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arte

rua olimpíadas


“Vi” esta foto pelo menos há uns quinze dias atrás na R. Olimpíadas, mas com a rua cheia de carros estacionados e circulando foi impossível tomar a foto. Precisei esperar um dia como hoje, de ruas absolutamente vazias. Com sol forte teria sido melhor…

é isso, por fernando stickel [ 12:03 ]

ledusha


Ledusha estréia no blog do Noblat.

Só pra lembrar:

poeta, s.m e fem.

Indivíduo que enxerga semente germinar
e engole céu
Espécie de vazadouro para contradições
Sabiá com trevas
Sujeito inviável: aberto aos desentendimentos
como um rosto

manoel de barros

é isso, por fernando stickel [ 0:55 ]

german lorca

lorca.jpg
Esta delícia de pessoa chama-se German Lorca, tem 83 anos, energia e bom humor de uns 50 anos a menos, é um fotógrafo consagrado e contador de histórias como poucos.
Fotografei-o na sala do meu apartamento na R. Casa do Ator.
Tive o prazer de ser fotografado por ele esta semana. Estou aguardando o resultado da sessão de fotos realizadas no meu estúdio, com sua Hasselblad, em filme P&B.

é isso, por fernando stickel [ 22:42 ]

no meu estúdio


Hoje cedo, no meu estúdio.

é isso, por fernando stickel [ 12:25 ]

no meu estúdio


Hoje cedo, no meu estúdio.

é isso, por fernando stickel [ 11:53 ]

wesley duke lee


No estúdio do Wesley Duke Lee, da esq. para a direita, André, Maria do Carmo, eu e Wesley, no dia 2 Dezembro 2005.

é isso, por fernando stickel [ 8:53 ]

visita de 238 anos


Na exposição de Cássia Gonçalves hoje à tarde, no Espaço Fundação Stickel, estes três aí na foto somam apenas 238 anos de idade…
Da esq. para a direita, Aracy Arens, 100 anos, eu com meus míseros 57 e Joana da Cunha Bueno, 81.
Pequeno detalhe: Aracy recebeu o convite impresso, não entendeu muito bem como seria o trabalho da Cássia, pois sua visão está fraca, e não sossegou enquanto não convenceu a Joanninha a levá-la a ver a exposição, o que me deixou extremamente honrado, querendo chegar aos 100 (ou 81…) desta maneira.

é isso, por fernando stickel [ 17:43 ]

viver bem é a melhor vingança


A cozinha/balcão/bar no estúdio do Wesley Duke Lee. Pregada na parede existe uma placa de bronze que ele mandou fazer, que diz:

“VIVER BEM É A MELHOR VINGANÇA…”

Lá pelos anos 70 Wesley distribuiu esta placa aos amigos, eu achava este provérbio basco o máximo, (ainda acho) e era doido para ter uma destas placas…

é isso, por fernando stickel [ 10:38 ]

wesley e cacilda


Wesley Duke Lee e Claudia examinam documentos na sala chamada “Sala Cacilda Teixeira da Costa” ou ainda “Instituto de Arqueologia Anímica de Santo Amaro”
Esta sala situa-se no mezanino do prédio vizinho de sua casa/estúdio na Av. João Dias, onde, nos anos setenta, o Wesley tocava a indústria REX de molduras de alumínio, de sua propriedade.

é isso, por fernando stickel [ 22:48 ]

caverna do bruxo


Assim que entramos na caverna do “bruxo” Wesley Duke Lee, encontrei este arranjo de lâmpadas, que me fez lembrar imediatamente da pequena escultura de Joseph Beuys chamada “Capri Batterie”.
Eu morava em New York em 1984 quando vi no jornal uma das novas galerias do Lower East Side, anunciando a exposição desta escultura.
Como tinha (e tenho) uma enorme curiosidade por tudo que este alemão maluco produz, fui à galeria, e encontrei um enorme espaço branco, limpo, vazio, com apenas um pequeno pedestal branco com “Capri Batterie” em cima.
Fiquei extasiado com a simplicidade e o poder desta peça.

é isso, por fernando stickel [ 10:47 ]

wesley e a escola brasil:


A Fundação Stickel vem realizando em 2005 um projeto chamado “A Implantação de um Centro de Investigação sobre a Escola Brasil: e a Arte Contemporânea em São Paulo”.
Já visitamos e obtivemos a super simpática colaboração do Baravelli, Fajardo e Resende, que cederam seus arquivos pessoais para nosso estudo e digitalização.
O Nasser por alguma razão, não quis colaborar.
Agora chegou a vez do Wesley Duke Lee, que nos atendeu ontem com extremo carinho.
Na foto, da esq. para a direita, em frente à casa/estúdio do Wesley, Prof. Dra. Claudia Valladão de Mattos, coordenadora do projeto, Wesley, André e Maria do Carmo, pesquisadores.

é isso, por fernando stickel [ 10:13 ]

wesley duke lee


No estúdio do Wesley Duke Lee.

é isso, por fernando stickel [ 1:57 ]

wesley duke lee


No estúdio do Wesley Duke Lee, hoje à tarde.

é isso, por fernando stickel [ 21:25 ]

resposta ao otoniel

O “Otoniel” fez o seguinte comentário ao meu post de 29/11 “Cidade Perfeita”:

“Puuuuutas fotógrafo !
Só fotografa parede !!
Liiiindo…. pra cacete…. sabe fotografar outra coisa além de parede?”

Como acredito firmemente em liberdade de expressão (veja bem, liberdade de EXPRESSÃO, não liberdade de agressão), não vou deletar o comentário, por deselegante que seja, ao contrário, vou privilegiar o Sr. “Otoniel” e dar destaque à sua crítica. Vou inclusive me dar ao trabalho de respondê-la de duas maneiras:
1. Qualquer pessoa que frequente minimamente este blog sabe que não fotografo só paredes.
2. E qual o problema, se eu só fotografar paredes?

é isso, por fernando stickel [ 21:14 ]

noite viva


Mais uma colagem da “Noite Viva”, 1997. (as fotos não estavam lá grande coisa)

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]

noite viva


Fiz uma série de colagens para um leilão beneficente da Escola Viva em 1997, chamado “Noite Viva”.
Só agora tropecei nas fotos dos trabalhos.

é isso, por fernando stickel [ 19:44 ]

photo magazine – cidade perfeita


Louco de curiosidade saímos Sandra e eu depois do jantar à procura da revista Photo Magazine Nº 5. Logo a encontramos, e em casa, devidamente acompanhados de uma lata de sorvete, devorei o texto do Diógenes, que adorei principalmente pela descoberta da “Cidade Perfeita”, que é exatamente a minha procura, a perfeição no meio do caos, e que agora tem nome.

Cidade Perfeita

As imagens de Fernando Stickel remetem a uma cidade perfeita, ao contrário dos grafites, que com sua ira de torcida de futebol organizada, qualquer superfície limpa é afeita para ser imediatamente poluída.

Numa imagem assinalada por uma geometria simples, um recorte negro interrompe o olhar para quase criar um terceiro plano a medida que uma esfera de vidro propõe ao espectador descpbrir que tubo azulado é aquele que ali está. O que se passa por trás desse primeiro plano? Quais as referências dessa quase abstração? O que se esconde num anúncio cujo ponto de fuga é quase um segredo? As respostas estão, ou estavam, num bairro paulistano sem muita personalidade chamado Vila Olímpia. Estão na série que o fotógrafo e artista plástico Fernando Stickel vem descobrindo nas ruas e recantos daquele bairro desde 2003. Estavam porque a cidade, seu corpo, seus músculos, adormece com uma cor e no dia seguinte sua vida cotidiana já lhe trocou as roupas, as dores, os sons, o gozo, os dias, as noites, as palavras. A fotografia não estará mais ali.

Ao contrario da “destruição” visual imposta pelos grafites com sua ira de torcida de futebol organizada, onde qualquer superfície limpa é afeita para ser imediatamente poluída (costuma-se falar que é a arte dos sem vozes) as imagens de Stickel praticamente nos remetem a uma cidade perfeita. Límpida, o que São Paulo não é; harmonizada em suas cores, muito menos; deliciosa de olhar em seu devaneio geométrico, tampouco.
Stickel criou uma série em muitos momentos com uma apuradíssima fatura pictórica, o que leva sua fotografia para a ponta de um bisturi, que perscruta as veias da própria cidade.

São imagens beirando o sonho, produzidas em fases que se completam dentro da simplicidade de detalhes comuns, imperceptíveis a olho nú: um corte de luz solar por trás de um tonel cria um drama onde se pode escutar barulho em volta; uma lanterna interrompendo novamente o negro de um muro qualquer se transforme num minuto de silêncio japonês; uma pin-up fragmentada entre luz e sombra, com seu corpo americanizado, é capaz de interromper o passo, para ser vista.

A cidade de Stickel tem seu mapa geográfico situado entre imagem, palavra e um raciocínio que nos leva para a construção de um filme. Uma sessão particular que, de tão sutíl e vinda de uma penumbra (mesmo com sua explosão luminosa) requintada, ultrapassa a expectativa do dia-a-dia e banha São Paulo com ternura urbana.

Jornalista, escritor e roteirista, Diógenes Moura é curador de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Atualmente finaliza sua primeira novela, “Um Nome – Ensaio para Sinônimos”
( Obrigado Diógenes e obrigado Nildo, Diretor de Redação da Photo Magazine )

é isso, por fernando stickel [ 0:14 ]

magnetic poetry


Botei em uso uma caixinha de “Magnetic Poetry” que tinha guardada há décadas.
Muito gostoso.

é isso, por fernando stickel [ 19:40 ]