
Não resisti, tá lindo demais!

Não resisti, tá lindo demais!

O verdadeiro DESENHO CEGO, do meu aluno Plinio Pereira, carvão sobre papel sulfite.

Sil Curiati entendeu bem do que eu tratava e me envia estes popôs, de sua autoria (o desenho, bem entendido… )

Estudei no prédio da FAUUSP na Cidade Universitária, projeto do arquiteto João Batista Vilanova Artigas.
No dia do vestibular, inauguração da nova faculdade de arquitetura, ele circulava entre as mesas, zeloso de sua obra e reprimia quem ousava usar um estilete sobre a fórmica virgem.
Não gosto do projeto da FAU, entre outras razões porque era gelado no inverno e um forno no verão.
Na Rua Sampaio Vidal existe este conjunto de quatro sobrados geminados, genial projeto dele, térreo mais dois andares. Na casa com hera na fachada iniciei minha vida profissional desenhando plantas de prefeitura para o arquiteto Alfred Talaat. Nos fundos era o estúdio do Augusto Livio Malzoni.
Anos depois, já casado com a Iris, comprei a casa em ruinas, reformei-a e fiz meu estúdio nos fundos. Hoje lá mora minha ex e minha filha. As árvores da frente plantei 23 anos atrás. A casa amarela da direita foi reformada e completamente desfigurada pelo atual proprietário, filho da Marília Gabriela, que criou um muro absurdo, encheu de alarmes, etc…
E assim a cidade vai mudando, sempre para pior…

Acabo de voltar do lançamento do livro do meu amigo Guto Lacaz, cujo muso inspirador foi o José Carlos BOI Cezar Ferreira.
O livro trata de palíndromos, e eu acrescento um que até é conhecido, mas o genial é que funciona em todos os sentidos: SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS.
A tradução é mais ou menos a seguinte: O operador do arado mantém a rota do trabalho.
Depois, tomando um choppinho e conversando com o Boi, descobrimos uma relação engraçada, ambos temos estúdios em esquinas, ele em cima de um estofador, eu em cima da farmácia.
Um filme maravilhoso: Durval Discos, não deixem de ver!
Principalmente as pessoas, que como eu, conheceram o Edgar Discos em Pinheiros.
Fui ver o filme Frida, achei bem feito, a história excelente, cores incríveis, as casas do casal com ponte no meio, etc…
Tudo muito bom, não fosse a sensação de que algo está fora de lugar, e acho que é pelo fato do filme ser americano. Este filme tinha que ser mexicano, espanhol, talvez até alemão, para funcionar 100%.
Falta um que de densidade.

Detalhe de um trabalho.

Pintei meu primeiro óleo sobre tela no estúdio do Dudi, por volta de 1980.
Perguntei a ele: Como faço? E ele simplesmente colocou a tela no cavalete, na minha frente, tintas, pincéis, terebentina, óleo de linhaça, e falou:
É só pintar!
E assim foi, o resultado aí está!

Fotos de Harriet Chalmers Adams, na revista The National Geographic Magazine de Setembro1920. Este exemplar da revista, em perfeito estado, é da Livraria Sereia, do José Luiz Garaldi.

Dei este desenho de minha autoria, de 1972, para os meus pais. Está pendurado na casa deles desde aquela época.

As coisas do meu estúdio. Vinagre que eu mesmo fiz e nunca tive coragem de experimentar.

O processo de trabalho.

Heavy Rain, fotos de Tadeu Jungle.

Photo by Greddick.
Esta brincadeira de Fotolog é o máximo!

Detalhe de um trabalho.