Sonhei com uma Rural Willys “saia e blusa” vermelha e branco novinha em folha.
Eu guiava numa saída de escola ou aglomeração semelhante. Ofereci uma carona aos meus pais, e minha mãe foi incapaz de entender ou aceitar a oferta. Conversei com ela e expliquei que o problema não era imenso, era apenas aceitar ou não a carona.
23 de março de 2003
é isso, por fernando stickel [ 12:29 ]
23 de março de 2003
Meu vô e minha vó, por parte de mãe, Ernesto e Maria Elisa Diederichsen.
é isso, por fernando stickel [ 0:54 ]
22 de março de 2003
Entre enxurradas de spams malditos, me escreveu assim (ah, que alívio, um e-mail dos bons) minha recém adquirida amiga Ledusha:
caríssimo,
seu blog a cada dia mais esperto, mais sensível, viva! sexta acho que tava todo o planeta assim down… como poderia ser de outro modo, com o mundo dilacerado pela estupidez? uma taça de sauvignon de um dourado translúcido, lindo: santo remédio.
vai abaixo um poemeto como prometi.
beijinho, tenha um belíssimo weekend.
ledusha
Trânsito
Lembranças de vaias arando as veias, uma e outra ave persistente no céu de caracóis. Suspiros, canteiros de sonho, saudades do mar. Tapas de pelica como luvas, dúvidas vazando insanos guetos, luzes que vertem sombras, desejo solar. Ternura, amizade, trabalho, tua pronúncia peculiar. Buzinas intolerantes, celulares intoleráveis, vorazes olhos de vidro, carrapatos de uniforme, plantonistas da ambição. A vida em câmara lenta, tímida alegria a insinuar seus dedinhos, farpas contaminadas, luta bruta, pulsação.
é isso, por fernando stickel [ 14:06 ]
22 de março de 2003
Na R. dos Franceses, minhas irmãs Sylvia e Ana Maria, Luiz Paoliello e Tina Alcantara Machado.
é isso, por fernando stickel [ 12:35 ]
21 de março de 2003
Certa sensação de intranquilidade, ansiedade coletiva, algo no ar, sei lá, a doença do meu pai, a recém-instalada banheira nova que vazou para o andar de baixo, a guerra, a guerra, a guerra, as crianças refugiadas na chuva e na lama, as mentiras e os videoteipes, o oficial de justiça trazendo algo que aconteceu 10 anos atrás e que você nem sequer poderia imaginar, quanto mais prever, a dor nas costas, que vem mais do que vai, dias tensos, o trabalho emperrado, o tempo feio, acho que vou beber algo.
é isso, por fernando stickel [ 17:01 ]
21 de março de 2003
Vindo de quem veio, este elogio ao meu “aqui tem coisa” é o maior incentivo que poderia haver.
Obrigado, CORA!!!!
é isso, por fernando stickel [ 13:04 ]
21 de março de 2003
Justiça seja feita.
Visitei ontem à noite o Hotel Unique, obra do binômio Ruy Ohtake / Victor Siaulys na Av. Brig. Luis Antonio.
Não vou comentar o exterior, mas devo dizer que os interiores, particularmente os elevadores, restaurante, bar e a recepção são gloriosos.
O terraço do bar/restaurante tem a melhor vista de São Paulo. O quarto é pequeno, muito interessante, com a banheira comunicando-se com o quarto através de um biombo que se abre na vertical. Vidrotil transparente no banheiro, nunca tinha visto, lindo. Surpresa total após o imenso desânimo ao ver subir o monstro do prédio do Instituto Tomie Ohtake em Pinheiros.
é isso, por fernando stickel [ 12:40 ]
18 de março de 2003
A guerra é aqui, e quase fui vítima.
Por volta das 14:30 de hoje, descendo a Al. Joaquim Eugênio de Lima a bordo de um taxi, quase na esquina da Estados Unidos, escuto um estampido e olho para o lado, dois moleques em cima de uma moto, de capacete, o garupa com uma enorme pistola (ou revolver, não entendo nada disso…) .45 cromada, atirando para trás.
Tento ver o que está acontecendo, na esquina anterior uma moto caída no meio da rua e um motoqueiro tentando se levantar, enquanto isso os dois na moto somem no meio do trânsito.
Olho para o taxista, com quem vinha conversando sobre a guerra, e comento que poderíamos ter sido nós a tomar uma bala perdida. Segurança não existe.
Viva todos os seus dias como se fosse o último.
é isso, por fernando stickel [ 16:12 ]
18 de março de 2003
Quando fiz meu livro aqui tem coisa, escrevi na introdução:
“Uma boa maneira de trazer à luz coisas que de outra forma permaneceriam ocultas na solidão de cadernos e pastas.”
Me referia aos desenhos que incluí junto com as poesias.
Agora estou gostando muito dessa história de blogar. Talvez não tenha encontrado ainda o equilíbrio ideal que gostaria entre todas as minhas vontades e interesses, talvez ande exagerando no uso do meu brinquedo novo, a câmera digital, mas no final das contas estou ADORANDO, inclusive porque continuo a garimpar nos meus cadernos e pastas por outras coisas, igualmente significativas, como minha motocicleta Mondial (Mondialino) 50cc, com a qual infernizava (sem capacete) as ruas calmas de São Paulo em 1966.
é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]
17 de março de 2003
Antonio Prata, este menino merece. O humor dele é o máximo, comecei a ler As Pernas de Tia Corália e desatei a rir já nas primeiras linhas. Recomendado para segundas-feiras chuvosas.
é isso, por fernando stickel [ 23:15 ]
16 de março de 2003
Papai teve alta hoje e já está em casa, feliz da vida!
é isso, por fernando stickel [ 22:06 ]
16 de março de 2003
Hoje, 16 Março 2003, o meu amigo Cassio Michalany completa 54 anos bem vividos.
Foto que fiz dele no portão do seu estúdio na Vila Nova Conceição, 24 Dezembro 1982.
é isso, por fernando stickel [ 14:13 ]
16 de março de 2003
Very important drawing, estilo talk a little.
Ganhei do Frederico Nasser em 17Agosto 1970.
é isso, por fernando stickel [ 14:07 ]
16 de março de 2003
Onze cobras e um destino.
é isso, por fernando stickel [ 13:30 ]
16 de março de 2003
Victor Brecheret, Monumento às Bandeiras no Parque do Ibirapuera, primeiros estudos na década de 20, inaugurado em 25 Janeiro 1953.
Spencer Tunick, Parque do Ibirapuera, instantâneo em 27 Abril 2002. Estou lá, sétima fila de cima pra baixo, quarta coluna da esquerda pra direita…
é isso, por fernando stickel [ 12:39 ]
14 de março de 2003
AQUI ESTÁ
AQUI FICARÁ
Trabalho fotográfico que fiz na Reserva Ecológica da Juréia em 1987.
é isso, por fernando stickel [ 21:35 ]
12 de março de 2003
Coisas do estúdio.
é isso, por fernando stickel [ 22:13 ]
12 de março de 2003
Cris Mie desenhando hoje à tarde, no meu curso de desenho de observação.