aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

arte

cassio michalany

cassio-michalany
Cassio Michalany hoje no meu escritório da Fundação Stickel na Vila Olímpia. Na parede, tela de sua autoria.

cmraquel
No momento Cassio expõe trabalhos recentes na Galeria Raquel Arnaud.

é isso, por fernando stickel [ 16:18 ]

in the garden

é isso, por fernando stickel [ 0:34 ]

na vila olímpia

muro2
Na R. Nova Cidade, Vila Olímpia.

é isso, por fernando stickel [ 11:40 ]

na vila olímpia

brahma
Na R. Nova Cidade, Vila Olímpia.

é isso, por fernando stickel [ 9:04 ]

tubarão
Na Vila Olímpia.

é isso, por fernando stickel [ 17:42 ]

vila nova cachoeirinha

cachoeirinha1
Vila Nova Cachoeirinha

é isso, por fernando stickel [ 9:06 ]

cruz-diez

cruz
Exposição maravilhosa de Cruz-Diez na Pinacoteca.

As artes desenvolvem o ser humano por nutrirem aspectos sensoriais e afetivos da esfera do prazer, assim como favorecem disciplina intelectual. A consequencia mínima é a melhora da auto estima, a consciência de galgar um degrau a mais na escala do conhecimento.

é isso, por fernando stickel [ 20:13 ]

festival curtas metragens

festival
Em Maio deste ano a Fundação Stickel em parceria com a Associação Cultural Kinoforum e apoio da Subprefeitura Freguesia-Brasilândia promoveram um curso de curtas-metragens na Casa de Cultura da Brasilândia, destinado a 20 jovens da região, que frequentaram gratuitamente o curso.

Os resultados deste curso, quatro curtas-metragens, será exibido no 23º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, que acontece entre 23 e 31 de Agosto.

Os locais de exibição e a programação se encontram no site do Festival.

Os filmes produzidos estão aqui.

é isso, por fernando stickel [ 18:17 ]

anisio campos no catarse


Melhor que a encomenda!!!
Projeto fechado antes do prazo!!!
Quem puder ainda contribua, só vai melhorar o projeto e as recompensas

anisiocarro
Documentário sobre Anisio Campos na reta final da captação de recursos!
Faltam só R$4.999 para fechar o projeto, ajude com qualquer quantia, é só clicar aqui.

:: SOBRE O PROJETO ::
Um dos maiores designers de automóveis brasileiros, Anísio Campos, o personagem central de “HOMEM-CARRO”, está prestes a completar 80 anos.
Num retrato intimista que só a filha saberá fazê-lo, a cineasta Raquel Valadares propõe documentar em um longa-metragem o cotidiano do designer e situações que sabe serem marcantes e significativas para o pai, como a realização de um novo projeto, o encontro com velhos parceiros de estrada e a visita a seus antigos locais de trabalho.

é isso, por fernando stickel [ 18:10 ]

cinemúsica

paisd
O dia dos pais me brindou com céu azul, sol e temperaturas amenas, em seguida recebemos os filhos, o neto e minha mãe, fui à cozinha e preparei “Camarão à Newbourg”. Dia perfeito!

cinemusica
… e à noite, Cinemúsica no MIS – Museu da Imagem e do Som!

O MIS, Instituição da Secretaria da Cultura apresenta CINEMÚSICA, um concerto multimídia (recital de piano + filme/cenário), resultado da colaboração da artista plástica Mariannita Luzzati e do pianista Marcelo Bratke, no domingo, 12 de agosto, às 19h. Concebido por Mariannita, a ideia é transportar o público a uma jornada auditiva e visual pelo universo musical de Heitor Villa-Lobos, fonte de inspiração de Villa-Lobos – Como em uma janela imaginária através da qual o público pudesse entrar em contato com o contemplativo em diálogo com a natureza brasileira.
 
Em 2011, o projeto foi levado a dez penitenciárias do Estado de São Paulo e um documentário (de Mariannita Luzzati) foi produzido por meio das imagens destes concertos pouco usuais, registrando momentos surpreendentes e relatando o impacto da música e da natureza levada aos presídios. Além da força da música e da capacidade de “transportamento” das cenas de natureza, o projeto levou os artistas envolvidos e os detentos a uma experiência sem precedentes a nível humanitário.
 
“Se os detentos serão reintegrados um dia à sociedade, este projeto procurou criar uma `janela imaginária` por meio da qual o  sensível e o contemplativo pudessem exercer uma ação transformadora a estas pessoas. Um momento de reflexão que ficará em suas memórias para sempre”, revela a autora do projeto, Mariannita Luzzati. “Foram momentos de grande emoção. Lágrimas e sorrisos. Esperança e reflexão. Para mim, como artista foi, este projeto mostrou que a música e a arte tem um impacto e uma função que ultrapassa o nível da estética e vai direto ao espírito humano”, completa Marcelo Bratke.
 
O documentário foi exibido pela primeira vez em Londres no Southbank Centre – Festival of the World/Royal Festival Hall e ainda em 2012 será exibido, seguido do próprio concerto, em Nova York, Roma e Basel. Também estão sendo agendadas exibições do projeto completo (filme + concerto) no Brasil.
 
MARCELO BRATKE
Pianista brasileiro radicado em Londres, Marcelo Bratke tem se apresentado frequentemente nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo como o Carnegie Hall em Nova York, o Festival de Salzburg, o Queen Elizabeth Hall em Londres e o Suntory Hall em Tóquio, entre outros. Recentemente aclamado pelo jornal The New York Times por sua interpretação de Villa-Lobos no Carnegie Hall, Bratke está à frente do projeto Villa-Lobos Worldwide pelo qual foi premiado em Londres em 2011 com o 14th Brazilian International Press Award – United Kingdon.
 
MARIANNITA LUZZATI
Mariannita Luzzati representou o Brasil na 22ª Bienal Internacional de São Paulo e tem participado de mostras em importantes museus e instituições no Brasil e no exterior. Suas obras constam em coleções nacionais e internacionais que incluem o Museu Britânico de Londres, o Machida City Museum of Graphic Arts em Tóquio e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outros. Recentemente foi uma das artistas escolhidas para integrar a exposição “Mulheres, Artistas e Brasileiras”, realizada no Palácio do Planalto em Brasília em homenagem a Presidenta Dilma Rousseff.

é isso, por fernando stickel [ 10:46 ]

beuys + panamarenko

bunker
Uma instalação feita em colaboração pelos artistas plásticos Beuys (1921-1986) e Panamarenko (1940- ) poderia resultar em um bunker anti-nuclear em Moscou…

é isso, por fernando stickel [ 13:51 ]

rua das fiandeiras

lady
Voltei a andar pelas ruas da Vila Olímpia. Evidentemente voltei também a fotografar, esta foto tirei hoje cedo na R. das Fiandeiras.

é isso, por fernando stickel [ 11:58 ]

cassio michalany na arte em s.p.


O artista plástico Cassio Michalany no portão de seu estúdio na R. Lourenço de Almeida, Vila Nova Conceição, início dos anos 80.
Abaixo o texto que escrevi sobre o artista, publicado na Revista Arte em São Paulo Nº 1, editada por Luis Paulo Baravelli em 1981.

C. M.
por Fernando Stickel

“Não me interessa a arte, me interessam os artistas.”
Marcel Duchamp

“A vida como toda obra de arte verdadeira é, apesar de tudo, sempre positiva.”
Barnett Newman

Bom dia!
O portão é verde.
O trinco é frouxo.
O homem é forte.
Trata-se do meu amigo Cassio Michalany. Toco a campainha. Às vezes ele encaixa bilhetes assim: “Volto daqui a 10 minutos” ou então “Estou no banho. Toque a campainha e espere um pouco”. Às vezes são as visitas que deixam recados, na maioria das vezes brancos, no portão verde capenga. Quando chove toco a campainha com extremo cuidado. Tenho medo de choque.
Cassio zela pela sua intimidade. De vez em quando ele tapa os buracos do portão com durepóxi e pinta de verde por cima. O portão é na rua. A casa é nos fundos.
O pátio cimentado tem tufos de capim e uma mancha de musgo no canto. Às vezes aparece um formigueiro. Cassio deixa as formigas em paz. Elas constroem esculturas no cimento. Às vezes a chuva leva tudo embora. Às vezes, quando necessário, vem um amigo que arranca os tufos de capim, deixando tudo limpo. Fica todo mundo suando e toma-se um banho no chuveiro pendurado na parede de reboco amarelado e solto.
Do pátio cimentado entra-se na cozinha através de um pequeno pórtico guarnecido de um prelo inútil e de um cano de água que vaza.
Quando a porta da cozinha está aberta, Cassio está em casa. Na cozinha, um fogão senil, uma Consul fiel, uma bicicleta e muitos garrafões de água mineral, tudo em cima dos ladrilhos hidráulicos. O piso é policromado de branco, preto e cinza. A bicicleta é branca, mas tem pneus cinza.
Cassio toma muita água, sempre. “É hidroterapia”, diz ele. De manhã, à tarde e à noite, várias vezes por noite. Depois fica suando no travesseiro.
Sendo necessário ver trabalhos antigos, convites de exposição ou não esquecer de pagar a conta da luz, Cassio pendura tudo nas paredes da cozinha. É o local obrigatório, sede do processo hidráulico.
Quando é de manhã bem cedo Cassio acorda sozinho e combate a vigília inútil na horizontal. Depois abre a janela, liga a FM, toma água, dá um tempo.
“Alimente-se bem, meu filho.” Com essas palavras ecoando há vários anos no seu ouvido, Cassio, o nadador, toma um café da manhã extremamente saudável. Esse é um dos seus segredos. E a água. E a postura.
Bom, está tudo pronto. É a hora do atleta. Cassio fecha a casa, toma a bicicleta e vai nadar fora d’água. São várias voltas. Seu caminho passa invariavelmente em frente a minha casa. Às vezes ele pára e conversamos. Às vezes na calçada, às vezes no sofá. Cassio toma água, meio a meio, “para não rachar o bloco…”. Às vezes tem um cafezinho.
Ele costuma dar de presente de aniversário para Tati, a minha filha, uma tela de 15 x 15 cm. Um ladrilho tecido e pintado a mão. Ela já tem quatro. Um de quando nasceu e mais três dos outros anos. Ela adora. Tio Cassio é meu compadre. Um dia Tati pediu: “Papai, vamos pendurar os quadros do tio Cassio?”. Ela determinou os locais e eu preguei. Tudo fora de nível.
Quando Cassio corre muito forte na bicicleta, ele solta uns berros danados. Diz que faz bem. Enquanto pedala, observa. Vai olhando as coisas, cheirando os cheiros. Observando.
Com a cabeça feita, guarda a bicicleta na cozinha, faz um cafezinho, lê o jornal, dá um tempo. Toma banho, faz a barba e põe uma roupa discreta. Às vezes é muito discreta
Aí é hora do almoço. Pega a Brasília verde, abre os portões verdes e sai devagar, para não forçar a embreagem. Cassio nunca corre, e os carros ficam mal-acostumados.
À tarde, com as baterias carregadas quase até a boca, Cassio volta para casa. Abrem-se os portões verdes da rua. Abre-se a porta da cozinha. Abrem-se pela primeira vez os portões também verdes do estúdio. Lá dentro está quente e silencioso. Enquanto o calor sai e os ruídos entram, Cassio põe uma roupa muito discreta, inteiramente policromada e rasgada em alguns pontos. É a roupa de trabalho.
Lentamente o momento vai se aproximando. As baterias estão explodindo. Acendem-se as luzes do estúdio.
É a hora do trabalho.
Cassio monta os cavaletes para trabalho horizontal. Os móveis e as coisas do estúdio olham tudo com extrema atenção. Lá fora, o céu adquire tons cinza-róseo ou azul-esverdeado, conforme o dia.
As telas virgens estão ávidas. Cassio prepara as tintas. Os potinhos de iogurte, sorvete e chantili vão se enchendo de cores. Ele vai mexendo, testando, adicionando, alterando, até chegar no ponto. É mais ou menos como fios de ovos das cores malucas e escuras. É o néctar.
Enquanto isso os pincéis descansam olhando para o teto, como se não fosse com eles. As trinchas, em compensação, ficam meio pensas, olhando de lado. Elas sabem que o assunto é com elas.
Cassio espalha o néctar sobre a tela com uma trincha larga. As cores tomam corpo. O momento é de tensão. As camadas se sucedem. O néctar pinga no chão de cimento ultrapolicromado por anos de processo pictórico. A coisa vai solta.
As telas permanecem na horizontal. Cassio manipula a obra com extremo cuidado. Com muito carinho, resiste à curiosidade de olhar o trabalho, na vertical, até que a tinta seque. Ela não vai escorrer, mas ele é cismado.
É a hora da realização.
Enquanto espera o momento da próxima camada, Cassio respira fundo, acende um cigarro, vai até a cozinha, tira uma bandeja de gelo da Consul, põe quase todas as pedras no isopor e algumas no copo preferido, uísque por cima. Liga o som, senta na cadeira azul de diretor e vai ouvindo jazz, jazz, jazz.
As baterias estão ótimas, o astral é total. Mais umas camadas. Mais testes, mais néctar. A coisa chega ao final. Do dia. O resultado é só na manhã seguinte, com a tinta bem seca.
Cansado, o artista troca de roupa, acende um cigarro e sai para jantar. As baterias descarregam-se suavemente.
A rotina das portas e portões se repete ainda uma vez. Cassio volta para casa e guarda a Brasília verde. Respira fundo, olha o céu escuro. Sente a satisfação formigando, do peito às extremidades. Mais um pouco e está deitado. Liga a FM, dá um tempo, apaga a luz.
Boa noite, C. M.

é isso, por fernando stickel [ 23:39 ]

desenho com jac aronis


Curso Livre de Desenho com Jacqueline Aronis – Eu recomendo!

06 de agosto de 2012 – segunda-feira das 19h às 21h e 08 de agosto de 2012 – quarta-feira das 19h30 às 21h30

Desenho Modelo Vivo Xilogravura Palestra Visita Guiada Álbum de Artista e muito mais.

Inscrições abertas: 3663-5216 ou estudiojacquelinearonis@gmail.com

“Não é necessário experiência anterior, toda experiência anterior será bem-vinda.”

ESTÚDIO JACQUELINE ARONIS
R. Avaré 281 – Higienópolis – SP
Tel: 3663 5216
www.jacquelinearonis.com.br
estudiojacquelinearonis@gmail.com

é isso, por fernando stickel [ 15:11 ]

com esporas…

é isso, por fernando stickel [ 23:14 ]

tanques na marginal

marg1
Mais uma vez fotografei este conjunto de tanques, do viaduto que une a marginal do Tietê à marginal do Pinheiros. Eles me fascinam, nos diversos horários e diferentes iluminações.

é isso, por fernando stickel [ 10:55 ]

visita ao baravelli

bara2
Visita dos alunos do curso “Aproximações com a Arte” promovido pela Fundação Stickel, ao estúdio do artista plástico Luis Paulo Baravelli, na Granja Viana.

bara21
Baravelli falou ao grupo sobre a vida de artista, suas características, suas rotinas, seu método de trabalho. Organizadíssimo, ele colocou em seu perfil no Flickr 99% de toda a sua obra, confira aqui.

é isso, por fernando stickel [ 18:44 ]

visita a santos

monte-serrat
Monte Serrat, região do porto de Santos.

valongo
No Valongo, centro de Santos.

é isso, por fernando stickel [ 9:44 ]