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arte

estrelas de sangue

Hoje cedo me cortei fazendo a barba. Durante o dia o sangue voltou a correr, criando uma constelação de estrelas vermelhas no meu lenço.

é isso, por fernando stickel [ 14:53 ]

arnaldo pappalardo


O fotógrafo Arnaldo Pappalardo, parceiro da Fundação Stickel, em seu estúdio.

é isso, por fernando stickel [ 16:42 ]

valdir cruz


O fotógrafo Valdir Cruz em visita ao projeto de geração de renda da Fundação Stickel “Doces Talentos” na Paróquia São José Operário, Jardim Damasceno, Brasilândia.


Na Casa de Cultura da Brasilândia, preparação para o Carnaval…


Julia Maggion, minha colega do MBA FIA e Valdir visitam o projeto de geração de renda da Fundação Stickel “Brasilianas” na na Paróquia São José Operário, Jardim Damasceno, Brasilândia.


Na Unidade Básica de Saúde UBS Terezinha, Brasilândia, visitando a exposição das minha fotos “Vila Olímpia”.

é isso, por fernando stickel [ 14:00 ]

bienal


A falta de tradição brasileira na cultura talvez seja culpada pela arquitetura “excessiva” da 29ª Bienal de São Paulo.
O modelo de mega-museus como o Louvre e o Prado está totalmente esgotado, e a Bienal é uma mega-exposição.
O cansaço provocado por uma visita onde não se vê a saída e onde não há espaços de descanso mata qualquer arte.
Todos os novos espaços expositivos mundo afora já descobriram isto, mas a Bienal ainda não.

FALTAM ESPAÇOS PARA DESCANSO!!!!!

É preciso parar, sentar, olhar a maravilhosa natureza do Parque do Ibirapuera, beber água, não fazer nada, conversar com o guarda, descansar, se possível tomar um café, para em seguida continuar a visita. Sem estas pausas a visita torna-se uma tortura.
Vejam aqui um dos espaços de descanso do Centre Pompidou em Paris.

é isso, por fernando stickel [ 9:12 ]

29ª bienal de são paulo

Visitei ontem a 29ª Bienal de São Paulo, vamos em primeiríssimo lugar às coisas boas:


O labirinto de Henrique Oliveira.


A sala de jantar de Ana Maria Maiolino.


A belíssima instalação de Eduardo Coimbra.

Você não precisa ser um expert em arquitetura para perceber a confusão…

Em relação à tristemente famosa 28ª mostra, a “Bienal do Vazio” não há comparação, o esforço de seu atual presidente Heitor Martins em “ressuscitá-la” é louvável, ainda assim, não gostei.
A arquitetura confusa, opressiva e mal iluminada simplesmente não flui.
A colocação das fichas técnicas desafia a lógica e a sua saúde, pois o esforço físico para encontrá-las acaba por exaurir as forças do visitante.
E, para variar, o excesso de salinhas escuras e quentes para vídeos, que não me dei ao trabalho de assistir.
É claro que existem trabalhos bons, e, se possível, uma polêmica, que foram os assassinatos de Gil Vicente.
Acontece que, na minha opinião, muito mais interessante que os mega-desenhos, é a pequena suite erótica que coloca Gil Vicente entre os melhores da mostra.

Óbviamente não deu para ver tudo, quiçá em uma segunda visita. Por enquanto sobrou sensação de falência das artes.

é isso, por fernando stickel [ 8:38 ]

vila olímpia na brasilândia


A Fundação Stickel recebeu um convite do administrador da Unidade Básica de Saúde UBS Terezinha, Edson Souza, para realizar uma exposição de arte nas suas dependências.

Concordamos com a demanda, pois o potencial da arte em melhorar o ambiente físico do prédio e o astral de seus usuários é enorme.

Resolvemos expor as minhas fotos da série Vila Olímpia, já impressas e emolduradas, portanto a custo zero.

A exposição teve uma característica única, foi a mais longa que jamais fiz, de Novembro 2010 a Abril 2013!

A UBS se localiza na Brasilândia, Rua Domingos Francisco de Medeiros 70.

é isso, por fernando stickel [ 8:25 ]

hms belfast


HMS Belfast

é isso, por fernando stickel [ 18:58 ]

parede

é isso, por fernando stickel [ 23:20 ]

pernas

é isso, por fernando stickel [ 0:00 ]

wallace collection


The Wallace Collection

É impressionante o poderio e o luxo que encontramos nesta casa/museu, onde várias gerações de uma mesma família reuniram um acervo impressionante de pinturas, relógios, móveis, armas, etc…
Pequeno detalhe: A visita é grátis!
Museus gratuitos é a regra em Londres, em algumas exposições mais importantes são cobrados ingressos, mas o acervo é normalmente franqueado.


A montagem das exposições é impecável, inclusive com displays interativos, onde você pode experimentar armaduras, etc… e verificar o enorme peso e desconforto de usá-las.

é isso, por fernando stickel [ 8:43 ]

off bienal


Pela segunda vez participo da Off Bienal, convidado pelo meu amigo Carlos Von Schmidt (1930-2010), falecido no começo do ano.
Na primeira vez, em 2006 ele estava vivíssimo, agora, infelizmente, ele já nos deixou.
Participei com duas fotos recentes.

é isso, por fernando stickel [ 10:31 ]

chimamanda adichie


Quer ouvir uma história interessante?
Uma história sobre os perigos da história única?
Clque aqui e escute a escritora nigeriana Chimamanda Adichie contar algo que pode mudar a sua maneira de ver o mundo.

é isso, por fernando stickel [ 17:11 ]

white cube – the clock


Sandra em frente à White Cube Gallery em Londres, onde assistimos ao filme “The Clock” de Christian Marclay, em uma sala de projeção excelente, guarnecida de sofás confortáveis.
Leiam aqui sobre o filme, é único!

American artist Christian Marclay, now living in London, has spliced together all these moments from B-movies and cult films, forgotten third-features and international classics, to make a filmic 24-hour clock. Currently on show at White Cube in London’s Mason’s Yard, The Clock can also be seen at the New Art Exchange, in an inner-city Nottingham suburb, as part of the seventh British Art Show. The Clock is at once unmissable and unwatchable, in that it is impossible to sit through the whole 24-hour cycle at one go, even when galleries stay open all night to screen it, as White Cube recently did.

The Clock is full of continuity gags, branching fragments of stories you can almost grasp, and moments you recognise from the movies you’ve seen – here’s a bit of Bergman, and there’s Dandy Nichols, the “silly old moo” in Till Death Us Do Part. There’s William Holden, menacing and dangerous, and here’s Tom Courtenay, camping it up in The Dresser. Much more than merely clever, The Clock is relentless and compelling, and it’s hard to drag yourself away. Like life itself, it is one damn thing after another, and sweeps you along.

é isso, por fernando stickel [ 8:06 ]

coitada da arquitetura!


O prédio anexo ao Shopping Iguatemi está ficando pronto. O arquiteto se viu na obrigação de colocar uma curva ridícula na fachada do prédio novo, para clonar outra curva ridícula já existente.
Coitada da arquitetura brasileira!

é isso, por fernando stickel [ 16:20 ]

chão

é isso, por fernando stickel [ 9:36 ]

só escondendo!!!!


A coisa tá tão feia, mas tão feia, que só se escondendo!!!!!

é isso, por fernando stickel [ 0:29 ]

eduardo longo


Neste prédio da R. Bela Cintra tive o primeiro contato com a obra do arquiteto Eduardo Longo.
Foi assim:
Eu cursava em 1968 o Cursinho Universitário, me preparando para o vestibular de arquitetura, naquela época era a FAUUSP e o Mackenzie, e precisava fazer um desenho grande.
Meu amigo Rubens Mario (já falecido) se propos a me ajudar e disse que eu poderia usar a prancheta do Eduardo, eu fiquei meio constrangido, porque não conhecia o arquiteto pessoalmente, só de sua fama.
O Rubens Mario disse que não tinha problema, que o Eduardo era “gente fina” e que não iria reclamar, e lá fui eu em uma tarde desenhar no apartamento do arquiteto.
Lá chegando fiquei maravilhado, era um apartamento pequeno, todo reformado, com o teto em ângulos, um biombo de metal e a porta do banheiro amarela parecia uma porta de submarino, achei o máximo!
Logo depois conheci-o pessoalmente, e somos amigos desde então.


O próprio Eduardo me fez a gentileza de enviar as fotos do apartamento.

é isso, por fernando stickel [ 18:24 ]

design center


A última vez que estive em Londres foi em Abril de 1977, viajava com a Iris, que estava grávida da minha primogênita Fernanda.
Eu levava na bagagem papel, lápis, aquarela, todos os utensílios de um jovem artista plástico.
Maravilhado com um objeto que vi no Design Center, desenhei-o de memória ao chegar ao hotel.
De lá para cá a Fernanda nasceu, cresceu e me deu meu neto Samuel, enquanto isso os fungos adicionaram arte ao meu desenho…

é isso, por fernando stickel [ 18:01 ]