Transition Towns (Cidades em Transição)
Cidades em Transição é um movimento nascido no Reino Unido em 2005-2006, criado por Rob Hopkins e tem como base combater os efeitos que o Pico do Petróleo e as Mudanças Climáticas trarão para o planeta e seus habitantes.
Busca a mobilização da sociedade para um design coletivo da transição das cidades para uma lógica mais sustentável, menos dependente do petróleo, mais integrados à natureza e mais resistentes a crises externas, tanto econômicas como ecológicas.
O grande objetivo é reunir todos os segmentos sociais em busca de soluções para as questões que mais afligem os assentamentos urbanos, buscando uma nova forma de consumo principalmente dos combustíveis fósseis, uma matriz energética mais sustentável, entre outras questões.
Pico do Petróleo: Achar alternativas para esta fonte de energia finita entre outras é crucial para o futuro da humanidade, pois é certo que chegamos ao limite do uso do petróleo em nossa civilização.
Mudanças Climáticas: Não se sabe ainda quais serão as conseqüências futuras, mas é consenso que existe um aquecimento global que está modificando o clima em todo o planeta, ocasionando desde os desequilíbrios mais tênues até as grandes catástrofes como furacões destruidores, tsunamis, enchentes e terremotos.
Esse olhar proposto por Hopkins traz uma maneira mais positiva e ativa de se posicionar frente a esse grande desafio de migrar de uma sociedade insustentável para um mundo mais perene, e que não consuma com tanta avidez os recursos naturais. Talvez por esse motivo sua expansão venha sendo tão rápida. Atualmente, cerca de dois anos depois da criação do conceito, mais de 500 cidades já aderiram ao movimento e vêm empreendendo seus esforços positivamente para transformar suas realidades. A partir desse epicentro, existe hoje uma rede de transição, que desenvolve um movimento de suporte e de incentivo às demais.
Os 4 Reconhecimentos do Movimento de Transição:
– Vida com menos energia é inevitável, e é melhor planejar para isso do que ser pego de surpresa.
– Perdemos a resiliência de lidar com choques energéticos.
– Precisamos agir por nós mesmos, e precisamos agir agora.
– Ao liberar o gênio coletivo da comunidade, podemos desenhar formas de viver mais enriquecedoras, prazeirosas e resilientes do que o presente.