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...desde janeiro de 2003

arte

natureza humana

MUNICH de Steven Spielberg

Um pouco longo, é um filme que chove no molhado sobre o eterno tema:

HOMO LUPUS HOMINI – o homem é o lobo do homem.

Judeus matarão árabes
Árabes matarão judeus
Americanos matarão pobres
Ricos matarão pobres
Alemães mataram judeus
Tribos serão dizimadas por outras tribos
Muçulmanos liquidarão com católicos
Protestantes atentarão contra católicos
Etc…
Quem sabe um dia pentecostais eliminarão agnósticos…

… e assim por diante, por séculos e séculos e séculos… sempre foi assim, sempre será assim…

Não há solução. É da natureza humana. E quem se envolver na matança, seja do lado que for, acabará paranóico, perdendo sua alma ou simplesmente assassinado.

Não percam precioso tempo com este filme (é um filme bem feito, Spielberg não nasceu ontem…), assistam a uma comédia, ou então a ‘Marcha dos Pinguins”.

é isso, por fernando stickel [ 8:49 ]

um artista “genial”


Um artista “genial”. E ele nem existia. Falso japonês ganhou mostra e apresentação de astro em Fortaleza, uma idéia para mostrar manipulação de mídia e galerias.

Seria um acontecimento. O japonês Souzousareta Geijutsuka, anunciado pela imprensa cearense como um dos principais nomes da arte contemporânea universal, era ansiosamente esperado semana passada em Fortaleza, para abrir a exposição Geijitsu Kakuu. Convidado especial da curadoria do Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Geijutsuka mostraria ao público cearense por que seu trabalho é aclamado em todo o planeta como uma obra revolucionária que, segundo o material de divulgação de sua eficiente assessoria de imprensa, incorpora “novos conceitos à arte”, como os de “operação em tempo real, simultaneidade, supressão do espaço e imaterialidade”. Os jornais locais deram amplos espaços para a divulgação da exposição. Um deles chegou a publicar, no dia marcado para a abertura do evento, uma entrevista de página inteira com Geijutsuka. Tudo perfeito, no fosse um detalhe: Souzousareta Geijutsuka não existe.

A idéia de inventar o tal japonês que – segundo informava um jornal de Fortaleza – “conquistou fama mundo afora por unir arte, ciência e tecnologia” partiu de um jovem artista de 23 anos, Yuri Firmeza, paulistano radicado na capital cearense desde a infância. ”
A intenção foi mostrar como a arte hoje em dia encontra-se subordinada a exigências e manipulações mercadológicas e a modelos construídos e legitimados pela mídia, pelas galerias e pelos museus”, explica Firmeza.

Tudo foi planejado nos mínimos detalhes. A namorada de Yuri Firmeza se fez passar por assessora de imprensa e abasteceu os jornais locais com imagens de algumas das “obras” de Geijutsuka. Entre elas, uma série de fotos prosaicas de um gato, que foram publicadas na imprensa local como sendo cenas de um “videoarte” do “genial japonês”.

No Estadão de hoje, por Lira Neto.

é isso, por fernando stickel [ 9:15 ]

the producers


Os Produtores, hilário filme de Mel Brooks, com Uma Thurman, refilmagem do clássico do próprio Brooks de 1968 com Zero Mostel e Gene Wilder.
Simplesmente imperdível!

é isso, por fernando stickel [ 0:33 ]

rua olimpíadas


“Vi” esta foto pelo menos há uns quinze dias atrás na R. Olimpíadas, mas com a rua cheia de carros estacionados e circulando foi impossível tomar a foto. Precisei esperar um dia como hoje, de ruas absolutamente vazias. Com sol forte teria sido melhor…

é isso, por fernando stickel [ 12:03 ]

ledusha


Ledusha estréia no blog do Noblat.

Só pra lembrar:

poeta, s.m e fem.

Indivíduo que enxerga semente germinar
e engole céu
Espécie de vazadouro para contradições
Sabiá com trevas
Sujeito inviável: aberto aos desentendimentos
como um rosto

manoel de barros

é isso, por fernando stickel [ 0:55 ]

german lorca

lorca.jpg
Esta delícia de pessoa chama-se German Lorca, tem 83 anos, energia e bom humor de uns 50 anos a menos, é um fotógrafo consagrado e contador de histórias como poucos.
Fotografei-o na sala do meu apartamento na R. Casa do Ator.
Tive o prazer de ser fotografado por ele esta semana. Estou aguardando o resultado da sessão de fotos realizadas no meu estúdio, com sua Hasselblad, em filme P&B.

é isso, por fernando stickel [ 22:42 ]

no meu estúdio


Hoje cedo, no meu estúdio.

é isso, por fernando stickel [ 12:25 ]

no meu estúdio


Hoje cedo, no meu estúdio.

é isso, por fernando stickel [ 11:53 ]

wesley duke lee


No estúdio do Wesley Duke Lee, da esq. para a direita, André, Maria do Carmo, eu e Wesley, no dia 2 Dezembro 2005.

é isso, por fernando stickel [ 8:53 ]

visita de 238 anos


Na exposição de Cássia Gonçalves hoje à tarde, no Espaço Fundação Stickel, estes três aí na foto somam apenas 238 anos de idade…
Da esq. para a direita, Aracy Arens, 100 anos, eu com meus míseros 57 e Joana da Cunha Bueno, 81.
Pequeno detalhe: Aracy recebeu o convite impresso, não entendeu muito bem como seria o trabalho da Cássia, pois sua visão está fraca, e não sossegou enquanto não convenceu a Joanninha a levá-la a ver a exposição, o que me deixou extremamente honrado, querendo chegar aos 100 (ou 81…) desta maneira.

é isso, por fernando stickel [ 17:43 ]

viver bem é a melhor vingança


A cozinha/balcão/bar no estúdio do Wesley Duke Lee. Pregada na parede existe uma placa de bronze que ele mandou fazer, que diz:

“VIVER BEM É A MELHOR VINGANÇA…”

Lá pelos anos 70 Wesley distribuiu esta placa aos amigos, eu achava este provérbio basco o máximo, (ainda acho) e era doido para ter uma destas placas…

é isso, por fernando stickel [ 10:38 ]

wesley e cacilda


Wesley Duke Lee e Claudia examinam documentos na sala chamada “Sala Cacilda Teixeira da Costa” ou ainda “Instituto de Arqueologia Anímica de Santo Amaro”
Esta sala situa-se no mezanino do prédio vizinho de sua casa/estúdio na Av. João Dias, onde, nos anos setenta, o Wesley tocava a indústria REX de molduras de alumínio, de sua propriedade.

é isso, por fernando stickel [ 22:48 ]

caverna do bruxo


Assim que entramos na caverna do “bruxo” Wesley Duke Lee, encontrei este arranjo de lâmpadas, que me fez lembrar imediatamente da pequena escultura de Joseph Beuys chamada “Capri Batterie”.
Eu morava em New York em 1984 quando vi no jornal uma das novas galerias do Lower East Side, anunciando a exposição desta escultura.
Como tinha (e tenho) uma enorme curiosidade por tudo que este alemão maluco produz, fui à galeria, e encontrei um enorme espaço branco, limpo, vazio, com apenas um pequeno pedestal branco com “Capri Batterie” em cima.
Fiquei extasiado com a simplicidade e o poder desta peça.

é isso, por fernando stickel [ 10:47 ]

wesley e a escola brasil:


A Fundação Stickel vem realizando em 2005 um projeto chamado “A Implantação de um Centro de Investigação sobre a Escola Brasil: e a Arte Contemporânea em São Paulo”.
Já visitamos e obtivemos a super simpática colaboração do Baravelli, Fajardo e Resende, que cederam seus arquivos pessoais para nosso estudo e digitalização.
O Nasser por alguma razão, não quis colaborar.
Agora chegou a vez do Wesley Duke Lee, que nos atendeu ontem com extremo carinho.
Na foto, da esq. para a direita, em frente à casa/estúdio do Wesley, Prof. Dra. Claudia Valladão de Mattos, coordenadora do projeto, Wesley, André e Maria do Carmo, pesquisadores.

é isso, por fernando stickel [ 10:13 ]

wesley duke lee


No estúdio do Wesley Duke Lee.

é isso, por fernando stickel [ 1:57 ]

wesley duke lee


No estúdio do Wesley Duke Lee, hoje à tarde.

é isso, por fernando stickel [ 21:25 ]

resposta ao otoniel

O “Otoniel” fez o seguinte comentário ao meu post de 29/11 “Cidade Perfeita”:

“Puuuuutas fotógrafo !
Só fotografa parede !!
Liiiindo…. pra cacete…. sabe fotografar outra coisa além de parede?”

Como acredito firmemente em liberdade de expressão (veja bem, liberdade de EXPRESSÃO, não liberdade de agressão), não vou deletar o comentário, por deselegante que seja, ao contrário, vou privilegiar o Sr. “Otoniel” e dar destaque à sua crítica. Vou inclusive me dar ao trabalho de respondê-la de duas maneiras:
1. Qualquer pessoa que frequente minimamente este blog sabe que não fotografo só paredes.
2. E qual o problema, se eu só fotografar paredes?

é isso, por fernando stickel [ 21:14 ]

noite viva


Mais uma colagem da “Noite Viva”, 1997. (as fotos não estavam lá grande coisa)

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]