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arte

circuito de fotografia

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O galerista Andre Millan janta ontem no espaço gourmet, enquanto no 9º andar do Shopping Iguatemi rola o coquetel de abertura da exposição I Contemporâneo do Circuito de Fotografia, promovido pela SP Arte.

é isso, por fernando stickel [ 12:47 ]

josé yalenti

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Foto: José Yalenti
O neto de Yalenti diz a respeito desta foto:
Tenho quase certeza que “Caracol” foi tirada, no final dos anos 50, num daqueles postos para salva-vidas na praia de Santos, SP.
Os primeiros fotoclubes europeus surgiram ainda no século XIX.
Com o Foto Cine Clube Bandeirante, fundado em São Paulo em 1939, a fotografia tomaria novos rumos no país. Dentro da “Escola Paulista”, José Yalenti se destacaria junto a Geraldo de Barros, Eduardo Salvatore, Thomaz Farkas, Gaspar Gasparian, German Lorca, José Oiticica Filho e outros.

é isso, por fernando stickel [ 16:23 ]

grimsel pass

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Meu irmão Roberto, retornando de viagem de moto pela Suíça me envia:

“Pensei muito em você neste meu passeio no Grimsel Pass.
Esta é uma estrada de mão única que abre 10 minutos a cada hora. Tem um sinal no meio do nada que abre nestes minutos. No meio da estrada tem esta prancha inacreditável. Nao tem nenhuma explicação. Considero uma das obras de arte mais fantásticas que vi nos últimos anos. Simplesmente maravilhoso.
Está escrito embaixo: VERBOTEN!!! (PROIBIDO!!!) e um texto explicando que o seguro de vida estaria prejudicado caso você se aventurasse a subir na prancha.
Quem me explicou foi outro motoqueiro que foi visitar a prancha logo depois de mim. Eu subi e pedi que ele me fotografasse. Ele ficou horrorizado e tirou a foto. Logo depois ele foi também e eu fotografei. Ele disse que ficaria o registro para as famílias da loucura que fizemos ….”

é isso, por fernando stickel [ 11:10 ]

erico no hospital

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Essa coisa de desenhar o próprio pai morrendo é complicada. Por um lado tem o seu impulso artístico irrefreável, a história mostra tantos e tantos artistas retratando os momentos finais de seus queridos, por outro lado existe um pudor natural, uma espécie de respeito, um freio.
Este desenho foi muito rápido, pequeno, cinco dias antes do meu pai falecer. Ele já estava no hospital, completamente dopado.
Dez dias antes fiz este desenho, foi mais tranquilo, me detive mais tempo.

é isso, por fernando stickel [ 12:12 ]

tempo e relógios

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…e por falar em tempo e relógios, a minha leitora Ana Carmen me envia:

“…essa foto foi tirada de dentro do café do Museu d’Orsay e ao longe, Sacre Coeur. Foi tirada pelo meu marido, Charles, agora em julho e eu gosto muito dela.
Aproveito para parabenizá-lo pelo blog. Leio sempre.
Um abraço,
Ana Carmen Caldas & Charles Caldas”

é isso, por fernando stickel [ 11:09 ]

pai no hospital

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Minha amiga Magy Imoberdorf me envia por e-mail:

“Estou na Suiça , meu pai faleceu na semana passada e estou aqui fazem 2 meses.
Bjs e aqui um desenho que fiz de meu pai enquanto estava no hospital.
Magy
90×135 cm lápis e acrilica sobre tela.”

Eu também fiz alguns desenhos do meu pai no hospital, mas nenhum tão elaborado como este da Magy.

é isso, por fernando stickel [ 10:47 ]

avenida perimetral

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A minha leitora Luciane, que se descreve como “uma leitora assídua e silenciosa do seu maravilhoso blog”, me envia por e-mail esta foto tomada na Avenida Perimetral, Rio de Janeiro.

Eu respondo:

Luciane, enorme prazer saber que você, ainda que “na moita”, visita o meu blog, observa minhas fotos, compreende o meu olhar, e me faz a melhor das homenagens, diz que você existe através desta linda foto.
Muito obrigado!!

é isso, por fernando stickel [ 16:05 ]

modelo esquisito

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Uma folha de papel de caderno e um papel de bala amassado, eis o modelo da minha foto de hoje à tarde na volta às aulas da 5ª Turma do MBA FIA-CEATS em Gestão e Empreendedorismo Social.

é isso, por fernando stickel [ 21:26 ]

arnaldo pappalardo

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ARNALDO PAPPALARDO
Tensão sobre a calma
Fotografias

Abertura da exposição: Sábado, 23 Agosto 2008 das 11:00 às 14:00

Pinacoteca do Estado
Praça da Luz 2 São Paulo
Tel 3324-1000

é isso, por fernando stickel [ 12:08 ]

joão gilberto

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A apresentação de João Gilberto no Auditório Ibirapuera ontem foi irrelevante. Explico:

Trata-se de um show de música, envolvendo três elementos, o mito, a voz e o violão.
O mito atrasou uma hora e quarenta, fez um marketing esquisito do Maksoud Plaza e do Henry Maksoud no meio do show, e lançou um protocolar “São Paulo, I love you”
A voz vai mal, muito fraca, desafinada em vários momentos, nos graves quase some.
O violão vai bem.
O conjunto não convenceu.
Por outro lado, justiça seja feita, a qualidade do som no auditório simplesmente impecável.

Como disse o Zuza Homem de Mello no início do show: ?“Faz exatamente cinquenta anos e trinta e cinco dias que João Gilberto gravou seu primeiro disco, no estúdio da Odeon, no Rio de Janeiro.”
É muito tempo.
Os gênios precisam também aprender a parar. Insistir às vezes não dá certo. Vide Oscar Niemeyer.

é isso, por fernando stickel [ 0:07 ]

arnaldo pappalardo

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Meu amigo e fotógrafo Arnaldo Pappalardo me mostrou o belíssimo trabalho que vai expor na Pinacoteca no próximo dia 23 Agosto.
Nós nos conhecemos desde os anos setenta, e ele inclusive fotografou meu estúdio e os trabalhos da minha primeira exposição individual em 1983.

é isso, por fernando stickel [ 15:59 ]

carla bruni

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Carla Bruni fotografada por Annie Leibovitz.

Difícil saber qual das duas é a mais importante.

é isso, por fernando stickel [ 10:47 ]

velocidade

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Meu carro está na oficina, e já é o segundo dia que volto para casa, por coincidência, com o mesmo motorista de taxi, que já sabe o caminho e me liberou para usar tranquilamente a máquina fotográfica, na Av. Santo Amaro.

é isso, por fernando stickel [ 19:56 ]

coleção iconográfica

Deu na Veja:

Segredos do Brasil
Moreira Salles compra acervo com 1.500 imagens raras do país dos séculos XVI ao XIX.

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Foto: Roberto Setton

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Foto: Fernando Stickel

UM HOMEM DISCRETO
Erico Stickel, morto em 2004, foi dono do Abaporu. Era um grande colecionador, mas nem seus filhos sabiam do tesouro que ele reuniu.
O colecionador de arte Erico Stickel, falecido em 2004, era um homem reservado. Saía pouco de casa, não freqüentava vernissages e só exibia as preciosidades de sua coleção a amigos raros. Durante duas décadas, manteve em uma das paredes de sua residência, em São Paulo, o quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral, hoje avaliado em 10 milhões de dólares e tido como a estrela do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires – MALBA.
Ao longo da vida, Stickel reuniu em casa 1 500 obras de arte, principalmente desenhos, aquarelas e gravuras, que retratam o Brasil desde o século XVI, em cartografia, até o século XIX, em registros do cotidiano. Todo esse acervo ficava num único quarto, isolado até da própria família. Apenas uma pequena parte, mais precisamente 10% dela, foi divulgada no livro Uma Pequena Biblioteca Particular (Imprensa Oficial/Edusp), que o colecionador publicou em 2004.
Ele nem sequer fazia seguro das obras. Por isso, foi uma surpresa para os filhos quando, após sua morte, surgiu uma coleção variada e poderosa, com trabalhos de autores famosos como Johann Moritz Rugendas, Henry Chamberlain e o botânico alemão Carl Friedrich von Martius. É esse material que a família acaba de vender ao Instituto Moreira Salles, a um preço que não é revelado por nenhuma das partes, mas que o mercado estima ser próximo de 1,5 milhão de dólares.
Embora o acervo conte com nomes de peso, nas pesquisas em feiras e leilões de arte Stickel não buscava apenas assinaturas. Valorizava trabalhos que registrassem aspectos da vida brasileira, independentemente do autor. O resultado é um conjunto diversificado e original. A visão que se tem hoje do Brasil no século XIX, antes da invenção da fotografia, é bastante influenciada pelo olhar de franceses, como Jean-Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay, cujos trabalhos são mais conhecidos do grande público. Na coleção de Stickel, há também obras de ingleses, italianos, alemães, portugueses, belgas, holandeses, austríacos, irlandeses e russos. A variedade se dá também no espaço. Além do Rio de Janeiro, a capital mais pintada e posteriormente mais fotografada do país, há imagens de Recife, Salvador, Florianópolis, Porto Seguro, Ouro Preto, Mariana, Sorocaba e do interior de Goiás. “Erico Stickel tinha uma capacidade ímpar de prospecção de obras. Não cultuava os valores do mercado, era um intelectual e sabia discernir algo que fosse de fato relevante sob o ponto de vista histórico e cultural. Daí sua importância”, diz a pesquisadora Ana Maria Belluzzo, autora do livro O Brasil dos Viajantes (Editora Objetiva).

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Foto: Roberto Setton

TRÊS MOMENTOS
Paisagem de Ouro Preto, pelo botânico alemão Von Martius em sua expedição pelo interior do Brasil, em 1817; cena da Guerra do Paraguai, feita pelo italiano Edoardo de Martino no campo de batalha; e o mapa de 1552, a peça mais antiga da coleção, com a América do Sul habitada por canibais: preciosidades garimpadas por Stickel ao longo de quatro décadas
A peça mais antiga do acervo é um curioso mapa feito pelo cartógrafo alemão Sebastian Münster, que mostra a América do Sul povoada por canibais. É datado de 1552, ou seja, pertence a um período de escassa iconografia, que se estende pelos 300 anos seguintes, mas do qual o colecionador conseguiu registros importantes – por exemplo, uma gravura de 1668 com navios holandeses no litoral de Recife, feita a partir de desenho de Frans Post. A coleção traz também obras produzidas por pessoas que foram testemunhas privilegiadas da história, como o italiano Edoardo de Martino, que presenciou a Guerra do Paraguai a bordo de um navio brasileiro. Ele deixou como legado diversos registros de batalha – uma espécie de fotojornalismo a lápis – cujos esboços originais são preciosos. Outro tesouro de Stickel são 78 desenhos originais feitos por Von Martius, que percorreu o interior do Brasil entre 1817 e 1820, viajando de barco e em lombo de burro. Ele catalogou 22 700 espécies de planta, publicadas na monumental obra Flora Brasiliensis, e também retratou algumas cidades que encontrou pelo caminho. O livro é ilustrado com litografias feitas por artistas europeus a partir de desenhos originais como os obtidos por Stickel, que são o registro feito pelo próprio Von Martius e acabam sendo mais vivos e ricos em detalhes do que as imagens publicadas no livro.
O caráter instantâneo destaca-se na coleção de Stickel, de uma forma geral. Boa parte das obras são desenhos e aquarelas produzidas em campo. Nesse sentido, o conjunto complementa e se afina com o acervo de fotografias do Instituto Moreira Salles, que tem a coleção de Marc Ferrez, composta de 6 000 imagens.
“Os desenhos e pinturas mostram o Brasil até o século XIX. As fotos dão continuidade a esse registro daí em diante”, diz o superintendente executivo do instituto, Antonio Fernando De Franceschi. A imagem principal que ilustra esta reportagem mostra justamente a confluência desses dois formatos. Trata-se de uma litografia colorida com aquarela e lápis de cor, feita a partir de uma imagem do Rio de Janeiro captada por daguerreótipo, provavelmente na metade do século XIX. O autor é o francês Eugène Cicéri, considerado um dos maiores litógrafos do período. Na época, embora já existisse a fotografia, sua transposição para o papel continuava sendo feita em gravura, que permitia a reprodução em tamanho maior e podia ser colorida a mão. É um trabalho que sintetiza o valor dessa coleção impressionante e reveladora de aspectos pouco conhecidos da paisagem, da história e da vida cotidiana do Brasil.
:: Marcelo Bortoloti – Revista Veja

é isso, por fernando stickel [ 19:47 ]

modelo

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Nos bons tempos em que eu dava aulas de desenho de observação uma das minhas brincadeiras preferidas era inventar modelos não convencionais.
Este é de Outubro 2005.

é isso, por fernando stickel [ 10:25 ]

batman

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O novo filme do Batman The Dark Knight é bom. Quem faz o filme acontecer é o falecido Heath Ledger, excelente no papel do Coringa!
O filme poderia ter cerca de 20 minutos a menos, mas mesmo assim vale a pena.

é isso, por fernando stickel [ 9:02 ]

gillian flynn

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Uma das coisas boas de uma semana de férias em Fernando de Noronha, parte da qual com chuva, foi achar na Pousada Maravilha este livro e lê-lo em três dias.
Fascinante e super bem escrito, é o romance de estréia de Gillian Flynn, e já está traduzido.

é isso, por fernando stickel [ 23:51 ]

figo

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Vai um figo?

é isso, por fernando stickel [ 18:47 ]