com uma vasta biblioteca de arte, filosofia, religiões, etc…