
Coisas do estúdio.

Cris Mie desenhando hoje à tarde, no meu curso de desenho de observação.

Wayne Thiebaud
18th Street Downgrade, óleo sobre tela, 153 x 123 cm, 1978

Coisas no meu estúdio.

Na minha aula de desenho de observação com modelo vivo, calor infernal, desenho excelente.

Revista de Antropofagia ANNO I NUMERO 4 AGOSTO 1928
Desenho de Antonio Gomide.

Entre a ciência e o mistério está o enigma.
Entre o frio e o calor ficam as Bahamas.
… e a arte no meio de tudo…

Natureza morta. (ou seria viva?!)

Aula de desenho de observação, hoje.

Delalhe de um trabalho novo.

Gosto muito destes meus desenhos de 1985.

Arman Poubelle – 1959 – Accumulations d’ordures ménagères sous verre.
65,5 x 40 x 8 cm

Ganhei este desenho do Dudi muitos anos atrás.

Sobre “aqui tem coisa”, meu primeiro livro, que lancei em 1999, o meu amigo Carlos von Schmidt escreveu a seguinte nota, em 19/10/2002:
No início de outubro Fernando Stickel ligou. Para quem não sabe, Fernando é um artista plástico. Arquiteto, casado, três filhos, 51 anos. Esses dados estão na orelha de aqui tem coisa. Levei um susto quando vi que Fernando é cinqüentenário. Não sei porque mas sempre achei que Fernando não passava dos trinta. Talvez a voz, o jeito de falar, o entusiasmo permanente.
Não falávamos há anos. Uns cinco pelo menos. Contou-me que escrevera um livro, aqui tem coisa. Pediu-me o endereço para mandá-lo. Ontem, dia 18/10/02 o livro chegou. Reúne poemas, pensamentos, lembranças, anotações, desenhos, muitos desenhos. Gosto de livro assim. Espécie de diário de bordo. É um livro que dá gosto manusear, folhear, olhar, ler. O título , aqui tem coisa é um achado maravilhoso. Não vou contar nada para não perder a graça.
Na página 4, no prefácio que não é prefácio Fernando fala de seus poemas. Conta que alguns foram publicados na revista artes: número 57 de dezembro de 1983-, os poemas já fui jovem executivo. nonsense, precisão e Virada Selênio.
Ao ler a menção ao artes: fiquei contente. São raros os artistas que divulgamos e promovemos que se lembram. Foram muitos. Hoje, amnésicos, exibem o colorido rabo de pavão em vernissages e bienais. Gostei de ver que Fernando não esqueceu. Gostei!
Para comemorar o lançamento de aqui tem coisa vou republicar os poemas que selecionei há quase dezenove anos e outros que li de madrugada. De choro alguns desenhos também. Só espero que o próximo livro não demore tanto. Se demorar o que aqui tem coisa demorou vou estar com 91 anos. Idade perigosa. Picasso que o diga.