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...desde janeiro de 2003

OS VÁRIOS TIPOS DE ARTE


Lucas, artista pintando a óleo sobre tela no Ibirapuera, Novembro 2020.

– Arte simples, natural, direta e verdadeira, tipo lápis no papel, tinta na tela, martelo e talhadeira na pedra, buril na chapa de cobre ou até um canivete em um pedaço de madeira. Muitas vezes confundida com artesanato…

– Arte que eu faço.

– Arte que eu sei como fazer igual, ou melhor.

– Arte que eu sei o que o cara pensou quando fez.

– Arte em que é claro que o cara é preguiçoso, folgado, metido, oportunista e picareta.

– Arte que você sabe que é muito melhor que a sua, e que você não vai jamais chegar nem perto, e que de tão sublime e maravilhosa só resta admirála e invejá-la (no bom sentido, é claro…)

– Arte comum, que não encanta nem desencanta, apenas ocupa espaço, é a grande maioria.

– E tem a arte incompreensível, feia, ruim, feita muitas vezes com o objetivo de enganar o observador, é aquele tipo de arte que você simplesmente ignora e passa reto.

– E finalmente tem a arte executada em “equipes”, com múltiplos curadores, que se servem de longos e incompreensíveis textos intelectualóides… essa então é de doer! Muito fácil de detectar, se a ficha técnica do trabalho tiver mais que quatro linhas é desse tipo com certeza…


[terra>tijolo=forno]+farinha*pão – obra colaborativa (14 pessoas na equipe) no Ibirapuera, comissionada na 10ª Mostra 3M de Arte, Novembro 2020.

Quase que eu ia me esquecendo, tem mais um tipo! Arte que usa video! De preferência fora de foco, com no mínimo uma hora de duração…

Como tudo o que descrevi acima tem naturalmente exceções, vou usar o exemplo do vídeo para dizer que existem sim artistas que usam o vídeo com maestria, Nam June Paik e Bill Viola, mas eles são minoria, a esmagadora maioria dos artistas que usam vídeo em suas obras não sabem o que estão fazendo, e esperam que os espectadores não façam perguntas.

é isso, por fernando stickel [ 16:29 ]


Fundação Stickel com projeto aprovado na Lei Rouanet! Plano Anual para 2021!

é isso, por fernando stickel [ 9:29 ]


Alfa Romeo Giulia Sprint Speciale 1964
O evento Classic Car Celebration no Hotel Fazenda Dona Carolina em Bragança Paulista se realizou no fim de semana de 6 a 9 de Novembro, reunindo importantes coleções de carros clássicos de todo o Brasil, em particular de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul.


Buick 1929


No papo com os amigos!


Sandra, eu e a nossa linda Mercedes-Benz 280 SL 1970!


A Corvette e os patos!

é isso, por fernando stickel [ 9:18 ]

Vou lançar meu terceiro livro, desta vez serão fotos e relatos sobre o apaixonante universo dos carros clássicos, produzido pela Editora Madalena, de Iatã Cannabrava.

Depois de mais de 30 anos em atividade como artista plástico, Fernando Stickel se viu entregue a uma paixão de infância quando completou 60 anos: os motores. O ano era 2008 e a escolha foi um Porsche Carrera 1975. O primeiro carro antigo veio na sequência da descoberta da fotografia como ferramenta de trabalho, alguns anos antes, quando comprou sua primeira digital e passou a registrar tudo ao seu redor. As duas paixões se encontraram então e Fernando começou a fotografar tudo que envolvia o tema: coleções de carros clássicos, rallyes, oficinas, pilotos, mecânicos, passeios, restauros e concursos, viajando o país, por lugares como São Paulo, Campos do Jordão (SP), Tiradentes (MG), Vale dos Vinhedos (RS), e no exterior, em Buenos Aires, na Argentina, Deserto do Atacama, no Chile, Punta del Este, no Uruguai e Toscana, na Itália. Agora ele lança o livro “Clássicos”, que reúne relatos pessoais e uma seleção de imagens tiradas entre 2007 e 2020, feita com o editor Iatã Cannabrava.

“É um livro para os amantes de carros clássicos, mas não só para eles! É um projeto que fala com todos que gostam de boas histórias, lindas fotografias, belas viagens e lugares mágicos em que tudo se transforma, como oficinas e ferros-velhos”, diz o autor.

Quando criança Fernando era aficionado por qualquer coisa que andasse, do carrinho de rolimã à bicicleta ou qualquer máquina e motor. Em um trecho no livro, ele conta: “Em uma das minhas memórias mais antigas, de 1952, eu devo ter uns 4 anos de idade e viajo com meus pais de carro pela Suíça. Lembro de uma estrada no meio da floresta, quando chegamos a uma clareira com um pequeno bar ou restaurante e uma Ferrari vermelha parada na porta”.

Em 1967, tirou carteira de motorista e passou a ir para a escola com um dos carros da família. “Certo dia, pilotando pela avenida Pedroso de Morais o Alfa-Romeo JK FNM 2000, levando comigo meu irmão Roberto, então com 12 anos de idade, entrei forte demais à direita na praça Panamericana, que naquela época nada mais era que uma enorme área circular coberta de mato. Perdi o controle, rodei e a força centrífuga me arrancou da posição do motorista – o banco era inteiriço e não havia cinto de segurança – e me jogou sobre o meu irmão, que se lembra da direção do JK rodando para lá e para cá, comigo em cima dele, enquanto o carro, sozinho, rodava no asfalto até parar. Por sorte, não vinha ninguém atrás de nós. Nem na guia o carro bateu. Nós simplesmente voltamos aos nossos lugares e seguimos a viagem ao colégio”, lembra ele em outro relato.

Em 2004, Fernando assumiu a direção da Fundação Stickel, reativando as atividades iniciadas pelos seus pais em 1954. Desde então, a missão passou a ser a transformação de jovens e adultos por meio das artes visuais, despertando novos potenciais. Atuando na capital paulista, promove gratuitamente ações culturais diversas, como cursos de arte e fotografia (online desde a pandemia) exposições, edição e distribuição gratuita de livros, programas educativos e de pesquisa.

Marcado para o dia 7 de novembro, o lançamento acontecerá em um evento fechado chamado “Classic Car Celebration”, um concurso de elegância para carros clássicos em que 200 a 250 modelos estarão expostos e serão escolhidos por um júri, na presença de um pequeno grupo – devido às restrições da pandemia – no Hotel Fazenda Dona Carolina, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. A ideia é realizar a tarde de autógrafos nesta tarde e venda nacional pela internet.

Clássicos
Fotografias e textos de Fernando Stickel
Editora Madalena

Impressão: IPSIS
Design gráfico: Ekaterina Kholmogorova e Bia Matuck
Produção gráfica: Jairo da Rocha
Número de páginas: 108
Preço: R$250,00
Vendas: Deixe seu comentário neste post que entrarei em contato para combinar pagamento e entrega.
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Informações para a Imprensa
Juliana Gola | jugola@gmail.com | 11 99595-2341

é isso, por fernando stickel [ 9:29 ]


Perto de Trancoso na Bahia, dentro de uma fazenda de 400 hectares próxima ao Rio da Barra e imerso em uma floresta de seringueiras, fica o Restaurante Floresta.


Sandra com Tomás e Silvia, nossos anfitriões no Outeiro das Brisas.


Tomás com Fernando Droghetti, o Jacaré, responsável pelo charmosíssimo e delicioso restaurante!

é isso, por fernando stickel [ 12:41 ]


Excelente mini-série no Netflix, The Queen’s Gambit.


A atriz Anya Taylor-Joy no papel da jovem enxadrista Beth Harmon simplesmente arrasa!

é isso, por fernando stickel [ 10:06 ]


Fosse vivo meu sogro Stefan Pierzchalski, que não tive o prazer de conhecer, completaria hoje 89 anos de idade.
Nascido em Katovice na Polônia em 1 Novembro 1931, veio ao Brasil e aqui casou-se com Dionice Bandeira Pierzchalski em 23 Setembro 1957.
Faleceu tragicamente em Abril de 1981 aos 49 anos de idade, em sua residência em São Paulo. Nesta ocasião minha mulher Sandra Pierzchalski tinha apenas 22 anos de idade e estudava arquitetura no Mackenzie.


De pé, Stefan e seu pai Antoni Pierzchalski.
Sentados, Dionice, Sandra, a mãe de Antoni, Hedwiga, e a esposa de Antoni, Stefania. No colo de Stefania, a irmã da Sandra, Adriana.


Stefan e Dionice na casa da família, decorada com móveis da Branco e Preto.


Família Pierzchalski, Adriana à esquerda e Sandra à direita.

é isso, por fernando stickel [ 12:40 ]


Sir Sean Connery subiu aos 90 anos, vai deixar muitas saudades!


James Bond e o Aston Martin DB5, combinação insuperável!


Shaken, not stirred. RIP Mr. Connery.

é isso, por fernando stickel [ 18:41 ]


Faleceu meu primo em segundo grau Jaime Arens de Roviralta, seu avô Fernando Arens Jr., era irmão da minha avó Maria Elisa Arens Diederichsen.
Descanse em paz Jaime.


O falecimento do Jaime provocou lembranças de uma época em que o Jaime foi meu aluno de desenho de observação.
Em 1999 criei um novo estúdio na área da minha casa na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia, com entrada independente, e lancei novos cursos, com divulgação e tudo o mais.


O atelier era amplo, de frente a um jardim. O meu curso de desenho de observação e o novo curso de escultura da Maria Clara Fernandes decolaram e tivemos muitos alunos, o curso de teatro do Celso Frateschi não teve interessados.


O Jaime, nesta foto de Jade Gadotti, com Maria Clara Fernandes, frequentou durante um tempo as aulas, muito animado e falante.


Visão do atelier durante a aula, os lanchinhos e a socialização eram uma atração à parte, muito apreciada pelo Jaime! Ao fundo sentadas na mesa minha sobrinha Joana e Clotilde, irmã do Jaime.


Jaime está sentado à direita, de camisa branca.

é isso, por fernando stickel [ 14:40 ]


Chegamos em Trancoso para jantar, recepcionados pelo lindo Quadrado!


Na manhã seguinte no delicioso bangalô do Tomás e da Silvia no Outeiro das Brisas.


Praia deserta, sol, paz.


Marzão besta! A cada minuto esta cena muda. Não me canso de olhar, e lembro de Hiroshi Sugimoto.

030, 3/22/05, 5:20 PM, 16G, 4382×5484 (490+756), 88%, Hujar 91604, 1/120 s, R72.7, G57.1, B79.7


Hiroshi Sugimoto Caribbean Sea, Jamaica, 1980

é isso, por fernando stickel [ 9:52 ]

Amanhã Sandra e eu vamos dar um pulinho ali na Bahia, seremos hóspedes dos nossos amigos Tomás e Silvia no Outeiro das Brisas!
Será o primeiro vôo desde o início da pandemia, vamos com todos os cuidados!

é isso, por fernando stickel [ 10:04 ]


Sonhei que fui a um bar ou restaurante com muitas mesas ao ar livre e mesas na calçada, debaixo de grandes árvores. Era de manhã e eu vestia apenas uma sunga, o clima era de praia mas o local era na cidade, como se fosse nos Jardins.
Entrei no estabelecimento e haviam vários atendentes circulando, eu era praticamente o único cliente, me aproximei da cozinha, que era aberta, e perguntei qual era a pedida, me mostraram várias coisas na grande chapa e acabei me decidindo, não muito convencido, por uma espécie de trouxinha, não pedi nada para beber.
Fui procurar uma mesa para sentar e nisso o restaurante estava lotado, com filas para entrar e todas as mesas ocupadas, fui até a calçada e vi um cliente se levantar da mesa, só que a cadeira estava sem assento. Fui ao atendente e pedi para colocar o assento, que meu prato chegaria e queria me sentar.
Logo depois chega minha irmã Ana Maria caminhando pela calçada, com meu pai Erico que estava vestido todo de azul claro e de calças compridas, que achei esquisito pelo clima de praia, seu pé direito estava machucado. Perguntei a ele o que havia acontecido mas ele não me respondeu, parecia meio alheio ao que acontecia.

é isso, por fernando stickel [ 9:35 ]

Sonhei que tinha um Jaguar E Type coupe preto 6 cilindros com as lindas Rudge wheels.
Fui à oficina do Gigante na Vila Olímpia mostrar o carro e bater um papo como faço de tempos em tempos, e encontrei na entrada da oficina uma ladeira íngreme de areia branca, como se fosse uma duna, onde o Jaguar teve bastante dificuldade de subir. Curioso é que ao mesmo tempo em que eu dirigia o Jaguar ladeira acima, eu podia observá-lo de fora do carro, derrapando na areia… e tudo me parecia natural, inclusive a mudança radical na entrada da oficina…
Lá em cima estacionei e encontrei o Gigante, que estava sozinho, mais alto, magro e sem barba, mostrei-lhe o carro e começamos a conversar e passear pela oficina, que era imensa, um galpão de pé direito enorme, sem paredes laterais, sobre um chão de terra batida. Estávamos só nós dois, o clima era de muita tranquilidade, reparei que a oficina havia mudado, era muito maior e mais vazia, mas sequer perguntei a razão das mudanças.
A área externa também de terra batida era muito ampla, e dava em seu limite para uma enorme extensão de terra virgem muito vermelha, cheia de pequenas construções simples.
Voltamos ao carro e comentei com o Gigante um detalhe interessante e sofisticado, que era um acendedor de cigarros, um isqueiro posicionado no topo do paralamas dianteiro esquerdo logo atrás do farol, em um receptáculo próprio, onde o isqueiro se encaixava perfeitamente.

é isso, por fernando stickel [ 23:37 ]


É um prazer receber a notícia que um trabalho que você fez há exatos 35 anos atrás está bem e cumprindo seu papel!


Na casa da Claudia Gnemmi em Ilhabela um desenho que fiz quando morei em New York em 1985, e que foi exposto na Galeria Susanna Sassoun na exposição NYC 85 em 1986.

é isso, por fernando stickel [ 8:24 ]


Passeando com a Mercedes-Benz 280 SL na Pracinha da Vila Nova Conceição.

é isso, por fernando stickel [ 11:57 ]


No verão europeu de 1986 eu viajava de trem de Nice para Veneza, onde eu pretendia visitar a Biennale di Venezia.
No meio do caminho parei em Alassio, pequeno lugarejo na província de Savona. Lá, por indicação da Claudia Gnemmi, minha namorada na época fui à pousada “Petit Chalet” de seus tios, das famílias Gnemmi e Raymondi Colombo.
Fui super bem recebido, os “zios” Pietro, Renata e Gemma me ofereceram Campari e um bello spaghetti!
Na sequência da viagem, parei em Genova e liguei do orelhão para minha mãe, que me deu uma notícia chocante. Leia a história aqui.

é isso, por fernando stickel [ 14:18 ]


Polaroid da minha casa-estúdio na R. Ribeirão Claro na Vila Olímpia, anos 80. Nesta grande mesa onde está sentada Marinalva, minha caseira na época, dei aulas de desenho de observação de 1986 até 2000.

é isso, por fernando stickel [ 11:54 ]

Tenho um amigo boliviano, colega de classe no Colégio Visconde de Porto Seguro, seu nome Manuel Ramiro Iturralde Jahnsen (Manuco), seu irmão mais velho Francisco Xavier Iturralde Jahnsen também estava no colégio. A família morava em Higienópolis na R. Alagoas 162, e nós nos frequentávamos.

Seu pai era arquiteto, Alberto Iturralde Levy, sua mãe Ethel Mary Jahnsen de Iturralde.

Ao lado do prédio na R. Alagoas tinha uma casa abandonada, e nós vivíamos nos enfiando lá para brincar…

Recentemente o Manuco me enviou um documento muito interessante, a nomeação do meu pai, Erico João Siriuba Stickel como Consul Honorário da Bolivia em São Paulo, datada de 20 Janeiro 1965 e assinada pelo Gal. René Barrientos Ortuño, chefe da junta militar que estava no poder na época. Manuco me confirmou que a nomeação de meu pai se realizou através de sua mãe.


O edifício Santa Rita na R. Alagoas, boa arquitetura dos anos 50 e o vizinho, onde ficava a casa abandonada de tantas brincadeiras!

Como eu não me lembrava deste título, perguntei à minha mãe, que se lembra do convite, mas que meu pai não aceitou ser o Consul Honorário.


A família Iturralde Jahnsen, Manuco no colo da mãe e Francisco com o pai. Os dois mais velhos são meio-irmãos de um casamento anterior do pai.

é isso, por fernando stickel [ 9:31 ]