aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


Ganhei este desenho do Dudi muitos anos atrás.

é isso, por fernando stickel [ 12:22 ]


Em New York no Wellington Hotel na Sétima Avenida em 1970, da esq. para a direita, eu (embaixo na foto) Dudi Maia Rosa, Frederico Nasser, Augusto Livio Malzoni, Baby Maia Rosa.

é isso, por fernando stickel [ 20:10 ]


Sobre “aqui tem coisa”, meu primeiro livro, que lancei em 1999, o meu amigo Carlos von Schmidt escreveu a seguinte nota, em 19/10/2002:

No início de outubro Fernando Stickel ligou. Para quem não sabe, Fernando é um artista plástico. Arquiteto, casado, três filhos, 51 anos. Esses dados estão na orelha de aqui tem coisa. Levei um susto quando vi que Fernando é cinqüentenário. Não sei porque mas sempre achei que Fernando não passava dos trinta. Talvez a voz, o jeito de falar, o entusiasmo permanente.
Não falávamos há anos. Uns cinco pelo menos. Contou-me que escrevera um livro, aqui tem coisa. Pediu-me o endereço para mandá-lo. Ontem, dia 18/10/02 o livro chegou. Reúne poemas, pensamentos, lembranças, anotações, desenhos, muitos desenhos. Gosto de livro assim. Espécie de diário de bordo. É um livro que dá gosto manusear, folhear, olhar, ler. O título , aqui tem coisa é um achado maravilhoso. Não vou contar nada para não perder a graça.
Na página 4, no prefácio que não é prefácio Fernando fala de seus poemas. Conta que alguns foram publicados na revista artes: número 57 de dezembro de 1983-, os poemas já fui jovem executivo. nonsense, precisão e Virada Selênio.
Ao ler a menção ao artes: fiquei contente. São raros os artistas que divulgamos e promovemos que se lembram. Foram muitos. Hoje, amnésicos, exibem o colorido rabo de pavão em vernissages e bienais. Gostei de ver que Fernando não esqueceu. Gostei!
Para comemorar o lançamento de aqui tem coisa vou republicar os poemas que selecionei há quase dezenove anos e outros que li de madrugada. De choro alguns desenhos também. Só espero que o próximo livro não demore tanto. Se demorar o que aqui tem coisa demorou vou estar com 91 anos. Idade perigosa. Picasso que o diga.

é isso, por fernando stickel [ 15:13 ]

Desenho.

é isso, por fernando stickel [ 0:05 ]

Asso-Bril ou Bon-Lan?
De uma idéia que peguei lá na Cora

é isso, por fernando stickel [ 18:28 ]


BLOG!!!

é isso, por fernando stickel [ 18:34 ]


Peguei no Dudi:
“Pouca observação e muito raciocínio conduzem ao erro.
Muita observação e pouco raciocínio conduzem à verdade.”

é isso, por fernando stickel [ 11:07 ]


The true blessedness of a man is not to to arrive, but to travel.
Robert Louis Stevenson.

é isso, por fernando stickel [ 19:28 ]


Este é o escorregador da piscina do Clube Pinheiros onde brinquei muito quando criança, anos 50/60.
Um dia a notícia correu como pólvora, uma criança havia se machucado no escorregador, batido a nuca, havia sangue.
Logo depois o escorregador foi demolido. No site do Esporte Clube Pinheiros, pode-se fazer uma fantástica pesquisa de fotos históricas.

é isso, por fernando stickel [ 11:05 ]


Tudo que sobe um dia desce. Em dia de tragédia no espaço, uma homenagem a Don Vesco, herói do chão mesmo.

é isso, por fernando stickel [ 21:19 ]


Muitos anos atrás, por volta de 1980-81, tive claramente uma visão e um desejo: Quero ser artista plástico profissional.
Logo em seguida, colocando o desejo em prática, mudei toda a minha vida.
Separei da Iris, com quem estava casado, mudei de casa e saí da sociedade que tinha com Lelé Chamma na Und, tudo no mesmo ano.
Hoje, várias mudanças mais tarde, quero apenas fazer este blog funcionar direito!

é isso, por fernando stickel [ 18:06 ]

O borracheiro da Rua Nova Cidade, na Vila Olímpia.
Ou está consertando pneu ou jogando dominó, sempre de charuto na boca.

é isso, por fernando stickel [ 0:00 ]


Obrigado Santo Protetor dos Operados de Hérnia do Disco, obrigado Senhor, obrigado Cosmos, obrigado Budas, obrigado Céus, obrigado Tudo e Todos que me permitiram mais uma manhã gloriosa de domingo sem dor nas costas!

é isso, por fernando stickel [ 15:23 ]


Das minhas anotações, Robert Motherwell disse:

O artista tem que ser um corredor de longas distâncias, um fundista, maratonista, ultra-maratonista, não pode desistir nunca e jamais esmorecer. Seu objetivo e sua paixão estão lá, de manhã, à tarde e à noite, todos os dias da sua vida.

é isso, por fernando stickel [ 0:00 ]


Fiquei tão excitado que meu primeiro post funcionou que fui tomar uma cerveja pra comemorar.
Merda! Geladeira vazia, então vou continuar no conhaque mesmo, e pra comer achei uma pizza congelada e vencida, microondas nela!

é isso, por fernando stickel [ 3:57 ]


23:15 – Acendi um Partagas D4, enquanto assistia no Cinemax a um filme espanhol, sequestro, assassinato, ETA. Na primeira baforada o gosto me soube europeu. Conexão direta e óbvia, Cuba / Espanha, um dos personagens, sempre de charuto na mão, me despertou a vontade.
Sirvo-me de um Hennessy. Fundador teria sido mais adequado, tenho no estúdio, mas aqui em casa foi Hennessy mesmo, e o telefone toca, no filme. O mocinho toma um tiro, fica sem a mocinha e meu charuto nem chegou à metade.
23:45 – Tá me dando uma fome danada, mudo para HBO e dou de cara com Park Avenue Café, onde um bandido acende seu charuto, bebe Bourbon e a promotora mocinha fala de Chanel 22. Agora neva e o conhaque começa a fazer efeito. Retiro cuidadosamente o anel do charuto.
Who is Rock Hudson? And so he removed the wire from her. O charuto apagou e o estuprador atacou novamente na eaquina da Columbus Av. com 89 St. Late 30s, caucasian, 98 Land Rover. Gelatina vermelha, Sunrise, Empire State Building.
Who is Scarlett O’Hara? Meus pés ficaram frios, a gelatina acabou, charuto apagou, conhaque acabou, filme terminou. – 00:27

é isso, por fernando stickel [ 3:10 ]