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coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

Meu pai Erico me levou para escalar a Pedra do Baú em 24 janeiro 1956, aos 7 anos de idade, lembro-me perfeitamente da casinha que existia lá em cima, a 1950m. de altitude. Todos que chegavam lá tocavam o sino!

A pedra foi escalada pela primeira vez em 12 de agosto de 1940, por Antonio Cortez, um cidadão simples e humilde nascido em São Bento do Sapucaí, e seu irmão. Financiado pelo meu tio Luis Dumont Villares, Cortez construiu os degraus para a escalada, colocando grampos metálicos, construindo também o refúgio no topo da pedra.

A casinha era completa, inspirada em refúgios alpinos. Na frente havia uma pequena sala com lareira, estante com utensílios de cozinha e uma mesa de madeira onde ficava um livro onde os visitantes deixavam suas impressões e atrás, separado por uma parede, um dormitório com 6 triliches de lona, onde 18 pessoas podiam dormir. O telhado era inteiro de cobre, se configurando em um enorme para-raio, e havia inclusive captação de água da chuva. A inauguração oficial do “Refugio Antonio Cortez”se deu em 12 janeiro 1947.

Após a escalada dormimos no refúgio, acendemos uma fogueira do lado de fora para sinalizar nossa chegada para a família que estava em Campos do Jordão. A noite foi fria e emocionante, sair para mijar no vento gelado exigia altas doses de técnica, que eu evidentemente naquela idade não tinha…

Na manhã seguinte descemos pela Face Norte e seguimos vale abaixo até o Acampamento Paiol Grande, idealizado em 1946 por Luis Dumont Villares, meu pai Erico Stickel, Job Lane, Alfredo Velloso e Otavio Lotufo.

Ganhei um certificado de escalada, que foi assinado pelos meus primos Maria e Paulo Villares (com a observação “que escalou o Matterhorn”), e pelo meu pai, Erico Stickel. Eu tinha 7 anos e três meses de idade!

As fotos históricas emprestei do BLOG</strong> da família Cortez.

é isso, por fernando stickel [ 9:06 ]

A HISTÓRIA DO PAIOL GRANDE por Paulo Diederichsen Villares

Como nasceu a idéia?

Após o término da Segunda Guerra Mundial, lá pelos anos de 1946, meu pai, Luiz Dumont Villares, foi procurado por um grande amigo seu, o Dr Job Lane, que era dono do Hospital Samaritano em São Paulo. Disse ele à meu pai:

“Luiz eu conheci um americano lá nos Estados Unidos, que tem um Acampamento de Férias para jovens e perdeu seus dois filhos na Guerra. Em homenagem e lembrança de esses dois filhos, ele gostaria de tocar um acampamento de férias aqui no Brasil, semelhante ao dele, mas precisa de quem de apoio a ele. Você não gostaria de conhecê-lo? “

Assim foi que meu pai numa próxima ida sua para os Estados Unidos, convidou o Mr. Donald D. Kennedy para um jantar em Nova Iorque e o diálogo dos dois foi mais ou menos assim, segundo meu pai:

“Mr. Kennedy, o que é um acampamento de férias para jovens?“

Mr. Kennedy então explicou e explicou, contando o que ele e a mulher dele, Harriet, faziam, no chamado “Camp Kieve”, em Vermont. Era uma oportunidade para jovens meninos, entre onze e quinze anos de idade, aprenderem a desfrutar a natureza, a fazer amigos, através de muito esporte, num ambiente longe da cidade e longe das “saias das mães”.

Meu pai ficou muito impressionado e disse :

“Não temos nada parecido no Brasil”

Mr. Kennedy então respondeu:

“Porisso mesmo que eu tive a idéia de fazer algo semelhante ao que eu tenho aqui, em memória aos meus filhos que perdi na Guerra”

Meu pai voltou para o Brasil, chamou o Dr. Job Lane e ambos juntos resolveram procurar amigos que topassem a ideia de implantar o primeiro acampamento de férias do Brasil.

Não foi difícil reunir um punhado de amigos. O difícil foi realizar a tarefa no curto espaço de tempo que restava, pois o compromisso de meu pai com o Mr. Kennedy, foi o de ter um acampamento de férias pronto para funcionar no verão de 1947!!

Como foi escolhido o local?

Em 1943, no final da construção do Hotel Toriba, em Campos do Jordão, que meu pai fazia com meu avô, Ernesto Diederichsen, o famoso empreiteiro Floriano Pinheiro, que construía o Hotel, apresentou a ele o humilde pedreiro, Antonio Cortez que havia acabado de subir a Pedra do Báu, até então nunca escalada. Era plena Segunda Guerra, mas meu pai ficou tão entusiasmado, aos ter sido levado pelo Antonio, para também escalar a Pedra, que resolveu comprá-la, com idéia de fazer uma escada, e mais tarde, lá em cima, um abrigo, do tipo dos que existiam no Alpes da Suíça, País onde havia estudado.

Queria que “todo o mundo” pudesse escalar a Pedra, afim de desfrutar daquela empolgante natureza.

Foi assim que, anos depois, justamente quando meu pai resolveu levar para a frente a idéia do Mr. Kennedy, que o tal abrigo, em cima da Pedra do Baú estava sendo feito. E numa ida dele, para ver como andava a construção da casinha, em que eu também estava presente; lá de cima, me lembro do seguinte diálogo de meu pai com o Antonio Cortez, que não só havia colocado as escadas e os degraus, mas estava também construindo a casinha. Disse ele:

“Antonio, presta bem atenção. Eu vou explicar para você o que é um Acampamento de Férias para Jovens”

Respondeu o Antonio :

“Pois não Doutor, pode falar ! “

e meu pai, com muita paciência, explicou e explicou, tudo o que havia apreendido do Mr. Kennedy, terminou e perguntou :

“Antonio, você entendeu o que eu falei?“

respondeu o Antonio:

“Entendi sim, doutor”

meu pai então perguntou :

“Então me diga aonde posso fazer esse Acampamento?“

“Lá em baixo“

respondeu prontamente o Antonio Cortez, apontando, lá de cima do Baú, para o vale lá em baixo, onde hoje é o Acampamento Paiol Grande.

Meu pai voltou para São Paulo, reuniu seus amigos, e compraram as terras onde hoje está o Acampamento Paiol Grande.

Porque o nome Acampamento Paiol Grande?

Porque o Acampamento está no Vale do Paiol Grande. A Pedra do Baú está no meio de dois vales. Um chama-se Vale do Baú, fica no lado de campos e Jordão, e ou outro, Vale do Paiol Grande.

E daí?

Daí, após a compra do terreno, foi uma correria incrível!! O Acampamento tinha que ficar pronto em poucos meses! Não dava tempo de contratar um arquiteto. Então, meu pai, pegou os desenhistas do departamento de projetos da Elevadores Atlas, que projetavam as cabines dos elevadores, e juntos foram projetando os primeiros chalés de madeira.

Meu pai havia acabado de comprar seu primeiro avião, um Beechcraft Bonanza,e conseguiu com o Prefeito de São Bento do Sapucaí que fizesse um campinho de aviação na cidade, para assim ele poder sair na hora do almoço do Campo de Marte, onde guardava o seu avião e dar um pulo até o Paiol, afim de ver como andavam as obras. Nos domingos ele me convidava:

“Paulo, vamos dar um pulinho até São Bento, para ver como andam as obras do Acampamento?“

Eu tinha só dez aninhos de idade, mas lá ia de “co-pila”

Como foi a primeira temporada ?

Foi uma aventura total. A piscina não tinha ficado pronta. Era uma piscina de terra, mas muito divertida. Uma lama só ! O prédio do refeitório estava pronto, felizmente, então a gente tinha onde comer, mas o Ranchão, onde a gente iria fazer os eventos fechados, não estava. Faltavam as paredes laterais.

E aí o que aconteceu?

Deu um “pé de vento” e o teto do Ranchão desabou! Ficamos sem o Ranchão no primeiro ano.

E os chalés ?

Tudo bem, mas não tinham água quente. Aliás, assim foi por muito tempo, pois apesar das primeiras temporadas serem de dois meses, era verão, então o Mr. Kennedy entendia que não precisávamos de água quente. Só mais tarde, quando começaram as temporadas das moças, em Julho, com era inverno, então os chalés ganharam água quente.

Resumo da primeira temporada, não havia meio termo, alguns Paioleiros adoraram, mas outros, entre os “grandes”, que ficaram no chalé dos Ventos, detestaram a tal ponto que até FUGIRAM do Paiol.

Qual era a programação no primeiro ano?

Muito esporte, piscina de barro, lutas de Box, longas cavalgadas, banhos de rio de descoberta de cachoeiras, campeonatos de arco e flecha e é claro, muitas subidas na Pedra do Baú. Muitas porque eram dois meses!

Nas cavalgadas, sempre acampávamos em barracas e nunca sabíamos direito para onde estávamos indo, pois não haviam trilhas. Era só mato. À noite, é claro, sempre ouvíamos miados de onças. Não sabíamos que onça não mia e só “esturra” !!!

FOI UMA EXPERIÊNCIA INESQUECIVEL

São Paulo, 27 de Abril de 2012

Screenshot

é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]

Assim como os patinhos na lagoa, este blog navega por águas calmas e não tão calmas há exatos 22 anos, comemorados hoje!

Parabéns aqui tem coisa!!!!

Vejam AQUI outras comemorações do aqui tem coisa.

é isso, por fernando stickel [ 1:00 ]

Aproveitando nossa recente visita a Buenos Aires, relembro a primeira vez que fui a Buenos Aires 22 anos atrás, em 2003, Sandra me convidou para lá comemorarmos meu aniversário de 55 anos, hospedados no fabuloso Alvear Palace Hotel.

Levei uma câmera de película, menor e mais fácil de carregar que a minha Sony Cybershot digital (época pré celular com câmera…), principalmente quando você anda na rua o dia inteiro.

No primeiro filme, duas ou três fotos batidas, a câmera emperrou. No segundo filme, idem, além de uns signos estranhos no visor. Ainda assim, após revelados os filmes, algumas fotos se salvaram!

Sandra no meio do trabalho de Jesus Rafael Soto, instalado em frente ao maravilhoso MALBA Colección Constantini (Museo de Arte Latinoamericana de Buenos Aires)

Sandra e Georgina em frente ao El Porteño Building, um mega-projeto imobiliário do Grupo Faena com projeto de Philippe Starck, em Puerto Madero.

A fotógrafa da casa de tangos Esquina Carlos Gardel não era lá grande coisa, esta foto me exigiu um pouco de Photoshop para ficar aceitável, mas o show é muito bonito!

Garimpamos no domingo na Feria de Recoleta, achei este maravilhoso centro de mesa Baccarat!

é isso, por fernando stickel [ 14:21 ]

Vamos dar um pulinho ali na Calle Arroyo… Té já!

é isso, por fernando stickel [ 16:14 ]

Sonhei que visitava o escritório de arquitetura da minha amiga Vera Domschke, junto com um alegre grupo de pessoas recepcionado pela Vera, que circulava muito animada!

A entrada do escritório era na rua Teodoro Sampaio em São Paulo, em um local onde há um viaduto. Descíamos escadas envidraçadas e o corpo principal do escritório era um espaço muito grande, com cerca de 1000 m², algo como 20 por 50 m., mas o mais impressionante era o pé direito, bem alto, cerca de 20 m., coroado no teto com um painel decorativo em tons de azul “à Chagall”. O piso era inteiramente gramado, não era plano, haviam algumas árvores e palmeiras convivendo com poucas mesas de trabalho.

Para a ilustração pedi a ajuda ao ChatGPT, funciona bastante bem para iniciar o processo, aí no Photoshop dou umas retocadas…

é isso, por fernando stickel [ 9:51 ]

Meta para 2025 será chegar em 88kg.

é isso, por fernando stickel [ 12:15 ]

Vitória!!! Fernanda Torres leva o prêmio de melhor atriz em língua estrangeira no Globo de Ouro!
O filme Ainda estou aqui já ganhou diversos prêmios, e segue firme rumo ao Oscar.
Parabéns ao diretor Walter Salles e toda equipe!

é isso, por fernando stickel [ 8:59 ]

Meu pai Erico (1920-2004) era um ser engraçado… Ele e minha mãe Martha odiavam a ostentação da vida social, as festas, as roupas e as jóias vistosas, e jamais comentavam eventos sociais e/ou colunas sociais, eles eram bem low-profile, circulavam em um meio de arquitetos, músicos, intelectuais.

No entanto, foi nos seus arquivos que encontrei um recorte de jornal, devidamente anotado com sua letra em caneta-tinteiro, sobre uma festa que dei em 1990… Coluna da Joyce Pascovitch na Folha de S. Paulo. Ilustrada, 3/IV/90

A festa surgiu a partir de um telefonema que recebi do meu amigo Jay Chiat (1931-2002) em 1989, de New York onde ele morava, avisando que viria a São Paulo em 1990, eu disse a ele:
– Sure Jay! We’ll make a party for you!
E aí veio a tragédia do Plano Collor… E aí o Jay confirmou a viagem!

E aí no meio da bagunça gerada pelo Plano eu me vi na obrigação de honrar o meu compromisso, já que era impossível não prestigiar um amigo que me havia aberto todas as portas, quando morei em New York em 1984/85.

Me virei para encontrar os endereços/telefones dos mais prestigiados publicitários de São Paulo, alguns dos quais eu conhecia pessoalmente, fiz os convites citando claramente que era uma festa em homenagem ao Jay, e me desdobrei para arrumar o dinheiro necessário.

Quando o Jay chegou na cidade fui visitá-lo no Maksoud Plaza, subi no seu quarto, batemos um papo, contei a ele sobre os preparativos da festa, ele sabia mais ou menos sobre o Plano Collor, me perguntou se eu precisava algo, eu respondi que não. Comentou que tinha achado o quarto do hotel pequeno…

Jade, minha mulher na época e eu convidamos também amigos pessoais e fizemos uma belíssima festa na nossa casa na R. Ribeirão Claro, em abril 1990, provavelmente a primeira festa pós Plano Collor…

Para minha surpresa fui solenemente esnobado pela maioria dos tais prestigiados publicitários paulistanos, que simplesmente não apareceram, eita turminha mal-educada! Vivendo e aprendendo…

A transcrição do texto das fotos:

Centro do jantar de sexta, o publicitário Jay Chiat dá um nó nas cadeiras, tendo a fotógrafa Donatella Brun de partner.

Pé-de-valsa pra ninguém botar defeito, o anfitrião Fernando Stickel destila seu swing com a prafrentex Leilah Assunção.

Em plena recessão de festas e afins, Fernando Stickel resolveu – em um ato de bondade – abrir a temporada.
Com um movimentado jantar sexta, em sua casa-estúdio, ele comemorou a presença do publicitário norte-americano na cidade.

Sócio da agência Chiat/Day/Mojo, o homenageado só pensa em exorcizar o clima dark que assola o mercado publicitário brasileiro.

As fotos eram do meu amigo Claudio Freitas.

é isso, por fernando stickel [ 9:48 ]

Sonhei que haviam galhos de árvores na minha cama.
A imagem foi criada com ajuda do ChatGPT
Tenho o hábito de relatar meus sonhos, veja AQUI uma seleção.

é isso, por fernando stickel [ 7:41 ]

Pulei 2024 e retomei o Dry January em 2025, vai ser bom!

é isso, por fernando stickel [ 14:29 ]


Ao final do ano de 2024, minha garagem no Condominio Modular Delta.
A Mercedes-Benz 280 SL 1970 está comigo há 16 anos, foi inteiramente reformada, está perfeita! Mais recentemente chegou a 560 SEL 1989 com apenas 45.000 km, em excelente estado, e o Audi A1 2016 é o meu delicioso e pequeno carro do dia-a-dia, comprei-o após vender o branco.


Em 2017, após abandonar as duas rodas comprei o Audi A1 2011 e adorei!


Em abril 2016 chegou o Porsche 911 S 1975 “Silver Edition”, um super clássico!


A garagem em setembro 2012, o Porsche Carrera já com placas pretas…


Em setembro 2011 chegou o Boxster S 2011, já vendido.


… e cerca de 14 anos atrás, em dezembro 2010, com os Porsche Boxster S 2007 e o Porsche Carrera 2,7 1975, ambos vendidos.

é isso, por fernando stickel [ 9:27 ]

O filme “O Bastardo”, disponível na Prime Video, conta a história do soldado e explorador dinamarquês Ludvig Kahlen (1704-1774), interpretado por Mads Mikkelsen, que explorou e cultivou a selvagem Jutlândia da Dinamarca, em meados do século XVIII.

O filme é emocionante, te pega desde o primeiro minuto e Mads Mikkelsen tem uma atuação memorável. Locações, roteiro, figurino, fotografia, tudo perfeito, sem exageros. A direção de Nikolaj Arcel cria com competência um filme austero e envolvente, nos colocando dentro da dura luta de Ludvig Kahlen pela sobrevivência e conquista de uma posição de nobreza na Dinamarca no século XVIII.

Além de tudo o filme é um libelo contra a praga woke que nos assola, pois trata de assuntos como ambição, poder, amor, raça, resiliência, sexo, vingança, de uma maneira correta, sem nenhum viés, sem exaltar, esconder ou privilegiar nenhum aspecto da existência humana, retrata homens e mulheres tentando sobreviver, prisioneiros talvez de um ou outro aspecto dos costumes e práticas da época, sim, mas enfrentando de frente as duras condições da vida rural.


Kahlen enfrenta Frederik De Schinkel

é isso, por fernando stickel [ 9:20 ]

Em 14 de dezembro de 1999 lancei meu primeiro livro de poesias e desenhos aqui tem coisa pela Editora DBA, no espaço A Estufa do Leo Laniado, na R. Wizard 53 na Vila Madalena.

Fiz o livro com muito capricho, pensando que ele poderia ser o único! Na verdade fiz até agora mais dois livros, o Vila Olímpia pela Editora Terceiro Nome em 2006 e Clássicos pela Editora Madalena em 2020.

Foi um evento de altíssimo astral, onde meu amigo Celso Frateschi organizou uma leitura dos meus poemas por Paulo Autran, Karin Rodrigues, Eliana Fonseca (Lili), e Fernando Eiras.

é isso, por fernando stickel [ 8:52 ]

Para celebrar os 50 anos da galeria de arte que Luisa Strina fundou, em São Paulo, em 17 de dezembro de 1974, parte de sua coleção estará aberta à visitação pública pela primeira vez desde 1994.

“Amostra: um recorte da coleção Luisa Strina” apresentará trabalhos de nomes significativos da arte contemporânea como Cildo Meireles, Fernanda Gomes, Carl Andre, Jimmie Durham, Francis Alÿs, Mira Schendel, Leonilson, dentre muitos outros.

A exposição, organizada pela própria galerista/colecionadora, pela diretora artística da galeria Kiki Mazzucchelli e pelo curador/galerista Ricardo Sardenberg, terá abertura no dia 17 de dezembro de 2024, das 18h às 21h.

Em uma Paulicéia longínqua, quando abríamos os jornais e as colunas sociais nos traziam impressas as novidades das artes, festas, exposições, etc… minha vida artística foi indelevelmente ligada à Luisa Strina.

Recorte de Luis Paulo Baravelli refletido em obra de Carl Andre no piso.

Uma das mais lindas pinturas de Mira Schendel que já vi.

Como todos os dias se aprende algo novo, fiquei conhecendo este artista belga maravilhoso, Francis Alÿs.

é isso, por fernando stickel [ 9:14 ]

Lugares que já visitei, neste aplicativo aqui. 3pulse.com

Alguns locais que me despertam a curiosidade:

Austrália, Noruega, Marrocos, Islandia…

é isso, por fernando stickel [ 12:09 ]

A cineasta Anna Muylaert pisou na bola. Embalados pelas boas memórias de seus excelentes “Durval Discos” de 2002 e “Que horas ela volta” de 2015, fomos assistir seu último filme “O Clube das Mulheres de Negócios”, recém lançado.

Decepção total. O que é isso??!!! Bons elementos existem no filme, atores, fotografia, cenários instigantes, reconhecemos o Clube de Campo e o Yacht Clube Santo Amaro!

Mas infelizmente não há nada que mantenha estes elementos unidos sob uma ideia, um propósito, uma mensagem. Não há um roteiro compreensível. Pequenos fragmentos se sucedem, alguns totalmente dispensáveis, como a cena com o cavalo, e você fica esperando que eles se unam e façam sentido, combatendo a cada minuto a vontade de se levantar e ir embora do cinema, esforço frustrado, pois até o último segundo nada os une e nada faz sentido.

Obviamente percebemos muitas simbologias sobre o momento político do nosso país, as odiosas questões identitárias, OK, existe ali um empenho, mas em qual direção esta tentativa nos leva? Para lugar nenhum. Tempo perdido. O ícone Ítala Nandi, presente em “O bandido da Luz Vermelha” de 1968, participa também desta elegia ao nada, coitada, emprestando sua rica história para nada.

é isso, por fernando stickel [ 7:43 ]


O Carcará em fotos de época

Um ícone do automobilismo brasileiro, o Carcará é um automóvel criado pelo designer Anisio Campos (1933-2019) para bater o recorde de velocidade brasileiro para motores até 1.000cc. O exemplar único foi produzido em Matão SP pelo “carrozziere” Rino Malzoni, com motor DKW de dois tempos preparado por Miguel Crispim.


Anisio Campos em frente à CasaBola do arquiteto Eduardo Longo na Rua Amauri

Para homenagear os 40 anos do recorde do Carcará, que obteve a velocidade velocidade média de 212,903 km/h pilotado por Norman Casari em um trecho de cerca de cinco quilômetros da Rodovia Rio-Santos na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro no dia 29 junho 1966, um grupo de 20 artistas brasileiros radicados em São Paulo e o designer Anisio Campos criaram a exposição MOTORING ARTS com patrocínio do Santander Banespa e apoio da Fundação Stickel.

De 10 a 19 Outubro 2006, juntamente com os trabalhos dos artistas, estará exposta a recriação do Carcará original, com motor DKW-Vemag três cilindros, dois tempos e 1 litro, feito à mão pelo artesão Toni Bianco. O Carcará II é a única peça recriada no acervo da Associação Cultural do Museu do Automobilismo Brasileiro, presidido por Paulo Trevisan em Passo Fundo, RS.

A exposição será no Espaço CasaBola de Eduardo Longo, na R. Amauri 352 São Paulo.

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Carcará


Meu filho Arthur no “cockpit” do Carcará II e Anisio Campos


Carcará e seu motor DKW instalado entre-eixos

é isso, por fernando stickel [ 17:54 ]