aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


Foto: Zeca Florentino

Faleceu minha querida amiga Valu Oria. Faça uma linda viagem, Valu.

é isso, por fernando stickel [ 15:31 ]


Foto: Chao Soi Cheong/AP


A sala do meu apartamento, com a TV

22 anos atrás, no fatídico 11 setembro 2001, conhecido posteriormente como 9/11, eu tomava café da manhã no meu apartamento da R. Casa do Ator, na Vila Olímpia, quando a TV começou a mostrar as imagens do ataque ao World Trade Center, as torres gêmeas de New York.

Fiquei muito tempo grudado na TV, assistindo entre horrorizado e fascinado a tragédia.

Iraci, minha empregada na época, assistia junto comigo, ao mesmo tempo em que eu me lembrava da época em que morei em New York e visitei o World Trade Center.

Outro ângulo sa sala, mostrando a entrada do corredor dos quartos.

A sala.

é isso, por fernando stickel [ 8:34 ]

O filme Oppenheimer é longo, pesado, difícil e muito bom. Poderia ter uma hora a menos? Talvez. Mas acho que vale a pena, é um daqueles filmes necessários. O personagem de Robert Oppenheimer está perfeito no ator irlandês Cillian Murphy, que eu já tinha amado na série Peaky Blinders.

Para mim que tenho interesse em ciência, e que já havia lido cerca de 10 anos atrás o livro “The making of the atomic bomb” escrito pelo ganhador do Pulitzer, Richard Rhodes, o filme foi um complemento perfeito!
São nada menos que 788 páginas fascinantes, a história do gênio humano e da física nuclear se confundem com a política do século XX, as perseguições nazistas aos judeus, a primeira e a segunda grande guerra, os prêmios Nobel.
Um esforço técnico/científico/político/logístico sem precedentes, algo que custou nos anos 40 dois bilhões de dólares ao governo dos E.U.A.
As questões morais colocadas, o esforço para terminar a guerra, a consciência pesada dos responsáveis pela criação da mais poderosa arma se confundem com o fascínio e o prazer intelectual da verificação prática de teorias altamente sofisticadas da desintegração atômica.
Sem dúvida um dos melhores livros que li. Tudo aquilo que aprendi nas aulas de física e química no colégio, mais um tanto que pude complementar na vida adulta voltaram à tona, simplesmente fascinante.
O autor deteve-se inclusive na vida pessoal dos protagonistas, nomes como Robert Oppenheimer, Enrico Fermi, Einstein, Nioels Bohr, Madame Curie, Heisenberg, Leo Szilard, Emilio Segrè, Egene Wigner, Edward Teller, e também na vida da comunidade de Los Alamos, onde centenas de cientistas, técnicos e suas famílias conviveram no período final da criação da bomba.
O horror de Hiroshima e Nagazaki não foi poupado, a descrição gráfica dos efeitos das bombas é de arrepiar, até hoje.
Raras vezes na vida consegui ler um livro deste tamanho e complexidade até o fim, valeu!!

é isso, por fernando stickel [ 8:56 ]

Em 2005, aos 57 anos de idade, eu limpava obsessivamente as lentes dos meus óculos, sem me dar conta que a sujeira não estava nas lentes, e sim na progressiva opacidade dos cristalinos, as lentes dos nossos olhos. Era a catarata se instalando subrepticiamente. “Muito cedo” disse na época o Dr. Marcelo Cunha (1955-2021), meu oftalmologista, mas já que apareceu, vamos operar. O procedimento inclui o implante de uma Lente Intra Ocular (LIO) que substitui o seu cristalino “original” danificado. Assim fizemos, nos dois olhos, um na sequência do outro, pouco depois das cirurgias o processo se completou com novas lentes para os óculos, pois com a operação o grau diminui. Tudo funcionou, lentes limpas!

Cerca de seis meses atrás, em consulta de rotina, fui diagnosticado com início de glaucoma no olho esquerdo, o tratamento para a pressão alta intraocular que origina a doença é uma gota de colírio diária, muito simples. Há dois dias atrás meu olho esquerdo subitamente ficou com a visão embaçada e todas as luzes apresentavam um halo… Fiquei apavorado com a possibilidade de alguma coisa grave relacionada ao glaucoma, e ontem mesmo já estava de volta ao consultório da Dra. Gabriela, oftalmologista.


A seta na foto aponta a lente deslocada

O resultado da consulta: A lente implantada na operação de catarata 18 anos atrás saiu do lugar, se deslocou, provocando a visão embaçada. UFA!!! Nada relacionado ao glaucoma. A correção será cirúrgica, já marquei para a semana que vem com o Dr. Andre Maia.

Neste meio tempo ficamos pensando sobre a possível razão para a lente sair do lugar, um evento raro segundo a Dra. Gabriela, mas relatado na literatura: Movimentos bruscos ou traumas oculares, qualquer ação que cause pressão ou movimento repentino no olho, como esfregar o olho vigorosamente, pode levar ao deslocamento da Lente Intra ocular (LIO). Sandra lembrou do meu tombo de moto, um evento traumático 8 anos atrás que pode ter dado início ao processo de deslocamento da lente.


Logo após a cirurgia, na sala de recuperação

Na quinta-feira 14/9/2023 às 11:00h ocorreu a cirurgia denominada vitrectomia na clínica da Av. Gabriel Monteiro da Silva, tudo dentro do previsto. A dose de Dormonid foi mais fraca e eu fiquei em estado de sonolência, não apaguei completamente, deve ser parte do aprimoramento da técnica. A cirurgia levou cerca de 3h00 bem mais do que a cirurgia de catarata, que leva no máximo 30 minutos. Chegamos em casa cerca de 14h30, almocei e dormi profundamente no sofá. Sandra preparou um maravilhoso jantar com direito a mille-feuille da Confeitaria Dama, assistimos TV.


A lente implantada

Assim que deitei para dormir e apaguei a luz senti que meu olho esquerdo tinha como se fosse um foco de luz aceso em sua frente e o direito não, na normalidade do quarto escuro. Essa diferença me perturbava e me preocupei que não conseguiria dormir desse jeito. Fui me acalmando tentando reduzir essa luminosidade virtual e pouco a pouco os dois olhos passaram a ter a mesma sensação de quarto escuro. Ainda assim não consegui dormir, ao contrário da minha rotina diária, talvez pela ausência do CPAP, que não pude usar por causa do tampão no olho. Cerca de meia-noite e meia senti que a anestesia estava finalmente se dissipando.

Não dormi bem, levantei às 5:30 e vim escrever este relato, utilizando só o olho direito. Funciona, mas não é confortável, pela perda da profundidade de campo. O olho operado doi um pouco mas nada que me obrigue a tomar uma Novalgina. Logo mais às 9h00 voltarei à clínica para retirar o tampão e iniciar a rotina dos colírios.

Retirado o tampão minha visão se apresentou bastante confusa, mas todos me garantem que é assim mesmo. Dr. Andre Maia me explicou que o primeiro dia é o pior e vai melhorando progressivamente.
Utilizando uma tabela para não me perder, devo utilizar colírios de hora em hora. Os exames na retirada do tampão indicaram que a cirurgia foi perfeita. Em 6 a 8 semanas tudo estará normalizado e nova lente para os óculos poderá ser encomendada.

Após uma rápida passagem no meu escritório após a consulta da manhã, passei o dia em casa, a visão atrapalhada ainda não me motiva a fazer alguma coisa. Amanhã será um novo dia!


A tabela de uso dos colírios.

2ª noite: Dormi bem usando o CPAP, cerca de 8h00 no total. Acordei às 5h00 da manhã com a sensação do olho grudado, passei uma água e voltei a dormir. Acordei com a sensação da visão mais encaixada, porém embaçada, o olho esquerdo bem congestionado, vermelho e cheio de meleca. Banho, colírio e vida que segue.

é isso, por fernando stickel [ 12:14 ]


Meu primo Paulo Diederichsen Villares e seu pai Luiz Dumont Villares, ao lado do Aero Commander. Paulo está usando uma bengala porque havia sofrido um acidente de planador, com sequelas na coluna vertebral.

aero.jpg

Neste bimotor Aero Commander a pistão, prefixo PT-BDU, apelidade de BIDU, fiz minha primeira viagem aos E.U.A. em Janeiro 1962, com 13 anos de idade.
O avião precisava fazer manutenção dos motores, operação que naquela época só era possível em Miami – USA, então meu tio Luiz Dumont Villares, proprietário do pássaro convidou meu pai Erico e eu para irmos junto com o avião até Miami.
Embarcamos 6 pessoas, lotação máxima, meu tio, o piloto Celso, meu pai, eu e mais dois primos.
Primeira parada para reabastecimento em Brasilia, depois em algum lugar das Guianas. Dormimos em Barranquilla na Colombia, num hotel saído de um filme de James Bond, a noite mais quente e úmida de que tenho lembrança.

Na sequência Caracas capital da Venezuela, onde dormimos no Hotel Tamanaco. De lá fomos para a Costa Rica, sobrevoamos vulcões ativos, vi os corais e as águas maravilhosas do Caribe, logo depois Managua na Nicarágua e depois longo vôo até a Cidade do México, onde dormimos no moderníssimo Hotel Alameda, lembro bem do quarto, com um caixilho que tomava a parede inteira, do chão ao teto e cortinas elétricas, no dia seguinte conheci as pirâmides.

No dia seguinte mais um longo vôo até Miami. Fiquei conhecendo o avião de cabo a rabo, até umas pequenas pilotadas me deixaram fazer.

Lembro-me do meu tio Luiz Dumont Villares (1899-1979) assim como está nesta foto.

Em Miami cada um dos passageiros foi para o seu lado, meu pai e eu fomos a New York.
Lembro-me bem do Rockefeller Center e do Radio City Music Hall. Certo dia meu pai foi fazer algo na cidade e me deixou sozinho no hotel, com todas as recomendações, lanches preparados, etc…
Não sei porque saí do quarto e a porta bateu atrás de mim, e como me explicar para entrar novamente, sem falar inglês…
Aos prantos, no elevador, fui salvo por um bailarino espanhol, que entendeu o meu portunhol…

é isso, por fernando stickel [ 8:04 ]

ERNESTO DIEDERICHSEN – Um visionário

Meu avô Ernesto Diederichsen (1878-1949) e sua esposa Maria Elisa Arens Diederichsen (Lili)(1883-1973) chegaram à cidade serrana de Campos do Jordão, SP em 1936. Encantados com o cenário, compram grandes glebas de terra e iniciam a construção da residência de veraneio da família, concluída em 1941, na sequência empreendem em sociedade com o genro Luiz Dumont Villares o Hotel Toriba, concluído em 1943.

A vivência em Campos do Jordão os colocou em contato com a situação de pobreza e más condições de saúde em que viviam moradores e ocupantes dos sanatórios existentes na região. Sensibilizados com a situação, Ernesto e Lili iniciam um trabalho filantrópico assistencialista, e criam em 1946 o Grêmio Bernardo Diederichsen. Com gestão do Reverendo Oswaldo Alves o Grêmio atendia famílias e crianças carentes que chegavam à cidade para acompanhar o tratamento de tuberculose de parentes internados, incluindo distribuição de remédios, alimentos, agasalhos e realização de tratamentos médicos.

Após o falecimento de Ernesto, em 1949, as obras assistenciais foram assumidas por sua filha Martha Diederichsen Stickel junto ao seu marido Erico João Siriuba Stickel (1920-2004), meus pais. Em 1954 este trabalho assistencial se transformou, na Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel, hoje Fundação Stickel.

Industrial e empresário, Ernesto estava à frente de seu tempo, pois tinha sua atenção voltada para o bem estar de todos os empregados de suas indústrias, criando muito antes que as leis o obrigassem, creche, ambulatório, gabinete médico, escola primária, cinema e biblioteca em suas empresas.

O Sítio das Figueiras ficava às margens da represa Billings e abrigava a casa de veraneio da família, inserida em meio a gigantescas figueiras, daí o nome do sítio. A estrutura de lazer da casa incluía quadras de esporte e um enorme escorregador, alguns barcos também ficavam disponíveis para brincadeiras aquáticas.

A cerca de 400 metros da casa ficava a Colônia de Férias dos funcionários do grupo empresarial Diederichsen, que incluía indústrias têxteis, comércio de café, adubos e forragens, óleos vegetais hotel e outras atividades. A Colônia de Férias era ampla, com acomodações para para os funcionários, salões de eventos, cozinha, restaurante, etc…

Anos mais tarde, o Sítio das Figueiras se transformou no SESC Interlagos.

Quando conheci a Argos Industrial nos anos 70 fiquei fascinado pela marca da empresa, criada pelo designer Alexandre Wollner (1928-2018),considerado o pai do design moderno no Brasil.

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]

Neste último fim de semana aconteceu no Hotel Toriba em Campos do Jordão o encontro das famílias Diederichsen, Villares, Stickel e Dumont.

O hotel, inaugurado em 1943 foi construído pelo meu avô Ernesto Diederichsen (1878-1949) juntamente com meu tio, Luiz Dumont Villares (1899-1979), que era sobrinho de Alberto Santos Dumont (1873-1932), o Pai da Aviação.

A Fundação Stickel teve sua origem em Campos do Jordão na época em que Ernesto Diederichsen iniciou a construção da casa da família, inaugurada em 1941, quando frequentando a cidade de ele e minha avó Lili encontraram crianças desvalidas vagando pelo bairro de Abernéssia e iniciaram um trabalho social de assistência a estas crianças. Este trabalho foi assumido pelos meus pais, Erico João Siriuba Stickel e Martha Diederichsen Stickel após o falecimento de meu avô em 1949, e logo depois em 1954 foi transformado na Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel.

O encontro reuniu cerca de 70 pessoas, de todas as idades e foi muito alegre e rico em conhecimentos e histórias, eu contei a história da Fundação, e projetei o mais recente vídeo institucional. Como gosto muito de contar boas histórias e tenho várias delas no meu blog, Conheci novas pessoas e novas possibilidades de histórias a serem contadas!

As fotos da família Stickel e de todos os presentes foram feitas na sala de estar do Hotel, com suas paredes guarnecidas dos maravilhosos afrescos de Fulvio Pennacchi (1905-1992).


Árvore genealógica da família criada pela minha prima Rebeca.

é isso, por fernando stickel [ 17:09 ]

Faleceu em Lisboa a minha amiga Monica Figueiredo. Quando comecei a dar aulas de desenho de observação no meu estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia, conheci a Monica, ela me deu dicas fantásticas para divulgar o meu curso, na sequência ficamos amigos. Ela se vai muito cedo, vítima de um cancer… Boa viagem Monica!!

é isso, por fernando stickel [ 17:40 ]


Sitio Boa Vista, área rural na confluência dos municípios de Monteiro Lobato, Tremembé e Pindamonhangaba, na Serra da Cantareira em São Paulo. São 7 chácaras de 20.000m2, com acesso pavimentado e energia elétrica. Água abundante!

As chácaras se chamarão:
1- João de barro
2- Tico-tico
3- Pica-pau
4- Sabiá
5- Saracura
6- Rolinha
7- Tuim

é isso, por fernando stickel [ 9:08 ]

Sonhei que estava em uma barcaça grande, ancorada na costa com vários barcos ao redor, onde havia uma piscina. Eu estava dentro da piscina, e do meu lado, encostado na borda estava meu neto Noah. Peguei ele no meu colo, e ele ficou ali tranquilo. Nisto a barcaça se solta e começa a avançar sozinha mar a dentro, enfrentando ondas e vários barcos por ali. Eu penso: Alguma onda maior vai virar a barcaça.

Aí a barcaça pega uma onda grande e volta “de jacaré” em direção à costa, velozmente. Vejo à distancia pessoas se movimentando para escapar do impacto da barcaça, mas ela aporta tranquilamente e as pessoas começam a sair, auxiliadas por dois guardinhas muito mal vestidos e franzinos. Nisto se abre uma porta na barcaça como se fosse a entrada do porão ou sala de bombas e lá estava meu falecido primo Bernardo, muito magro, vestido com uma roupa cor de laranja.

Ao sair da barcaça com o Noah no colo vejo que o caminho da saída é muito difícil, cheio de pedras escorregadias, aí digo para o Noah me esperar que vou descer e pego ele na sequência. Quando vou pegá-lo ele está grudado no lugar, puxo ele e não solta, olho atrás do corpo dele e vejo que ele está preso em uma teia de aranha muito forte, puxo com força e vai soltando, até que a própria aranha se desgruda e consigo soltar o Noah.

é isso, por fernando stickel [ 19:06 ]

Lá nos anos 70 criei um Ex-libris  para o meu pai, identificando-o pelas iniciais de seu nome completo, Erico João Siriuba Stickel – EJSS

Imprimi em papel Vergé creme, uma novidade na época, e dei a ele de presente. Ele o utilizou, marcando seus livros até falecer em 2004.


Cartão postal comemorando o lançamento do navio

Me inspirei em um cartão postal que ganhei do meu pai retratando o transatlântico Cap Arcona da companhia Hamburg Süd, lançado em maio 1927. Ele gostava muito de navios, e minha mãe Martha viajou no Cap Arcona em 1934, aos 7 anos de idade, de Santos para Hamburgo.

Anos depois uma versão do ex-libris foi criada para ser usada em relevo. Se bem me lembro, todos os livros doados à Instituto de Estudos Brasileiros da USP – IEB em 2002 foram marcados com este relevo.

é isso, por fernando stickel [ 16:34 ]

Sandra e eu comentamos recentemente o quanto gostamos de comer, em qualquer situação. E como este prazeiroso hábito resiste a qualquer instabilidade. Pois então. Perdi o apetite, indicativo de algo grave.

Sem álcool, sem café, sem doce, sem gordura, sem apetite e sem prazer. Assim foram meus últimos cinco dias, nos quais perdi 1,5 kg.

É um novo tipo de dieta? Não. É doença mesmo.

Responsável pela façanha atende pelo nome de Rotavírus e a doença é a gastroenterite. Lembro de uma pneumonia que tive há mais de 40 anos atrás que me derrubou de maneira similar.

Falta de energia, febre, inchaço abdominal, diarréia, inépcia mental, falta de apetite são algumas das coisas que ocorreram nestes dias. As horas passam e você parece envolto em uma névoa abafada e opaca de falta de vontade de fazer qualquer coisa.

O sofá do apartamento não me aguenta mais…

Desci no térreo do meu prédio para tomar um sol e os poucos passos necessários para a ação me pesaram. É assim, não há o que fazer, é comer maçã sem casca e aguardar a melhora.

ATUALIZAÇÃO: Ontem, domingo 6/8/23 acordei melhor, com mais vontade de fazer coisas, comi melhor, passeei com os cachorros à tarde, sem cansaço, e até uma pizza (sem muzarela) comemos! Ou seja, no quinto dia da encrenca SAREI!!!

é isso, por fernando stickel [ 12:02 ]

Má educação e grosseria

Fomos jantar minha mulher e eu hoje, 19/7/2023, no Kan Suke em São Paulo SP, Brasil, seguindo recomendação de amigos para uma excelente experiência culinária japonesa. O restaurante minimalista, no tamanho e na decoração, ostenta uma estrela Michelin, juntamente com 98 outros restaurantes em São Paulo, e exige hora marcada.

Pontualmente às 18:15 Sandra e eu sentamos no balcão, nos lugares indicados pelo chef Keisuke Egashira. Pedimos um sake, sashimi e sushi. O sake foi servido em um lindo recipiente de cerâmica, e logo depois o chefe colocou na nossa frente dois pratos com algo cortado em pequenos cubos, que veio da cozinha, em seguida colocou na nossa frente uma linda travessa com sashimi. Antes de provar o sashimi peguei um pequeno pedaço do que estava no prato, para provar, entendendo que seria um aperitivo, um “amuse-bouche”.

O chef explodiu em uma bronca mal educada pra cima de mim dizendo que eu não deveria comer do prato dos outros. Ele foi grosseiro, inoportuno, me constrangendo na frente dos outros comensais e da minha mulher Sandra, que não entendeu nada… e ficou indignada ao ver o marido sendo humilhado. Chocado, incapaz de reagir, balbuciei um pedido de desculpas, disse que não conhecia o costume do restaurante, pois era nossa primeira visita, ele ignorou minhas desculpas e continuou a berrar em sua grosseria, jogando teatralmente o prato em que eu havia tocado com meu hashi no lixo.

Sandra e eu conhecemos o Japão, frequentamos restaurantes estrelados e nunca fomos destratados, mesmo não conhecendo os costumes locais. A atitude do chef foi deselegante, desrespeitando um velho (idoso no jargão técnico), pois tenho 74 anos e ele pelo menos 20 anos a menos. O respeito aos idosos é uma parte fundamental da ética japonesa e da tradição familiar, será que ele teria destratado um cliente oriental idoso da mesma maneira?

O sushi e o sashimi são de fato excelentes, mas o desagradável clima provocado unilateralmente pelo chef prejudicou, para não dizer azedou a experiência. Isso não se faz, em lugar nenhum, ainda mais em um restaurante estrelado, que tem a obrigação de focar na qualidade dos ingredientes, na técnica, harmonia, etc… mas tem também o dever da excelência na hospitalidade, etiqueta, cortesia e educação . Comentamos o acontecido com a equipe de apoio, uma senhora e um rapaz, espero que sirva para alguma coisa, pois não basta comida excelente para uma experiência culinária completa. Humilhar o cliente definitivamente não é a melhor técnica para cativá-lo.

é isso, por fernando stickel [ 21:53 ]


O Homem Vitruviano, c.1492, lápis e tinta sobre papel, Leonardo da Vinci, Gallerie dell’Accademia, Veneza, Itália.

Me ocorreu que nossa missão na Fundação Stickel, tudo o que fazemos tem foco no homem, no ser humano. Nossos permanentes esforços de aprimoramento da instituição focam sempre nossos atendidos, alunos e alunas. Parece óbvio, mas é fundamental esta clareza, sempre!
Somos humanistas!
O humanismo enfatiza a valorização e a dignidade da pessoa humana, promovendo a realização de seu potencial, a busca pelo conhecimento, a justiça social e a compreensão das complexidades da condição humana. Está relacionado com generosidade, compaixão e valorização dos atributos, potencialidades e realizações humanas.

Curiosamente, meus pais Erico e Martha Stickel, os instituidores da Fundação em 1954 eram apaixonados por tudo relacionado à Itália e ao Renascimento Italiano, o berço do HUMANISMO, eles conheciam profundamente o país e sua cultura, tendo viajado extensivamente por lá. O Humanismo, portanto, mesmo que de maneira não explícita, está nas raizes da Fundação.

O Humanismo foi um movimento de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, uma abordagem filosófica, cultural e ética colocando os seres humanos no centro de suas preocupações. Valorizou o retorno à cultura da Antiguidade Clássica, como a base filosófica do Renascimento artístico, cultural e científico europeu. Fatores que favoreceram o humanismo a partir do século XIV:

– A migração de eruditos bizantinos: muitos procuraram refúgio na Europa Ocidental, especialmente na península itálica. Traziam com eles textos gregos e promoveram a difusão da cultura, valores e linguagem gregos.

– A prensa móvel, a invenção de Gutenberg em 1439 permitiu a produção e distribuição de livros a custo reduzido, assegurando a ampla disseminação das ideias humanistas.

– A ação dos mecenas, entre os mais importantes do renascimento italiano destacam-se os Médici de Florença, Cosimo de’ Medici (1389-1464); Lorenzo de Medici (1449-1492); e seu irmão Giuliano de Medici, ou os papas Júlio II (1443-1513) e Leão X (1475-1521).

– A criação de universidades, escolas e faculdades como Lovaina, Siena, Alcalá de Henares, Coimbra e as escolas do século XV, contribuiu largamente para a expansão do humanismo em toda a Europa.

Alguns dos pensadores, artistas e estudiosos do Renascimento europeu:

1-Francesco Petrarca (1304-1374): Frequentemente considerado o “pai do humanismo”, Petrarca foi um poeta, humanista e estudioso italiano. Ele foi pioneiro na redescoberta e no estudo das obras clássicas romanas, como as de Cícero e Virgílio. Sua abordagem de valorizar a literatura clássica e a ênfase no estudo da natureza humana foram fundamentais para a ascensão do humanismo renascentista.

2-Giovanni Pico della Mirandola (1463-1494): Este filósofo italiano é conhecido por seu trabalho “Discurso Sobre a Dignidade do Homem”, que enfatizava a liberdade humana, a busca pelo conhecimento e o potencial ilimitado do ser humano para moldar seu próprio destino.

3-Leonardo Bruni (1370-1444): Um humanista italiano que foi um dos primeiros a usar o termo “humanitas” para descrever o estudo das letras clássicas. Ele também enfatizou a importância de estudar a história para entender a natureza humana.

4-Erasmus de Roterdã (1466-1536): Um humanista holandês que defendia uma educação baseada na razão e no estudo das obras clássicas. Ele criticava os aspectos dogmáticos da religião e defendia uma interpretação mais pessoal e moral do cristianismo.

5-Thomas More (1478-1535): Um humanista inglês conhecido por sua obra “Utopia”, que explorava ideias de justiça social, igualdade e governança ideal. Ele também foi um defensor da liberdade de pensamento e da crítica construtiva.

6-Desiderius Erasmus (1466-1536): Outro influente humanista holandês, Erasmus enfatizou a importância da educação e da tolerância religiosa. Ele também contribuiu para a crítica das práticas religiosas e instituições corruptas de sua época.

7-Giorgio Vasari (1511-1574): Um pintor, arquiteto e escritor italiano conhecido por seu livro “Vidas das Mais Excelentes Pintores, Escultores e Arquitetos”, que apresentava biografias de artistas renomados. Sua obra ajudou a preservar e popularizar a história da arte renascentista.

é isso, por fernando stickel [ 17:08 ]

Faleceu no último domingo em Ribeirão Preto Itália Novelli Bighetti, mãe do Arnaldo Halpern, meu amigo e Conselheiro da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 18:21 ]

Conheça a fundação que transforma vidas por meio da arte

KEKA CONSIGLIO
10/07/2023

Uma gota no oceano tem o poder de mudar a cor, assim como a arte tem condições de mudar as pessoas. Com esse olhar especial, a Fundação Stickel tem uma trajetória que se confunde com a história de desenvolvimento do Brasil, com muitos brasileiros precisando de ajuda. É a quinta entidade social mais antiga do Brasil. Seu foco inicial era totalmente assistencialista, ajudando crianças carentes no tratamento de tuberculose em Campos do Jordão (SP). Em 2004 começou a ser totalmente reformulada para o universo das artes e para atuar sob o lema “transformar vidas através da arte”.

Em 2012, sob comando de Fernando Diederichsen Stickel e Sandra Pierzchalski, a Fundação já estava 100% direcionada para a arte e ajustada para desenvolver ações que despertassem a curiosidade, a criatividade e o sentimento de pertencimento por meio de cursos gratuitos, palestras, publicação de livros e exposições. Sua missão é transformar a sociedade brasileira por meio da arte, com ética, transparência e respeito aos processos de aprendizado. A jornada da inclusão sociocultural é trabalhada para despertar novos potenciais em jovens e adultos para que se tornem agentes de transformação.

A paixão de Fernando pelo universo artístico começou em casa, com seu pai, Erico João Siriuba Stickel, um dos maiores colecionadores de arte do Brasil. Entre as milhares de obras de seu acervo, Erico adorava o Abaporu, o quadro mais importante da arte brasileira, pintado em segredo por pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) para presentear o seu marido da época, o escritor Oswald de Andrade (1890-1954). Abaporu acabou virando símbolo de tudo o que o modernismo queria dizer, tendo a antropofagia, no sentido de absorver a cultura europeia, dominante na época, e capaz de transformar em algo nacional.

Nos anos 1960, Tarsila vendeu o quadro para Pietro Maria Bardi (1900-1999), fundador do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Menos de um mês depois, Bardi revendeu a pintura para o colecionador Erico Stickel (1920-2004). Fernando teve contato com o quadro Abaporu durante 20 anos, entre as décadas de 1960 e 1980. A pintura ficava no escritório de seu pai. Para ele, viver ao lado do Abaporu por um longo período tem importância folclórica, dada a proporção de relevância alcançada pelo quadro. Em 1984, o galerista Raul Forbes comprou o quadro por US$ 250 mil, na maior aquisição de uma pintura brasileira. Em 1995, Forbes decidiu leiloar Abaporu na famosa Christie’s, em Nova York. Recebeu US$ 1,35 milhão do empresário argentino Eduardo Constantini pela obra, que está exposta em grande destaque no Museu Malba.

Colecionador de arte, bibliófilo e estudioso da Iconografia Brasileira do Século XIX, Erico Stickel conviveu desde cedo com a biblioteca herdada de seu tio-avô Johann Metz (1861-1936) depois enriquecida por seu pai Arthur Stickel (1890-1968), à qual adicionou sua própria coleção. Paciente dedicado, dedicou mais de trinta anos ao trabalho de catalogação das primeiras obras de registro dos primórdios do Brasil como nação. A coleção Martha e Erico Stickel faz parte do acervo do IMS, no Rio de Janeiro, desde 2008. Reúne cerca de 1.500 obras que retratam o Brasil desde o século XVI (em cartografia) até o século XIX (em paisagens e registros do cotidiano feitos por artistas viajantes). As obras estão agrupadas em fólios, encadernadas em álbuns ou como peças avulsas, compreendendo gravuras, desenhos, aquarelas e manuscritos. Merecem destaque os trabalhos de Von Martius, Franz Frühbeck, Araújo Porto-Alegre, De Martino, Marguerite Tollemache, Johann Moritz Rugendas, Frederico Guilherme Briggs, Eugéne Cicéri, Iluchar Desmons, Luiz Schlappriz, Jan Frederik Schütz, Karl Wilhelm von Theremin, Carlos Linde e muitos outros.

O botânico e antropólogo alemão Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), que é a maior referência de estudo da flora no Brasil, está presente na Coleção Stickel com um conjunto de 78 desenhos em grafite sobre papel, alguns com retoque de nanquim, que serviram de base para litografias. Os três anos em que viveu no Brasil, de 1817 a 1820, pesquisando principalmente na Amazônia, registrando sua flora e as cidades por onde passava, marcaram por muito tempo a produção de Von Martius. O acervo reúne também as principais obras do Brasil da época, com sua paisagem exuberante e o modo de vida de seus habitantes, assim como registros da época de D. Pedro II, da Batalha de Itororó e da Guerra do Paraguai. O Rio de Janeiro desse período está em duas aquarelas assinadas por Henry Chamberlain, as seis gravuras de Alfred Martinet e duas gravuras de Frederic Haguedorn, com a enseada de Botafogo e a entrada da Baía de Guanabara com o Pão de Açúcar.

A Fundação Stickel hoje desponta como uma das principais iniciativas em prol da arte no Brasil. A partir da herança cultural deixada pelo pai, Fernando foi impactado pelas artes visuais desde cedo e seguiu o caminho artístico durante toda a sua vida. A arte sempre foi o norte da vida de Fernando, que se graduou em arquitetura pela USP e partiu para as artes plásticas, além de ter atuado como fotógrafo e professor.

Muitas comunidades são beneficiadas por seu trabalho com educadores especializados em música, história da arte, estamparia, grafite, xilografia, mosaico, gravura, marchetaria e escultura. Nos últimos anos, 18 mil pessoas foram beneficiadas por atividades educativas, 9 mil alunos participaram de cursos e 33 publicações sobre arte foram produzidas. Além disso, mais de 130 mil pessoas visitaram as exposições organizadas pela Fundação.

Agora, a novidade é o Projeto Investidor Cultural, desenvolvido e idealizado em conjunto com a Angatu Private, um Multi Family Office que tem entre seus sócios Fernando Hormain, um dos maiores apoiadores da iniciativa, que visa captar recursos para a promoção das atividades artísticas da Fundação Stickel. Doadores recebem um selo e uma obra criada por um dos jovens ou adultos beneficiados pela entidade para incentivar a continuidade do apoio financeiro aos diversos projetos de incentivo à cultura. Pode-se adotar um aluno, um curso ou realizar uma doação financeira. “A ideia é plantar uma semente em todos e mostrar que é possível transformar a sociedade a partir da arte”, explica Fernando. O movimento tende a crescer e a incentivar, também, pessoas a doarem parte do Imposto de Renda anual para os projetos apoiados pela Fundação. “É possível destinar 6% do valor anual a ser pago para causas que realmente irão transformar a vida de muitos jovens que vivem em situações extremas”, diz.

Essa coluna é dedicada a Fernando Hormain, sócio da Angatu Private Banrking e um dos idealizadores do Projeto Investidor Cultural.

é isso, por fernando stickel [ 14:29 ]

A Fundação Stickel contratou recentemente um novo administrador de seu Fundo Patrimonial, leia como se deu esta transformação, em artigo publicado pela FortunA Gestora em Comunicação de Luxo com foto de Júlio Trazzi:

Apoio ao terceiro setor

Os arquitetos Fernando Stickel e Sandra Pierzchalski são os responsáveis pela Fundação Stickel, criada em 1954 por Martha Diederichsen Stickel e Erico João Siriuba Stickel. Desde 2004, quando reativaram as atividades da instituição, que ficou durante algumas décadas parada, passaram por três empresas que administraram, “nem sempre com sucesso”, como acentua Fernando, o fundo patrimonial que sustenta as várias ações realizadas. “Há cerca de um ano eu e a Miriam Miranda Costa, gerente administrativa e financeira, decidimos buscar no mercado outra empresa. Estivemos com oito proponentes e não ficamos satisfeitos, até encontrar o Fernando Hormain, da Angatu Private, que nos sugeriu uma gestão mais adequada ao nosso perfil. A cereja do bolo foi o Selo de Investidor Cultural, que evidencia um ponto importante para nós, que é a captação de recursos”, conta Fernando Stickel.

Arquiteto e artista plástico, ele explica que a fundação não tem uma grande empresa ou banco por trás e, portanto, precisa captar recursos, sob pena de não ter condições de manter as atividades. “Nosso fundo patrimonial não dá conta de fornecer meios para todas as necessidades”, diz. Fernando Stickel acentua a importância da sensibilidade da Angatu e da proposição sob medida para as demandas da fundação. “Juntamos nessa nova parceria a gestão patrimonial mais adequada que tivemos até agora junto com a consciência de que ela precisa divulgar aos seus parceiros e usar esse recurso do selo como incentivo à doação.”

Esses recursos, tão difíceis de serem arrecadados num mercado nem sempre sensível à necessidade de projetos artísticos e culturais, são essenciais para colocar em prática o lema “Arte Transforma”, adotado pela fundação em 2012. Sob essa ideia, são realizados cursos gratuitos de temas variados, desde fotografia até design gráfico, na periferia de São Paulo; exposições, que divulgam o resultado dessas oficinas e também destacam artistas respeitados que nem sempre encontram espaço nos circuitos normais da arte; e publicações, que normalmente compilam os trabalhos dos alunos em catálogos e folders e depois são distribuídos para bibliotecas e escolas, sempre com um cuidado extremo na identificação de cada obra.

Esse capricho Fernando Stickel parece ter herdado do pai, Erico Stickel, um aficionado das artes que foi dono do famoso quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral, durante quase 20 anos, e tinha como hobby garimpar obras de artistas que participaram das famosas expedições que vinham da Europa ao Brasil durante o século XIX. “Ele visitava feiras como a do Bixiga e do MASP, sebos e comerciantes de arte à procura dos trabalhos dos artistas que acompanhavam essas viagens. Tinha uma coleção riquíssima e, como era um estudioso, anotava tudo cuidadosamente em fichas, com o nome artista, ano, expedição e referências bibliográficas.” Erico chegou a publicar um dicionário chamado Uma Pequena Biblioteca Particular, pela Edusp.

Leia a revista FortunA aqui.


No Espaço Fundação Stickel, com Fernando Hormain da Angatu.

é isso, por fernando stickel [ 9:09 ]

Meu pai Erico João Siriuba Stickel (1920-2004) e meu avô Arthur Stickel (1890-1967) nas quadras de tênis do Sport Club Germania em 1933.

Meu avô foi presidente do Sport Club Germania de 1933 a 1942, em sua gestão foi construído o conjunto de piscinas, inaugurado em outubro de 1933.

Durante a Segunda Guerra Mundial o clube sofreu sanções com a entrada do Brasil no combate, tendo seu alvará de funcionamento cassado, devido a vários membros de sua diretoria não serem brasileiros natos.

Arthur Stickel se afastou da diretoria do clube, assim como outros diretores, e Henrique Villaboim foi designado interventor do clube.

Em 16 março 1942 Henrique e um grupo de de diretores e associados mudaram o nome do clube para Esporte Clube Pinheiros. Em 18 abril 1942 realizou-se a primeira reunião do Conselho Deliberativo, ratificando a mudança do nome do Germania para Esporte Clube Pinheiros. Meu avô teve grande atuação neste período conturbado em que vários alemães foram perseguidos, tendo logrado êxito na mudança de nome do clube.


Hoje visitei o clube com minha mãe Martha de 96 anos e meu irmão Neco. Revisitamos algumas das placas comemorativas que citam o meu avô.


Nos anos 60 os homens vestiam inevitavelmente terno, muitas vezes com colete. É assim que lembro do meu avô em São Paulo, sempre de terno com um alfinete de pérola na gravata, nesta foto ao lado do meu pai.


Algumas das placas comemorativas no clube.

é isso, por fernando stickel [ 18:41 ]