Desenho rápido.
arte
11 de fevereiro de 2003
arman
Arman Poubelle – 1959 – Accumulations d’ordures ménagères sous verre.
65,5 x 40 x 8 cm
é isso, por fernando stickel [ 11:04 ]
10 de fevereiro de 2003
desenho do dudi
Ganhei este desenho do Dudi muitos anos atrás.
é isso, por fernando stickel [ 12:22 ]
7 de fevereiro de 2003
sobre aqui tem coisa
Sobre “aqui tem coisa”, meu primeiro livro, que lancei em 1999, o meu amigo Carlos von Schmidt escreveu a seguinte nota, em 19/10/2002:
No início de outubro Fernando Stickel ligou. Para quem não sabe, Fernando é um artista plástico. Arquiteto, casado, três filhos, 51 anos. Esses dados estão na orelha de aqui tem coisa. Levei um susto quando vi que Fernando é cinqüentenário. Não sei porque mas sempre achei que Fernando não passava dos trinta. Talvez a voz, o jeito de falar, o entusiasmo permanente.
Não falávamos há anos. Uns cinco pelo menos. Contou-me que escrevera um livro, aqui tem coisa. Pediu-me o endereço para mandá-lo. Ontem, dia 18/10/02 o livro chegou. Reúne poemas, pensamentos, lembranças, anotações, desenhos, muitos desenhos. Gosto de livro assim. Espécie de diário de bordo. É um livro que dá gosto manusear, folhear, olhar, ler. O título , aqui tem coisa é um achado maravilhoso. Não vou contar nada para não perder a graça.
Na página 4, no prefácio que não é prefácio Fernando fala de seus poemas. Conta que alguns foram publicados na revista artes: número 57 de dezembro de 1983-, os poemas já fui jovem executivo. nonsense, precisão e Virada Selênio.
Ao ler a menção ao artes: fiquei contente. São raros os artistas que divulgamos e promovemos que se lembram. Foram muitos. Hoje, amnésicos, exibem o colorido rabo de pavão em vernissages e bienais. Gostei de ver que Fernando não esqueceu. Gostei!
Para comemorar o lançamento de aqui tem coisa vou republicar os poemas que selecionei há quase dezenove anos e outros que li de madrugada. De choro alguns desenhos também. Só espero que o próximo livro não demore tanto. Se demorar o que aqui tem coisa demorou vou estar com 91 anos. Idade perigosa. Picasso que o diga.