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Posts tagueados ‘sonho’

sonhei com uma 190 SL

190
Sonhei que eu tinha uma Mercedes-Benz 190 SL, e que um caminhão a abalroou na minha frente, destruindo o carro…
No sonho o carro era cor prata, para ilustrar só encontrei um preto… A tristeza é igual.
Enorme alívio ao acordar!!!!

é isso, por fernando stickel [ 17:57 ]

era uma casa muito engraçada…

Sonhei que visitava a casa da minha irmã Ana Maria.
Era uma casa que eu não conhecia, surpreendente, toda aberta e branca no meio de um jardim.
O volume era simples, nada mais que um paralelepípedo, sua estrutura invisivel colocava uma laje flutuando sobre um piso, e entre um e outro árvores suspensas, cujas raízes aparadas flutuavam a cerca de 20 ou 30 cm do piso, envoltas em plástico branco.
Eram muitas árvores colocadas nas beiradas, pitangueiras, jabuticabeiras, de modo que o espaço utilizável ficava no centro do paralelepípedo.
A iluminação indireta proporcionava um ambiente agradável, o “dentro” e o “fora” se confundiam em um “continuum” de natureza, pontuada pela sofisticação da construção quase invisivel.

é isso, por fernando stickel [ 8:28 ]

sonho com motocicletas

patio1
Sonhei que caminhava sozinho por uma grande área na qual se acumulavam as mais incríveis motocicletas.
O piso era de terra recoberto de cascalho, todo o espaço era coberto e neste espaço encontrei modelos exóticos zero km, motos muito antigas, já enferrujadas e mesmo modelos tipo “feito em casa”.
Observava fascinado motos com dois motores, motores de três cilindros dois tempos, vi todo o tipo de trapizonga, na frente de muitas delas parava e ficava pensando como é que o criador daquela curiosidade havia engenheirado aquela coisa…
Várias “trilhas” permitiam que você circulasse em volta de grupos de motos, em alguns lugares o mato crescia.
Tudo quieto, em paz, ninguém por perto.
Verdadeira arqueologia mecânica.
Esta área era anexa a uma delegacia, portanto eram motocicletas apreendidas pela polícia, ou por estarem com a documentação em desordem, ou por participarem de assaltos, sei lá…
Aí entra um casal bem vestido e me pergunta se um tal de Dinho está lá, digo que sou só um visitante, não sei do Dinho…

é isso, por fernando stickel [ 10:03 ]

sonhei com meu tio

luis
Sonhei que me deslocava à noite por um local com muitas pessoas aglomeradas, que se movimentavam em bloco, poderia ser uma enorme praça ou uma larga avenida. Eu circulava pelo meio da multidão em uma destas vans enormes pretas, do serviço secreto americano, acompanhado de homens sérios que usam fones nos ouvidos.
O clima era de tranquilidade, não havia nenhuma ameaça, a van circulava de janelas abertas.
Cheguei a um saguão enorme de hotel, onde um círculo de pessoas escutava o meu tio Luis Dumont Villares, que de pé no meio do grupo discursava, e de vez em quando apontava para uma gigantesca, borbulhante e geladíssima flute de champagne que estava ali ao lado, apresentada e iluminada como um troféu.
Depois cheguei em um quarto, na maior tranquilidade, e comentei com amigas que estavam ali como estava tudo calmo…

é isso, por fernando stickel [ 8:51 ]

apartamento na r. rocha

rocha1

Em 1966, poucos meses antes de completar 18 anos, comecei a namorar a Alice. Nós não tínhamos, como todos os jovens daquela época, um lugar só nosso para namorar e relaxar.
Na casa dos meus pais ou dos sogros era impossível namorar, os tempos eram outros… o recurso eram as viagens ou o carro, nas famosas “corridas de submarino”.
Depois de algum tempo cansamos de namorar na rua e decidimos alugar um apartamento só nosso, encontramos uma kitinete para alugar na Rua Rocha, na Bela Vista (Bixiga), o prédio tinha muitas unidades por andar…

Pintei a porta de entrada de vermelho brilhante, como em Londres, instalei um carpete de sisal cinza claro e pintei as paredes de branco, ficou lindo! Compramos cama, mesa, cadeiras, fogãozinho, tudo funcionava e passávamos deliciosos fins-de-semana brincando de casinha, cozinhando macarrão. Eu levei materiais de desenho e ficava produzindo minhas artes, a Alice dedicava-se à leitura.
Apenas alguns amigos íntimos sabiam da existência do nosso “ninho” e algumas vezes emprestávamos o apartamento para os mais necessitados…

Casamos em Maio 1971, passamos a lua-de-mel foi em Londres, na volta fomos morar na casa dos meus sogros, José e Josephina. A casa era muito grande, um apartamento foi separado para nós, quarto, saleta e banheiro.

A convivência diária com meus sogros me ensinou muitas coisas sobre uma cultura bem diferente da casa dos meus pais, como sempre fui curioso fui aprendendo um pouco de árabe, pois o casal só conversava entre eles em árabe, curtindo muito a culinária libanesa, na qual D. Josephina era mestre, a maneira de receber convidados, as festas, etc… Eu era jovem e ingênuo, na minha maneira simples consegui me relacionar muito bem com meus sogros, gostava muito deles!

Morávamos já há algum tempo na casa da R. Martiniano de Carvalho 1049 quando Alice e eu tivemos em uma mesma noite o mesmo sonho. Foi algo inusitado, muito forte e significativo, pois a mensagem do sonho era claríssima: Saiam daí, comecem sua vida de casados na sua casa!

Poucas semanas após o aviso já havíamos mudado para o Edifício Hugo Eduardo, na R. Hans Nobiling, atrás do Clube Pinheiros.


Edifício Hugo Eduardo.

é isso, por fernando stickel [ 18:14 ]

sonhei com jay chiat


Sonhei esta noite que o meu falecido amigo Jay Chiat (1931-2002) me ligou, e me perguntou em sua característica maneira simples, direta e informal:
-Hi Fernando, what’s up?
Seguiu-se uma conversa onde contei a ele sobre as novidades da Fundação Stickel, porém no meio da conversa sua voz começou a ficar estranha e não entendi direito o que ele falava. Deve ser porque ele não está mais entre nós desde 23/4/2002. Saudades dele…

jay-chiat
Jay em seu apartamento em Venice, CA Novembro 1985

jay-chiat2
A primeira vez na minha vida que vi o Oceano Pacífico foi do apartamento do Jay em Venice, CA depois fui óbviamente à praia e mergulhei nas águas geladas…

é isso, por fernando stickel [ 9:59 ]

seu sonho

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A foto é de uma peça que produzi em New York, durante o período em que lá morei, 1984-1985

UM PROJETO GENIAL

1001 Sonhos, de Sheila Goloborotko

“Esse projeto existe na esfera pública.  Utilizarei os sonhos enviados por várias pessoas, e irei imprimi-los em fronhas de travesseiro que serão semeadas em inesperadas esquinas, espalhadas pelos quatro cantos da cidade de São Paulo. As pessoas descobrirão esses objetos macios, com imagem e texto impresso e ao deparar-se com os mesmos, talvez os leia ou até leve-os para casa. Ao seguir as instruções impressas e enviar-me os seus sonhos, esses serão transformados em novas fronhas que  serão mais uma vez deixadas em diversos bairros de São Paulo.
Os sonhos podem penetrar as nossas vidas de vários modos; O meu trabalho será utilizado como um veículo para que esses viagem de um universo ao outro — do inconsciente, ao consciente, ida e volta.
Você encontrou uma fronha com um sonho impresso? Nesse caso por favor preencha os comentários abaixo e envie-me o seu sonho. E se você não encontrou um travesseiro e gostaria que o seu sonho fosse impresso, faça o mesmo!
O seu sonho fará o meu sonho virar realidade.”

Clique aqui para participar e enviar seu sonho.

é isso, por fernando stickel [ 13:33 ]

o caminho mais curto

mali
Em um ponto de ônibus de Paris:

O caminho mais curto para ir de um ponto ao outro não é a linha reta, e sim o sonho.
Provérbio Mali

é isso, por fernando stickel [ 17:04 ]

sonhei com meu pai

mg
Sonhei com o meu pai, Erico Stickel. Ele me comunicava que o motor de seu MG TD (1950-1953) havia fundido, e eu perguntei aonde ele ia mandar o carro para arrumar.
No sonho o carro era verde, e na minha memória de infância é de um carro preto, como na foto.
Eu andava na “caixinha”, que é o mini porta-mala atrás dos bancos.
Lembro-me bem de um passeio na Praia da Enseada, no Guarujá, não havia a avenida e os carros andavam pela praia, sujeitos às marés e às ondas mais fortes…

é isso, por fernando stickel [ 10:12 ]

rio de janeiro

A lembrança de viajar sozinho ao Rio de Janeiro, no final dos anos 60 ou início dos 70, com vinte e poucos anos, descolar pousada no apartamento de uma tia avó em Copacabana, Posto Seis, de frente para o mar, ir com um grupo jantar no Antonio’s em Ipanema e sentar numa grande mesa no terraço.
Pode parecer até um sonho, mas foi real e bom demais…

é isso, por fernando stickel [ 17:33 ]

sonhei com o klaus

Sonhei com meu falecido amigo de infância Klaus Fridrich Foditsch.
Eu descia a rua Barão de Aguiar, onde ele morava, sentado no ar, com muita calma, muita paz, uma sensação deliciosa.
Era como se houvesse uma confortável poltrona invisível me sustentando a cerca de 80 cm do chão, e eu deslizava muito devagar, olhando com curiosidade para aquela rua de casas simples que foi palco de tantas brincadeiras com bicicletas, carrinhos de rolemã, motos, carros.
Lá no fim da rua vi o Klaus, ele também me viu e veio ao meu encontro, ao lado dele tinha um garotinho que brincava com um cachorrinho do tipo “escovão”.
Começamos a conversar, e apareceu a Erika, irmã dele, muito cansada e encurvada.
Entramos na casa, nos encostamos perto de uma cristaleira, continuamos a conversar e ele me confidenciou no ouvido:
– Entramos no quarto do meu avô e abrimos todas aquelas caixas de coisas que ele comprava e não mostrava…
– Quero ver! O que são, ferramentas?
Aí eu fiquei louco para ver estas coisas, mas o Klaus começou a enrolar, haviam outras pessoas por ali. Na sala haviam várias caixas de papelão empilhadas, cheias de velharias, e duas pranchas de passar roupa.

1. (Acordei com o sonho tão vivo na minha cabeça, que sentei imediatamento para escrevê-lo, é muito raro para mim sonhar assim em São Paulo)
2. (O cérebro humano é fascinante (ou seria a alma…) como é que surgem estas memórias tão claras, depois de décadas, como funciona isso?)

é isso, por fernando stickel [ 7:39 ]

sonhei com explosão nuclear

Sonhei com uma explosão nuclear.
Não era guerra, simplesmente as pessoas sabiam que haveria a explosão. Pouco tempo antes passaram aviões de reconhecimento, no céu, e as nuvens comportaram-se de modo estranho.
Perto do horário, no meio da tarde, procurei abrigo em uma casinha branca de sítio, fechei as portas atrás de mim e deitei sozinho em um canto.
Lembro de ver fumaça ao longe.
À noite muitas pessoas se reuniram em uma sala grande, sem fazer nada, comendo salgadinhos que tiravam de pacotes de plástico.
Havia a sensação de que se precisava fazer algo, sem saber exatamente o que.

é isso, por fernando stickel [ 8:14 ]

sonhei com meu pai

antonov.jpg
Sonhei com o meu pai, Erico Stickel.
Havia no meio do mato uma espécie de garagem, um galpão de madeira, e eu precisava decolar com um pequeno avião de dentro deste galpão, cuja porta abria para a floresta. Havia em seguida uma pequena clareira, meu pai estava ali parado, e eu examinava se as asas do avião passariam pela porta e pela clareira.

Acho que foi resultado da reportagem sobre o Antonov 225 que vi ontem na TV…
A envergadura do maior jato do mundo é de cerca de 90 metros…

é isso, por fernando stickel [ 15:01 ]

sonhei com jay chiat

Esta noite, após a deliciosa festa de comemoração dos 60 anos do meu amigo Silvio Michalany, sonhei com a maior clareza com o meu falecido amigo Jay Chiat.
A conversa com ele fluia naturalmente, perguntei o que ele estava fazendo no Brasil, me respondeu que era para ver uma namorada nova, jovem…
Depois no carro passamos por algo que poderia ser a Praça da Sé, e havia uma imensa construção circular de madeira, em comemoração a alguma efeméride católica, poderia ser a Semana Santa.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

sonhei com croquetão

Sonhei com um croquetão desses.
O corpo era parecido, mas a mulher era antiga, entende, do tempo do Nelson Rodrigues, do Zéfiro, quando elas nem sabiam o que era malhar e os corpos floresciam naturalmente, quase sem malícia, sem areia.
Eu estava deitado do lado de fora de um quarto, como se o gramado chegasse certinho na altura da abertura, com o meu rosto apoiado na janela, lá dentro, deitada, esta mulher escultural, antiga, molinha, cheia de carnes, com um biquini amarelo. Eu olhava pra ela e ela olhava pra mim, e eu fixo nela e ela olhando pra mim, e havia alguém por perto que não poderia perceber o crescimento em PG da tensão sexual.
Então ele se levantou com calma, veio até a janela e abaixou a calcinha só pra mim…

é isso, por fernando stickel [ 10:11 ]

sonhei com belo horizonte

Estive em Belo Horizonte em 1986, para uma exposição que fiz na Galeria do Grupo Corpo.
Fui super bem recebido por amigos mineiros, que me hospedaram e me apresentaram a cidade.
Nunca mais voltei.
Pois não é que esta noite sonhei que estava novamente lá, ruas largas, bonitas, calmas, arborizadas, sofisticadas, lojas, cafés, galerias, um lugar idílico, com a certeza de que era Belo Horizonte. (espero que seja verdade, preciso ir lá conferir…)
Realmente, a mente humana é um mistério fascinante.

é isso, por fernando stickel [ 9:21 ]

sonhei com tiroteio


Sonhei que estava numa sala grande, com portas balcão que davam para um terraço. Poderia ser uma casa de campo ou de praia, era de manhã e a sala estava cheia de gente, súbitamente ouvem-se tiros, rajadas, todo mundo se entreolha, vejo pelo canto do olho lá fora alguém com uma metralhadora na mão.
Barulho de helicóptero, que sobrevoa a casa, começam a atirar do helicóptero para dentro da casa. Me jogo numa espécie de rebaixo no canto da sala. As pessoas que estavam na mesa central não se mexem.
Passado o ataque me sento ao lado de um casal, no fundo da sala e percebo um furo de bala no braço da poltrona, tento achar a trajetória da bala e identifico um furo na porta balcão, através do qual vejo a luz do sol do lado de fora.
Quando o buraco escurece súbitamente, corro para a porta e espero, a porta se abre e entra um bandido com a arma na mão, a qual eu imediatamente agarro, com força. O bandido, muito magro, e muito forte, me olha.

O que é isso?

é isso, por fernando stickel [ 9:17 ]

sonho em new york

Sexta-feira à noite, jantar no Cantinetta na praia de Camburi. Depois de meses práticamente sem beber resolvo pedir uma garrafa de um campeão sul-americano: Montes Alpha, Cabernet Sauvignon.
Jantamos maravilhosamente, Sandra tomou no máximo 1 copo, e eu, o restante.
Cheguei em casa bêbado e feliz, fiz para Sandra uma leitura dramática de um trecho de “A mulher que amou demais” por Myrna (Nelson Rodrigues) e caí na cama vestido, de barriga pra cima. Adormeci imediatamente, na madrugada acordei, escovei os dentes e voltei pra cama. Sonhei:

Sonhei que estava em New York com meu pai, Erico Stickel, e minha calça jeans rasgou na bunda. Coloquei um calção e fiquei me sentindo meio ridículo. Entramos num bar e o dono, depois de me servir um gigantesco dry-martini, e querendo me ajudar a resolver o problema da calça me disse: “Take a look back there”
Descobri um mini-mercado que vendia fraldas descartáveis, essas coisas, mas nada de jeans. Continuei fuçando e descobri um misto de serzideira com floricultura, onde mal se podia andar, de tantas plantas e vasos. O filho da serzideira andava por cima das plantas.
Perguntei em inglês quanto custava serzir a calça e ela me respondeu, fazendo um gesto com a mão de unhas destruídas:
Cem, duzentosch… era carioca… Acordei.

é isso, por fernando stickel [ 10:21 ]