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coisas, coisas, coisas...
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sabedorias

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Este é o meu Trabalho de Conclusão do Curso – TCC, na 5ª Turma do MBA em Gestão e Empreendedorismo Social na Fundação Instituto de Administração – FIA, Programa de Empreendedorismo Social e Terceiro Setor – CEATS 2009

AS FUNDAÇÕES FAMILIARES NO BRASIL, A MOTIVAÇÃO DOS INSTITUIDORES NO MOMENTO DA INSTITUIÇÃO, SUA EVOLUÇÃO
FERNANDO DIEDERICHSEN STICKEL
SÃO PAULO
2009

é isso, por fernando stickel [ 8:10 ]

Meu amigo Abbondio chamou hoje minha atenção para este texto de Monteiro Lobato (1882-1948) escrito há quase um século atrás.
O Brasil pouco mudou, e nada indica que mudará, infelizmente…
Uma das maiores cargas tributárias do planeta, e serviços públicos de quinta categoria parece ser a sina dos brasileiros… Leia:

NOVO GULLIVER

Há lembranças da meninice que jamais se apagam do cérebro
adulto, mesmo quando esse receptador de impressões não consegue,
por fraqueza senil, reter as da véspera. Lembro-me de um cromo de
vivas cores, visto aos cinco anos, reclame da linha de coser Coat’s e
não me lembro dos desenhos alegóricos a Cristo publicados nos jornais
na última sexta-feira santa. Representava esse cromo um gigante
estirado à borda do mar e enleado de mil fios de linha Coat’s; em redor
formigava a legião dos pigmeus amarradores. De mãos à cintura, muito
contentezinhos, confundiam a imobilidade do gigante, conseqüência do
bom sono que dormia, com a imobilidade da mosca enleada por mil
voltas da teia de aranha.
Mais tarde, quando chegou o belo tempo dos livros de Grimn,
Andersen, Ségur e outros maravilhadores da imaginação infantil travei
conhecimento com Jonathan Swift e tive a explicação do meu cromo
de Coat. Representava Gulliver no país de Lilipute, amarrado durante o
sono de mil cordas liliputianas. Mas Gulliver acordou, estirou os
músculos e com um simples espreguiçamento rompeu, com grande
assombro dos locais, toda a amarrilhoca que o prendia.
Quem trepa a um Corcovado imaginário e de lá procura ver em
conjunto o Brasil, espanta-se da sua atitude. É um gigante deitado e
amarrado. Mas não dorme; ofega com a respiração opressa e faz
descoordenados movimentos convulsivos para romper o cordame
enleador.
O Gulliver sul-americano principiou a ser amarrado pelos
portugueses, quando Portugal descobriu que em suas veias circulava
ouro, o sangue amarelo; e desd’aí até hoje os homens do cipó, vulgo
homens de governo, outra coisa não fizeram, federal, estadual,
municipalmente, senão dobrar cipós, cordas e fios de arame sobre seus
membros para que, a salvo de pontapés, possam sugá-lo com as suas
trombinhas de percevejo.
Portugal só organizou uma coisa no Brasil-colônia: o Fisco, isto é,
o sistema de cordas que amarram para que a tromba percevejante
sugue sem embaraços. Quem lê as cartas régias e mais literatura
metropolitana enche-se de assombro diante do maquiávelico engenho
luso na criação de cordas. Cordas trançadas de dois, de três, de quatro,
de dez; cordas de cânhamo, de crina, de tucum, de tripa; cordas
estrangulatórias de espremer o sangue amarelo e cordas de enforcar.
E assim foi até que um português de gênio impulsivo se condoeu
da triste sorte do gigante e cortou o cordão umbilical que o prendia à
Metrópole, corda mestra, corda mãe de toda a linda coleção de cordas
fiscais secundárias. E o gigante respirou e viveu feliz, sobretudo no
meio século de “compreensão” que o magnânimo filho do primeiro
Pedro houve por bem outorgar-lhe.
Mas não há felicidade que dure mais de meio século. Uns
bacharéis formados pela universidade da Lua e uns generais tentados
pela serpente da traição implicaram-se com a velhice do príncipe
magnânimo, acusaram-no de saber quatorze línguas, de assistir a
exames de meninos, de boicotar com um célebre lápis azul os maus
juízes, em vez de fazer as coisas interessantes que, quatrienalmente
postos no lugar do velho sábio, eles, bacharéis e generais, fariam. E
deportaram-no; meteram-no a bordo dum mau navio e:
— Vai ninar os netos de Victor Hugo. Tu não entendes de lidar
com o gigante.
O bom velho partiu e os bacharéis e generais, a olharem-se uns
para outros, sorridentes e gozosos, tomaram conta da casa.
Não diremos aqui das conseqüências inúmeras da mudança; basta
que as sintamos todos os dias como o suplício da gota d’água; diremos
somente da coisa capital que a república fez, faz e continuará a fazer.
Estomagada com a liberdade de movimentos do bom gigante, resolveu
amarrá-lo de novo. Foi às cartas régias da Metrópole e ressuscitou uma
a uma todas as cordas e cipós fiscais rompidos pelos Pedros;
recompô-las e começou a enlear pachorrentamente o pobre Gulliver.
Amarra os braços, amarra as pernas, amarra as mãos; amarra,
amordaça a boca para que não grite — e foi-se a Constituição; amarra,
venda os olhos para que não veja — e lá se foi a imprensa.
Sobre o corpo de Gulliver desceram todos os arrochos. Não
bastaram os cipós e cordas de invenção lusa; importaram-se cabos de
aço, torniquetes complicadíssimos, borzeguins medievais, remodelados
pela engenhosidade moderna. O Fisco tornou-se o objetivo supremo da
república, a meta de todas as suas altas cogitações. Anualmente se
reúnem, durante meses, centenas de técnicos cuja função é uma só:
inventar novas torturas fiscais, novos aparelhos de sarjar as carnes e
extorquir sangue à vítima.
Gulliver estertora. Todas as suas forças emprega-as em
defender-se das cordas e ventosas que o Congresso torce e engenha. O
Santo Ofício virou um marquês de Sade repartido em bancadas; não se
contenta em tirar sangue, há que tirá-lo da maneira mais dolorosa, da
maneira mais incômoda, da maneira mais lesiva ao organismo do bom
gigante. A invenção do novo borzeguim — imposto da renda, excede a
tudo quanto saiu da cabeça dos inquisidores: a vítima ignora o que tem
de pagar e se não paga com exatidão incide em pena de confisco! E se
em desespero de causa pede ao Fisco que lhe explique o mistério, que
lhe dê a chave vertical e horizontal do quebra-cabeças, o marquês de
Sade sorri e responde, diagonalmente:
— Pague com cheque cruzado, e explica com grande ironia de
detalhes como se toma de uma régua, duma pena molhada em boa tinta
e como se cruza um cheque.
Não há criatura neste país que não confesse um desânimo infinito.
As energias do homem que trabalha e produz despendem-se por três
quartos na luta contra a escolástica e o sadismo da cipoeira fiscal;
sobra-lhe uma pequena parte para dedicar à sua indústria. Até esforço
muscular dos dedos o sadismo do fisco lhe rouba. Pela manhã, ao
acender o primeiro cigarro, tem que gastar o esforço de duas unhadas
para romper o selo com que o fisco tranca as caixas de fósforos e os
maços de cigarro.
Este engenhoso sistema de tortura tem em vista uma coisa só:
permitir que sobre o corpo do gigante a vermina duma parasitalha
infinita engorde em dolce far niente, como o carrapato engorda no
couro do boi pesteado.
Vermina ininteligente! Consultasse ela os carrapatos e receberia
deles um conselho salutar:
— É perigoso levar a sucção a grau extremo; morre o boi, e com
ele a parasitalha.
Será que nem o instinto da conservação própria consiga meter um
raio de inteligência nos miolos do triatoma megista?

Na Antevéspera
Reações Mentais dum Ingênuo
Monteiro Lobato

Companhia Editora Nacional

São Paulo
1933

é isso, por fernando stickel [ 14:13 ]

tempo, memória, dormonid


O tempo, a memória e o Dormonid

Há uma semana atrás, no dia 14/9/2017 acompanhado da minha mulher Sandra entrei no hospital às 8 horas da manhã para realizar cirurgia de hérnia inguinal do lado esquerdo.

Após recepção e check-in subimos para um quarto provisório, o definitivo só após a cirurgia. Pouco a pouco foram chegando os enfermeiro(a)s, médicos da equipe de cirurgia, fui recebendo instruções, tire a roupa, coloque esta camisola azul (que te deixa com a bunda de fora…) deite na cama, tiraram minha pressão, picaram meu dedo para subtrair uma gotinha de sangue, mediram minha temperatura, etc… e assim foi até o maravilhoso momento da aplicação de uma minúscula injeção em minha nádega direita: DORMONID!!!

Deitei na maca com rodinhas e lá fui empurrado pelos corredores em direção ao centro cirúrgico, fiquei olhando o teto dos corredores, luminárias, grelhas de ar condicionado, luminárias… grelhas… e nem percebi que apaguei.

Não me lembro do meu retorno ao quarto, porém me lembro de uma única coisa, me mostraram um saquinho plástico com coisas do meu corpo dentro, uma visão David Lynchiana…

Os médicos vieram me visitar, e óbviamente não lembro de nenhum deles, porém comentaram que interagiram comigo, conversaram…

Não lembro dos horários nem dos rostos nem de nada, acho que jantei, e de lá para cá o tempo e as memórias se condensaram, ou se expandiram, ou simplesmente desapareceram. Desconfortos, dores, tudo vai sumindo…

Mais alguns dias e mal lembrarei desta cirurgia…

Às vésperas de completar 69 anos de idade, a quantidade de cirurgias vai aumentando, amígdalas e implante de placenta na adolescência, hérnia de disco com 40 anos, catarata, ombro, e agora hérnia inguinal… Vamos em frente!!!


Com minha mãe pós cirurgia!

é isso, por fernando stickel [ 8:33 ]

acabaram-se os modos


Curioso… e triste.

Não é de hoje que observo nos restaurantes, praças de alimentação, padarias, botecos que frequento que ninguém mais sabe utilizar os talheres. A imensa maioria das pessoas exibe à mesa contorcionismos de mãos, dedos e pulsos, enganchados nos talheres, que eu não sei nem como são capazes de fazer… Quem será que cria estes gestos nojentos?

Modos à mesa, aquilo que meus pais me ensinaram e transmiti aos meus filhos, não existem mais. O que aconteceu???!!! A boa educação saiu de moda?

E isso sem mencionar o uso dos celulares…

é isso, por fernando stickel [ 12:38 ]

faleceu beatriz esteves

bia
Li na edição do Estadão de 12/2/2016 a notícia do falecimento da minha ex-aluna Beatriz (Bia) Esteves e fiquei chocado. Muito jovem!

Alguns dias depois leio no Facebook que foi o coração, dormindo… o que pode-se dizer é uma benção…

Vivi com ela um episódio muito interessante durante minhas aulas de desenho de observação, cerca de 1986/87.

Em um dia de aula no meu estúdio na R. Ribeirão Claro, Vila Olímpia a Bia reclamava muito que não conseguia desenhar, estava intranquila, falava muito, ao ponto em que solicitei aos outros alunos que parassem de desenhar, reuni todos ao redor da lareira e pedi para a Bia falar sobre sua intranquilidade.

Ela era uma pessoa reservada, discreta e estranhou a minha solicitação, diria que ficou chocada… Tranquilizei-a dizendo que se fosse necessário conversar para podermos evoluir no desenho, era isso que faríamos, sem problema nenhum.

Timidamente ela começou a contar seu momento e rapidamente surgiu o assunto que originou o desconforto, ela estava desmamando seu bebê! Leio no anúncio fúnebre que ela deixou os filhos Ana Helena e Francisco, não lembro sobre qual deles era a questão.

As angustias do crescimento e a consequente separação da criança estavam atrapalhando sua concentração na aula de desenho. Foi um momento catartico. Houve compreensão, choro e alivio.

Me senti altamente gratificado com meu momento “Dr. Freud”, foi muito bom ajudar a Bia a encontrar o caminho da solução da questão.

Penso com carinho nela e seus filhos, já adultos… Desejo que faça uma boa viagem.

é isso, por fernando stickel [ 9:11 ]

você é feliz?

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Você é feliz?

Feche os olhos e faça um exercício mental.
Esqueça sua idade, profissão, qual a sua preferência sexual, se você é rico ou pobre, com ou sem saúde, preto ou branco ou amarelo ou…, pai, mãe avô, filha, filho, cunhado, enteado, órfão… Esqueça seus títulos ou a ausência deles, esqueça se você é bonito ou feio, alto ou baixo, gordo ou magro, esqueça seus sonhos e desejos, esqueça o que você “tem” e concentre-se na sua essência, ou na sua alma, se preferir.
Aproveite e filtre de sua mente ódios e ressentimentos, raivas e invejas, e, principalmente, desejos…

Aí responda, para você mesmo: Você é feliz?

é isso, por fernando stickel [ 13:19 ]

friedenskirche, são francisco de assis, sabedorias

Friedenskirche
Fiz minha confirmação (Konfirmation) o equivalente à crisma da igreja católica, com 15 anos de idade na Igreja da Paz – Friedenskirche – Paróquia da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, com o Pastor Friedrich Zander.
Situada na R. Verbo Divino 392, Chácara Santo Antonio, a igreja foi inaugurada em 1959.
Todas as aulas da escolinha dominical, todos os livros e leituras eram em alemão, tinhamos que decorar Die heiligen zehn Gebote (Os 10 Mandamentos) em alemão:

Ich bin der Herr, dein Gott.

1. Du sollst keine fremden Götter neben mir haben; du sollst dir kein geschnitztes Bild machen, dasselbe anzubeten.
2. Du sollst den Namen Gottes, deines Herrn, nicht mißbrauchen.
3. Gedenke, dass du den Sabbat heiligest.
4. Du sollst Vater und Mutter ehren, auf dass es dir wohl ergehe und du lange lebest auf Erden.
5. Du sollst nicht töten.
6. Du sollst nicht ehebrechen.
7. Du sollst nicht stehlen.
8. Du sollst kein falsches Zeugnis geben gegen deinen Nächsten.
9. Du sollst nicht begehren deines Nächsten Weib.
10. Du sollst nicht begehren deines Nächsten Hab und Gut.

são francisco
Arrumando livros, encontrei um sobre Francisco de Assis – Nos passos do poverello, da editora Desclée de Brouwer, que me foi presenteado por meus tios, com a seguinte dedicatória:

“Nosso caro sobrinho

Talvez cada um de nós necessite “fazer a sua vida” i. é. “achar-se”.
Talvez, então, porque este homem achou tão genuina e simplesmente a sua vida, realizando tudo isso que para ele tinha de fundamental é que tornou-se para todos nós uma fonte de esperança e incentivo para que cada um de nós ache o “seu próprio caminho” e “ponha-se em marcha nele”.
Com um forte abraço dos seus tios Ernesto e M. Antonietta.
Ao Fernando no dia 27/10/63, de sua confirmação.”

O interessante é que a mensagem dos meus tios é forte e válida até hoje:

ache o “seu próprio caminho” e “ponha-se em marcha nele”

Minha tia Maria Antonietta Ratto Diederichsen é falecida há mais de 20 anos, meu tio Ernesto George Diederichsen, com 92 anos de idade continua firme e forte, morando em Florianópolis.

é isso, por fernando stickel [ 14:51 ]

per aspera ad astra

per aspera
Uma pequena história real

No restaurante barulhento, o garçom me pergunta:
– Vai aceitar café Astro?
e eu, intrigado: – Áspero?!!

o que me fez lembrar do provérbio latino

PER ASPERA AD ASTRA

Chegar às estrelas pelo trabalho duro
ou
Até às estrelas por caminhos difíceis
ou
Through Hardships To The Stars (motto da NASA)
ou
Rumo às estrelas embora com dificuldades
ou
Através da adversidade para as estrelas
ou
É árduo o caminho dos astros

é isso, por fernando stickel [ 0:14 ]

kapara

remir
Uma amiga me disse que o meu acidente de motocicleta BMW poderia ser interpretado com um palavra em hebraico: KAPARA

Fui pesquisar.

Kapara
Hebrew word that means “atonement”. Used by religious Jews to let things roll off one’s shoulders. Based on the belief that a bit of pain gives atonement for one’s small sins.

Don’t worry for what happened. Kapara!

atonement n (amends) indenização, compensação sf
atonement n Cristianismo: redenção sf expiação sf

Explanation:
The word is spelt: Kaf Peh Resh Heh. The literal meaning of the word is expiation or atonement (as in Yom Kipur, Day of Atonement). Also, pardon, forgiveness, indulgence, expiation, propitiation, and absolution.

Expiar um pecado

A expressão redenção, origina-se do ato de soltura de um escravo, que ocorria no primeiro século, mediante o pagamento de um preço. A palavra foi emprestada pelos cristãos da igreja primitiva para designar a libertação da escravidão do pecado por meio da obra redentora de Jesus Cristo.

Pequenos pecados, small redemption?

Se há expiação, houve pecado?

Follows impeccable behavior (minha observação)

The Hebrew language does not contain the concept of kaparah for a sin, but rather only kaparah for a soul. Kaparah is ransom for a soul, a replacement for death.

The word “kaparot” is plural for the Hebrew word “kapara,” which roughly translates in English as atonement. But the meaning of “kapara” is complex, implying an exchange of a sort. In the Kaparot ritual, this exchange takes the form of a chicken. This chicken is meant to absorb all the sins of the person who is performing the Kaparot ritual, and is then given as charity to a poor family—transforming sin into good deeds.

It is mostly the ultra-Orthodox who perform the Kaparot ritual with a chicken. More moderate Orthodox people usually perform the ritual with money instead, with the same result—the money is given to charity.

A verdade é que sempre estamos “pagando alguma”…

Não existe comportamento impecável, mesmo involuntáriamente somos grosseiros aqui, injustos ali e alheios acolá. É da natureza humana. Isto sem falar em maldade!

Quem briga muito paga o preço, quem se isola também.

Os pecados estão distribuídos por toda a humanidade, uns com mais daquele, outro com menos daqueloutro. E todos pagam, de um jeito ou de outro.

Acho que tudo está conectado em um sistema universal de pesos e contra-pesos, e quando as imperfeições no sistema dão origem a um acúmulo de tensões ocorrem rupturas. Estas rupturas serão maiores ou menores, mais ou menos doloridas, algumas até passam desapercebidas…

O meu acidente foi uma ruptura, e paguei barato! Kapara!

é isso, por fernando stickel [ 7:44 ]

o foco

Há momentos em sua vida em que tudo parece perder sentido, por total falta de foco e objetividade um enorme desânimo toma conta e você fica inerte frente ao “caos”.
A minha experiência diz que de tempos em tempos isso acontece, em maior ou menor grau.
Sensação extremamente desagradavel, parece que nada funciona, as horas passam e nada acontece. Às vezes dura horas, outras vezes dias.
(veja aqui a descrição do fenômeno em Fevereiro 2000)
Não há o que fazer, a não ser evitar fazer besteira enquanto perdurar o momento caótico. Paciência…

Depois, passa.

Algo acontece e recoloca as coisas em seus devidos lugares, é simplesmente a vida (ou o destino) retomando as rédeas da sua vida. Tudo volta a fazer sentido, o desfocado cede lugar ao foco, ufa!!!!!

é isso, por fernando stickel [ 10:47 ]

lighting a match

gallaher
Pequenas sabedorias em desuso…

“The familiar difficulty of lighting a match in a wind can be to a great extent overcome if thin shavings are first cut on the match towards its striking end, as shown in the picture. On lighting the match the curled strips catch fire at once; the flame is stronger and has a better chance.”

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]

pense nisso

resolvido
Você não precisa ser bem sucedido, você precisa ser bem resolvido.

é isso, por fernando stickel [ 7:58 ]

vai ou fica?


Tenho a sensação que vou indo vida afora apesar de mim.
Quem me empurra é a minha história (quase) longa de vida, o acúmulo de coisas que geraram impulso positivo, aparentemente maior que a somatória das coisas que atrasaram a vida.
O saldo positivo bem ou mal continua a propelir meu esqueleto, gerando expectativa/cobrança/recompensa na minha mente/alma/coração.
Imagino que, isolado de tudo e de todos atingiria o Nirvana do ócio perfeito. Os músculos agradeceriam a ausência total do desejo, o esqueleto perderia a ânsia de se mover.
Bastaria tirar da frente a família, filhos, mulher e neto, trabalho, amigos, esportes, arte, fotografia, e otras cositas mas…
A principal dúvida é se o Jimmy Hendrix vai ou fica…

é isso, por fernando stickel [ 16:55 ]

arte transforma!

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Arte Transforma!

é isso, por fernando stickel [ 15:21 ]

jane fonda 3º ato


Nós vivemos hoje em média 34 anos mais que nossos bisavós.
Nesta geração, 30 anos extras foram adicionados à nossa expectativa de vida, e esses anos não são apenas uma nota de rodapé ou uma patologia.
Em TEDxWomen, Jane Fonda questiona como podemos considerar esta nova fase de nossas vidas, o Terceiro Ato.
Assistam, é muito interessante!! (e tem a ver com o post abaixo…)
É só clicar aqui.

é isso, por fernando stickel [ 13:29 ]

conselho chinês

é isso, por fernando stickel [ 11:55 ]

sabedoria milenar…

Sabedoria milenar…

O disípulo pergunta:
– Mestre, porque antes do sexo cada um ajuda o outro a ficar nu, e depois do sexo cada um se veste sozinho?
O Mestre responde:
Pequeno Gafanhoto, na vida ninguém te ajuda depois que você está fodido!!

é isso, por fernando stickel [ 11:43 ]

sua santidade dalai lama


Em sua visita ao Brasil em 1992, o Dalai Lama ofereceu uma palestra especialmente à comunidade de praticantes budistas do Brasil, no teatro Ruth Escobar, em São Paulo. Essa palestra foi gravada e transcrita por Bruno D’Avanzo, colaborador correspondente de Bodisatva. Sua Santidade faz uma apresentação genérica do budismo, tomando por base as Quatro Nobres Verdades, e situa o budismo tibetano neste contexto geral.
Leia a transcrição da palestra aqui.

Eu tive o privilégio de ser convidado para esta palestra no Teatro Ruth Escobar na R. dos Ingleses, sentei a cerca de dois metros de Sua Santidade, que com muita simplicidade, simpatia e bom humor proferiu sua palestra no seu característico inglês macarronico.
Fui imediatamente cativado pelas idéias do budismo, e para mim o grande momento veio quando ele explicou com gestos largos a teoria da causa e efeito, dizendo:

…cause, effect, cause, effect, cause, effect, cause, effect, cause, effect, cause, effect, cause, effect, cause, effect, cause, effect…

Faça o bem, e você receberá o bem, faça o mal e receberás o mal. Simples assim.

é isso, por fernando stickel [ 10:41 ]