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arte

xico stockinger

Xico Stockinger (1919-2009), sua mãe Ethel, sua irmã Ivy e seu pai “Seu” Chico de paletó e gravata. A foto foi tomada no Umuarama.

O escultor austríaco naturalizado brasileiro Xico Stockinger era filho do “Seu” Chico, que administrou na segunda metade dos anos 30 a abertura da Fazenda Toriba do meu avô Ernesto Diederichsen em Campos do Jordão.

“Seu” Chico, no relato de minha mãe Martha, era extremamente habilidoso, abriu estradas, plantou árvores, e inclusive a ensinou a cavalgar! A irmã de Xico, Ivy, era aventureira e ficava em pé em cima dos cavalos! “Seu” Chico morava naquela época em uma pequena casa de madeira perto da horta, e lá havia um quadro com uma onça pintada!

Dona Ethel, inglesa, esposa do “Seu” Chico era a gerente do Umuarama, pensão e Colônia de Férias da Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde a família Diederichsen se hospedou em sua primeira visita à Campos do Jordão.


Xico Stockinger em seu atelier em 2001.

é isso, por fernando stickel [ 13:47 ]

clássicos à venda!

Meu livro “Clássicos” está à venda por R$250,00!
Basta comentar neste post ou enviar um e-mail para fernando@stickel.com.br para combinarmos pagamento e entrega.

Fotografias e textos de Fernando Stickel
300 exemplares numerados e assinados
108 páginas
Impressão IPSIS
Design gráfico de Ekaterina Kholmogorova e Bia Matuck
Produção gráfica de Jairo da Rocha
Editora Madalena

é isso, por fernando stickel [ 9:09 ]

tipos de arte

OS VÁRIOS TIPOS DE ARTE


Lucas, artista pintando a óleo sobre tela no Ibirapuera, Novembro 2020.

– Arte simples, natural, direta e verdadeira, tipo lápis no papel, tinta na tela, martelo e talhadeira na pedra, buril na chapa de cobre ou até um canivete em um pedaço de madeira. Muitas vezes confundida com artesanato…

– Arte que eu faço.

– Arte que eu sei como fazer igual, ou melhor.

– Arte que eu sei o que o cara pensou quando fez.

– Arte em que é claro que o cara é preguiçoso, folgado, metido, oportunista e picareta.

– Arte que você sabe que é muito melhor que a sua, e que você não vai jamais chegar nem perto, e que de tão sublime e maravilhosa só resta admirála e invejá-la (no bom sentido, é claro…)

– Arte comum, que não encanta nem desencanta, apenas ocupa espaço, é a grande maioria.

– E tem a arte incompreensível, feia, ruim, feita muitas vezes com o objetivo de enganar o observador, é aquele tipo de arte que você simplesmente ignora e passa reto.

– E finalmente tem a arte executada em “equipes”, com múltiplos curadores, que se servem de longos e incompreensíveis textos intelectualóides… essa então é de doer! Muito fácil de detectar, se a ficha técnica do trabalho tiver mais que quatro linhas é desse tipo com certeza…


[terra>tijolo=forno]+farinha*pão – obra colaborativa (14 pessoas na equipe) no Ibirapuera, comissionada na 10ª Mostra 3M de Arte, Novembro 2020.

Quase que eu ia me esquecendo, tem mais um tipo! Arte que usa video! De preferência fora de foco, com no mínimo uma hora de duração…

Como tudo o que descrevi acima tem naturalmente exceções, vou usar o exemplo do vídeo para dizer que existem sim artistas que usam o vídeo com maestria, Nam June Paik e Bill Viola, mas eles são minoria, a esmagadora maioria dos artistas que usam vídeo em suas obras não sabem o que estão fazendo, e esperam que os espectadores não façam perguntas.

é isso, por fernando stickel [ 16:29 ]

livro “clássicos”

Vou lançar meu terceiro livro, desta vez serão fotos e relatos sobre o apaixonante universo dos carros clássicos, produzido pela Editora Madalena, de Iatã Cannabrava.

Depois de mais de 30 anos em atividade como artista plástico, Fernando Stickel se viu entregue a uma paixão de infância quando completou 60 anos: os motores. O ano era 2008 e a escolha foi um Porsche Carrera 1975. O primeiro carro antigo veio na sequência da descoberta da fotografia como ferramenta de trabalho, alguns anos antes, quando comprou sua primeira digital e passou a registrar tudo ao seu redor. As duas paixões se encontraram então e Fernando começou a fotografar tudo que envolvia o tema: coleções de carros clássicos, rallyes, oficinas, pilotos, mecânicos, passeios, restauros e concursos, viajando o país, por lugares como São Paulo, Campos do Jordão (SP), Tiradentes (MG), Vale dos Vinhedos (RS), e no exterior, em Buenos Aires, na Argentina, Deserto do Atacama, no Chile, Punta del Este, no Uruguai e Toscana, na Itália. Agora ele lança o livro “Clássicos”, que reúne relatos pessoais e uma seleção de imagens tiradas entre 2007 e 2020, feita com o editor Iatã Cannabrava.

“É um livro para os amantes de carros clássicos, mas não só para eles! É um projeto que fala com todos que gostam de boas histórias, lindas fotografias, belas viagens e lugares mágicos em que tudo se transforma, como oficinas e ferros-velhos”, diz o autor.

Quando criança Fernando era aficionado por qualquer coisa que andasse, do carrinho de rolimã à bicicleta ou qualquer máquina e motor. Em um trecho no livro, ele conta: “Em uma das minhas memórias mais antigas, de 1952, eu devo ter uns 4 anos de idade e viajo com meus pais de carro pela Suíça. Lembro de uma estrada no meio da floresta, quando chegamos a uma clareira com um pequeno bar ou restaurante e uma Ferrari vermelha parada na porta”.

Em 1967, tirou carteira de motorista e passou a ir para a escola com um dos carros da família. “Certo dia, pilotando pela avenida Pedroso de Morais o Alfa-Romeo JK FNM 2000, levando comigo meu irmão Roberto, então com 12 anos de idade, entrei forte demais à direita na praça Panamericana, que naquela época nada mais era que uma enorme área circular coberta de mato. Perdi o controle, rodei e a força centrífuga me arrancou da posição do motorista – o banco era inteiriço e não havia cinto de segurança – e me jogou sobre o meu irmão, que se lembra da direção do JK rodando para lá e para cá, comigo em cima dele, enquanto o carro, sozinho, rodava no asfalto até parar. Por sorte, não vinha ninguém atrás de nós. Nem na guia o carro bateu. Nós simplesmente voltamos aos nossos lugares e seguimos a viagem ao colégio”, lembra ele em outro relato.

Em 2004, Fernando assumiu a direção da Fundação Stickel, reativando as atividades iniciadas pelos seus pais em 1954. Desde então, a missão passou a ser a transformação de jovens e adultos por meio das artes visuais, despertando novos potenciais. Atuando na capital paulista, promove gratuitamente ações culturais diversas, como cursos de arte e fotografia (online desde a pandemia) exposições, edição e distribuição gratuita de livros, programas educativos e de pesquisa.

Marcado para o dia 7 de novembro, o lançamento acontecerá em um evento fechado chamado “Classic Car Celebration”, um concurso de elegância para carros clássicos em que 200 a 250 modelos estarão expostos e serão escolhidos por um júri, na presença de um pequeno grupo – devido às restrições da pandemia – no Hotel Fazenda Dona Carolina, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. A ideia é realizar a tarde de autógrafos nesta tarde e venda nacional pela internet.

Clássicos
Fotografias e textos de Fernando Stickel
Editora Madalena

Impressão: IPSIS
Design gráfico: Ekaterina Kholmogorova e Bia Matuck
Produção gráfica: Jairo da Rocha
Número de páginas: 108
Preço: R$250,00
Vendas: Deixe seu comentário neste post que entrarei em contato para combinar pagamento e entrega.
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Informações para a Imprensa
Juliana Gola | jugola@gmail.com | 11 99595-2341

é isso, por fernando stickel [ 9:29 ]

queen’s gambit


Excelente mini-série no Netflix, The Queen’s Gambit.


A atriz Anya Taylor-Joy no papel da jovem enxadrista Beth Harmon simplesmente arrasa!

é isso, por fernando stickel [ 10:06 ]

faleceu sean connery


Sir Sean Connery subiu aos 90 anos, vai deixar muitas saudades!


James Bond e o Aston Martin DB5, combinação insuperável!


Shaken, not stirred. RIP Mr. Connery.

é isso, por fernando stickel [ 18:41 ]

faleceu jaime roviralta


Faleceu meu primo em segundo grau Jaime Arens de Roviralta, seu avô Fernando Arens Jr., era irmão da minha avó Maria Elisa Arens Diederichsen.
Descanse em paz Jaime.


O falecimento do Jaime provocou lembranças de uma época em que o Jaime foi meu aluno de desenho de observação.
Em 1999 criei um novo estúdio na área da minha casa na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia, com entrada independente, e lancei novos cursos, com divulgação e tudo o mais.


O atelier era amplo, de frente a um jardim. O meu curso de desenho de observação e o novo curso de escultura da Maria Clara Fernandes decolaram e tivemos muitos alunos, o curso de teatro do Celso Frateschi não teve interessados.


O Jaime, nesta foto de Jade Gadotti, com Maria Clara Fernandes, frequentou durante um tempo as aulas, muito animado e falante.


Visão do atelier durante a aula, os lanchinhos e a socialização eram uma atração à parte, muito apreciada pelo Jaime! Ao fundo sentadas na mesa minha sobrinha Joana e Clotilde, irmã do Jaime.


Jaime está sentado à direita, de camisa branca.

é isso, por fernando stickel [ 14:40 ]

nyc 1985


É um prazer receber a notícia que um trabalho que você fez há exatos 35 anos atrás está bem e cumprindo seu papel!


Na casa da Claudia Gnemmi em Ilhabela um desenho que fiz quando morei em New York em 1985, e que foi exposto na Galeria Susanna Sassoun na exposição NYC 85 em 1986.

é isso, por fernando stickel [ 8:24 ]

estúdio r. ribeirão claro


Polaroid da minha casa-estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia, anos 80. Nesta grande mesa onde está sentada Marinalva, minha caseira na época, dei aulas de desenho de observação de 1986 até 2000.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

maravilhosa borgen


A série dinamarquesa Borgen no Netflix é uma lição de democracia, política, papel da imprensa e muitas outras cositas más em um país altamente civilizado. O personagem principal, a política moderada Birgitte Nyborg é interpretada magistralmente pela atriz Sidse Babett Knudsen.

Vale a pena, principalmente para nós brasileiros, que estamos testemunhando da parte do nosso estelionatário eleitoral Bolsonaro e sua quadrilha brutais agressões diárias ao processo democrático, onde toda a máquina estatal se encontra de costas para a população brasileira, mirando única e exclusivamente na perpetuação de seus privilégios. (e na reeleição…)

Logo no início da pandemia sonhei que o governo Bolsonaro poderia ter sido diferente, infelizmente foi só um sonho mesmo.

é isso, por fernando stickel [ 22:59 ]

dez anos sem wesley

Wesley Duke Lee (21/12/1931-12/9/2010)


Post de dez anos atrás, do dia 14 Setembro 2010:


Tal qual partículas dotadas de um magnetismo especial, um grupo de amigos se atraiu hoje para participar da cerimônia de adeus a um artista especial.
O poderoso magneto capaz da façanha de atrair cada uma destas cerca de 50 pessoas ao Crematório Horto da Paz em Itapecirica da Serra, no mesmo dia e na mesma hora, atendia pelo nome de Wesley Duke Lee.
O interessante é que este grupo se conhece desde os anos 60, ou até antes, muitos já foram íntimos, casados, descasados, namorados, grupos se aglutinaram em torno da Escola Brasil: outros se dispersaram, o Babinski mora hoje no Ceará, mas esteve presente em breve discurso do Kim Esteve, assim como o José Resende, em recado vindo do Rio de Janeiro. Algumas outras pessoas falaram de improviso, quase todos com a voz embargada pela emoção.
Marchands que marcaram a cena paulistana desde os anos setenta lá estavam, os irmãos Ralph e Ricardo Camargo, Luisa Strina, Regina Boni, Monica Filgueiras, Valu Oria, Gerard Loeb e Paulo Kuczynski.
Vários amigos, daqueles que já foram seus íntimos, e que hoje em dia você só encontra mesmo em velórios…todos aglutinados pelo mesmo HOMEM, por aquele que tanto significou, de tantas maneiras diferentes, para tantas pessoas.
Enfim, Wesley, você foi muito importante para muitas pessoas, inclusive para mim.
Será para sempre uma fonte de inspiração e referência.
Faça boa viagem!!

é isso, por fernando stickel [ 8:06 ]

quinn’s animation


Durante o curso de Animação Clássica em Vancouver no Canadá, meu filho Arthur começou a namorar sua colega Quinn, e passaram a morar juntos em plena pandemia, concluindo o curso cada um com sua animação. Veja a animação da Quinn Taketa “Part of your World” aqui.

é isso, por fernando stickel [ 10:09 ]

arthur animado!


Meu filho Arthur acaba de completar o curso de Animação Clássica (Classical Animation) na Vancouver Film School VFS, um dos cursos do Advanced Production Programs da escola de cinema.
Como bom pai coruja posso afirmar, sem chance de errar, que o trabalho do Arthur é o melhor da Classe CA 104, quem estiver precisando de um animador pode e deve procurá-lo!
Instagram e-mail a.s.stickel@gmail.com Linkedin
Veja a animação “Knock Out” aqui.
Veja o Demo Reel aqui.
Veja o portfolio aqui.


A formatura se deu com uma reunião via Zoom, e uma projeção no YouTube, sinal dos tempos de pandemia, que pegou o Canadá bem fortemente.

A turma tinha inicialmente 25 alunos, e terminou com 17.


No meio do caminho o Arthur começou a namorar com sua colega Quinn, americana da Califórnia, agora estão morando juntos.


O curso foi forte, exigiu muito dos alunos, e ainda tiveram que lidar com a pandemia, no final deu tudo certo!


Arthur e Quinn.


A tchurma.


O ano foi puxadíssimo, mesmo assim conseguiram passear um pouco…

Apresentação dos trabalhos de todos os alunos. A classe se chama CA 104.

é isso, por fernando stickel [ 18:30 ]

niagara falls – duas visões


Duas visões de Niagara Falls, por dois famosos artistas norte-americanos nascidos com século e pouco de diferença…
Frederic Edwin Church, pintor & Annie Leibovitz, fotógrafa.

é isso, por fernando stickel [ 17:08 ]

fotografia on-line


A Fundação Stickel vem se reinventando com a pandemia do coronavírus e está oferecendo cursos gratuitos de fotografia à distância, pela plataforma Zoom.
Nossa educadora, a arquiteta e fotógrafa Ana Mello em seu curso “Nichos de Fotografia de Arquitetura” ofereceu aos alunos uma surpresa na aula de ontem, interessantíssima entrevista com o também arquiteto e fotógrafo Cristiano Mascaro.


Lucas Cruz está ministrando o curso “Dicas e Truques para fotografar com Celular” em 8 encontros de 180 minutos.


Estamos nos aprimorando no uso das novas plataformas, recebendo 100 alunos em cada curso!

é isso, por fernando stickel [ 16:10 ]

livro da escola viva

Aquarela que fiz em 2002 para ilustrar o livro da Escola Viva, editado pela DBA.

é isso, por fernando stickel [ 7:47 ]

liquitex

pintu.jpg

Título: Hippodroma
Técnica: Acrílica (Liquitex) sobre Duratex
Dimensões: 80 x 80 cm.
Data: Setembro 1969

Um belo dia, em 1969, a informação correu como fogo em rastilho de pólvora: Chegou Liquitex na Casa do Artista!

Localizada na R. Major Sertório, no centro de São Paulo, a loja era a Meca dos artistas e lá fui eu comprar a tinta, facílima de usar pois era solúvel em água.

A primeira tinta acrílica surgiu nos E.U.A. em 1947 com o nome Magna, solúvel em aguarrás. Muito mais prática e fácil de usar, a Liquitex foi inventada em 1955 também nos E.U.A. e teve seu uso no Brasil disseminado graças a alguns artistas que começaram a usar intensamente Liquitex no final dos anos 60, como Aldemir Martins, Wesley Duke Lee e Luis Paulo Baravelli.

A Casa do Artista surgiu no início dos anos 60, especializada em materiais de desenho para engenharia e arquitetura, mas com o crescente uso da tinta acrílica, a Liquitex e os materiais para pintura entraram com força.

Comprei as tintas, encomendei algumas pranchas e iniciei minhas primeiras pinturas. Dei fundo, lixei, dei fundo branco novamente, marquei o desenho a lápis, coloquei a máscara de Durex e mandei bala na deliciosa tinta.
O cheiro ficou gravado até hoje, é único. O momento de retirar a máscara é mágico, você fica torcendo para que a tinta não tenha vazado. Pronto! Ficou lindo!

Enviei no mesmo ano o trabalho para a exposição coletiva III Jovem Arte Contemporânea no MAC-USP, e foi recusado pelo júri.

A pintura sobreviveu bem, está um pouco suja e riscada, afinal já são 51 anos, mas as cores estão vivas, aguentou muito bem!

Obrigado Caetano Ferrari pelas informações!

é isso, por fernando stickel [ 7:00 ]

estúdio r. ribeirão claro


Na minha casa-estúdio da R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia nos anos 80. No espaço principal, anexo a este da foto dei aulas de desenho de observação de 1986 a 2000.

é isso, por fernando stickel [ 10:11 ]