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coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

arte

mira schendel

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Mira Schendel (1919–1988), desenho sobre papel arroz, colado sobre cartolina, 35 x 25cm. Série Paisagem, 1963,
O MoMA acaba de abrir retrospectiva desta artista brasileira, nascida na Suíça.

é isso, por fernando stickel [ 16:45 ]

novo estúdio

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Pouco a pouco meu estúdio volta à vida, graças à sabedoria arquitetônica da minha amada Sandra Piezchalski.
Não fosse a insistência dela em limpar a área, exigindo que eu me livrasse de toneladas de coisas inservíveis, não teríamos chegado a esta bela e agradável situação.
É preciso reinventar, reciclar, descarregar, aliviar, para poder prosseguir e crescer.
Neste espaço pretendo implantar um “entreposto” de artes, visando geração de recursos para a Fundação Stickel, através de vendas diretas, captação de obras através de doações e leilões, edição de gravuras digitais, o formato ainda não está bem definido, mas é por aí. Talvez o novo Espaço Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 9:33 ]

livros raros

staden
STADEN, Hans

Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden/Nacketen/Grimmigen Menschfresser Leuthen/in der Newenwelt America gelegen/vor und nach Christi geburt im Land zu Hessen unbekant/biss vff dise ij./ nechjt vergangene jar/Da sie Hans Staden von Homberg auss Hessen durch sein eygne erfarung erkant/ vnd yetzo durch den truck an tag gibr. [sic] Dedicirt dem Durchleuchtigen Hochgebornen herrn/ H. Philipsen Landtgraff zu Hessen/Graff zu Catzenelnbogen/Dietz/Ziegenhain vnd Nidda/seinem G.H. Mit eyner vorrede D. Joh. Dryandri/genant Eychman/ Ordinarij Professoris Medici zu Marpurgk. Inhalt des Bhchline volget nach den Vorreden.

Getruckt zu Marburg im Jahr 1557

A Universidade de São Paulo – USP abriu para consulta livre na internet algumas das principais obras do seu acervo, que inclui livros anteriores à sua fundação.
Alguns livros foram digitalizados integralmente e estão disponíveis para consulta ou impressão para uso não comercial, enquanto outros tiveram apenas suas capas digitalizadas.
Entre os títulos está o Liber Chronicarum, uma história do mundo escrita em 1493, ricamente ilustrada e colorida à mão, com texto em gótico e notas manuscritas, além de Ordenações de Dom Manuel, de 1539, livro que traz em sua primeira folha uma xilogravura representando as armas portuguesas.
A iniciativa, mantida pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP, tem o objetivo de colocar preciosidades, algumas dos séculos 15 e 16, à disposição de um público mais amplo sem danificá-las pelo manuseio.
Trata-se ainda, segundo os organizadores, de ampliar e democratizar o acesso, fazendo com que o pesquisador não tenha que se deslocar nem marcar a consulta para conhecer as publicações, atendendo ainda àqueles que, por curiosidade intelectual, também buscam esse tipo de material.
Desde o fim da década de 1980, preocupado com a preservação desse material, o SIBi já desenvolvia projetos, alguns deles com apoio da FAPESP, para identificar e tratar tecnicamente as obras, ou seja, catalogá-las e conservá-las.
Para a Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais, inicialmente foram selecionados 38 livros em várias áreas do conhecimento, obedecendo aos critérios de antiguidade, valor histórico e inexistência de novas impressões ou edições do título.
O acervo está disponível aqui.

é isso, por fernando stickel [ 17:21 ]

burrice mata

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Burrice mata, ou aleja.
Durante muitos anos evitei comentar a burrice que cometi em cima de uma Lambretta, e que acabou por encerrar minha vida motociclística naquela época.
Agora que retornei à vida em cima de motocicleta, com extremo cuidado, me permito contar o acidente que sofri, graças única e exclusivamente à minha burrice.

A história começa com um furto. Lá pelos idos de 1978, tocando o estúdio de comunicação visual und (hoje tem um nome mais “chique”: design gráfico) que havia criado com o Lelé Chamma em 1977, um belo dia, na hora do almoço um gatuno entra no escritório, que ficava na R. Felipe de Alcaçova, na Vila Madalena, e leva nossa jóia da coroa, uma máquina de escrever elétrica IBM, “de bolinha”.
Ao saber do sumiço da peça, decidi que precisávamos de um muro alto, pois a casa era aberta para a rua, com murinho baixo.
Saí na minha Lambretta cor de laranja atrás de um depósito de material de construção, para encomendar areia, cimento, ferro e tijolo.
Quando desci a íngreme ladeira da R. Purpurina, entre a Fradique e a Mourato, encontrei um caminhão que subia e cuja carga de ferros de construção havia “escorrido” para o chão. O motorista e o ajudante estavam ali sem saber o que fazer, coçando a cabeça. Parei e perguntei:
– Tá sobrando ferro aí
– Por que, tá precisando quanto?
– Duas barras. (cada uma tem cerca de seis metros de comprimento)
– Pode pegar.
Embalado pela fantástica economia que eu proporcionaria à obra do muro, peguei duas barras no chão, dobrei-as ao meio, passei pelo estepe da Lambretta, amarrei com elástico, e saí arrastando uma espécie de rabo de andorinha com três metros de cada lado da Lambretta.
Subi a Purpurina em primeira marcha, virei à direita na Fradique, tudo ia bem, o ruído dos ferros arrastando no asfalto, me animei, coloquei segunda marcha, já estava no meio do quarteirão, ganhando velocidade na descida, quando um brutal tranco me lançou ao chão.
Deitado no asfalto, tonto, arranhado, esfolado, com enorme corte no pé, roupas e sapato rasgado, sem óculos e sem relógio, fui socorrido por “populares”, que gentilmente recolheram meus pertences espalhados e me ajudaram a levantar.
Aí entendi o tamanho da minha burrice, o lado direito daquele apêndice metálico que arrastava havia sido “mordido” pelo pneu de um carro estacionado, brecou a Lambretta que simplesmente me ejetou.
O saldo da brincadeira: Um pé mal costurado no pronto socorro da esquina, que depois inflamou e tive que ir a um cirurgião plástico que abriu tudo de novo, uma Lambretta destruída, a obra do muro adiada e uma lição aprendida:
Burrice mata.

é isso, por fernando stickel [ 10:18 ]

estúdio novo

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Ao final da tarde os aviões passam, o azul do céu se adensa e a lua aparece, enquanto curtimos os nove metros quadrados do “jardim” do meu estúdio na R. Nova Cidade, recém reformado pela Sandra.

é isso, por fernando stickel [ 8:59 ]

pão

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é isso, por fernando stickel [ 17:19 ]

desenho de aula

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Desenho feito em aula.

é isso, por fernando stickel [ 16:04 ]

contergan

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Acabo de assistir a um filme incrível: Contergan der Prozess Teil 2

A história de um processo judicial na Alemanha no início dos anos sessenta contra o fabricante de remédio (Talidomida) causador de deformidades em crianças.
Forte. Bem feito. Chocante.
A menina protagonista tem apenas uma perna e tocos nos braços e na outra perna, em várias cenas ela mostra sua incrível habilidade para fazer coisas como escrever, riscar um fósforo ou se vestir sozinha. Inacreditável.

é isso, por fernando stickel [ 0:02 ]

maria eugênia

escola-logo
Minha cunhada Maria Eugênia inicia curso de ilustração na Escola São Paulo, nesta quarta-feira 1 Abril (acho que não é mentira…)

Rua Augusta, 2239 – Metrô Consolação – São Paulo – SP – Brasil – CEP 01413-000 |
+55 11 3060-3636 info@escolasaopaulo.org | Estacionamento Conveniado: Rua Augusta, 2309

é isso, por fernando stickel [ 9:06 ]

carros nos filmes

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Este Aston Martin DB5 de 1964 está no filme Goldfinger, da série James Bond, também de 1964.
Quer saber todos os carros que participaram de todos os filmes (ou quase)?
Clique aqui.

é isso, por fernando stickel [ 16:56 ]

some like it hot

hot
Revi recentemente, este filme é imperdível!
Jack Lemmon e Tony Curtis em Quanto mais Quente Melhor (Some like it hot) de 1959, do refinadíssimo diretor Billy Wilder.

é isso, por fernando stickel [ 16:04 ]

tempos modernos

charlie
Acabo de assistir no Tele Cine Cult à obra prima de Charlie Chaplin “Tempos Modernos” de 1936.
O filme continua atual, os dramas do desemprego, greves, fome são idênticos aos de hoje, até a crítica à sociedade industrializada…
O homem é sem dúvida um gênio!

é isso, por fernando stickel [ 19:55 ]

ute lemper

ute
Ontem até que consegui chegar em casa com certa rapidez, apesar da tragédia das enchentes em São Paulo.
Ao sair de casa às 20h para o espetáculo de Ute Lemper na Sala São Paulo, marcado para as 21h, ficamos no trânsito 40 minutos para andar um quarteirão, voltamos para casa e abrimos um vinho.
Foi a solução, sem Ute, infelizmente.

é isso, por fernando stickel [ 18:25 ]

roberto silva e fs

Reproduzo integralmente o post do artista plástico Roberto Silva em seu blog MAIL BLOG:

Terça-feira, 17 de Março de 2009
Mosaico fotográfico da Vila Olímpia.

Fotografias de Fernando Stickel

frag_concretos
Às vezes quando passo pelas ruas da Vila Olímpia, a curiosidade me domina, o olhar dança, gira na procura dos pequenos detalhes, fragmentos arquitetônicos da Vila, capturados nos muros, portões, fachadas… Na fotografia singular do artista Fernando Stickel.

Magníficas e geniais composições que remetem ao plano pictórico, formas concretas, abstraídas por sua sensível percepção. O pequeno mundo da Vila Olímpia ampliado na poética de sua fotografia, sem dúvida é contemporâneo. Não há precariedade… Tem gosto, é bonito, perfeito, é bom, é revelador… Isso são coisas que interessam ao olhar do expectador, isso já basta para dizer a ele que algo ficou, despertou sua vontade de ver, quando passar pelas ruas da V.Olímpia, o que artista leu.

F. Stickel, no seu mosaico fotográfico fixa memórias que ficam… Janelas que com o passar do tempo mudam de cor, de textura ou deixam de existir. Preserva com paixão no tempo do seu olhar, sua ligação e presença humana nas pequenas coisas de sua curiosa Vila Olímpia.

Postado por Roberto Silva às 01:21

é isso, por fernando stickel [ 8:49 ]

fea em ritmo pac

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A FEAUSP, na Cidade Universitária, em ritmo de PAC.
A escultura de Tomie Ohtake que havia neste local, péssimamente mal executada, deve ter sido recolhida ao lixo, ou talvez à sucata.
Sobraram só as placas de inauguração… A foto acima é do dia 13/3/09.
Já tratei deste assunto aqui e aqui e aqui.

é isso, por fernando stickel [ 15:01 ]

fabio moreira leite

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Fabio Moreira Leite e Luis Paulo Baravelli.

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Fabio Moreira Leite e Clauke.

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Guto Lacaz, Sandra Pierzchalski, Fabio Moreira Leite e Ana Baravelli.

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Fabio Moreira Leite e Isabelle Ribot.

Soube recentemente que o artista plástico Fabio Moreira Leite (1951 – 2009) faleceu vítima de câncer. Espero que ele esteja bem, onde estiver, o câncer que o levou foi o mesmo que levou meu pai. Terrível.
Conhecia o Fabio desde sempre, encontrava-o muito pouco, em exposições ou eventos, e não sabia que ele era irmão do jornalista Paulo Moreira Leite, que conheci décadas atrás e nunca mais encontrei. O Paulo fez uma homenagem ao irmão no seu blog, veja aqui.
As fotos do Fabio tirei na exposição do Baravelli, a primeira que realizamos inaugurando o Espaço Fundação Stickel, em 15 Outubro 2005.

é isso, por fernando stickel [ 17:05 ]

thorens & coltrane

thorens
No meu estúdio volta a funcionar o tocadiscos (é assim nanova ortografia, tudojunto?!) Thorens dos anos setenta.
Acho que perdi o bonde dos CD e DVD, e agora volto a me sentir à vontade com as minhas bolachas…
Ao final da tarde, John Coltrane.

é isso, por fernando stickel [ 17:41 ]

ninguém sabe

maugham
Do Beto Palaio:

There are three rules for writing a novel.  Unfortunately no-one knows what they are.
Existem três regras para se escrever um livro. Infelizmente ninguém sabe quais são elas. 
Somerset Maugham 

é isso, por fernando stickel [ 11:00 ]