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arte

arthur stickel


Meu filho Arthur mandou bem neste finalzinho de ano, entrou na faculdade de cinema da FAAP, se formou no colegial do Colégio Santa Cruz, e fez apresentação impecável no teatro.
Por conta de tudo isso ganhou um iPhone zero km!!!

é isso, por fernando stickel [ 11:11 ]

edie sedgwick


Edie Sedgwick (1943-1971), uma das “superstars” de Andy Warhol em sua “Factory”.
Morreu de overdose aos 28 anos.

é isso, por fernando stickel [ 18:33 ]

cooperativa dos artistas plásticos


Bem ou mal, através do Facebook vão surgindo informações interessantes.
Sobre a Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo, por exemplo, postou hoje o meu amigo Oswaldo Pepe este cartaz de uma exposição de gravuras realizada em Dezembro de 1978, no Paço das Artes, na Av. Europa 158 em São Paulo.
Hoje neste endereço situa-se o Museu da Imagem e do Som – MIS
Através dos nomes no cartaz, atualizei a lista dos membros da Cooperativa, que salve imperfeições foram os seguintes:

Aldemir Martins
Antonio Carlos Rodrigues – Tuneu
Antonio Gundemaro Lizarraga
Arnaldo Pappalardo
Caciporé Torres
Carlos Alberto Fajardo
Carlos Augusto GUTO Lacaz
Carmela Gross
Cassio Michalany
Claudio Tozzi
Clovis Graciano
Ely Bueno de Andrade
Ermelindo Nardin
Fabio Magalhães
Flavio Shiro
Fernando Lion
Fernando Zanforlin
Gabriel Borba
Gabriel Zellmeister
Gerty Sarue
Gilda Vogt
Guto Lacaz
Ivald Granato
João Xavier
José Carlos BOI Cezar Ferreira
José Morais
Julio Plaza
Leila Ferraz
Lizárraga
Lothar Charoux
Luis Paulo Baravelli
Marcelo Nitsche
Marcio Perigo
Mario Fiore
Massuo Nakakubo
Mauricio Fridman
Mauricio Nogueira Lima
Newton Mesquita
Odair Magalhães
Odileia Toscano
Portillo
Rafael DUDI Maia Rosa
Regina Silveira
Regina Vater
Ricardo Amadeo
Romildo Paiva
Sacilotto
Sara Goldman
Selma Dafre
Sergio Fingerman
Tomie Ohtake
Tomoshigue Kusuno
Tuneu
Ubirajara Ribeiro
Waldir Sarubbi
Yolanda Bessa

A confirmar:
Alex Fleming
Carlos Lemos
Carlos Martins
Emanoel Araujo
Gilberto Salvador
Graciano
Gregório Gruber
León Ferrari
Mario Gruber
Megumi Yuasa
Rebolo
Rafael França
Renina Katz
Samuel Szpigel

é isso, por fernando stickel [ 16:27 ]

oscar niemeyer

oscar
“Toda forma que cria beleza tem uma função”

“O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que no encontro sinuoso dos nossos rios, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curva é feito todo o universo. O universo curvo de Einstein.”

Fiz esta homenagem a Oscar Niemeyer (1907-2012) em 9 Maio 1979, no caderno que mantive com meu amigo Cassio Michalany.

Como artista, escultor, desenhista, um gênio!
Já como arquiteto, sofrível (estive DENTRO de várias obras dele, são péssimas)
Como político, lamentável.

Sobre o comunismo de butique de Niemeyer, ícone perfeito da CHEC (Comunistas Hipócritas da Esquerda Caviar) leiam o excelente artigo de Reinaldo Azevedo.

copan1
Por outro lado, é inegável o legado plástico de Niemeyer, homenageado pelo Edifício Copan, neste meu óleo sobre tela de 1980.

é isso, por fernando stickel [ 9:16 ]

vera martins: pintura por desconstrução

Vera-005
Livro Vera Martins: Pintura por Desconstrução

A Fundação Stickel, a Editora Terceiro Nome e a Galeria Jaqueline Martins convidam para o lançamento do livro “Vera Martins: Pintura por Desconstrução”, na Galeria Jaqueline Martins (Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto, 74, São Paulo-SP), no próximo dia 15 de dezembro (sábado), a partir das 12 horas.

O evento também marcará o início de uma exposição de Vera Martins no local e contará com uma performance da artista.

Editado pela Fundação Stickel e pela Terceiro Nome, o livro é belo registro da obra desta artista plástica que propõe a desconstrução do suporte da pintura. Desfiando a tela, Vera a transforma em fios e eles, por sua vez, tornam-se chicote e pincel, impondo suas marcas, formas e nós que geram linhas em uma ação enérgica, corporal e vital.
A artista vem de uma família de fiandeiras portuguesas que faziam à mão todas as etapas do trabalho: o plantio do linho, a sedagem, a fiação e o tear dos lençóis. Em seu percurso de 25 anos nas artes plásticas, Vera também se tornou uma fiandeira, tecendo a vida, a morte e a sexualidade em pinturas, objetos e instalações.

O livro começou com o Projeto Contrapartida da Fundação Stickel, por meio do qual a artista criou uma parceria para publicar seu trabalho e, em troca, desenvolveu um curso sob o mesmo tema, para jovens da Brasilândia, a partir das suas experiências com alunos na Alemanha. ”O livro é o projeto editorial mais ambicioso da Fundação Stickel até agora. Iniciou-se como um registro do Projeto Contrapartida e foi evoluindo, incorporou vários textos, fotos, recebeu a colaboração de várias pessoas e sofreu inúmeras revisões do design gráfico”, relata Fernando Stickel, presidente da fundação.

Performance – Por volta das 16 horas, a artista realizará na galeria uma demonstração de sua técnica de chicotear para produzir suas obras.
A exposição das obras de Vera Martins ficará aberta na galeria ate 22 de dezembro.

Serviço:
Livro Vera Martins: Pintura por Desconstrução
Organização: Fernando Stickel
Textos: Agnaldo Farias e Carlos Perrone
Fotos: Rômulo Fialdini
108 págs
ISBN: 978-85-7816- 100-2
Preço: R$ 40,00

Lançamento, exposição e performance da artista
Local: Galeria Jaqueline Martins (Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto, 74, São Paulo-SP)
Data: 15/12 (sábado)
Horário: 12 horas

é isso, por fernando stickel [ 8:35 ]

wesley na joão dias

wesley-j
Passei estes dias em frente a este imóvel situado na Av. João Dias 480, bairro de Santo Amaro, em São Paulo, onde morou desde os anos sessenta o pintor Wesley Duke Lee (1931-2010)

Tive o privilégio de conhecer o artista e sua casa/atelier, situada na parcela do imóvel marcada na foto com o Nº 1.
Ao lado, marcada com o Nº 2, ele montou nos anos setenta a fábrica de molduras “Rex”, depois desativada. O espaço passou a abrigar o “Instituto de Arqueologia Anímica de Santo Amaro”, na “Sala Cacilda Teixeira da Costa”, que nada mais era que o arquivo pessoal do artista.

Esta simples descrição não faz jus ao que de fato se encontrava neste imóvel, uma riqueza inacreditável de arte, objetos, livros, e, principalmente, um clima de beleza, mistério e arte únicos, que eu tive a felicidade de fotografar em 2005.

wesley-joao-dias1
Na foto de Dezembro de 2005, em frente à sua casa, a Profª Drª Claudia Valladão de Mattos, o próprio Wesley, e os pesquisadores André Luis Tavares Pereira e Maria do Carmo Couto da Silva.
Naquela época a Fundação Stickel dedicava-se a digitalizar os arquivos pessoais do artista, projeto bruscamente interrompido, veja porque aqui.

é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]

galeria leme

leme
Fui à Galeria Leme visitar a exposição da fotógrafa alemã Candida Höfer.
Não me impressionei pela decantada arquitetura de Paulo Mendes da Rocha, e nem pelas fotografias.
Explico.
Já vi exposições da Candida fora do Brasil, com fotos em formatos bem maiores, da ordem de 2x3m. Acho que para o tipo de trabalho fotográfico da alemã, grandes formatos são fundamentais.
Em relação à arquitetura, eu simplesmente não acredito no concreto aparente, ao menos não desta maneira obsessiva, que te envolve com piso, parede e teto.
Tenho fé na qualidade das paredes brancas e nos ambientes neutros para a exposição de artes visuais. O que não quer dizer que museografia específica para determinada exposição não possa propor com sucesso paredes vermelhas, pretas, transparentes, ou até de concreto.
Além disso achei o espaço principal de exposição um pouco acanhado, faltam, na minha humilde opinião, cerca de dois metros na largura.

é isso, por fernando stickel [ 15:02 ]

jean shrimpton


Jean Shrimpton by Jeanloup Sieff

é isso, por fernando stickel [ 21:47 ]

diane arbus

arbus1
A fotógrafa Diane Arbus com 45 anos de idade em 1968. Em 1971 ela cometeu suicidio.

é isso, por fernando stickel [ 8:49 ]

blog de papel

ultimo-blog
Blog de papel…

Recebi hoje agradável surpresa pelo correio (sim, aquele troço que chega na tua casa em envelopes de papel).

Dentro do envelope o anunciado livro (sim, aquele troço retangular feito de papel e tinta) sobre a “blogosfera” do meu amigo Eduardo Lunardelli, dono do blog “Varal de Idéias” e vários outros blogs.

A obra responde por “o último blog e outras blogagens” assim mesmo em minúsculas, em edição do autor finamente impressa em papel polen.

Nós blogueiros, pioneiros e sobreviventes ao mesmo tempo, insistimos no nosso ofício, apesar da concorrência de Twitter, Facebook, Linkedin e outras cositas más, e o Eduardo conta um pouco sobre esta nossa insistência no ofício de blogueiro, são muitas histórias, que você pode saborear com o computador desligado, nesta delícia imortal, o LIVRO.
Aliás, o rapaz anda pródigo em produzir essas coisas em PAPEL, Setembro passado ganhei também dele um pequeno livro, POEMA [entre chaves].

Obrigado Eduardo!!!!!

é isso, por fernando stickel [ 18:03 ]

cooperativa

Meu amigo Gabriel Borba, com incrível presteza, postou esse comentário, altamente esclarecedor:

A Cooperativa teve uma primeira gestão com diretoria formada por Ubirajara Ribeiro, Carlos Fajardo e eu mesmo. Funcionava no meu ateliê, Al. Lorena e tinha como secretária a Ushe.
Os trabalhos de gravação foram feitos no ateliê do Ubirajara Ribeiro, no Pacaembu se não me engano, e as assembleias no ateliê do Fajardo, na rua Pamplona.
A segunda gestão teve o Maurício Fridman, o Boi e mais alguém na diretoria (é preciso investigar melhor esta composição pois já não me lembro bem, por exemplo, do papel do Boi). Foi esta gestão que decidiu pelo espaço expositivo na Rua Joaquim Floriano 666 (logotipo do Julio Plaza) e pela publicação do periódico ABC Color.
A foto me foi enviada há tempos pelo Granato e nela está a Selma Dafre com uma interrogação e a Yolanda Bessa com o nome incompleto. A lista de cooperados está longe de ser completa. Sara Goldman, Carmela Gross e Marcelo Nitsche eram cooperados pelo que me lembro e, de memória, sinto falta dos nomes de Gerti Saruê, Feo Zanforlin, Gilberto Salvador, Lizarraga, Rafael França, Tomoshigue Kusuno, Mario Gruber (frequentou assembleia, não sei se era cooperado) e muitos, mas muitos outros.
Eramos uns oitenta, pelo menos uns cinquenta. A ação mais relevante a meu ver foi o lançamento do album “Desenho Como Instrumento”, na Pinacoteca. E a ocorrência mais pirada foi conhecida como a “Guerra das Gravuras”, envolvendo umas galerias da cidade.
Mas muito cuidado: estou esticando minha memória e o que expus serve apena como roteiro para pesquisa mais apurada e isto deve ser mencionado ao usar este meu texto. Há documentaçao sobre tudo e as cópias que ficaram comigo foram emprestada para Adalice Araujo e Jair Mendes de Curitiba e nunca devolvidos. Estes fatos são históricos e é muito apropriado que sejam levantados finalmente.
GB.

cooperativa
Fundada em 1979 em São Paulo, a Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo teve um espaço de exposições na R. Joaquim Floriano, e pouco mais se sabe, pesquisando a internet.
Seus membros, salve imperfeições:

Arnaldo Pappalardo
Carmela Gross
Carlos Alberto Fajardo
Cassio Michalany
Dudi Maia Rosa
Eli Bueno
Gabriel Borba
Gabriel Zellmeister
Gilda Vogt
Guto Lacaz
Ivald Granato
João Xavier
José Carlos BOI Cezar Ferreira
Julio Plaza
Leila Ferraz
Luis Paulo Baravelli
Marcelo Nitsche
Marcio Perigo
Mario Fiore
Mauricio Fridman
Mauricio Nogueira Lima
Newton Mesquita
Regina Silveira
Regina Vater
Ricardo Amadeo
Sacilotto
Sara Goldman
Selma Dafre
Sergio Fingerman
Tomie Ohtake
Ubirajara Ribeiro
Waldir Sarubbi
Yolanda Bessa

A confirmar:

Alex Fleming
Carlos Lemos
Claudio Tozzi
Emanoel Araujo
Gerty Saruê
Gilberto Salvador
Graciano
Gregório Gruber
León Ferrari
Lizárraga
Lothar Charoux
Mario Gruber
Megumi Yuasa
Nakakubo
Odair Magalhães
Odiléia Toscano
Rebolo
Rafael França
Renina Katz
Romildo Paiva
Samuel Szpigel
Tuneu

é isso, por fernando stickel [ 11:10 ]

cooperativa

cooperativa-ana
Sobre a Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo.
Descobri também que o acervo digitalizado do Estadão tem muito material a respeito, mas é preciso se cadastrar, vou fazer o cadastro e voltarei ao assunto…

é isso, por fernando stickel [ 8:25 ]

automat & diane arbus

automat
Em 1970 fui a New York com 22 anos de idade, sériamente intoxicado pelo vírus da ARTE, que havia adquirido no contato com Luis Paulo Baravelli no Cursinho Universitário, e nas aulas de desenho de observação de Frederico Nasser.

Lá um grupo de amigos artistas se encontrou, Dudi Maia Rosa, Frederico Nasser, Augusto Livio Malzoni, Baby Maia Rosa e eu.

Visitávamos os museus e galerias, conversavamos “non stop”, fascinados com o poder da ARTE que exalava da megalópole, e muitas vezes frequentavamos o restaurante self service “Automat” da Horn & Hardart da Rua 57, muito barato e sem atendentes, comprava-se o prato que ficava exposto em vitrines automáticas, colocando moedas.
Eu ficava fascinado com aquele lugar, principalmente pelas pessoas malucas e esquisitas que por lá ficavam, pois não havia ninguém para enxotá-las. Era inverno, e lá dentro era aquecido.

diane
Estas memórias voltaram avassaladoras pela leitura da biografia da fotógrafa Diane Arbus, falecida em 1971 aos 48 anos, por Patricia Bosworth, que exatamente nos anos 60 frequentava o submundo de New York, incluindo aí o Automat da 57 Street… mencionado diversas vezes livro afora.

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]

livro vera martins

livro-vera
Fazer um livro é uma das coisas mais gostosas que conheço.
Já fiz vários, tanto de minha autoria quanto para terceiros. Com maior ou menor grau de participação, a excitação e o prazer de ver a coisa pronta é sempre igual.

O livro sobre o trabalho da artista plástica Vera Martins “Pintura por Desconstrução” é o projeto editorial mais ambicioso da Fundação Stickel até agora, iniciou-se como um simples registro do “Projeto Contrapartida”, foi evoluindo, incorporou vários textos, fotos, recebeu a colaboração de várias pessoas, sofreu inúmeras revisões do design gráfico, e ao final de longo processo de maturação acertamos parceria com a editora Terceiro Nome, o que acabou por fornecer ao livro um “acabamento editorial” que só uma editora ativa no mercado sabe proporcionar.

Com 108 páginas, bilíngue (português-inglês) foi impresso a 4 cores em 1500 exemplares.
Coordenação geral: Fernando Stickel / Fundação Stickel
Textos: Agnaldo Farias, Carlos Perrone, Jochen Dietrich, Vera Martins
Concepção e projeto gráfico: Iris Di Ciommo
Revisão: Cecilia Ramos
Versão para inglês: Patrick David Hall
Fotos das obras: Rômulo Fialdini
Fotos na alemanha: Jochen Dietrich
Editora Terceiro Nome: Mary Lou Paris

Escrevi a introdução do livro:

Alquimia Contemporânea

Ao conhecer Vera Martins você percebe que ela não se revela por inteiro, mas se constrói aos poucos. É necessário um tempo para se chegar à inteireza da artista.

Para melhor compreender a artista e sua obra, a Fundação Stickel colaborou com o Projeto Contrapartida de Vera, e agora oferece, nesta publicação, as ferramentas necessárias para se entender sua trajetória.

Vera trabalhou em várias frentes. Sua trajetória é interessantíssima e recentemente incluiu uma forma de “atletismo artístico”, o pleno uso do vigor físico na fatura artística… Vera, porém, não descuida de aspectos espirituais e místicos – pois, ao final das contas, onde está a alma da obra de arte? Essa talvez seja a pergunta principal que se coloca em seu trabalho.

Alquimistas (ainda os há hoje… ) e artistas plásticos trabalham de maneira similar, trancados em seus estúdios e laboratórios, destilando bem guardadas sabedorias, muitas vezes mantendo seu trabalho propositalmente escondido do mundo.

O curioso na Vera é que o resultado de seu trabalho caminha no sentido oposto ao dos alquimistas tradicionais, que agregavam em seu cadinho substâncias exóticas e preciosas, para delas depurar conhecimento, sabedoria e poder.

Vera, na solidão do estúdio, tomou um caminho avesso para obter a pedra filosofal.
Seu objetivo? Chegar ao elemento primordial da pintura, isolar e capturar sua alma, sua essência, despindo-se no processo de todas as substâncias, excessos e acessórios, físicos e mentais. Um caminho difícil e tortuoso, que se revela claro e luminoso ao final .

Quanto mais Vera Martins desconstrói sua obra, mais ela própria se constrói.

Fernando Stickel
Outubro de 2011

é isso, por fernando stickel [ 15:09 ]

ernesto bonato

rian
O Edifício Rian na Liberdade, centro de São Paulo, de leve inspiração “art-deco”, fica a um quarteirão do Forum João Mendes. Localizado na R. da Glória 279, sítio altamente improvável (segundo minha bússola…) para uma galeria de arte.
Fui atraido por este endereço porque lá abriu no último sábado na Galeria Mezanino a primeira exposição de pinturas de Ernesto Bonato, na minha opinião excelentes!
Conversei com o artista e descobri que ele é um dos fundadores do Atelier Piratininga, ond é professor, e que foi aluno do mestre gravurista Evandro Carlos Jardim.

rian2
Ao entrar no prédio, a sensação de um bunker militar russo da Guerra Fria…

rian3
A exposição.

é isso, por fernando stickel [ 13:41 ]

magy imoberdorf

Recuperando boas memórias do dia 4 fevereiro 2006:


O dia começou bem com este excelente artigo sobre a exposição de hoje, no Estadão:

Magy Imoberdorf cria obras com madeira e desenhos. A artista gráfica suíça exibe no Espaço Fundação Stickel da Fundação Stickel suas esculturas de parede em que valoriza o trabalho manual.

Camila Molina

A suíça Magy Imoberdorf recolhe madeiras e outros objetos nas caçambas das ruas de São Paulo ou de Nova York – e como ela diz, é incrível como se jogam no lixo materiais interessantes e que podem ser reaproveitados. Amigos também, ao saber de seu gosto, lhe fornecem pedaços de madeira que se transformam, depois, em esculturas de parede ao receber os desenhos da designer gráfica. “No Brasil há um certo medo do trabalho manual, ele é até desvalorizado. Na Suíça, onde nasci, sempre fizemos trabalhos manuais, desde a escola”, diz Magy, que exibe, a partir de hoje, na Fundação Stickel, uma série de 18 de suas novas criações.

Sobre pedaços de madeira encontrados a artista cola desenhos que representam retratos das pessoas à sua volta, animais e as flores de seu jardim. Em seu processo criativo, há um gosto por usar as mãos – Magy lixa o material, corta, trata com a encáustica, misturando verniz e cera de abelha. Algumas vezes, também, ela usa a madeira no estado em que foi achada – pode o material ter sofrido queimaduras ou cortes irregulares, pode um estrado se transformar no que seria a representação de um banco. Magy usa os defeitos e qualidades do material a seu favor e até cores ela vai descobrindo nos diferentes tipos de madeira que utiliza, um processo simples de apropriação de objetos reciclados – ela também incorpora chapas de metal e plástico.

Como diz a artista, que chegou ao Brasil em 1969, nessa série o desenho vem primeiro – desenhar é prática recorrente em sua vida, desde também a época de escola. “Como aqui há um problema grave de umidade e os desenhos mofam, comecei a procurar desenhar em materiais não perecíveis como pedras e discos e agora uso madeira”, conta Magy. Nessa série, que vem desenvolvendo há cinco anos, Magy primeiro realiza os desenhos em papel Kraft e depois os aplica à madeira, algumas vezes usando cera quente.

Suas esculturas de parede, ou relevos, são de grande porte – há obras que chegam a ter dois metros de altura. São cenas simples representadas: uma senhora tricotando ao lado de dois cachorros; um casal e um menino; uma fruteira sobre uma bandeja; folhagens. Mas vale dizer que alguns de seus últimos trabalhos caminham para a abstração. “Sempre trabalhei o figurativo, mas gosto de um tipo de figurativo contemporâneo, revisitado, misturado com a abstração”, diz. Nas obras deste tipo, Magy sobrepõe madeiras com diferentes recortes e cores e, dessa maneira, os relevos vão ficando cada vez mais espessos. Ela também faz questão de deixar aparente os parafusos indicando que função e estética estão juntos.

Durante o período de sua exposição, a partir do dia 6, Magy Imoberdorf vai participar de encontros promovidos pela Fundação Stickel com crianças e catadores de lixo para mostrar como o uso de materiais reciclados pode se transformar num agradável processo de criação de objetos.

(SERVIÇO)
Magy Imoberdof. Espaço Fundação Stickel. R. Ribeirão Claro, 37, V. Olímpia, 3849-8906. 14h/20h (fecha dom.). Grátis. Até 24/2. Abertura hoje, às 16h


Cenas da abertura da exposição de Magy no Espaço Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 12:00 ]

avenida brasil


Avenida Brasil foi o máximo, me diverti muito. A performance de Adriana Esteves simplesmente chocante, impecáve!
Suelen, Adauto, Cadinho inesquecíveis!!!
Parabéns a todos!!!

é isso, por fernando stickel [ 9:10 ]

raquel welch


Raquel Welch

é isso, por fernando stickel [ 23:41 ]