Sonhei com um croquetão desses.
O corpo era parecido, mas a mulher era antiga, entende, do tempo do Nelson Rodrigues, do Zéfiro, quando elas nem sabiam o que era malhar e os corpos floresciam naturalmente, quase sem malícia, sem areia.
Eu estava deitado do lado de fora de um quarto, como se o gramado chegasse certinho na altura da abertura, com o meu rosto apoiado na janela, lá dentro, deitada, esta mulher escultural, antiga, molinha, cheia de carnes, com um biquini amarelo. Eu olhava pra ela e ela olhava pra mim, e eu fixo nela e ela olhando pra mim, e havia alguém por perto que não poderia perceber o crescimento em PG da tensão sexual.
Então ele se levantou com calma, veio até a janela e abaixou a calcinha só pra mim…
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9 de julho de 2006
sonhei com croquetão
é isso, por fernando stickel [ 10:11 ]
24 de março de 2006
sonhei com belo horizonte
Estive em Belo Horizonte em 1986, para uma exposição que fiz na Galeria do Grupo Corpo.
Fui super bem recebido por amigos mineiros, que me hospedaram e me apresentaram a cidade.
Nunca mais voltei.
Pois não é que esta noite sonhei que estava novamente lá, ruas largas, bonitas, calmas, arborizadas, sofisticadas, lojas, cafés, galerias, um lugar idílico, com a certeza de que era Belo Horizonte. (espero que seja verdade, preciso ir lá conferir…)
Realmente, a mente humana é um mistério fascinante.
é isso, por fernando stickel [ 9:21 ]
19 de janeiro de 2006
sonhei com tiroteio
Sonhei que estava numa sala grande, com portas balcão que davam para um terraço. Poderia ser uma casa de campo ou de praia, era de manhã e a sala estava cheia de gente, súbitamente ouvem-se tiros, rajadas, todo mundo se entreolha, vejo pelo canto do olho lá fora alguém com uma metralhadora na mão.
Barulho de helicóptero, que sobrevoa a casa, começam a atirar do helicóptero para dentro da casa. Me jogo numa espécie de rebaixo no canto da sala. As pessoas que estavam na mesa central não se mexem.
Passado o ataque me sento ao lado de um casal, no fundo da sala e percebo um furo de bala no braço da poltrona, tento achar a trajetória da bala e identifico um furo na porta balcão, através do qual vejo a luz do sol do lado de fora.
Quando o buraco escurece súbitamente, corro para a porta e espero, a porta se abre e entra um bandido com a arma na mão, a qual eu imediatamente agarro, com força. O bandido, muito magro, e muito forte, me olha.
O que é isso?
é isso, por fernando stickel [ 9:17 ]
12 de setembro de 2005
sonho em new york
Sexta-feira à noite, jantar no Cantinetta na praia de Camburi. Depois de meses práticamente sem beber resolvo pedir uma garrafa de um campeão sul-americano: Montes Alpha, Cabernet Sauvignon.
Jantamos maravilhosamente, Sandra tomou no máximo 1 copo, e eu, o restante.
Cheguei em casa bêbado e feliz, fiz para Sandra uma leitura dramática de um trecho de “A mulher que amou demais” por Myrna (Nelson Rodrigues) e caí na cama vestido, de barriga pra cima. Adormeci imediatamente, na madrugada acordei, escovei os dentes e voltei pra cama. Sonhei:
Sonhei que estava em New York com meu pai, Erico Stickel, e minha calça jeans rasgou na bunda. Coloquei um calção e fiquei me sentindo meio ridículo. Entramos num bar e o dono, depois de me servir um gigantesco dry-martini, e querendo me ajudar a resolver o problema da calça me disse: “Take a look back there”
Descobri um mini-mercado que vendia fraldas descartáveis, essas coisas, mas nada de jeans. Continuei fuçando e descobri um misto de serzideira com floricultura, onde mal se podia andar, de tantas plantas e vasos. O filho da serzideira andava por cima das plantas.
Perguntei em inglês quanto custava serzir a calça e ela me respondeu, fazendo um gesto com a mão de unhas destruídas:
Cem, duzentosch… era carioca… Acordei.
é isso, por fernando stickel [ 10:21 ]
18 de maio de 2005
sonhei com dudi e erico
Sonhei que estava no hall de escadas da casa dos meus pais na R. dos Franceses com o Dudi Maia Rosa e o meu pai, Erico Stickel.
Dudi, de costas para a porta da sala de jantar, olhou para mim, que vestia uma camisa vermelha e disse:
– Puxa, você envelheceu com esta camisa vermelha.
Meu pai, em perfeita saúde, com sua barriguinha de anos atrás, examinava um quadro encostado à parede e pensava em voz alta: Preciso fazer umas observações sobre este pintor…
é isso, por fernando stickel [ 10:09 ]
8 de maio de 2005
sonhei com wesley
Ontem na Pinacoteca foi o lançamento do livro do Wesley Duke Lee, de autoria de Cacilda Teixeira da Costa.
Queria muito ir, mas não pude, por causa da primeira comunhão do meu filho.
Esta noite sonhei novamente com o Wesley:
Precisava comprar uma planta ou uma flor, acho que para o dia das mães (aliás, parabéns a todas as mães!) alguém me falou que o Wesley tinha aberto uma floricultura ou uma chácara, e lá fui eu. Cheguei num local que poderia ser a Av. São Gualter, entrei, alamedas recém abertas e uma enorme festa em andamento, cadeiras espalhadas pelo jardim e uma enorme mesa onde se fazia uma homenagem ao Wesley.
O mais curioso é que a um tempo atrás, na fase mais grave da doença do meu pai, sonhei com o Wesley, também com uma chácara de plantas…
é isso, por fernando stickel [ 10:21 ]
10 de novembro de 2004
uma semana no hospital
Meu pai completa uma semana no hospital, pequena melhora, cansaço imenso, monocanal, esquecimento, sono profundo, sonhei que o Wesley tinha um estúdio underground, embaixo de uma chácara de plantas da Olinda, na Vila Olímpia, lá pelas tantas ele apareceu conversando com a voz do Marlon Brando em The Godfather, rouca e quase inaudível. Ainda bem que choveu.
PS: Obrigado a todos que deixaram aqui seu carinho e cuidado, estou sem forças para responder individualmente.
é isso, por fernando stickel [ 22:36 ]
16 de maio de 2003
lunático
Lunático.
Não sei se foi o champagne que tomei ontem na (linda) exposição do Cassio Michalany, ou se foi o eclipse da lua, que fiquei olhando e fotografando até as duas da manhã, ou se foram uns sonhos esquisitos nesta noite, ou se foi uma mistura de tudo isto, o fato é que acordei me sentindo meio lunático, meio desequilibrado, meio tonto.
é isso, por fernando stickel [ 12:10 ]
27 de abril de 2003
sonho épico, ovo quente
Sonhei um sonho épico, desses que parece ter tomado a noite inteira e mais um pouco, no estilo de uma produção de Cecil B. De Mille. Passava-se no Museu do Ipiranga, eu fugia de um oficial de justiça que vinha tirar a minha casa, corria pelos imensos corredores, desci as largas escadarias de três em três degraus, me enfiei nos jardins, milhares de pessoas circulando, e meu carro ficou do outro lado do museu, como fazer?
Cansado de tanta correria a noite toda, café da manhã de domingo, com calma, tem coisa mais gostosa do que um ovo quente, pãozinho da padaria e café bem forte? E o Arthur ainda completa: Papi, este café da manhã está uma delícia!