aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

arte

et

et
Por volta de 2002/2003 eu estava envolvido na execução de uma série de colagens, e criei este “ET”, a partir de uma tinta derramada, depois utilizei esta imagem, em diferentes versões.

é isso, por fernando stickel [ 16:05 ]

caio fernando abreu

caio
Minha amiga Paula Dip convida para o lançamento de seu livro sobre o escritor Caio Fernando Abreu (1948-1996) na Livraria da Vila da Al. Lorena nesta quinta-feira, 25 de junho das 19:00 – 23:00h.

é isso, por fernando stickel [ 14:33 ]

arsenale

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No Arsenale da Biennale di Venezia.

é isso, por fernando stickel [ 17:59 ]

peggy, sandra e calder

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Sandra e Alexander Calder em frente à Peggy Guggenheim Collection, ampliando nossa visita à Biennale di Venezia.

é isso, por fernando stickel [ 14:29 ]

john baldessari

john

Na Biennale di Venezia: I will not make anymore boring art.John Baldessari

é isso, por fernando stickel [ 10:27 ]

lygia pape

lygia
Elegância, concisão e força poética você encontra na instalação Ttéia de 2002, que garantiu à artista fluminense Lygia Pape (1927-2004) a Menção Especial do júri da 53ª Biennale di Venezia “Fare Mondi” (“Refazendo Mundos”, em tradução livre) em caráter póstumo.

é isso, por fernando stickel [ 9:06 ]

cildo e renata

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A instalação de Cildo Meirelles na Biennale di Venezia fica bem apenas no papel, (ou no vídeo). A foto acima achei no Flickr, sem autor.
Eu atravessei as seis salas interligadas e coloridas com cores fortes e não achei a mínima graça, um trabalho “flat” – “uninspired”, burocrático, (tem certas expressões em inglês que caem como uma luva para definir chatice), bem ao contrário de seu trabalho Red Shift: 1 Impregnation 1967–84 na foto abaixo, que me emocionou quando vi.

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renata2Marcos Augusto Gonçalves/Folha Imagem – Renata Lucas posa ao lado de sua obra: uma estrada feita abaixo do piso da Bienal.

O trabalho de Renata Lucas então não fica bem nem no papel. Se eu não houvesse lido sobre sua instalação antes da viagem, e procurado atentamente pelo trabalho não o teria encontrado. Apenas cerebral, de “plástico” não tem nada. Um furo na água, triste.

é isso, por fernando stickel [ 8:49 ]

peggy guggenheim

philip
Durante a visita à Biennale di Venezia, paramos para palestra do diretor da Peggy Guggenheim Collection, Dr. Philip Rylands para o nosso grupo.
Dona Peggy (1898-1979) teve uma história realmente fenomenal, e o pequeno museu em Veneza mantém até hoje o espírito da casa desta mecenas da arte moderna.
Em primeiro plano de costas nosso anfitrião Wulf Mathias.

peggy
Suas cinzas estão depositadas no jardim do museu, ao lado das cinzas dos seus “babies”, que foram seus inseparáveis cães.

é isso, por fernando stickel [ 18:45 ]

ariane grigoteit

ariane
Na entrada dos “Giardini” da Biennale di Venezia, a Dr. Ariane Grigoteit, nossa guia, foi durante anos a curadora da coleção do Deutsche Bank.

é isso, por fernando stickel [ 11:05 ]

fare mondi

delson
O nosso grupo visita no pavilhão do Brasil a exposição de Delson Uchôa, elogiadíssima.
Já o outro artista brasileiro, Luiz Braga, passou desapercebido.

O interessante nesta Biennale di Venezia cujo tema é “Fare Mondi – Making Worlds” não são os artistas em si, que em todas as mega-exposições como essa podem ser excelentes ou péssimos. (ou simplesmente irrelevantes)
Para mim o mais interessante é a maneira extremamente civilizada de distribuir os diversos pavilhões no cenário belíssimo dos Giardini e do Arsenale.
Quando você cansa de arte (e todo mundo cansa) basta sair fora, sentar em uma beirada de escada e ficar aproveitando a natureza e vendo as pessoas passarem.
É a sabedoria da mistura entre ARTE e VIDA.
Só arte é um porre, e só vida você já tem no seu dia-a-dia.

noe
Outro artista unanimamente elogiado pelo nosso grupo foi o argentino Luis Felipe Noé, com sua instalação “Red”.

é isso, por fernando stickel [ 10:09 ]

burano

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Durante visita à Biennale di Venezia, foto feita na ilha de Burano, na mesma ótica da minha série de fotos “Vila Olímpia”.

é isso, por fernando stickel [ 15:47 ]

punta della dogana

dogana
Durante nossa visita à Biennale di Venezia, descubro que certas coisas quando vistas dão alívio imediato.
Foi o caso do centro de arte contemporânea Punta della Dogana, recém inaugurado, que juntamente com o Palazzo Grassi também em Veneza, abriga parte da vasta coleção de arte de François Pinault, controlador da Christie’s e a mais influente personalidade no universo da arte contemporânea em 2006 e 2007, segundo a revista Art Review.

O alívio provém da constatação de que há locais e coisas que privilegiam a perfeição, a qualquer custo. Este é o caso da reforma feita pelo arquiteto Tadao Ando e financiada por Pinault.
Você entra no prédio, e imediatamente se instala a sensação de alívio, que maravilha!

Tudo no seu lugar, tudo funciona, a sensação de harmonia, beleza, correção permeia tudo, as cores, a iluminação, os detalhes, tudo é perfeito. Além disso fica evidente o respeito ao prédio original da alfândega, construido em 1414 e reformado em 1675.

É proibido fotografar no interior do prédio, mas já existem sites com as fotos.

é isso, por fernando stickel [ 15:25 ]

bienal de veneza

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Este é o programa que faremos in Deutsch na Biennale di Venezia. Desta vez o convite do Credit Suisse inclui “na faixa” três jantares, dois almoços e o que eles chamam de logística, as entradas das exposições, traslados, etc…
Nada mal para quem até quinze dias atrás não tinha o menor plano de ir até lá… e ainda por luxo encaixou como uma luva nos feriados…

é isso, por fernando stickel [ 18:32 ]

biennale di venezia

biennale1
Em 1985 meu amigo Jay Chiat (1931-2002) me convidou a passar uma temporada em Cap d’Antibes, em Junho.
Em 1986 ele repetiu o convite, e eu prontamente aceitei, ao terminar a novamente gloriosa temporada na Villa Dorane, tomei o trem para ir à Bienal de Veneza. No meio do caminho parei em Genova e liguei para a minha mãe do orelhão só para saber se estava tudo bem com a família.
Ela atendeu o telefone já suspirando, o diálogo foi mais ou menos assim:

-Oi Mãe, tudo bem?
-Ah… Fernando…….
-Que foi? Aconteceu alguma coisa??!!
-Ah…. Fernando…. o Antonio………
-Fala Mãe!!!! Fala logo, o que aconteceu?!!!!!!!
-Ele levou um tiro.
-Aonde??
-Na mão.
-Que mão?
-Direita.
-Como? Ele está bem??!!
-Foi um assalto, mas agora já está tudo bem.
-Tô voltando.

Depois de dois ou três dias, passando por uma conexão em NYC, cheguei ao aeroporto em São Paulo e o Antonio meu filho, com 7 anos de idade estava lá me esperando com o gesso no braço direito.
Aconteceu um assalto ao posto de gasolina da esquina da R. João Cachoeira x R. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, no Itaim, o Antonio estava no banco de trás da Variant da mãe, voltando da escola com o motorista, e uma bala perdida entrou pelo vidro traseiro do carro e pegou no antebraço dele, fraturando o osso.
Por sorte o motorista teve presença de espírito, e assim que percebeu o que havia ocorrido, foi ao Hospital São Luís, que fica ali do lado e o Antonio foi prontamente atendido, sem maiores consequências.
Passado o susto o Antonio perguntou se eu não havia ficado chateado de não ir para a Bienal, conforme o planejado, e eu disse que de jeito nenhum, que nem pensava mais nisso, e que o importante era ele estar bem.

Com isso, a vontade de ver La Biennale di Venezia ficou adiada até agora, pois mais uma vez o Credit Suisse me faz um convite IRRECUSÁVEL, para visitar com eles a Bienal, nos feriados da semana que vem.
É óbvio que aceitei, Sandra e eu lá estaremos, não preciso mais adiar meu sonho…

é isso, por fernando stickel [ 11:23 ]

inst. de arte contemporânea

iac
O Instituto de Arte Contemporânea – IAC, fundado em 1997 é um oásis de perfeição nas artes paulistanas.
O prédio, integrado ao complexo do Centro Universitário Maria Antonia, cedido pela USP e reformado com competência, abriga importantes obras da vertente geométrica e construtivista dos artistas
Sergio Camargo
Mira Schendel
Willys de Castro
Amilcar de Castro

Vale uma visita!

Na verdade coloquei um tijolinho nesta construção, anos atrás a Raquel Arnaud fez um leilão para levantar fundos para a reforma, e eu doei uma obra minha.

é isso, por fernando stickel [ 9:36 ]

roberto carlos

roberto2
Hoje à tarde, no cinema, sentamos ao lado de duas senhoras que se programavam para a noite de hoje, quando tomariam um uísque e assistiriam o show dos 50 anos de carreira de Roberto Carlos.
Quanto ao uísque delas não sei, mas que o show foi o máximo foi!
Grande Roberto Carlos!
Grandes cantoras!

é isso, por fernando stickel [ 23:45 ]

instituto dos arquitetos

iab
EDIFÍCIO DO INSTITUTO DOS ARQUITETOS DO BRASIL – Rua Bento Freitas 306 – Vila Buarque
Processo: 31622/94 Tomb.: Res. SC 41 de 17/1/02 D.O.: 23/1/02
Livro do Tombo Histórico: Inscrição nº 331, p. 84, 7/2/2002

Em 1946, o IAB-SP organizou um concurso, entre os seus associados, para a elaboração de projeto do edifício-sede da entidade. O júri, composto pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Firmino Saldanha, selecionou os anteprojetos de três equipes: Rino Levi e Roberto Cerqueira César; Jacob Ruchti, Miguel Forte e Galiano Ciampaglia; Abelardo de Souza, Hélio Duarte e Zenon Lotufo.
Por sugestão de Niemeyer, os três escritórios reuniram-se para desenvolver o projeto final que resultou num exemplar considerado um dos marcos da arquitetura moderna em São Paulo.
Além da sede do IAB, que ocupa o térreo e o andar duplo superior, o edifício abriga escritórios e, no subsolo, um auditório. Os acessos são totalmente independentes, utilizando-se escada privativa para instituição e, elevadores, para os escritórios. No decorrer do tempo, o edifício incorporou obras de arte de indubitável valor que foram incluídas no tombamento: murais de Antônio Bandeira e de Ubirajara Ribeiro, móbile denominado The Black Widow de Alexander Calder e a escultura atribuída a Bruno Giorgi.

Recém-formado arquiteto cheguei a trabalhar neste prédio no estúdio do arquiteto Marcos Acayaba, e tenho uma memória afetiva/romantica deste período “na boca”. Consta do boletim do IAB Nº58 de Abr/Mai/Jun 2007 que será feita uma reforma do prédio, mas pelo que vi recentemente o prédio está podre.

Aparentemente este é o destino dos bens tombados em nossa grande nação: APODRECER.
É uma pena.

Pressionando aqui você vai à lista de bens tombados no Estado de São Paulo.


Calder no IAB, nos bons tempos…

é isso, por fernando stickel [ 23:37 ]

os falsários

sally
Quer ver um filme excelente, baseado na história real da maior falsificação de dinheiro da história?
Vá ver Os falsários (Die Fälscher) do diretor Stefan Ruzowitzky, Oscar de melhor filme em língua estrangeira de 2008, com o ator Karl Markovics no papel do falsário Salomon ‘Sally’ Sorowitsch.

Leia aqui uma crítica interessante do filme.

smolianoff_interpol
Ficha da Interpol de Salomon Smolianoff, nome do verdadeiro falsário. Pressione aqui para a história real contada por Adolf Burger, outro personagem do filme.

é isso, por fernando stickel [ 18:48 ]