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coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

poema da ledusha

Recém-nascido poema da Ledusha:

Espreito sobre a pedra do meu peito:
Inerte feito lagarta
Pisco sem horário fixo
Assim como virgulo à esmo
Com agudez de flecha espicho
A lépida língua ambígua e fisgo
Tudo que se arrisca a musgo ou visco
E desse ponto de vista vesgo, misto
Visto de outras vozes
Tudo que se chama
Chispa, nesga, caco, cisco
Pensam que de versar fiquei extrema:
Papo pro-lixo!
Pinço a brisa, lambo a pista
Sem fricotes poucas vezes desvario
Desprego a peça, pago o fisco
Quase nunca é só no coração que arde
O verso arisco

é isso, por fernando stickel [ 10:21 ]

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