aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


Chegamos em Trancoso para jantar, recepcionados pelo lindo Quadrado!


Na manhã seguinte no delicioso bangalô do Tomás e da Silvia no Outeiro das Brisas.


Praia deserta, sol, paz.


Marzão besta! A cada minuto esta cena muda. Não me canso de olhar, e lembro de Hiroshi Sugimoto.

030, 3/22/05, 5:20 PM, 16G, 4382×5484 (490+756), 88%, Hujar 91604, 1/120 s, R72.7, G57.1, B79.7


Hiroshi Sugimoto Caribbean Sea, Jamaica, 1980

é isso, por fernando stickel [ 9:52 ]

Amanhã Sandra e eu vamos dar um pulinho ali na Bahia, seremos hóspedes dos nossos amigos Tomás e Silvia no Outeiro das Brisas!
Será o primeiro vôo desde o início da pandemia, vamos com todos os cuidados!

é isso, por fernando stickel [ 10:04 ]


Sonhei que fui a um bar ou restaurante com muitas mesas ao ar livre e mesas na calçada, debaixo de grandes árvores. Era de manhã e eu vestia apenas uma sunga, o clima era de praia mas o local era na cidade, como se fosse nos Jardins.
Entrei no estabelecimento e haviam vários atendentes circulando, eu era praticamente o único cliente, me aproximei da cozinha, que era aberta, e perguntei qual era a pedida, me mostraram várias coisas na grande chapa e acabei me decidindo, não muito convencido, por uma espécie de trouxinha, não pedi nada para beber.
Fui procurar uma mesa para sentar e nisso o restaurante estava lotado, com filas para entrar e todas as mesas ocupadas, fui até a calçada e vi um cliente se levantar da mesa, só que a cadeira estava sem assento. Fui ao atendente e pedi para colocar o assento, que meu prato chegaria e queria me sentar.
Logo depois chega minha irmã Ana Maria caminhando pela calçada, com meu pai Erico que estava vestido todo de azul claro e de calças compridas, que achei esquisito pelo clima de praia, seu pé direito estava machucado. Perguntei a ele o que havia acontecido mas ele não me respondeu, parecia meio alheio ao que acontecia.

é isso, por fernando stickel [ 9:35 ]

Sonhei que tinha um Jaguar E Type coupe preto 6 cilindros com as lindas Rudge wheels.
Fui à oficina do Gigante na Vila Olímpia mostrar o carro e bater um papo como faço de tempos em tempos, e encontrei na entrada da oficina uma ladeira íngreme de areia branca, como se fosse uma duna, onde o Jaguar teve bastante dificuldade de subir. Curioso é que ao mesmo tempo em que eu dirigia o Jaguar ladeira acima, eu podia observá-lo de fora do carro, derrapando na areia… e tudo me parecia natural, inclusive a mudança radical na entrada da oficina…
Lá em cima estacionei e encontrei o Gigante, que estava sozinho, mais alto, magro e sem barba, mostrei-lhe o carro e começamos a conversar e passear pela oficina, que era imensa, um galpão de pé direito enorme, sem paredes laterais, sobre um chão de terra batida. Estávamos só nós dois, o clima era de muita tranquilidade, reparei que a oficina havia mudado, era muito maior e mais vazia, mas sequer perguntei a razão das mudanças.
A área externa também de terra batida era muito ampla, e dava em seu limite para uma enorme extensão de terra virgem muito vermelha, cheia de pequenas construções simples.
Voltamos ao carro e comentei com o Gigante um detalhe interessante e sofisticado, que era um acendedor de cigarros, um isqueiro posicionado no topo do paralamas dianteiro esquerdo logo atrás do farol, em um receptáculo próprio, onde o isqueiro se encaixava perfeitamente.

é isso, por fernando stickel [ 23:37 ]


É um prazer receber a notícia que um trabalho que você fez há exatos 35 anos atrás está bem e cumprindo seu papel!


Na casa da Claudia Gnemmi em Ilhabela um desenho que fiz quando morei em New York em 1985, e que foi exposto na Galeria Susanna Sassoun na exposição NYC 85 em 1986.

é isso, por fernando stickel [ 8:24 ]


Passeando com a Mercedes-Benz 280 SL na Pracinha da Vila Nova Conceição.

é isso, por fernando stickel [ 11:57 ]


No verão europeu de 1986 eu viajava de trem de Nice para Veneza, onde eu pretendia visitar a Biennale di Venezia.
No meio do caminho parei em Alassio, pequeno lugarejo na província de Savona. Lá, por indicação da Claudia Gnemmi, minha namorada na época fui à pousada “Petit Chalet” de seus tios, das famílias Gnemmi e Raymondi Colombo.
Fui super bem recebido, os “zios” Pietro, Renata e Gemma me ofereceram Campari e um bello spaghetti!
Na sequência da viagem, parei em Genova e liguei do orelhão para minha mãe, que me deu uma notícia chocante. Leia a história aqui.

é isso, por fernando stickel [ 14:18 ]


Polaroid da minha casa-estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia, anos 80. Nesta grande mesa onde está sentada Marinalva, minha caseira na época, dei aulas de desenho de observação de 1986 até 2000.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

Tenho um amigo boliviano, colega de classe no Colégio Visconde de Porto Seguro, seu nome Manuel Ramiro Iturralde Jahnsen (Manuco), seu irmão mais velho Francisco Xavier Iturralde Jahnsen também estava no colégio. A família morava em Higienópolis na R. Alagoas 162, e nós nos frequentávamos.

Seu pai era arquiteto, Alberto Iturralde Levy, sua mãe Ethel Mary Jahnsen de Iturralde.

Ao lado do prédio na R. Alagoas tinha uma casa abandonada, e nós vivíamos nos enfiando lá para brincar…

Recentemente o Manuco me enviou um documento muito interessante, a nomeação do meu pai, Erico João Siriuba Stickel como Consul Honorário da Bolivia em São Paulo, datada de 20 Janeiro 1965 e assinada pelo Gal. René Barrientos Ortuño, chefe da junta militar que estava no poder na época. Manuco me confirmou que a nomeação de meu pai se realizou através de sua mãe.


O edifício Santa Rita na R. Alagoas, boa arquitetura dos anos 50 e o vizinho, onde ficava a casa abandonada de tantas brincadeiras!

Como eu não me lembrava deste título, perguntei à minha mãe, que se lembra do convite, mas que meu pai não aceitou ser o Consul Honorário.


A família Iturralde Jahnsen, Manuco no colo da mãe e Francisco com o pai. Os dois mais velhos são meio-irmãos de um casamento anterior do pai.

é isso, por fernando stickel [ 9:31 ]

https://twitter.com/i/status/1313095587139592192

Meu aniversário de 72 anos transcorreu como o clip acima, alegre, poderoso, inovador…

Um dia muito interessante!

Logo cedo recebi lindas flores de minha ex Jade Gadotti, e também da minha colaboradora Ana, obrigado!!

Às 9:00h em ponto iniciou-se uma reunião virtual via Zoom com o Conselho Curador da Fundação Stickel, onde importantes decisões foram tomadas, uma das melhores reuniões já feitas!
Na sequência minha aula com o personal trainer Samuel Amorim, responsável desde o início da pandemia por manter meu corpo em ordem.
Após o banho verifiquei no espelho que meus glúteos de fato estão com maior tonus, o que é muito importante pois eles são de fato a base que sustenta minha coluna semi avariada…
Mais alguns presentes chegaram, delícia!
Fui buscar minha mãe em sua casa para almoçar comigo, estavam também no almoço minha filha Fernanda, minha mulher Sandra e o Samuel. Deliciosos camarões e uma garrafa de champagne, de sobremesa uma cocada dos deuses!


Durante o almoço, maravilhosamente preparado pela Sandra, a Fernanda comentou que o meu neto Samuel de 10 anos tinha ido naquela manhã ao médico para verificar seu crescimento, que está absolutamente normal, ótima notícia!
À tarde no escritório uma deliciosa surpresa, quando me chamaram para uma reunião Zoom convocada apenas para comemorar meu aniversário, com toda a equipe da Fundação! Novamente bolo e champagne.
Terminamos o dia Sandra e eu exaustos no sofá, assistindo ao último capítulo da excelente série Netflix “Bom Dia Verônica”
A cereja do bolo do dia chegou por volta das 11 da noite, quando meu filho Arthur me ligou de Vancouver no Canadá para informar ter sido aprovado como free lancer e vai trabalhar para o mega estúdio de animação Titmouse!

é isso, por fernando stickel [ 23:42 ]


A série dinamarquesa Borgen no Netflix é uma lição de democracia, política, papel da imprensa e muitas outras cositas más em um país altamente civilizado. O personagem principal, a política moderada Birgitte Nyborg é interpretada magistralmente pela atriz Sidse Babett Knudsen.

Vale a pena, principalmente para nós brasileiros, que estamos testemunhando da parte do nosso estelionatário eleitoral Bolsonaro e sua quadrilha brutais agressões diárias ao processo democrático, onde toda a máquina estatal se encontra de costas para a população brasileira, mirando única e exclusivamente na perpetuação de seus privilégios. (e na reeleição…)

Logo no início da pandemia sonhei que o governo Bolsonaro poderia ter sido diferente, infelizmente foi só um sonho mesmo.

é isso, por fernando stickel [ 22:59 ]

Eu tenho quase a mesma idade do primeiro automóvel Porsche. O modelo 356 recebeu sua certificação para uso em ruas na Alemanha no dia 8 Junho 1948. Redondamente quatro meses depois eu nascia, em 6/10/1948.

Pura curiosidade, olha só outras figuras que nasceram no mesmo dia em que eu nasci:

São Bruno von Köln 1030
Le Corbusier 1887
Roland Garros 1888
Thor Heyerdahl 1914
Altemar Dutra 1940
José Carlos Pace 1944
Instagram 2010

é isso, por fernando stickel [ 14:05 ]


Eu de camiseta branca e calção vermelho e minha filha Fernanda, com as mesmas cores do Papai… Estou na esquina da R. Araujo x R. Major Sertório, no centro de São Paulo.

Em 28 Outubro 1979, um dia antes da minha filha Fernanda completar 2 anos de idade, participei, aos 31 anos de idade, da “Primeira Corrida pela Cidade de São Paulo” na distância de 8km, que completei em 45’ 27”. Na minha camiseta o logotipo “und”, do estúdio de design gráfico do qual eu era sócio na época.

Descobri a corrida com cerca de 22 anos de idade, quando comprei o livro do Dr. Keneth Cooper, e fui fazer o famoso teste dos 12 minutos na pista de atletismo do Clube Pinheiros. A partir daí comecei a correr sozinho, fui tomando gosto, corria na praia no Guarujá, até que meu amigo Renato me avisou desta prova, que resolvemos correr juntos. A largada foi no Estádio do Pacaembu, circulamos pelo centro da cidade e a corrida terminou no Pacaembu.

é isso, por fernando stickel [ 9:35 ]

Wesley Duke Lee (21/12/1931-12/9/2010)


Post de dez anos atrás, do dia 14 Setembro 2010:


Tal qual partículas dotadas de um magnetismo especial, um grupo de amigos se atraiu hoje para participar da cerimônia de adeus a um artista especial.
O poderoso magneto capaz da façanha de atrair cada uma destas cerca de 50 pessoas ao Crematório Horto da Paz em Itapecirica da Serra, no mesmo dia e na mesma hora, atendia pelo nome de Wesley Duke Lee.
O interessante é que este grupo se conhece desde os anos 60, ou até antes, muitos já foram íntimos, casados, descasados, namorados, grupos se aglutinaram em torno da Escola Brasil: outros se dispersaram, o Babinski mora hoje no Ceará, mas esteve presente em breve discurso do Kim Esteve, assim como o José Resende, em recado vindo do Rio de Janeiro. Algumas outras pessoas falaram de improviso, quase todos com a voz embargada pela emoção.
Marchands que marcaram a cena paulistana desde os anos setenta lá estavam, os irmãos Ralph e Ricardo Camargo, Luisa Strina, Regina Boni, Monica Filgueiras, Valu Oria, Gerard Loeb e Paulo Kuczynski.
Vários amigos, daqueles que já foram seus íntimos, e que hoje em dia você só encontra mesmo em velórios…todos aglutinados pelo mesmo HOMEM, por aquele que tanto significou, de tantas maneiras diferentes, para tantas pessoas.
Enfim, Wesley, você foi muito importante para muitas pessoas, inclusive para mim.
Será para sempre uma fonte de inspiração e referência.
Faça boa viagem!!

é isso, por fernando stickel [ 8:06 ]

Como capotei (e desvirei) um veleiro no canal de São Sebastião.

Lá nos anos 80 saí em um Hobie-Cat da praia do Curral na Ilhabela, SP cerca de 16:00h, velejando sozinho e vestindo apenas uma sunga.
O dia estava semi-nublado com sol intermitente e vento moderado, e fui avançando para o centro do canal onde o vento é mais forte.
De fato o vento aumentou, estava muito gostoso velejar… no meio de uma orçada uma rajada mais forte fez o barco capotar, o mastro apontado para o fundo do mar, a pior maneira de capotar.

Aí comecei a fazer a manobra conhecida para desvirar um Hobie Cat, que é fixar um cabo em um dos flutuadores, subir no flutuador oposto e puxar, fazendo uma alavanca usando o peso do corpo. Na teoria é perfeito, só que o vento havia aumentado muito, o sol sumiu por completo e eu comecei a ficar com frio.

Uma, duas, três, dez tentativas e nada. Meus músculos começaram a não reagir mais, eu tremia muito, a forte correnteza me levava rapidamente na direção de um enorme petroleiro ancorado no meio do canal, o medo me fez continuar nas tentativas de desvirar o veleiro.

Finalmente, quase exausto consegui desvirar o barco, já quase em cima do petroleiro, que imenso e preto me ameaçava na tarde que escurecia. Consegui escapar do monstro, fiz o bordo e tentei voltar para a Praia do Curral. A estas alturas a correnteza fortíssima já havia me levado pelo menos uns dez km em direção ao Norte da Ilha, e mesmo velejando a todo pano, ainda assim eu ia para trás, perdendo terreno, cada vez mais distante da praia do Curral.

Tomei a decisão, embiquei em direção à terra firme e parei na Praia do Pinto, com as últimas forças baixei a vela e puxei o barco para fora do alcance das ondas.
Enregelado e tremendo muito subi os degraus para a casa do meu tio Ernesto George Diederichsen, no promontório entre a Praia do Pinto e Ponta Azeda, e voltei à civilização. No dia seguinte voltei para buscar o Hobie Cat.

hobie
Sobrou da experiência a importante lição: NUNCA DESAFIE O MAR!!!!! Não saia sem roupa adequada e equipamento de segurança, o tempo pode virar, você é um nada na natureza…
Divirta-se com responsabilidade, o medo que passei nesta aventura me serve de alerta até hoje.

é isso, por fernando stickel [ 16:47 ]

bmw69
Quando completei dezoito anos, em 1966, meu pai Erico me obrigou a vender a minha motocicleta Mondial 50cc, (Mondialino) que havia me dado de presente nos 17 anos, por acreditar que a moto era muito perigosa, e eu passei a utilizar os carros da casa.

Três anos depois, quando entrei na FAUUSP, meu apetite pelas motocicletas estava novamente aguçadíssimo, e eu tinha certeza que meu pai me daria, de prêmio por ter entrado na faculdade, uma Honda CD175 1969, que eu já tinha até escolhido em uma loja que ficava na R. da Consolação, perto da Universidade Mackenzie.

O presente não veio, mas dois anos depois, recém casado com a Alice, exigi do meu pai um dinheiro que ele havia prometido a mim e aos meus irmãos, ao qual teríamos acesso em duas condições, ou formados no ensino superior, ou casados.
Ele estrilou violentamente com o meu pedido, mas o meu tesão pela moto era maior, e eu o chamei à letra da promessa:
-Você não disse que liberaria a grana casado ou formado?
-Disse.
-Então, estou casado…
Ele liberou a grana a contragosto, e eu fui atrás da máquina, só que desta vez mirei no nirvana do motociclismo, uma BMW.

Procurei e encontrei uma BMW R60 1969, baixíssima quilometragem, equipada com bolsas, conta-giros e sirene à venda na loja do Edgar Soares. O vendedor era o Roberto Kasinski, filho do dono da Cofap, Abraham Kasinski.
Fui conversar com ele em sua casa em Higienópolis, acertamos o preço em uma agradável reunião e comprei a moto, último modelo desta linhagem clássica da BMW.
Este evento rendeu novas amizades, com o Renato, irmão do Roberto e seu amigo Sergio Vettori. Com eles pilotei pela primeira vez uma Honda Gold Wing!

é isso, por fernando stickel [ 9:03 ]


Estávamos na segunda metade dos anos 60 eu e meu amigo Klaus Foditsch fuçando no porão da casa da R. dos Franceses onde eu morava, e encontramos embrulhadas em panos velhos algumas armas, entre elas uma carabina Winchester 44 de repetição, que tinha pertencido ao meu avô Arthur Stickel

Como o irmão do Klaus estava servindo o exército na PE, o Klaus pediu e ele nos arranjou algumas balas. Fomos ao fundo do quintal e atiramos inúmeras vezes, num final de tarde. O barulho dos tiros era ensurdecedor, e ecoava pelo vale, nos divertimos a valer.

Quando meu pai chegou e soube do acontecido, a bronca veio do mesmo tamanho do ecoar dos tiros, afinal estávamos em pleno regime militar!!
A arma nunca mais disparou, entreguei-a na Campanha do Desarmamento em 2004.

Não possuo outra arma, nem quero possuir.

é isso, por fernando stickel [ 17:43 ]


Durante o curso de Animação Clássica em Vancouver no Canadá, meu filho Arthur começou a namorar sua colega Quinn, e passaram a morar juntos em plena pandemia, concluindo o curso cada um com sua animação. Veja a animação da Quinn Taketa “Part of your World” aqui.

é isso, por fernando stickel [ 10:09 ]