aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003


Segunda Etapa do Campeonato Verde & Rosso de Regularidade em Interlagos.

Participei ontem, domingo 28 Fevereiro 2021 da segunda etapa do Rallye de Regularidade para automóveis clássicos em Interlagos, promovido pela Verde & Rosso do meu amigo Decio Fantozzi, em parceria com a Super Liga Desportiva de Velocidade e Le Mans Competições.
Conquistei o segundo lugar pilotando sozinho e sem cronômetro a Mercedes-Benz 280 SL 1970, debaixo de chuva torrencial, uma prova desafiadora!


Na chuva tudo muda, a pista estava muito escorregadia e foi difícil encontrar um ritmo adequado e razoavelmente seguro, além de ter que lidar com colegas de prova que insistem em não entender o significado da palavra REGULARIDADE…


Recebendo do meu amigo Wanderley Natali o troféu da Primeira Etapa.


O troféu da primeira etapa em 10 Janeiro, e da segunda em 28 Fevereiro.


No campeonato, com duas provas até agora estou empatado com o Guerreiro, tudo indica uma disputa braba!!!


Foto Sydnei Silveira

é isso, por fernando stickel [ 9:42 ]


Minha mãe Martha completa 94 anos de idade!!!


Sylvia, Neco, Martha, eu, Nama.


À tarde, com sua amiga Marlene.

é isso, por fernando stickel [ 10:12 ]


Querem assistir um filme excelente? O caso Collini, no Netflix.
Com Elyas M’Barek e Alexandra Maria Lara, dirigidos por Marco Kreuzpaintner, é baseado em uma história real, advogado, tribunal, juiz… muito interessante!

é isso, por fernando stickel [ 12:20 ]


Lança-perfume Colombina, do início do Século XX, em frasco de vidro lacrado.

Ontem terça-feira de Carnaval fui ao hospital fazer exames rotineiros. Ao me preparar para o eletrocardiograma a enfermeira passou álcool muito gelado no meu peito e eu gritei:
– Ai! Se pelo menos fosse lança-perfume!
Ela fez uma cara de não entender nada e eu perguntei:
-Você não sabe o que é lança-perfume?
-Para mim é uma marca de sapatos…
-Você é muito jovem, não chegou a conhecer… Na minha infância e adolescência brincávamos no carnaval com serpentina, confete e lança-perfume, uma latinha parecida com inseticida spray, que lançava um jato gelado e perfumado. Os mais velhos descobriram que também dava um barato quando inalado, e o lança-perfume ou cheirinho-da-loló acabou proibido no governo Janio Quadros. (Decreto Nº 51.211, de 18 Agosto 1961)

é isso, por fernando stickel [ 9:35 ]


Não é porque parei de pilotá-las que deixei de amá-las!
Como não amar de paixão esta Vincent Rapide de 1952? Restaurada a nível 100 pontos! Matching numbers!


Olha o nível do detalhamento!


Egli-Vincent

é isso, por fernando stickel [ 12:19 ]


Você já usou uma caneta tinteiro? Se já, ainda a usa? Se não, ficaria curioso?

Eu usei-as muito, desde a a Parker 21 dos tempos de escola, passando pela Parker 51, Meisterstück Motblanc e várias outras. Muitos anos se passaram sem usá-las, fui vítima da praticabilidade da vida “moderna” e das canetas Bic…

Graças à pandemia do coronavirus houve tempo de inspecionar e abrir gavetas ignoradas, e de lá desenterrei as minhas canetas, esquecidas dentro de uma caixa de charutos, sujas, feias e sem brilho.

Por obra de um amigo colecionador de canetas, a quem consultei, encontrei a pessoa certa para recuperará-las, o Romeu Eugênio, que opera em uma oficina no centro de São Paulo.

Em outros tempos eu teria ido pessoalmente ao Eugênio levar minhas canetas para a necessária recuperação, mas agora com o coronavírus nos rondando e ameaçando optei por enviá-las via motoboy.

E assim elas foram sujas e feias e voltaram lindas e brilhantes!


Hoje conquistei minha reputação ilibada no Mercado Livre, significa que o aplicativo me considera um vendedor gabaritado, que cumpre com suas responsabilidades e oferece as melhores condições aos seus clientes.

Isto também significa, caro leitor, que caso você deseje adquirir a linda caneta Parker 75 da foto acima, folhada a ouro, em perfeitas condições de uso, uma delícia de usar, basta clicar AQUI para acessar o Mercado Livre e comprá-la!


Este é o Romeu, que recuperou a Parker 75 e várias outras, deixando-as lindas e desejáveis!

é isso, por fernando stickel [ 22:13 ]


A polaroid famosa, reproduzida pelos jornais: Ângela Diniz ao centro, Gabriele Dyer à esquerda e Ângela Teixeira à direita. Em pé, ao fundo, Doca Street. Arquivo do processo.
A Rádio Novelo produziu um maravilhoso podcast contando a história do assassinato de Angela Diniz, a “Pantera de Minas” por Doca Street em 1976 na Praia dos Ossos em Búzios, RJ.

é isso, por fernando stickel [ 14:08 ]


Hotel Albion, então ocupando a antiga residência de Antônio Álvares Leite Penteado, futuro Conde Álvares Penteado, na Rua Brigadeiro Tobias, c. 1929.

Meu avô Arthur Stickel isolou-se na Ilhabela durante a Primeira Grande Guerra, por ter sido perseguido em São Paulo por ser alemão. A solução foi buscar refúgio, acompanhado de sua mulher Erna, na Praia da Siriuba.

A Ilhabela naquela época era muito, muito longe de tudo. Minha avó ficou grávida e o casal, temendo não ter condições adequadas, resolveu vir a São Paulo para o parto. A viagem se iniciava em uma canoa com destino a Bertioga…

Chegaram em São Paulo e se dirigiram ao Hotel Albion, no centro histórico da cidade. Na recepção do hotel minha avó entrou em trabalho de parto, rapidamente providenciaram uma parteira, e foi ali mesmo que meu pai nasceu em 3 Abril 1920.

Por conta da permanência na Ilha, meu pai recebeu uma homenagem ao local de sua concepção em seu nome, Erico João SIRIUBA Stickel

O almanaque da Província de São Paulo, editado em 1885, registra a existência então dos seguintes hotéis: Hotel Brasil-Itália, na rua Boa Vista; Hotel Fasoli, na rua Senador Feijó; do Hotel Boa Vista, na rua do mesmo nome; Hotel Provenceau, na rua São Bento; Hotel Albion, na rua Alegre, atual Brigadeiro Tobias; Hotel das Famílias, próximo ao Mercado, no fim da General Carneiro; Hotel Bristol, na rua Gusmões; Hotel Suiço e a Pensão Morais, no Paissandu. Alguns outros hotéis de quase nenhuma expressão ainda existiam na capital paulista. Mas com características de hotel e capacidade de hospedagem e prestação de serviços, os hotéis paulistanos eram os acima enumerados.

é isso, por fernando stickel [ 11:52 ]

Hoje, 31 Janeiro 2021, esta minha criatura, o blog “aqui tem coisa”, chega à maioridade!
É fascinante tê-lo criado na juventude da era digital e mantê-lo vivo e saudável por 18 anos!

Veja aqui o primeiro post, de 31 Janeiro 2003.

Em 6570 dias foram 6270 posts e 11.046 comentários. Média de 0,95 posts por dia, arredondando, UM POST POR DIA DURANTE DEZOITO ANOS!

Os números mostram minha constância, sim, mas o mais importante é que continuo a ter prazer em usar esta ferramenta para contar histórias. É o que mais gosto de fazer!

Procuro sempre da melhor forma possível confirmar a veracidade das histórias que conto. No ano passado, em pleno recolhimento da pandemia, me dediquei a pesquisar e contar esta história, talvez a mais ambiciosa e completa que escrevi até hoje.

O aqui tem coisa tem dois padrinhos, Dudi Maia Rosa, que me lançou nesta deliciosa aventura, e Fernando Bueno, que lá do Canadá me auxilia tecnicamente na manutenção do blog. Obrigado a ambos e a todos os que insistem em me visitar!

é isso, por fernando stickel [ 8:28 ]


O Göteborg Film Festival na Suécia se inicia no próximo dia 30/1.
Uma das características que me fascinou foi a possibilidade de ser selecionado para ficar uma semana fechado em uma ilha, participando do festival “on line”, com acesso à projeção de todos os filmes!

Enviei minha inscrição por e-mail:

Dear Sirs at the Göteborg Film Festival,

My name is Fernando Stickel, I am Brazilian, 72 years old, three grown up children and four grandchildren. I’m married and live in São Paulo, Brazil, with my wife Sandra and two puppies, Jimmy and Bolt. I’m in good health and I’m a good swimmer.
I graduated as an architect at FAUUSP and got an MBA from FIA-CEATS. I am a visual artist and photographer. For the last 16 years I run a non-profit institution in São Paulo.
The artist’s work is lonely, I know it well and I am used to loneliness, even though it is not currently part of my daily life.
I think a lot about writing a book, or a movie script, I have already written three books, released in 1999, 2006 and 2020.
I maintain a blog called “aqui tem coisa” that will complete 18 years of uninterrupted activity next 31 January. Here: www.stickel.com.br
My wife and I are addicted to movies and series, we even bought a bigger and better TV on the first month of the Covid 19 pandemic, it is a daily and happy habit for us.
I am fascinated by the sea, ships, explorations and lighthouses, I am an occasional sailor and as a teenager I fished a lot with my grandfather Arthur in Guarujá, SP, in particular around Ilha da Moela.
I would be very happy to return to Sweden and spend a week in Pater Noster, in the company of a red lighthouse, the sea, sky, birds, paper, pencils, my camera (if possible), many films and solitude. Ah! I also enjoy cooking.
Finally I was very happy to see that Bacurau will be shown at the festival, it is one of the best films I have ever seen, it makes me very proud to have it at the Festival!

Questions:

1. Can I take my camera?
2. Will there be a space for exercise and stretching?
3. Will I be required to watch a certain number of films?
4. Will there be the possibility of including alcoholic beverages such as wine in purchases?
5. You will provide an alarm clock, as I will not be able to take my cell phone, which is currently my alarm clock …
6. It would be very helpful to have a Swedish-English dictionary. I am fluent in English and I do quite well in German.

Congratulations on the beautiful idea, thank you for the opportunity!

A pessoa que irá para a ilha foi selecionada (não sou eu…infelizmente…) entre 12.000 aplicantes de 45 países. Trata-se de Lisa Enroth de Skövde, Sweden, enfermeira de emergências e entusiasta de cinema.


Foto: Ola Kjelbye

é isso, por fernando stickel [ 18:49 ]


Arthur, nos seus recém concluidos 26 anos de idade, morando em Vancouver no Canadá.


Ele completou o curso de especialização em animação na Vancouver Film School, e o diploma dele finalmente chegou!

é isso, por fernando stickel [ 10:00 ]

Entrevista que concedi ao Cuca, em seu canal no YouTube “Homens de Prata”.

é isso, por fernando stickel [ 17:21 ]


Almoço nos anos 70 na casa do arquiteto Salvador Candia na R. Inglaterra em São Paulo. As pessoas presentes nesta mesa eram parte de um grande grupo de amigos do qual meus pais faziam parte. Possivelmente havia neste dia uma segunda mesa com Minuta e Rubens, irmãos do Salvador, Luisinho Villares, Terezinha Schnorremberg e outros amigos como Gerard Loeb (1928-2020), Irene e Jacob Ruchti (1917-1974) ou Laura e Miguel Forte (1915-2002) e os Aflalo.

Nesta época eu trabalhava como arquiteto recém formado no escritório do Salvador e entre outras tarefas fui incumbido de detalhar o gaveteiro do closet do dono da casa. A casa foi reformada e era bastante convencional, a mesa ao ar livre ficava em baixo de uma pérgola. O grande diferencial e charme da casa era a ampla biblioteca/estúdio, que tinha o teto em formato de pirâmide, com iluminação zenital.

Na mesa estavam:

1. Salvador Candia (1924-1991) o dono da casa. Moravam com ele na casa os irmãos Filomena (Minuta) e Rubens, também falecidos.
2. Martha Diederichsen Stickel, minha mãe.
3. Joanninha da Cunha Bueno Marques (1924-2018) amiga íntima de minha mãe, e mãe do Renato e do fotógrafo Joaquim da Cunha Bueno Marques (1950-2004)
4. Erico João Siriuba Stickel (1920-2004) meu pai.
5. Helenita Ratto Villares (1931-2013), primeira mulher do meu primo Luiz Diederichsen Villares (1930-2020)
6. Antonio Soares de Gouvêa, marido da Joaninha
7. Roberto Schnorrenberg (1929-1983) – Maestro e pai do Raimundo, que herdou a casa do Salvador.
8. João Carlos Vogt, marido da
9. Marília Vogt, pais da Gilda Vogt, esposa do Dudi Maia Rosa
10. Norberto Nicola (1931-2007) – Tapeceiro


Em outro almoço no Salvador, meus pais Martha e Erico felizes da vida!

é isso, por fernando stickel [ 19:07 ]

Veja AQUI.

é isso, por fernando stickel [ 12:11 ]


Fim de semana no campo, Fazenda Maniçoba com amigos. Precisa dizer mais alguma coisa?

é isso, por fernando stickel [ 10:15 ]

Minha mãe Martha e meu pai Erico estavam em New York nos anos 70 e foram assistir na companhia dos amigos cariocas Sonia e Jorge Diehl ao Die Dreigroschenoper, peça com música de Kurt Weill e letra de Bertolt Brecht, em algum teatro Off-Broadway.

Em frente ao teatro havia um bar, onde os amigos tomaram um dry-martini antes do início da peça.

Minha mãe, já durante a performance começou a passar mal, e meu pai saiu do teatro em busca de um sanduíche, cuja ingestão colocou tudo nos devidos lugares.

é isso, por fernando stickel [ 8:11 ]


Meu avô Arthur Stickel trabalhou muitos anos nas Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo – IRFM, juntamente com seu dono e CEO desde 1937, Francisco Matarazzo Júnior (Conde Chiquinho), nascido em 1900 em São Paulo e falecido em 27 de março de 1977.

No centenário do pai, Francesco Antonio Maria Matarazzo, nascido em 9 Março 1854 e falecido em 10 Dezembro 1937 aos 83 anos de idade, o Conde Chiquinho distribuiu aos seus funcionários mais graduados um relógio suíço de ouro Movado, gravado com a dedicatória e a homenagem ao centenário.

é isso, por fernando stickel [ 13:12 ]


Em 1973 meu pai Erico Stickel comprou uma BMW 2002 automática, preta, zero km, idêntica a esta da foto que vi recentemente em uma exposição de carros clássicos no Parque da Luz, centro de São Paulo.
Antes mesmo que eu pudesse experimentar a máquina, meu pai viajou a Campos do Jordão sozinho, à noite (tratava-se da “estrada velha”…). Dormiu no volante, e saiu da estrada, capotando. Corria o mês de Maio de 1973.
Seu salvador, João Amorim de Souza Filho Filho, descreve assim o resgate:

“Me lembro, eu dirigia valentemente, um Ford Corcel Coupe (2 portas), acompanhado de uma namorada para passar o fim de semana em Campos, quando atrás de mim, mais valente na condução, vinha uma BMW Coupe, conduzida por um cavalheiro solitário.
 
Após uma boa pressão acabei cedendo passagem, em um trecho sinuoso da estrada entre Monteiro Lobato e Campos, mas contudo tentado acompanha-lo de perto.
 
De repente, simultaneamente observei que o automóvel da minha frente tinha desaparecido, com uma vaga lembrança de ter percebido uma luz forte vinda da mata vizinha, proveniente de um barranco abaixo da estrada.
 
Parei de imediato, fazendo um retorno na estrada, dirigindo no sentido contrário para observar o que tinha acontecido, quanto percebi que se tratava do mesmo veiculo que me tinha ultrapassado, o qual se encontrava com as rodas para cima e com o seu motorista assustado dentro dele.
 
Neste caso era seu pai, o qual socorri, desligando o motor e os faróis, recolhendo os seus pertences pessoais e o ajudando a subir o barranco para então leva-lo a sua residência em Campos.
 
Já no meu carro, ele falava muito pouco e estava muito assustado, e assim chegamos em Campos mais ou menos uma hora depois do ocorrido, deixando-o em casa.”

Por sorte nada mais grave aconteceu com meu pai além do susto, alguns arranhões e contusões e um banho de gasolina…
O carro, bem… deu perda total.
Interessante coincidência é que os pais do João tiveram como padrinhos de casamento, no Rio de janeiro, os meus avós, Lili e Ernesto Diederichsen.
Esta história envolve sorte e cavalheirismo, sem as quais meu pai (falecido em 2004) talvez não vivesse até os 84 anos de idade… Obrigado João!!

é isso, por fernando stickel [ 18:10 ]