Tenho a sensação que vou indo vida afora apesar de mim.
Quem me empurra é a minha história (quase) longa de vida, o acúmulo de coisas que geraram impulso positivo, aparentemente maior que a somatória das coisas que atrasaram a vida.
O saldo positivo bem ou mal continua a propelir meu esqueleto, gerando expectativa/cobrança/recompensa na minha mente/alma/coração.
Imagino que, isolado de tudo e de todos atingiria o Nirvana do ócio perfeito. Os músculos agradeceriam a ausência total do desejo, o esqueleto perderia a ânsia de se mover.
Bastaria tirar da frente a família, filhos, mulher e neto, trabalho, amigos, esportes, arte, fotografia, e otras cositas mas…
A principal dúvida é se o Jimmy Hendrix vai ou fica…
2 comentários
fernando Zanforlin
novembro 9th, 2012 at 17:28
O JH não vai nem fica. Ele acompanha, se parar ele para, se andar ele anda. Sempre numa distância conveniente à independência.
Leila Ferraz
novembro 10th, 2012 at 12:09
Tá bom! Mas acho que ele vai!Quer dizer, fica?
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