Fui à Galeria Leme visitar a exposição da fotógrafa alemã Candida Höfer.
Não me impressionei pela decantada arquitetura de Paulo Mendes da Rocha, e nem pelas fotografias.
Explico.
Já vi exposições da Candida fora do Brasil, com fotos em formatos bem maiores, da ordem de 2x3m. Acho que para o tipo de trabalho fotográfico da alemã, grandes formatos são fundamentais.
Em relação à arquitetura, eu simplesmente não acredito no concreto aparente, ao menos não desta maneira obsessiva, que te envolve com piso, parede e teto.
Tenho fé na qualidade das paredes brancas e nos ambientes neutros para a exposição de artes visuais. O que não quer dizer que museografia específica para determinada exposição não possa propor com sucesso paredes vermelhas, pretas, transparentes, ou até de concreto.
Além disso achei o espaço principal de exposição um pouco acanhado, faltam, na minha humilde opinião, cerca de dois metros na largura.
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