“My only enemy is my inner-me”
arte
2 de março de 2011
valdir cruz na brasilândia
Fundação Stickel e Sub-Prefeitura Freguesia/Brasilândia inauguram dia 2 Março 2011 a exposição Águas e Árvores do fotógrafo Valdir Cruz, na Casa de Cultura da Brasilândia.
A curadoria da exposição foi realizada pelo Presidente da Fundação, Fernando Stickel, cujo texto de apresentação segue:
“As fotografias de Valdir Cruz levam o espectador a comungar com a natureza.
Suavemente seduzem-no e capturam seu olhar, retirando-o de seu ambiente e levando-o diretamente à mãe natureza, ao seio da mata e das árvores centenárias, ao ruído da cachoeira, ao vento, cheiros e respingos. A comunhão plena com a imagem acaba por proporcionar uma experiência quase religiosa, atemporal, remetendo à natureza ideal, imaculada, intocada, perene em sua glória.
Em tempos de turbulência ecológica e infindável sucessão de desastres ambientais, o trabalho solitário do fotógrafo em regiões isoladas funciona como caldeirão alquímico, combinando ciência, arte, geografia e missão arqueológia anímica, capturando a beleza atávica destes fenômenos da natureza em registros de altíssima qualidade técnica, histórica e artística.
Esta exposição Águas e Árvores nada mais é que o fio condutor do reencontro do espectador com a natureza, é a picada no meio do mato, que súbitamente se abre para revelar esplendoroso tesouro natural.
A missão da Fundação Stickel é levar a arte e o desenvolvimento sustentável às comunidades, algo que só se faz com respeito e preservação da natureza.
Desta forma a Fundação tem grande prazer em expor este trabalho, que trata da memória da natureza, destas águas e destas árvores, trata últimamente de nossa sobrevivência no planeta.
Fernando Stickel
Março 2011”
é isso, por fernando stickel [ 10:23 ]
26 de fevereiro de 2011
new york, jardins
Eu morava em 1985 em New York, onde tinha um estúdio, e fui de bicicleta a um concerto no Carnegie Hall, não me lembro se Oscar Peterson ou Duke Ellington.
Ao final do concerto, inebriado por jazz de excelente qualidade, saí para a noite fresca, sob o tradicional céu novaiorquino azul profundo.
Dei carona para alguém na minha bicicleta, acho que foi o David, meu vizinho. Tarde da noite, ruas vazias, desci a 5ª Avenida em velocidade, pedalando forte embalado pelo peso extra, o vento na minha cara.
Sensação de liberdade e beleza, éramos os donos daquela cidade, podíamos tudo em cima daquela bicicleta.

Sexta-feira, 25/2/2011, final da tarde nos jardins minha mulher me retira do escritório e ganhamos a calçada, tarde deliciosa, gente bonita, bares cheios.
Primeira parada: Cartier, onde Sandra ganha uma pulseira desejada ardentemente desde a adolescência. Felicidade completa brindada com taças de rosé brut oferecidas pela casa.
Segunda parada: Dan Galeria, onde Sandra acerta com Peter Cohn as condições de venda de uma pintura para um cliente. De quebra, conversas deliciosas sobre arte e chocolates.
Terceira parada: Le Vin, 19:00h, destroçamos moule et frites acompanhada de Chablis, crème brûlée de sobremesa.
Ganhamos novamente a calçada, inebriados pelo vinho e todas as coisas boas que compartilhamos há mais de dez anos…
Céu azul profundo, restaurantes recebendo seus clientes, burburinho, Sandra pega o carro no estacionamento e eu a moto, saio com a mesma sensação de liberdade e beleza vivida 26 anos atrás em New York.
Quarta parada: Nossa casa, onde chegamos com poucos minutos de diferença, em altíssimo astral, que delícia!
é isso, por fernando stickel [ 10:44 ]
21 de fevereiro de 2011
faleceu jean pierre
Jean Pierre Bernardet foi meu aluno de desenho. Além disso virou amigo, Sandra minha mulher e eu ficamos amigos do casal Jean Pierre e (também…) Sandra.
Muito interessado em tudo, fez questão de desenvolver uma técnica para registrar suas viagens em pequenos cadernos, depois encanou que queria fazer caricaturas, tanto insistiu que obteve sucesso!
Li com pesar no jornal a notícia de seu falecimento.
Que faça uma linda viagem, que com certeza registrará em um de seus cadernos, que ajudei a criar…
é isso, por fernando stickel [ 18:35 ]
21 de fevereiro de 2011
estrelas de sangue
Hoje cedo me cortei fazendo a barba. Durante o dia o sangue voltou a correr, criando uma constelação de estrelas vermelhas no meu lenço.
é isso, por fernando stickel [ 14:53 ]
27 de janeiro de 2011
arnaldo pappalardo

O fotógrafo Arnaldo Pappalardo, parceiro da Fundação Stickel, em seu estúdio.


é isso, por fernando stickel [ 16:42 ]
22 de janeiro de 2011
valdir cruz

O fotógrafo Valdir Cruz em visita ao projeto de geração de renda da Fundação Stickel “Doces Talentos” na Paróquia São José Operário, Jardim Damasceno, Brasilândia.

Na Casa de Cultura da Brasilândia, preparação para o Carnaval…

Julia Maggion, minha colega do MBA FIA e Valdir visitam o projeto de geração de renda da Fundação Stickel “Brasilianas” na na Paróquia São José Operário, Jardim Damasceno, Brasilândia.

Na Unidade Básica de Saúde UBS Terezinha, Brasilândia, visitando a exposição das minha fotos “Vila Olímpia”.
é isso, por fernando stickel [ 14:00 ]
10 de novembro de 2010
bienal

A falta de tradição brasileira na cultura talvez seja culpada pela arquitetura “excessiva” da 29ª Bienal de São Paulo.
O modelo de mega-museus como o Louvre e o Prado está totalmente esgotado, e a Bienal é uma mega-exposição.
O cansaço provocado por uma visita onde não se vê a saída e onde não há espaços de descanso mata qualquer arte.
Todos os novos espaços expositivos mundo afora já descobriram isto, mas a Bienal ainda não.
FALTAM ESPAÇOS PARA DESCANSO!!!!!
É preciso parar, sentar, olhar a maravilhosa natureza do Parque do Ibirapuera, beber água, não fazer nada, conversar com o guarda, descansar, se possível tomar um café, para em seguida continuar a visita. Sem estas pausas a visita torna-se uma tortura.
Vejam aqui um dos espaços de descanso do Centre Pompidou em Paris.
é isso, por fernando stickel [ 9:12 ]
10 de novembro de 2010
29ª bienal de são paulo
Visitei ontem a 29ª Bienal de São Paulo, vamos em primeiríssimo lugar às coisas boas:

O labirinto de Henrique Oliveira.

A sala de jantar de Ana Maria Maiolino.

A belíssima instalação de Eduardo Coimbra.
Você não precisa ser um expert em arquitetura para perceber a confusão…
Em relação à tristemente famosa 28ª mostra, a “Bienal do Vazio” não há comparação, o esforço de seu atual presidente Heitor Martins em “ressuscitá-la” é louvável, ainda assim, não gostei.
A arquitetura confusa, opressiva e mal iluminada simplesmente não flui.
A colocação das fichas técnicas desafia a lógica e a sua saúde, pois o esforço físico para encontrá-las acaba por exaurir as forças do visitante.
E, para variar, o excesso de salinhas escuras e quentes para vídeos, que não me dei ao trabalho de assistir.
É claro que existem trabalhos bons, e, se possível, uma polêmica, que foram os assassinatos de Gil Vicente.
Acontece que, na minha opinião, muito mais interessante que os mega-desenhos, é a pequena suite erótica que coloca Gil Vicente entre os melhores da mostra.
Óbviamente não deu para ver tudo, quiçá em uma segunda visita. Por enquanto sobrou sensação de falência das artes.
é isso, por fernando stickel [ 8:38 ]
10 de novembro de 2010
vila olímpia na brasilândia

A Fundação Stickel recebeu um convite do administrador da Unidade Básica de Saúde UBS Terezinha, Edson Souza, para realizar uma exposição de arte nas suas dependências.
Concordamos com a demanda, pois o potencial da arte em melhorar o ambiente físico do prédio e o astral de seus usuários é enorme.
Resolvemos expor as minhas fotos da série Vila Olímpia, já impressas e emolduradas, portanto a custo zero.
A exposição teve uma característica única, foi a mais longa que jamais fiz, de Novembro 2010 a Abril 2013!
A UBS se localiza na Brasilândia, Rua Domingos Francisco de Medeiros 70.



é isso, por fernando stickel [ 8:25 ]
28 de outubro de 2010
wallace collection
É impressionante o poderio e o luxo que encontramos nesta casa/museu, onde várias gerações de uma mesma família reuniram um acervo impressionante de pinturas, relógios, móveis, armas, etc…
Pequeno detalhe: A visita é grátis!
Museus gratuitos é a regra em Londres, em algumas exposições mais importantes são cobrados ingressos, mas o acervo é normalmente franqueado.

A montagem das exposições é impecável, inclusive com displays interativos, onde você pode experimentar armaduras, etc… e verificar o enorme peso e desconforto de usá-las.
é isso, por fernando stickel [ 8:43 ]
25 de outubro de 2010
off bienal

Pela segunda vez participo da Off Bienal, convidado pelo meu amigo Carlos Von Schmidt (1930-2010), falecido no começo do ano.
Na primeira vez, em 2006 ele estava vivíssimo, agora, infelizmente, ele já nos deixou.
Participei com duas fotos recentes.


é isso, por fernando stickel [ 10:31 ]
24 de outubro de 2010
chimamanda adichie

Quer ouvir uma história interessante?
Uma história sobre os perigos da história única?
Clque aqui e escute a escritora nigeriana Chimamanda Adichie contar algo que pode mudar a sua maneira de ver o mundo.
é isso, por fernando stickel [ 17:11 ]
23 de outubro de 2010
white cube – the clock

Sandra em frente à White Cube Gallery em Londres, onde assistimos ao filme “The Clock” de Christian Marclay, em uma sala de projeção excelente, guarnecida de sofás confortáveis.
Leiam aqui sobre o filme, é único!
American artist Christian Marclay, now living in London, has spliced together all these moments from B-movies and cult films, forgotten third-features and international classics, to make a filmic 24-hour clock. Currently on show at White Cube in London’s Mason’s Yard, The Clock can also be seen at the New Art Exchange, in an inner-city Nottingham suburb, as part of the seventh British Art Show. The Clock is at once unmissable and unwatchable, in that it is impossible to sit through the whole 24-hour cycle at one go, even when galleries stay open all night to screen it, as White Cube recently did.
The Clock is full of continuity gags, branching fragments of stories you can almost grasp, and moments you recognise from the movies you’ve seen – here’s a bit of Bergman, and there’s Dandy Nichols, the “silly old moo” in Till Death Us Do Part. There’s William Holden, menacing and dangerous, and here’s Tom Courtenay, camping it up in The Dresser. Much more than merely clever, The Clock is relentless and compelling, and it’s hard to drag yourself away. Like life itself, it is one damn thing after another, and sweeps you along.
é isso, por fernando stickel [ 8:06 ]
1 de outubro de 2010
coitada da arquitetura!

O prédio anexo ao Shopping Iguatemi está ficando pronto. O arquiteto se viu na obrigação de colocar uma curva ridícula na fachada do prédio novo, para clonar outra curva ridícula já existente.
Coitada da arquitetura brasileira!













