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arte

juan esteves na brasilândia

renda
O Grupo de Geração de Renda-Padaria, criado pela Fundação Stickel, e suas coordenadoras nos rodeiam, Sandra minha mulher e eu.
O Grupo foi responsável pelo bufê servido na abertura da exposição de Juan Esteves hoje, na Casa de Cultura da Brasilândia.

Mais uma vez de um limão fizemos uma limonada.
Em quinze dias a equipe da Fundação Stickel estruturou e colocou a exposição no local, limpou a casa, preparou o bufê, fez os convites, e hoje abrimos a exposição com perfeição.
A Subprefeitura Freguesia/Brasilândia confiou a nós a responsabilidade pelo evento, e tenho certeza de que não se arrependeu.
Desta maneira a Fundação Stickel consolida definitivamente sua presença sócio-cultural na comunidade da Brasilândia, pois lá atuamos desde 2007 com o Programa Mulheres de Talento; na Unidade Básica de Saúde – UBS Terezinha, proporcionamos curso para adolescentes grávidas; no CEU-PAZ e Batuira estruturamos Grupos de Geração de Renda.
Também fomentamos o Programa Cidades em Transição que busca a sustentabilidade no território.
Na Paróquia São José Operário temos uma de nossas bases de trabalho, e neste momento nosso Programa Contos e Rimas de contação de histórias percorre as escolas e creches locais. Veja aqui o mapa de onde atuamos.

juan
Da esq. para a direita, o fotógrafo Juan Esteves, Monica Picavêa, Superintendente da Fundação Stickel e Rubens Moraes, Coordenador Cultural da Subprefeitura Freguesia / Brasilândia.

é isso, por fernando stickel [ 19:00 ]

arrastão

arrastao

é isso, por fernando stickel [ 0:10 ]

copa 2014

Gente, este vídeo hilário tem alguns lances grosseiros, mas tenho certeza que eles se tornam irrelevantes perto da grande sacanagem que é o logo da Copa 2014.
Vejam logo antes que os poderosos de plantão o retirem do ar…

é isso, por fernando stickel [ 19:46 ]

juan esteves na brasilândia

Fundação Stickel  e Subprefeitura Freguesia/Brasilândia convidam para exposição:   

PRESENÇA – FOTÓGRAFO JUAN ESTEVES  
 
 lina_bo_bardi_ 
 
quinta-feira, 15 de julho, às 14:00h
 
Casa de Cultura da Brasilândia 
Praça Benedicta Cavalheiro, s/n São Paulo SP
Em frente ao Colégio João Solimeo
São Paulo SP  
  
Contato: fone: 3083-2811 com Roberta  ou pelo e-mail:  roberta@fundacaostickel.org.br   
 
Realização:   Fundação Stickel  e Subprefeitura Freguesia/Brasilândia  
Patrocínio: Fundação Stickel  

é isso, por fernando stickel [ 18:17 ]

é uma porcaria!

fifa
É UMA PORCARIA!

A minha primeira especialização profissional foi na área do design gráfico.
Ainda estudante de arquitetura, cerca de 1970/71 fiz estágio na Forminform, do designer Ruben Martins (1929-1968), escritório que posteriormente passou a se chamar Desenhvolve. O escritório ficava na R. Barata Ribeiro, perto da minha casa na R. dos Franceses. Nesta época meus mestres foram Paulo Jorge Pedreira de Cequeira (1945- 1995) May Suplicy (1943-2005) e Celia Beatriz Monte. Fiz também estágios na Gráfica Furest, que ficava na R. Augusta e Fotolitos Bosatelli.
Nesta época o design era a minha religião, quando viajei à Europa em 1969 fiz questão de visitar o estúdio do designer Roberto Sambonnet em Milão, e em São Paulo visitei o estúdio do designer Alexandre Wollner.
Mais tarde trabalhei no escritório Cauduro Martino e em 1977 abri em sociedade com Norberto Chamma nosso escritório chamado und, do qual me desliguei em 1981 para me dedicar integralmente às artes plásticas.
O design gráfico, no entanto, é um ofício do qual você não se despe, e não se despede… No meu caso continua sendo a minha “religião”, o último trabalho que participei foi o logotipo da Fundação Stickel, em parceria com Iris Di Ciommo.

Contei a historinha acima apenas para me qualificar a criticar a “marca” da Copa 2014, algo que Alexandre Wollner fez com maestria, leia AQUI.
Eis a “comissão de notáveis” que aprovou o logo monstrengo:
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o secretário-executivo da Fifa, Jérôme Valcke, o arquiteto Oscar Niemeyer, o escritor Paulo Coelho, a cantora Ivete Sangalo, a modelo Gisele Bündchen e o designer Hans Donner -, que escolheram entre opções sugeridas por várias agências.

Eu não gosto, sinceramente, que a Copa 2014 comece assim, mas é impossível não criticar esta coisa medonha!

Leia o que Juca Kfouri informa sobre isso AQUI.


R. Barata Ribeiro 116, onde ficava o escritório de design


Paulo Jorge Pedreira de Cerqueira (1945-1995)

é isso, por fernando stickel [ 15:55 ]

o meu bulgari

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Agora que começam as férias de Julho me lembrei de um episódio curioso, ocorrido por volta de 2004, quando eu ainda dava aulas de desenho de observação no meu estúdio da Vila Olímpia.
Fui contratado por uma família para dar aulas durante as férias para várias meninas, idades de 11 a 16, em um grupo fechado.
Expliquei que 11 anos era fora do meu público, que pela minha experiência a idade mínima para este tipo de aula seria de 13 anos, mas como era um grupo de irmãs e primas deveria dar certo.
Muito bem. Iniciei as aulas, tudo correu bem, até o dia em que passei lição de casa e pedi para que observassem em casa, ou no caminho de casa algo que lhes chamasse a atenção e depois me relatassem.
Foi difícil fazer com que elas entendessem “algo que lhes chamasse a atenção”, enfim, passada a lição de casa veio na próxima aula o resultado. Uma observou uma árvore, a outra uma peça de arte, assim por diante, até que veio a resposta:
– O meu Bulgari!
Esta menina trazia no pulso um relógio Bulgari, eu pedi para ela tirá-lo, peguei-o, pedi para que ela o examinasse em detalhe e perguntei:
– O que você reparou de especial no seu relógio?
– É um Bulgari!!!
– Sim, mas ele é especial porque? Tem uma cor, um desenho, formato, o tipo de números, qual a particularidade que lhe chamou a atenção?
– Uai, é um Bulgari!
Tentei, mas foi impossível explicar que o simples fato de algo ter uma assinatura de grife não torna este objeto necessáriamente especial. Minha aluna encerrou o curso de férias sabendo desenhar, mas não conseguiu se despir do preconceito.

é isso, por fernando stickel [ 9:26 ]

cassio michalany

cm
Cassio Michalany em sua linda exposição na Estação Pinacoteca.

é isso, por fernando stickel [ 16:33 ]

beth jobim

beth
Beth Jobim e sua lindíssima instalação de pinturas na Estação Pinacoteca, juntamente com Monica Nador (Conca), Cassio Michalany e Renina Katz.

é isso, por fernando stickel [ 17:57 ]

brasilândia

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Na Vila Brasilândia, ao lado da nova Casa de Cultura da Brasilândia.

é isso, por fernando stickel [ 17:06 ]

ócio

ocio
Foi ontem o lançamento do livro ÓCIO da minha amiga Helena Carvalhosa.
Muito interessnte a relação de suas esculturas efêmeras com as poesias de Manoel de Barros.

é isso, por fernando stickel [ 15:19 ]

duchamp na philadelphia

phila.jpg
Visitei em 1985 a cidade com mais arte nas ruas que jamais vi, e o Philadelphia Museum of Art, que guarda a maior coleção de obras de Marcel Duchamp.
Estou observando a obra máxima de Duchamp, Etant donnes: 1 la chute d’eau, 2 le gaz d’eclairage (Given: 1. The Waterfall, 2. The Illuminating Gas) instalada permanentemente no museu. Duchamp levou 20 anos para concluir esta instalação, 1946 – 1966.
A foto provávelmente é da minha amiga Monica Kowarick.

duchamp
Durante muitos anos era proibido divulgar a imagem que se vê pelo buraco na porta, obrigando a quem quisesse ver a obra-prima de Duchamp a ir ao museu.

é isso, por fernando stickel [ 18:44 ]

james bond db5

bond2
Você quer possuir o carro mais famoso de James Bond?
O Aston Martin DB5 de 1964, astro dos filmes Goldfinger e Thunderball vai a leilão.
Estima-se que saia por um valorzinho básico, simbólico, de cinco milhões de libras esterlinas…

BOND
Todos os detalhes são reais, criados e instalados pela própria Aston Martin.
Spray de óleo, metralhadoras, painel blindado, ejeção do assento, placas giratórias, está tudo lá!

é isso, por fernando stickel [ 9:56 ]

29ª bienal de são paulo

29_bienal
Acaba de ser divulgada a lista oficial dos artistas participantes da 29ª Bienal de São Paulo, cujo tema é:

“Há sempre um copo de mar para um homem navegar”?

verso do poeta Jorge de Lima tomado emprestado de sua obra maior, Invenção de Orfeu (1952)

Compõe-se de 148 nomes, alfabéticamente de Adrian Piper a Zanele Muholi, brasileiros e estrangeiros.
Curadores-chefe: Moacir dos Anjos, Agnaldo Farias
Curadores convidados: Chus Martinez, Fernando Alvim, Rina Carvajal, Sarat Maharaj, Yuko Hasegawa

Espero que esta seja um bom antídoto para a última, a malfadada “Bienal do Vazio”

é isso, por fernando stickel [ 14:47 ]

nova canon

portaria
O encontro de duas novidades.
1. Minha nova câmera Canon Power Shot SX210IS, a quarta na sequência após a minha primeira digital, a Sony Cyber-shot DSC-F717 de 2003.
2. O saguão de entrada do prédio onde morarará minha filha e o meu neto Samuel em Pinheiros, após a conclusão da reforma do apartamento recém iniciada.

A nova câmera, além do modo MANUAL, tem um formato WIDE, que é este da foto.

é isso, por fernando stickel [ 14:13 ]

oldenburg em iquique

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No caminho para o aeroporto em Iquique fotografei de dentro do taxi esta lata de refrigerante gigante, poderia ser uma obra de Claes Oldenburg.

é isso, por fernando stickel [ 12:54 ]

faleceu dennis hopper

hopper
Foto: Reuters

Morre aos 74 anos o ator e diretor Dennis Hopper, de “Easy Rider”

Em 1989 fiz um programa interessante com os meus filhos Fernanda e Antonio, na época com 12 e 10 anos de idade.
Começamos com uma semana de esqui na neve em Vail, Colorado, em seguida levei-os à Disney de Los Angeles, e ficamos em um hotel ali perto em Anaheim.
Lá pelas tantas me ligou o meu falecido amigo Jay Chiat (1931-2002) e disse:
– Fernando, come up here, I reserved a room for you in Marina del Rey, it’s closer and we could get together. (as distâncias em LA são imensas)

Mudamo-nos de mala e cuia, guiei os cerca de 60km que separavam os bairros, e na mesma noite o Jay me convidou para jantar no Rebecca’s em Venice, frizando que o restaurante era um projeto novo do Frank Gehry, amigo dele e cujo escritório visitei em 1985.
Agitei um programa para os meus filhos jantarem no quarto, o Jay me pegou no hotel em um Porsche 928 preto, naquela época sua agência de publicidade, a Chiat-Day tinha a conta da Porsche.
Chegamos ao Rebecca’s Restaurant em Venice, 2025 Pacific Avenue, e quase caí de costas. O bar na entrada era inteiro de alabastro (ou onyx), e reluzia na atmosfera sensual, no teto um enorme crocodilo feito de placas de metal, o restaurante era a coisa mais interessante e ousada que eu jamais havia visto.
Pouco a pouco os outros convidados foram chegando, o Jay ia me apresentando, entre eles Dennis Hopper (1936-2010). Lembro-me do Jay conversando com ele sobre um warehouse que eles iriam comprar, algo assim.
E eu estava sentado ali do lado dele, tive o privilégio de jantar com um dos monstros sagrados do cinema. Quis a fatalidade que ambos falecessem de cancer da próstata, ainda jovens, com setenta e poucos anos.

é isso, por fernando stickel [ 18:19 ]

o inferno

salario
O filme Salário do Medo (1953) que assisti na minha adolescência, com Yves Montand, me marcou muito, era um drama sobre o transporte de um caminhão carregado de nitroglicerina. Eu só não sabia que o diretor do filme era Henri-Georges Clouzot, um dos “monstros sagrados” do cinema.

Descobri isso assistindo ao filme O Inferno de Henri-Georges Clouzot em cartaz no Reserva Cultural.
A história deste filme é interessantíssima, começa em 1964 com o diretor escrevendo, dirigindo e produzindo seu filme O Inferno com Romy Schneider e Serge Reggiani.
A filmagem complicadíssima, com orçamento hollywoodiano, não avançou, o ator principal totalmente estressado pelas exigências do diretor se arrancou antes do final da filmagem e Henri-Georges Clouzot teve um enfarte. O filme foi abandonado.
Em 2005 a viúva do diretor, falecido em 1977, trouxe à luz os filmes originais, o que permitiu a execução deste documentário fantástico.

romy
O inferno de que trata o filme é o ciúme. O diretor deu total liberdade à equipe para pesquisar sons e imagens que transmitissem a loucura terminal do personagem consumido por ciúme doentio.
O resultado é uma mistura improvável de Fellini com Marcel Duchamp.
O universo da Op Art e da música eletroacústica se mistura com cenas sensuais de Romy Schneider, no auge de seus 26 anos esquiando nas águas de uma represa.

é isso, por fernando stickel [ 10:35 ]

virgílio

virgilio
Em 2001 aluguei durante o mês de Dezembro o Espaço Virgílio em Pinheiros, SP, onde expus minhas pinturas e desenhos, o vernissage foi no dia 29/11/01.
Neste espaço funciona hoje a Galeria Virgílio, naquela época um grupo de artistas gerenciava o espaço, e inclusive o alugava.
Sou adepto deste tipo de solução alternativa, pois negociar uma exposição com as galerias de arte pode ser uma tarefa insanamente longa, cansativa e frustrante.
Pude desta maneira organizar a exposição da maneira que eu achei correta, com dois grupos de desenhos, um recente só de nus, e um “histórico”, e também um grupo de pinturas.


Este trabalho doei posteriormente à Prefeitura de São Paulo, e foi exposto na inauguração da Galeria Olido, em 10 Setembro 2004.

é isso, por fernando stickel [ 16:46 ]